quarta-feira, 25 de setembro de 2019

1.º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista

1º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista
País Brasil
Estado Rio de Janeiro
CorporaçãoExército Brasileiro
SubordinaçãoComando Militar do Leste
MissãoO 1º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista, Esqd C Pqdt, é uma subunidade da Bda Inf Pqd, participando de operações de assalto aeroterrestre,i.é, por meio de paraquedas. Pode ainda ser aerotransportadas por helicópteros, desembarcando na Zona de Assalto. O 1º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista é responsável por ações de segurançae reconhecimento para a Bda Inf Pqd, atuando em proveito desta Brigada
Denominação1º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista
SiglaEsq C Pqd
Criação1981
LemaBrasil! Acima de tudo!
Grito de GuerraBrasil! Acima de tudo!
Sede
Guarnição Rio de Janeiro
BairroVila Militar
EndereçoEstrada General Fonseca Ramos, S/N, Vila Militar, Rio de Janeiro, RJ.
Internethttp://www.bdainfpqdt.eb.mil.br/

História[editar | editar código-fonte]

O 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista (1º Esqd C Pqdt) foi criado em 21 de dezembro de 1981, como subunidade motorizada (prevista sua mecanização) da Brigada de Infantaria Pára-quedista. Tem por missão desenvolver ações de segurança, reconhecimento, observação e acompanhamento de movimentos inimigos, prover ações de combate de retardamento de unidades oponentes, e cobertura ao retraimento de unidades amigas.
Inicialmente foi comandando pelo Cap Cav Celso Carlos Antunes, em sua primeira fase, sua operação iniciou-se em uma barraca de dez praças, situada atrás do Quartel General da Brigada.
A 26 de janeiro de 1982, o 1º Esqd C Pqdt foi aquartelado em novas instalações, no terceiro andar da antiga Escola de Pára-quedistas, denominação do Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil (CIPqdt GPB). Teve então início a elaboração doutrinária, estruturando seu procedimento de emprego.
Nesta época sua missão era a de conquista e manutenção da cabeça de Ponte Aeroterrestre, ou Zona de Salto (ZS). Hoje, tal missão é desenvolvida pela Companhia de Precursores Pára-quedistas, cabendo ao 1º Esqd C Pqdt ações de segurança, na fase de ocupação da ZS e, posteriormente, no desenvolvimento de operações da Bda Inf Pqdt as missões anteriormente discriminadas.
Em 26 de setembro de 1984, mudou-se para instalações anteriormente ocupadas pelo Destacamento de Forças Especiais. Tal aquartelamento situava-se nas proximidades da Torre de Manutenção de Pára-quedas, na Escola de Pára-quedistas.
A partir do 2º semestre de 1984, foram iniciados testes operacionais com viaturas para mobilidade do esquadrão. Tais testes obtiveram sucesso, consistindo do planejamento e projeto de sistemas de suporte e plataformas, para lançamento das viaturas por pára-quedas, bem como alcançando a redução de impacto de choque desta viaturas com o solo, evitando danos às mesmas e permitindo sua imediata ação em combate. Os lançamentos contaram com motocicletas e viaturas blindadas (mecanizadas) de reconhecimento EE-3 Jararaca de projeto e fabricação nacional, pela Engesa, além de viaturas motorizadas leves.
A mecanização do 1º Esqd C Pqdt foi prejudicada pela inviabilidade de adoção de um blindado leve mecanizado, inicialmente devido à falência da Engesa, excluindo a possibilidade de adoção do EE-3, e atualmente devido aos sucessivos cortes orçamentários impostos ao Ministério de Defesa.
No dia 13 de abril de 1993, o 1º Esqd C Pqdt mudou-se para as suas atuais instalações, antes ocupadas pelo 20º Batalhão Logístico Paraquedista, na Colina Longa. Com maior disponibilidade de espaço foi executada a criação criação do 2º Pelotão de Cavalaria Pára-quedista, e logo após do 3º Pelotão de Cavalaria Pára-quedista.

Subunidades, organização e equipamentos[editar | editar código-fonte]

Atualmente o 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista é composto pelo Pelotão de Comando e Apoio, pela Base Administrativa e pelos 1º, 2º e 3º Pelotões de Cavalaria Pára-quedista.
O fuzil padrão é o fuzil de assalto IMBEL IA2, calibre 5,56x46 mm ou o 7,62x51 mm, padrão OTAN. O IA-2 é um fuzil semi-automático, de coronha curta dobrável, sendo substituto do FAL IMBEL 7,62x51 mm. Tiros de precisão são efetuados pelo Para IA-2 7,62x51 mm, que admite a adoção de série variada de lunetas telescópicas. As tropas de apoio de fogo conta com mísseis anti-aéreos Igla de fabricação russa, e mísseis anti-tanques MSS 1.2, de fabricação nacional. Apoio de artilharia é fornecido pelos morteiros de 81 mm da seção de morteiros.
Atualmente os Pel C Pqdt possuem viaturas Marruá, da Agrale, viaturas Defender, da Land Rover e motocicletas Yamaha. Encontram-se em processo de testes a viaturas Chivunk e Gaúcho, especialmente projetadas para operações aerotransportadas (ambas capazes de serem lançadas por para-quedas).

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