terça-feira, 24 de setembro de 2019

Delta Force


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1st Special Forces Operational Detachment-Delta (Airborne)
U.S. Army Special Operations Command SSI (1989-2015).svg
Símbolo da Força Delta
País Estados Unidos
CorporaçãoExército dos Estados Unidos
Criação1977
História
Guerras/batalhasCrise do Irã
Invasão de Granada
Invasão do Panamá
Guerra do Golfo
Unified Task Force
Batalha de Mogadíscio
Guerra do Afeganistão
Guerra do Iraque
Batalha de Tora Bora
1st Special Forces Operational Detachment-Delta (1st SFOD-D), comumente referido como Delta Force (Força Delta em Português), Combat Applications Group (CAG) (Grupo de Aplicações de Combate), "The Unit" (A Unidade), Army Compartmented Element (ACE), ou internamente no JSOC (Joint Special Operations CommandComando de Operações Especiais Conjuntas) como Task Force Green,[1] a principal força contra-terrorismo e de operações especiais do Exército dos Estados Unidos. Oficialmente ela é chamada no Pentágono de Combat Applications Group. Integra o Joint Special Operations Command e está sob controle operacional do mesmo, e faz parte da primeira linha de combate ao terrorismo no país. Sua sede fica em Fort Bragg, no estado da Carolina do Norte, onde divide as instalações com as United States Army Special Forces (conhecidos como Boinas Verdes). É a unidade mais sofisticada em campo que o Exército dos Estados Unidos dispõe, junto com o DEVGRU da Marinha dos Estados Unidos e as unidades de suporte e inteligência do Pentágono, CIA e NSA.
O seu principal objetivo, desde a sua criação, é agir como uma força antiterrorismo nacional, para isso foi formada no padrão da unidade britânica Special Air Service (SAS), que é o mais utilizado entre as Forças Especiais ao redor do mundo. A Força Delta treina continuadamente com unidades especiais de países aliados, como a Special Air Service do Reino Unido e Sayeret Matkal de Israel, além de treinar unidades estrangeiras quando for de interesse político americano, como houve na Colômbia. Até há pouco tempo esta unidade foi omitida pelo governo americano, mas recentemente o Pentágono mudou a postura e reconheceu sua existência, embora dados sobre seu quadro de serviço, missões que realiza, baixas e nomes, são guardados em sigilo.

História[editar | editar código-fonte]

Guarda-costas do Delta Force em vestuário civil fornecendo proteção íntima ao General Norman Schwarzkopf durante a Guerra do Golfo Pérsico, em 1991.
No início da década de 60, surgiu a necessidade de que as Forças Armadas se preparassem para a ascensão do terrorismo global que se insurgia, principalmente por causa dos movimentos radicais islâmicos no Oriente Médio. Nesta época, a vanguarda surgia na Europa, em Hereford, Inglaterra, pelas forças especiais britânicas. Pensando nisso, Charles Beckwith foi enviado como "Oficial de Ligação" do Exército dos EUA como um intercâmbio, para participar da seleção e do treinamento no Special Air Service do Exército Britânico. Após concluir o curso e adquirir conhecimento necessário para treinar e capacitar soldados para a nova necessidade que surgia, Charles Beckwith voltou para os EUA e demonstrou para os altos escalões das forças armadas norte-americanas a vulnerabilidade e a falta que fazia de uma unidade militar similar a SAS. Recebendo a autorização para selecionar e capacitar uma nova unidade militar para integrar os quadros de força especial do Exército dos Estados Unidos. A unidade surgiu oficialmente em 21 de novembro de 1977.
A primeira missão da força foi chamada de "Operação Eagle Claw", que pretendia resgatar civis americanos das mãos de estudantes que tomaram a embaixada americana no Irã. A operação foi proposta pelo Pentágono e ia contra todos os planos que os líderes da Força Delta haviam delineado. Na preparação da missão, unidades militares se infiltraram no território iraniano criando uma pequena base de apoio, que serveria para lançar as unidades de resgate para Teerã. Depois que um avião de transporte estadunidense se chocou de frente com um helicóptero de transporte, no atos preparatórios, toda a força militar americana teve que abandonar o resgate deixando os reféns para trás. Foi uma missão com muitas falhas, feita às pressas, o que ocasionou um enorme fracasso e um grande dano moral. Por causa disso, o Pentágono tomou as palavras de Beckwith e reformulou os quadros operacionais das forças armadas americanas, criando ainda naquele período inúmeras unidades de contra-terrorismo, e unidades como o 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais, que daria apoio aeromóvel a unidades como Rangers e os novos Deltas, e a DEVGRU dos SEALs da Marinha dos Estados Unidos.

Objetivos[editar | editar código-fonte]

A Unidade nos últimos anos acumulou outros objetivos também, entre os quais:
  • Contra-terrorismo ativo (Caçada de líderes terroristas,patrulha em zonas de alto risco, ataques a acampamentos ou santuários de terroristas, etc.) e defensivo (resgate de reféns…).
  • Antidrogas.
  • Resgate de pessoal e equipamento.
  • Seqüestro de pessoal selecionado.
  • Reconhecimento estratégico.
  • Assaltos especiais (raiders).
  • Segurança especial (VIP).
  • Operações de busca e apreensão de armas de destruição em massa.
  • Proteção diplomática.
  • Guerra contra-insurgente.
  • Suporte a Forças Convencionais do Exército.
  • Combate Irregular

Operações[editar | editar código-fonte]

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