1.º Esquadrão de Cavalaria Leve | |
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Estado | Rio de Janeiro |
Subordinação | 12.ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) |
Sigla | 1.º Esqd C L - Esqd Ten Amaro |
Criação | 6 de dezembro de 1943 |
O 1.º Esquadrão de Cavalaria Leve (1º Esqd C L), também conhecido como Esquadrão Tenente Amaro, é a única OM de Cavalaria do Exército Brasileiro que participou da 2.ª Guerra Mundial e a única de concepção leve. Foi transformada em Cavalaria Leve para integrar as Op Amv que são missões prioritárias da Bda Amv. O 1ºEsqd C L está localizado em Valença, no estado do Rio de Janeiro e é subordinado à 12.ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), sediada em Caçapava, SP. Seu nome histórico é uma homenagem ao 2.º Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira, tombado em combate durante a Segunda Guerra Mundial. Na área do Esqd Ten Amaro está localizado o Museu Cap Pitaluga que possui vasto acervo histórico da Força Expedicionária Brasileira ( FEB). Em Valença, também, está localizada a Fazenda Santa Mônica, local onde o Marechal Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, ficou nos últimos momentos de sua vida, vindo a falecer em 8 de maio de 1880.
Histórico[editar | editar código-fonte]
Oriundo do 3º Esquadrão de Reconhecimento e Descoberta do 2.º Regimento Motomecanizado, incorporado à 1.ª Divisão de Infantaria Expedicionária por decreto de 1943, o 1.º Esquadrão de Reconhecimento, sediado no Rio de Janeiro, surgiu para o pronto emprego na Segunda Guerra Mundial, embarcando com a Força Expedicionária Brasileira (FEB) em 1944. Sua primeira missão foi o reconhecimento de terrenos de difícil acesso para operações mecanizadas, fato que exigiu de seus homens grandes esforços para vencer as dificuldades impostas pela região de operações, aliadas à ação do inimigo. O primeiro comandante do Esquadrão foi o Capitão Flávio Franco Ferreira que passou o Comando, por problemas de saúde, ao capitão Plínio Pitaluga em 29 de dezembro de 1944, recém promovido ( de 1°Ten a Cap), em 25 de dezembro de 1944.
Defendeu várias posições conquistadas, principalmente na região de Gaggio Montano, e combateu de forma vitoriosa nos Apeninos, no Reno, no Vale do Pó e em Montese, Ranocchio, Salto Bertocchio, Panaro, Marano sull Panaro, Collecchio, Fornovo di Taro e outras localidades.
Em 1949, passa a ter a denominação de Esquadrão Tenente Amaro, em homenagem ao 2º Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira, morto em combate em 1944 em Gaggio Montano.
Em 1972, passa a ser denominado 1º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada e é transferido para a cidade de Valença. Em 2004, tem seu nome alterado para 1.º Esquadrão de Cavalaria Leve.
Emprego[editar | editar código-fonte]
Atualmente, está vinculado à 12.ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), servindo como Força de Atuação Estratégica e como unidade de pronto-emprego, para atuar em qualquer parte do território nacional, em curto espaço de tempo, na hipótese de agressão externa.
Subunidades subordinadas e equipamentos[editar | editar código-fonte]
Atualmente o 1.º Esquadrão de Cavalaria Leve está organizado a um Pel de Comando e Apoio, 03 Pel de Exploradores, e 01 Pel Fuz Mec. Seus equipamentos individuais são os mesmos do restante da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), sendo dotado de 4 VBTP EE-11 Urutu, Viaturas Tática Leves Marruá 3/4 ton e motocicletas que compõem o Pel Exp.
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