terça-feira, 24 de setembro de 2019

1º Batalhão de Operações Psicológicas


1º Batalhão de Operações Psicológicas
País Brasil
Estado Goiás
CorporaçãoCoat of arms of the Brazilian Army Exército Brasileiro
SubordinaçãoComando de Operações Especiais
Denominação1º Batalhão de Operações Psicológicas
Sigla1º B OP PSICO
Criação22 de julho de 2002
Lema"Corações e Mentes"
CoresBranco, Cinza e Negro
História
CondecoraçõesMedalha do Pacificador - PORTARIA N º 809 cmda Exército, DE 20 DE JULHO DE 2017
INSÍGNIA DE COMANDO DO 1ºBATALHÃO DE OPERAÇÕES DE APOIO À INFORMAÇÃO.png
Insígnias
Comando
ComandanteTen Cel Inf SÉRGIO MURILO PEREIRA DA SILVA
Sede
EndereçoAv. Salvador S/N
Internethttp://www.copesp.eb.mil.br/index.php/editoria-b/1-boai
1º Batalhão de Operações Psicológicas (1º B Op Psc)[1] é a única Organização Militar de Operações Psicológicas da América Latina. Esta unidade de elite do Exército Brasileiro possui mobilidade estratégica e capacitação de planejamento, condução e execução de procedimentos técnicos especializados para a conquista de objetivos políticos, econômicos, psicossociais e/ou militares. [2][3]
Sua atuação é baseada na economia de meios e na preservação de vidas. Tem por finalidade a redução de baixas e de danos em áreas conflagradas, colaborando com a segurança e com a proteção das tropas e de não combatentes, multiplicando o poder de combate, prevenindo ameaças e a busca da solução de conflitos.
Como parte desta atuação destacam-se:
  • O apoio às Operações de Garantia da Lei e da Ordem em diversas regiões do Brasil;
  • A participação da Força de Paz no Haiti;
  • O apoio à Grande Eventos;
  • A formação de novos especialistas em Operações Psicológicas.

    Operações Psicológicas[editar | editar código-fonte]

    As expressões guerra psicológica, operações psicológicas, guerra política, guerra de nervos, guerra fria e conquista de corações e mentes se referem a várias técnicas de combate usadas para influenciar sem uso da força os valores, crenças, emoções, motivações, raciocínio ou comportamento de uma ou mais pessoas visando ...

    A Evolução das Operações Psicológicas[editar | editar código-fonte]

    Os antecedentes das Operações Psicológicas são encontrados em tempos bastante remotos, mas apenas recentemente alcançaram o seu reconhecimento formal. O registro mais antigo que se tem notícia foi a tomada da cidade de Aratta pelo Rei Enmerkar, 3.000 anos antes de Cristo.
    O exercício mais refinado e sistematizado da comunicação, visando à influência social, teve maior destaque a partir do início do século XVII. Nesse contexto, surgiu a propaganda como empreendimento persuasivo, em favor da expansão da Igreja Católica.
    No tocante às guerras ou aos conflitos armados, tem-se que a propaganda se constituiu em prática destacada já na primeira metade do século XX, o que se constata, por exemplo, pelos suportes oferecidos por ocasião da II Guerra Mundial, tanto em prol dos aliados quanto da Alemanha nazista, sendo largamente utilizadas em todos os teatros de operações. As transmissões radiofônicas, os panfletos e os folhetos foram especialmente empregados. Na frente de combate da força expedicionária brasileira (FEB), os alemães disseminaram panfletos sobre a tropa brasileira para enfraquecer o seu moral. Em um desses panfletos, mostraram a ocupação do Rio de Janeiro, capital do Brasil na época, pelos americanos, enquanto na Itália, os pracinhas brasileiros morriam.
    No período da Guerra Fria, as Operações Psicológicas assumiram um papel de fundamental importância na manipulação de conhecimentos e/ou dados, reais ou não, com o objetivo de iludir ou confundir um centro de decisão adverso e de alastrar os movimentos revolucionários, praticamente, em todos os países do mundo.
    Durante a Guerra do Vietnã, a televisão, inicialmente usada como veículo de propaganda estratégica dos EUA, acabou conduzindo as opiniões públicas internacionais e americanas contra o conflito, favorecendo a causa do Vietnã do Norte.

    1º Batalhão de Operações Psicológicas[editar | editar código-fonte]

    História[editar | editar código-fonte]

    A história do 1º Batalhão de Operações Psicológicas tem início no ano de 2002, com a criação do Destacamento de Operações Psicológicas. Através da Portaria nº 336, de 22 de janeiro de 2002 – do Gabinete de Comando do Exército, ficou originalmente sediado na cidade do Rio de Janeiro, sendo subordinado ao Núcleo da então recém-criada Brigada de Operações Especiais.
    Em 2003, foi transferido para a cidade de Goiânia, com a finalidade de integrar-se, fisicamente, à então Brigada Operações Especias, que já se encontrava nesta localidade. Ao chegar em Goiânia, a organização militar ocupou as instalações do extinto Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva do 42º Batalhão de Infantaria Motorizado, sendo empregado pela primeira vez como unidade de operações psicológicas no ano de 2004, por ocasião da Operação Timbó II, realizada na região Amazônica.
    O crescimento da importância do emprego do emprego estratégico das Operações Psicológicas fez-se reconhecido em janeiro de 2012 quando, através da Portaria nº 013, de 13 de janeiro de 2012, o Comandante do Exército no uso de sua atribuições, decidiu transformar o o Destacamento de Operações Psicológicas (Dst Op Psc) em 1º Batalhão de Operações Psicológicas (1º B Op Psc).
    A unidade permanece subordinada à então Brigada de Operações Especias (Bda Op Esp), Grande Comando Operacional integrante do Comando Militar do Planalto.

    Símbolos[editar | editar código-fonte]

    Gideão[editar | editar código-fonte]
    O relato bíblico sobre a passagem do Juíz Gideão, em 1245 A.C., quando ludibriou o inimigo de suas tropas, equipando cada um dos seus 300 soldados com uma tocha e uma trombeta e produzindo um efeito visual e sonoro que levou o adversário à desordem e confusão, vencendo a batalha, demonstra a importância do correto emprego das Operações Psicológicas.
    Ao utilizar sua sabedoria, Gideão foi capaz de vencer um adversário numericamente superior, economizando meios e preservando vidas. Seu exemplo serve de guia os Operadores Psicológicos do Exército Brasileiro.
    Gorro Chumbo[editar | editar código-fonte]
    Desde o início do Destacamento de Operações Psicológicas, no ano de 2004, os militares especializados em Operações Psicológicas (Os Pioneiros) adotaram a cor chumbo no seu gorro.
    O símbolo, representativo da especialidade de Operações Psicológicas, adota a cor chumbo existente no distintivo do curso, perfeitamente alinhado à tradição de distinguir as OM especializadas. Como produto do conjunto de símbolos e da mística que envolve o especialista de Operações Psicológicas passaram a ser reconhecidos como "Os Gorros Chumbo".

    “É preferível capturar o exército inimigo a destruí-lo. Obter uma centena de batalhas não é o cúmulo da habilidade. Dominar o inimigo sem combater, isso sim é o cúmulo da habilidade.”
    — Sun Tzu(孫子 em pinyin) .General chinês. Autor do livro "A Arte da Guerra".

    Formação do Operador Psicológico[editar | editar código-fonte]

    A formação do Operador Psicológico tem uma dinâmica própria com grande foco nas dimensões informacional e humana. Há, também, instruções que propiciam a integração com outras Capacidades Relacionadas à Informação (Guerra Cibernética, Comunicação Social, Inteligência e Guerra Eletrônica), no contexto das Operações de Informação (Op Info) – atualmente conduzidas pela Chefia de Emprego do Comando de Operações Terrestres (COTEr – DF).
    Os cursos são destinados aos seguintes universos:
    • Curso destinado a Oficiais: capitães e tenentes de carreira das Armas e do Quadro de Material Bélico, com prioridade para os tenentes e, em caráter excepcional, os oficiais superiores que servem no 1º B Op Psc; e
    • Curso destinado a Sargentos: segundos-sargentos e terceiros-sargentos de carreira, sem o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), das Qualificações Militares de Subtenentes e Sargentos (QMS) Combatentes e de Material Bélico, com prioridade para os terceiros-sargentos

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