terça-feira, 24 de setembro de 2019

Pelotão Punhal


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Pelotão Punhal
País Brasil
CorporaçãoForça Aérea Brasileira
SubordinaçãoBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro
MissãoOperações especiais
DenominaçãoPelotão Punhal
Criação1993
LemaNem todo comandos traz no peito uma caveira, na Força Aérea eles trazem um Punhal.
Grito de GuerraInfiltra! Destroi! Retrai! Punhal!
Logística
Logística 1Pelotão
Sede
GuarniçãoRio de Janeiro -  Rio de Janeiro
BairroCastelo
EndereçoPraça Marechal Âncora, nº 77, Castelo, Rio de Janeiro.
Pelotão Punhal foi uma subunidade de elite orgânica do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro.

História[editar | editar código-fonte]

Sua origem remonta ao ano de 1993, chamado naquele momento de Grupo Especial de Infantaria (GEI), posteriormente passou a ser chamado de Pelotão Especial de Infantaria (PEI) e por fim Pelotão de Operações Especiais (PELOPES). Recebeu sua denominação atual,[1] por ocasião da operação real denominada Operação Rio, onde os integrantes do até então PELOPES participaram. Para poder distinguir este grupo de outras unidades nesta operação passou a ser chamado pela denominação que carrega até os dias de hoje.
O Estágio Básico de Admissão ao PELOPES foi criado em 1993,[2] sendo ministrado por oficiais de infantaria da Força Aérea Brasileira, lotados no III Comando Aéreo Regional e que haviam se especializado em ações de comandos, através do Curso de Ações de Comandos do Exército Brasileiro. Estes oficiais também haviam concluído o curso de operações especiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro,[1][2] assim como o curso de para-comandos do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da FAB.
Em 2007, é formado um grupo para analisar as disciplinas do estágio, após isto passa a se chamar Curso de Operações Especiais,[1] tendo duração de oito semanas,[2] e tornando-se formação padrão para os novos integrantes dos Pelotões de Operações Especiais do III COMAR, o que inclui além do Pelotão Punhal, os PELOPES do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial dos Afonsos e do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Galeão. E a partir de 2008, o curso passa a ser denominado Curso de Operações Especiais em Segurança e Defesa, com a missão de formar oficiais e graduados dos PELOPES da FAB de todo o Brasil.[1]

Aperfeiçoamento[editar | editar código-fonte]

Todos os integrantes do Pelotão Punhal, após concluírem o Curso de Operações Especiais em Segurança e Defesa, são enviados à Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, para realizarem o curso de paraquedista militar.[2] A conclusão com êxito deste curso é muito importante para a formação do comandos do Pelotão Punhal, já que o Pelotão Punhal é uma unidade que cumpre missões aeroterrestres. Também são enviados esporadicamente a outras unidades do Exército e da Marinha, a fim de concluírem outros cursos de elite.

Missões[editar | editar código-fonte]

O Pelotão Punhal é incumbido de realizar operações especiais do tipo comandos em qualquer local do Brasil, a fim de garantir a segurança do pessoal, material bélico, aeronaves, interesses e operacionalidade das bases aéreas da Força Aérea Brasileira.

Batismo de fogo[editar | editar código-fonte]

O Pelotão Punhal, e em apoio a tropas especiais do Exército, tomou de assalto pontos de venda de drogas em uma comunidade do Rio de Janeiro, na chamada operação Rio. E devido ao êxito na operação realizada pelo Pelotão Punhal, o mesmo foi merecedor de elogio feito pelo comandante do Comando Militar do Leste, em ofício encaminhado ao comandante do III COMAR.[2]

Missão no Haiti[editar | editar código-fonte]

Em 2010, cinco dias após o terremoto que assolou o Haiti, o Ministério da Defesa em conjunto com o Comando da Aeronáutica decide enviar o Pelotão Punhal para garantir a segurança do HCAMP (Hospital de Campanha da Força Aérea) que a FAB enviou para apoiar a MINUSTAH e atender o povo haitiano por ocasião daquela catastrófe. Tornando-se assim a primeira tropa da infantaria da Aeronáutica a cumprir missão no exterior.

Elite[editar | editar código-fonte]

O Pelotão Punhal, apesar de apenas um pouco mais de uma década de existência, já se firmou ao lado do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), como unidade de elite da FAB, sendo a única unidade da FAB criada exclusivamente para cumprir missões de comandos.[2]

PELOPES x Punhal[editar | editar código-fonte]

Em todos os batalhões de infantaria da Força Aérea Brasileira, há um grupo especialmente treinado para realizar operações especiais quando solicitadas pelo comando da base aérea a qual é subordinado, são denominados de Pelotão de Operações Especiais (PELOPES). O Pelotão Punhal é uma evolução dos PELOPES, único com denominação própria e capacidade aeroterrestre, e atualmente tendo sua doutrina operacional servindo como modelo a todos os PELOPES da FAB.

Faca Urutu Punhal[editar | editar código-fonte]

Assim como o Facão Robusto com acabamento especial tipo Katana do Guerreiro da Selva é assim, também um símbolo inconfundível dos guerreiros de selva do Exército Brasileiro,[3] a tradição mais marcante do Pelotão Punhal é o uso pelos seus integrantes da Faca Urutu Punhal, criada especificamente para atender as necessidades do pelotão, faca forte e robusta que pode ser usada como alavanca, extremamente afiada, possui quebra crânio, guarda-dupla e encordoamento tático, que pode ser usado para atracar a faca a uma vara ou ao fuzil, servindo assim de lança, entre outras funções.[1] Possui entre 58 a 60 Rockwell de dureza, suporta cerca de 200 kg sobre a lâmina, possui acabamento preto com teflon anti-reflexo, gravação do brasão da unidade a laser na bainha e na lâmina.[1]

Grito de Guerra[editar | editar código-fonte]

Infiltra! Destroi! Retrai! Punhal!.[1]

Lema[editar | editar código-fonte]

"Nem todo comandos traz no peito uma caveira, na Força Aérea eles trazem um Punhal

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