Colete à prova de balas ou colete balístico são artefatos militares ou policiais e que protegem os utilizadores contra projéteis ou destroços militares. Normalmente são feitos de Kevlar, uma fibra de aramida, material sintético semelhante ao náilon, leve e flexível mas cinco vezes mais resistente que o aço.[1]
A cientista americana Stephanie Kwolek da Dupont, no ano de 1965,[1] na busca por um material com a resistência térmica do amianto e rigidez da fibra de vidro, acabou por descobrir um novo polímero. Como as balas são feitas em aço, com a velocidade que atingem ao serem lançadas se tornam fatais. Com o Kevlar é possível se obter uma proteção para esses artefatos.
Características do Kevlar: insolúvel, imune a ataque químico, resistente ao fogo, flexível e leve.
Não é só em coletes que se aplica o material Kevlar. Também é usado em revestimentos para motores de aviões para evitar que uma eventual explosão na turbina os danifique.
Nível de proteção[editar | editar código-fonte]
Os coletes à prova de balas são classificados pelo seu nível de proteção conforme as normas da NIJ - National Institute of Justice (Instituto Nacional de Justiça). Esses padrões, determinados pelos Estados Unidos, são seguidos por diversos países. Veja os níveis de proteção:
Obs.: A classificação do níveis como permitido e restrito são conforme a legislação brasileira.
Como comprar coletes balísticos no Brasil[editar | editar código-fonte]
No Brasil quem controla a fabricação de coletes balísticas é o Exército, já a comercialização é controlada pelas Secretarias de Segurança Pública de cada estado. Conforme a Portaria Nº 18 - D LOG, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006[2] do Exército todos os cidadãos maiores de 21 anos, com residência fixa, sem antecedentes criminais e com ocupação remunerada lícita pode possuir um colete balístico dentro dos níveis de proteção de uso permitido. Para realizar a compra é necessário procurar uma loja autorizada para comercializar o produto e solicitar autorização no Departamento de Produtos Controlados de seu estado de residência atrelado à Secretaria de Segurança Pública (SSP). Os procedimentos para compra variam de estado para estado, pois cada SSP poderá adotar procedimentos próprios. O Estado de São Paulo possui processos bem objetivos e a aquisição, desde que atendendo os pré-requisitos acima, é descomplicado. Existem empresas que comercializam coletes balísticos e auxiliam no processo para registro junto à SSP
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