Pelotão Punhal | |
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País | Brasil |
Corporação | Força Aérea Brasileira |
Subordinação | Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro |
Missão | Operações especiais |
Denominação | Pelotão Punhal |
Criação | 1993 |
Lema | Nem todo comandos traz no peito uma caveira, na Força Aérea eles trazem um Punhal. |
Grito de Guerra | Infiltra! Destroi! Retrai! Punhal! |
Logística | |
Logística 1 | Pelotão |
Sede | |
Guarnição | Rio de Janeiro - Rio de Janeiro |
Bairro | Castelo |
Endereço | Praça Marechal Âncora, nº 77, Castelo, Rio de Janeiro. |
O Pelotão Punhal foi uma subunidade de elite orgânica do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro.
História[editar | editar código-fonte]
Sua origem remonta ao ano de 1993, chamado naquele momento de Grupo Especial de Infantaria (GEI), posteriormente passou a ser chamado de Pelotão Especial de Infantaria (PEI) e por fim Pelotão de Operações Especiais (PELOPES). Recebeu sua denominação atual,[1] por ocasião da operação real denominada Operação Rio, onde os integrantes do até então PELOPES participaram. Para poder distinguir este grupo de outras unidades nesta operação passou a ser chamado pela denominação que carrega até os dias de hoje.
O Estágio Básico de Admissão ao PELOPES foi criado em 1993,[2] sendo ministrado por oficiais de infantaria da Força Aérea Brasileira, lotados no III Comando Aéreo Regional e que haviam se especializado em ações de comandos, através do Curso de Ações de Comandos do Exército Brasileiro. Estes oficiais também haviam concluído o curso de operações especiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro,[1][2] assim como o curso de para-comandos do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da FAB.
Em 2007, é formado um grupo para analisar as disciplinas do estágio, após isto passa a se chamar Curso de Operações Especiais,[1] tendo duração de oito semanas,[2] e tornando-se formação padrão para os novos integrantes dos Pelotões de Operações Especiais do III COMAR, o que inclui além do Pelotão Punhal, os PELOPES do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial dos Afonsos e do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Galeão. E a partir de 2008, o curso passa a ser denominado Curso de Operações Especiais em Segurança e Defesa, com a missão de formar oficiais e graduados dos PELOPES da FAB de todo o Brasil.[1]
Aperfeiçoamento[editar | editar código-fonte]
Todos os integrantes do Pelotão Punhal, após concluírem o Curso de Operações Especiais em Segurança e Defesa, são enviados à Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, para realizarem o curso de paraquedista militar.[2] A conclusão com êxito deste curso é muito importante para a formação do comandos do Pelotão Punhal, já que o Pelotão Punhal é uma unidade que cumpre missões aeroterrestres. Também são enviados esporadicamente a outras unidades do Exército e da Marinha, a fim de concluírem outros cursos de elite.
Missões[editar | editar código-fonte]
O Pelotão Punhal é incumbido de realizar operações especiais do tipo comandos em qualquer local do Brasil, a fim de garantir a segurança do pessoal, material bélico, aeronaves, interesses e operacionalidade das bases aéreas da Força Aérea Brasileira.
Batismo de fogo[editar | editar código-fonte]
O Pelotão Punhal, e em apoio a tropas especiais do Exército, tomou de assalto pontos de venda de drogas em uma comunidade do Rio de Janeiro, na chamada operação Rio. E devido ao êxito na operação realizada pelo Pelotão Punhal, o mesmo foi merecedor de elogio feito pelo comandante do Comando Militar do Leste, em ofício encaminhado ao comandante do III COMAR.[2]
Missão no Haiti[editar | editar código-fonte]
Em 2010, cinco dias após o terremoto que assolou o Haiti, o Ministério da Defesa em conjunto com o Comando da Aeronáutica decide enviar o Pelotão Punhal para garantir a segurança do HCAMP (Hospital de Campanha da Força Aérea) que a FAB enviou para apoiar a MINUSTAH e atender o povo haitiano por ocasião daquela catastrófe. Tornando-se assim a primeira tropa da infantaria da Aeronáutica a cumprir missão no exterior.
Elite[editar | editar código-fonte]
O Pelotão Punhal, apesar de apenas um pouco mais de uma década de existência, já se firmou ao lado do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), como unidade de elite da FAB, sendo a única unidade da FAB criada exclusivamente para cumprir missões de comandos.[2]
PELOPES x Punhal[editar | editar código-fonte]
Em todos os batalhões de infantaria da Força Aérea Brasileira, há um grupo especialmente treinado para realizar operações especiais quando solicitadas pelo comando da base aérea a qual é subordinado, são denominados de Pelotão de Operações Especiais (PELOPES). O Pelotão Punhal é uma evolução dos PELOPES, único com denominação própria e capacidade aeroterrestre, e atualmente tendo sua doutrina operacional servindo como modelo a todos os PELOPES da FAB.
Faca Urutu Punhal[editar | editar código-fonte]
Assim como o Facão Robusto com acabamento especial tipo Katana do Guerreiro da Selva é assim, também um símbolo inconfundível dos guerreiros de selva do Exército Brasileiro,[3] a tradição mais marcante do Pelotão Punhal é o uso pelos seus integrantes da Faca Urutu Punhal, criada especificamente para atender as necessidades do pelotão, faca forte e robusta que pode ser usada como alavanca, extremamente afiada, possui quebra crânio, guarda-dupla e encordoamento tático, que pode ser usado para atracar a faca a uma vara ou ao fuzil, servindo assim de lança, entre outras funções.[1] Possui entre 58 a 60 Rockwell de dureza, suporta cerca de 200 kg sobre a lâmina, possui acabamento preto com teflon anti-reflexo, gravação do brasão da unidade a laser na bainha e na lâmina.[1]
Grito de Guerra[editar | editar código-fonte]
Infiltra! Destroi! Retrai! Punhal!.[1]
Lema[editar | editar código-fonte]
"Nem todo comandos traz no peito uma caveira, na Força Aérea eles trazem um Punhal
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