Fragata "JOÃO BELO"
TIPO DE NAVIO:
Fragata de luta anti-submarina
PERFIL:
DESLOCAMENTO:
2.700 toneladas
DIMENSÕES:
102,8 x 11,6 x 5,8 metros
PROPULSÃO:
4 motores a diesel SEMT-Pielstick - 16.000cv12 cilindros
2 hélices
COMBUSTÍVEL:
210 toneladas
VELOCIDADE MÁXIMA:
23,5 nós (44 km)
AUTONOMIA:
11.650 milhas a 11 nós
7.500 milhas a 15 nós
2.300 milhas a 23,5 nós
GUARNIÇÃO:
Oficiais: 15 (Sob o comando de um oficial superior)
Sargentos: 27
Praças: 122
Total: 164 (15 femininos)
RADAR:
Pesquisa superfície - Thomson-CSF DRBV-50, banda G (30 Km de alcance)
Pesquisa ar - Thomson-CSF DRBV-22A, banda D (67 Km de alcance)
Navegação - KELVIN HUGHES 1007, banda I (37 Km de alcance)
SONARES:
CDC AN/SQS-510 (V) procura e ataque activo / 7 kHz média frequência (3Km de alcance)
COMUNICAÇÕES:
- SICC (Sistema Integrado de Controlo de Comunicações);
- Comunicações por satélite SATURN B Mk2;
- Comunicações por satélite INMARSAT B;
- 1 ETO (Emissor Transmissor de Ordens);
- Telefone submarino TUUM2D;
- Radiogoniómetros VHF, MF E HF;
- 2 Projectores de sinais
EQUIPAMENTOS:
- Girobússola;
- Sistema GPS;
- 13 Balsas salva-vidas;
- Equipamento de criptofonia;
- Sistema XBT/XSV Sippican Mk8;
- 1 Lancha semi-rígida;
- 2 Bote pneumático ZEBRO III;
- Sonda ultrasónica;
- Chuveiros SPRINKLERS para alagamento dos paióis de munições;
- Chuveiro para descontaminação nuclear;
- Ar condicionado;
- Receptor DGPS;
- Odómetro electromagnético;
- Anemómetro;
- Agulha magnética;
- Agulha giroscópica;
- Ómega diferencial;
- Barógrafo;
- Barómetro;
- Equipamento de protecção nuclear;
- Sistema de Carta Electrónica ECDIS;
- Equipamentos portáteis de visão nocturna
- Prateleiras para embalagens do tipo "tetra-pak";
- Sistema de recepção de Avisos à Navegação NAVTEX;
- Receptor meteorológico FAC-SIMILE – NAGRAFAX;
- 1 Grua hidráulica telescópica HIAB 60 SEACRANE de 3,5 toneladas
CONTROLO DE TIRO:
Thomson-CSF DRBC-31D (22Km de alcance)
SISTEMA DE COMBATE:
- SEWACO 70PO;
- Sistema de informação táctica LINK 11
SISTEMA DE GUERRA ELECTRÓNICA:
ESM/ECM APECS II/ARGO AR-700 (navios - 200 milhas de alcance / aeronaves 50 milhas de alcance)
SISTEMA DE CONTRAMEDIDAS ANTI-MÍSSIL:
2 x 6 tubos lançadores de chaff/flare Loral Hycor SRBOC Mk36 Mod1
(Mk 182; Super Chaffstar; Super Gemini; Super Hiram III; Super Hiram IV; Super Loroc)
4Km de alcance
SISTEMA DE CONTRAMEDIDAS ANTI-TORPEDO:
1 Roncador rebocado Nixie SLQ-25 (95 x 15,2cm / 18kg)
SISTEMAS DE ARMAS:
- 2 Peças CREUSOT-LOIRE de 100mm/55 Mod53 (17Km de alcance);
- 2 Peças BOFORS de 40 mm/60 (12Km de alcance);
- 2 x 3 Tubos lança-torpedos US Mk32 Mod5 de 324mm;
- Torpedos Mk46 Mod5 Neartip ASW (activo / 40 nós / 11Km de alcance)
DESIGNAÇÃO NATO:
FF
INDICATIVO DE CHAMADA INTERNACIONAL:
FRABELO
FRACAPELO
FRAIVENS
FRADURA
ENDEREÇO RADIOTELEGRÁFICO:
CTFR
CTFS
CTFT
CTFU
NÚMERO DE AMURA:
F480
F481
F482
F483
BASE DE APOIO:
Base Naval de Lisboa
NOME:
N.R.P. Comandante João Belo
N.R.P. Comandante Hermenegildo Capelo
N.R.P. Comandante Roberto Ivens
N.R.P. Comandante Sacadura Cabral
ANO DE CONSTRUÇÃO:
1965
1966
1967
1968
NOTAS:
• Face a necessidade de apetrechar a Armada Portuguesa com navios de guerra modernos nos anos 60, capazes de realizar missões de soberania em Portugal, nas colónias africanas, Macau e Timor-Leste, assim como patrulhamento da costa, vigilância e escolta a navios de transporte de tropas e de material, tendo em linha de conta que à necessidade urgente destes meios não ser possível realizar os respectivos estudos faseados para a sua aquisição, acrescido de que a tentativa do Estado Português para adquirir fragatas de fabrico britânico da classe "Leander" se gorou devido a oposição política inglesa, contribuiram deste modo para a encomenda na década de 60 aos Estaleiros de "Compagnie des Ateliers et Forges de la Loire", em Nantes (França), de 4 fragatas da classe "COMMMANDANT RIVIÈRE" (consideradas avisos-escoltadores pela Marinha de Guerra Francesa).
• Tratava-se de uma classe versátil, robusta, com propulsão a diesel e uma boa autonomia, optimizadas para missões em zonas de clima e águas tropicais, além de estarem preparadas para transportar um pequeno destacamento de desembarque, características que agradaram a Direcção de Navios.
• Os navios congéneres franceses tinham como função a patrulha das águas das possessões coloniais francesas em África, Extremo Oriente e Oceano Pacífico, daí que atendendo aos requisitos da Marinha Portuguesa eram na época, navios ideais para operar na guerra das antigas colónias africanas portuguesas.
• Substituíram os contratorpedeiros da classes "Vouga" e os avisos de 1ª classe "Afonso de Albuquerque".
• A excepção das 2 Peças BOFORS de 40 mm, todo o restante armamento podia ser controlado automaticamente por sistemas directores de tiro, cujo cálculos e equações eram realizadas por calculadoras electrónicas, o morteiro anti-submarino ASM quadruplo de 305mm também podia efectuar fogo contra terra.
Disparo do morteiro ASM de 305mm (Foto cedida por Almirante Nunes da Silva)
• Participaram durante os seus primeiros anos em missões operacionais na Guerra Colonial, servindo em Angola e Moçambique, a titulo de exemplo, a "Hermenegildo Capelo", cruzou a linha do Equador cerca de 60 vezes.
• Realizavam frequentemente viagens de instrução com os alunos de Escola Naval.
• Participaram com grande regularidade em exercícios nacionais, internacionais e da NATO, tendo feito por diversas vezes, parte da esquadra da «STANAVFORLANT».
Exercício com helicóptero ALOUETTE III da FAP (Foto cedida por Almirante Nunes da Silva)
• Na década de 80, foram propostos planos para modernizações que incluíam a supressão dos peças de popa, com a particulariedade de que dois navios receberiam um convés e hangar telescópico, e nos outros dois seria instalado mísseis anti-navio EXOCET e mísseis anti-aéreos, porém nunca foram concretizados por escassez de verbas, e por se considerar que o navio poderia ficar com a sua estabilidade colocada em causa.
Plano original das fragatas da classe João Belo
Plano de modernização das fragatas da classe João Belo que previa a colocação de convés e hangar telescópico
Plano de modernização das fragatas da classe João Belo que previa a colocação de convés e hangar telescópico e a instalação de mísseis anti-navio Exocet e mísseis anti-aéreos Sea Sparrow
Plano de modernização das fragatas da classe João Belo que previa a instalação de mísseis anti-navio Exocet e mísseis anti-aéreos Sea Sparrow.
• Foram modernizadas na década de 90, nas acomodações para a guarnição, nomeadamente para a inclusão de militares do sexo feminino a bordo, capacidade para armazenamento de água doce, sistemas electrónicos, equipamento diverso, sistema de contra-medidas anti-torpedo Nixie AN/SQL-25, e armamento (tubos lança-torpedos US Mk32 Mod5 de 324mm e sonar SQS-510), ao mesmo tempo que se retirou uma peça de 100mm da popa, o morteiro anti-submarino ASM de quadroplo de 305mm da proa, os dois tubos triplos lança-torpedos KT-50 de 550mm, e o sonar de pesquisa SQS-17A, o que permitiu prolongar a sua vida operacional em mais 10 anos e adequar os navios para o cumprimento das suas missões actuais e de manutenção de paz.
Plano actual das fragatas da classe "João Belo"
• A "Hermenegildo Capelo", foi o primeiro navio da Marinha de Guerra Portuguesa a incorporar militares femininos (15 praças).
•Durante quase 30 anos todos os navios navegaram quase 40 mil horas cada um (equivalente a quatro anos e meio passados no mar).
• Em 1995, a "Roberto Ivens" durante umas manobras da NATO, colidiu com o reabastecedor da Marinha de Guerra do Canadá "Preserver", resultando em elevados danos na proa, ainda começou-se a construir uma nova proa no Arsenal do Alfeite, mas devido a colisão o veio da hélice desalinhou completamente e consecutivamente não chegou a ser reparada, sendo abatida ao efectivo em 1998.
• Em 2001, a "Sacadura Cabral" participou na «EUROMARFOR», constituída por navios de guerra ASW, e neste âmbito participou nos exercícios "Trident d' Or" e "Tapon".
• Em Abril de 2005, a "Sacadura Cabral" participou no exercício de contra proliferação de Armas de Destruição Maciça "NINFA 2005".
• Em Maio de 2006, a "Sacadura Cabral" participou no exercício "SWORDFISH", integrada no Grupo de Tarefa Anti Submarino.
• Em Setembro de 2006, a "João Belo" participou no exercício "INSTREX" servindo de transporte e meio de projecção de uma secção do PELBOARD que realizou um assalto ao reabastecedor "Bérrio", que simulou um navio mercante sequestrado por emigrantes clandestinos.
• Em Novembro de 2006, a "João Belo" participou no exercício "LUSIADA" no âmbito da preparação das Forças Armadas para cenários de resposta a crises.
• No dia 25 de Abril de 2008, após a passagem para o estado de desarmamento e abate ao efectivo, a "João Belo" e "Sacadura Cabral", baptizadas respectivamente como "Uruguay" e "Cte. Pedro Campbell", foram adquiridas por 13 milhões de euros pela Marinha de Guerra do Uruguai que já operava navios da classe "COMMANDANT RIVIÈRE".
PARTICIPAÇÃO EM MISSÕES IMPORTANTES:
• Em 1969, a "Hermenegildo Capelo", actuou 43 dias seguidos com a guarnição a ¾, devido a Crise do Biafra.
• Em Abril de 1970, a "João Belo", participou nas comemorações dos 200 anos da chegada de James Cook à Austrália.
A Fragata "João Belo" em Sidney durante as comemorações dos 200 anos da chegada de James Cook à Austrália (Foto da Revista da Armada)
• Em 26 de Abril de 1971, a "Hermenegildo Capelo" durante a sua comissão em Moçambique procedeu ao reboque do Navio-Mercante da Companhia Nacional de Navegação “Angoche” até a entrega deste à guarda do Comando Naval de Moçambique, encontrando-o à deriva a 50 milhas a Leste da costa de Moçambique entre Quelimane e Beira, estando parcialmente destruído por um incêndio na popa e sem vestígios dos 23 membros da tripulação, um passageiro ou da carga de cerca de 100 bombas de 50 kgs e cargas inertes para bombas de Naplam que transportava para a FAP.
• Em 1989, a "Hermenegildo Capelo", realizou uma acção de busca e salvamento ao navio naufragado nigeriano "River Gurara", ao largo do cabo Espichel, conseguindo salvar 27 tripulantes e passageiros durante um grande temporal.
• Em Janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo, a "Roberto Ivens" e a "Sacadura Cabral" participaram na «NAVOCFORMED» no Mar Mediterrâneo Oriental.
A Fragata "Roberto Ivens" no Mar Mediterrâneo
• Em Dezembro de 1991, a "Roberto Ivens" participou nas buscas do navio de pesca "Bolama", naufragado a 14 milhas do Cabo Espichel.
• Em 1992, a "Roberto Ivens" integrou as forças navais da UEO, participou na «Operação Sharp-Vigilance» no Mar Adriático, efectuando observação e vigilância marítima.
• Em 1992, a "Roberto Ivens" integrada na «STANAVFORLANT» da NATO, participou na «Operação Maritime Monitor» no Mar Adriático, efectuando observação e vigilância marítima.
• Em 1993, a "Sacadura Cabral" integrou as forças navais da UEO, participou na «Operação Sharp-Defense» no Mar Adriático, efectuando vigilância e patrulhamento marítimo.
• Em 2000, a "João Belo" participou nas comemorações dos 500 anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, partindo de Lisboa rumo ao Rio de Janeiro, acompanhado da "Sagres", da Caravela "Boa Esperança", e do novo Navio-Escola brasileiro "Cisne Branco".
A Fragata "João Belo" no Rio de Janeiro durante as comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil
• Em 2000, no âmbito das missões INTERFET e UNTAET da ONU, a "Hermenegildo Capelo" deslocou-se a Timor-Leste durante 6 meses, destinada a render a "Vasco da Gama", efectuar operações de presença naval, a prestar apoio ao contingente português, à força multinacional e à população durante o processo de transição para a Independência.
• Em 2002, a "Sacadura Cabral" esteve envolvida nas operações de combate à poluição no mar, resultantes do afundamento do petroleiro "Prestige", efectuando acompanhamento da situação e recolha de amostras.
CTFT
CTFU
NÚMERO DE AMURA:
F480
F481
F482
F483
BASE DE APOIO:
Base Naval de Lisboa
NOME:
N.R.P. Comandante João Belo
N.R.P. Comandante Hermenegildo Capelo
N.R.P. Comandante Roberto Ivens
N.R.P. Comandante Sacadura Cabral
ANO DE CONSTRUÇÃO:
1965
1966
1967
1968
NOTAS:
• Face a necessidade de apetrechar a Armada Portuguesa com navios de guerra modernos nos anos 60, capazes de realizar missões de soberania em Portugal, nas colónias africanas, Macau e Timor-Leste, assim como patrulhamento da costa, vigilância e escolta a navios de transporte de tropas e de material, tendo em linha de conta que à necessidade urgente destes meios não ser possível realizar os respectivos estudos faseados para a sua aquisição, acrescido de que a tentativa do Estado Português para adquirir fragatas de fabrico britânico da classe "Leander" se gorou devido a oposição política inglesa, contribuiram deste modo para a encomenda na década de 60 aos Estaleiros de "Compagnie des Ateliers et Forges de la Loire", em Nantes (França), de 4 fragatas da classe "COMMMANDANT RIVIÈRE" (consideradas avisos-escoltadores pela Marinha de Guerra Francesa).
• Tratava-se de uma classe versátil, robusta, com propulsão a diesel e uma boa autonomia, optimizadas para missões em zonas de clima e águas tropicais, além de estarem preparadas para transportar um pequeno destacamento de desembarque, características que agradaram a Direcção de Navios.
• Os navios congéneres franceses tinham como função a patrulha das águas das possessões coloniais francesas em África, Extremo Oriente e Oceano Pacífico, daí que atendendo aos requisitos da Marinha Portuguesa eram na época, navios ideais para operar na guerra das antigas colónias africanas portuguesas.
• Substituíram os contratorpedeiros da classes "Vouga" e os avisos de 1ª classe "Afonso de Albuquerque".
• A excepção das 2 Peças BOFORS de 40 mm, todo o restante armamento podia ser controlado automaticamente por sistemas directores de tiro, cujo cálculos e equações eram realizadas por calculadoras electrónicas, o morteiro anti-submarino ASM quadruplo de 305mm também podia efectuar fogo contra terra.
Disparo do morteiro ASM de 305mm (Foto cedida por Almirante Nunes da Silva)
• Participaram durante os seus primeiros anos em missões operacionais na Guerra Colonial, servindo em Angola e Moçambique, a titulo de exemplo, a "Hermenegildo Capelo", cruzou a linha do Equador cerca de 60 vezes.
• Realizavam frequentemente viagens de instrução com os alunos de Escola Naval.
• Participaram com grande regularidade em exercícios nacionais, internacionais e da NATO, tendo feito por diversas vezes, parte da esquadra da «STANAVFORLANT».
Exercício com helicóptero ALOUETTE III da FAP (Foto cedida por Almirante Nunes da Silva)
• Na década de 80, foram propostos planos para modernizações que incluíam a supressão dos peças de popa, com a particulariedade de que dois navios receberiam um convés e hangar telescópico, e nos outros dois seria instalado mísseis anti-navio EXOCET e mísseis anti-aéreos, porém nunca foram concretizados por escassez de verbas, e por se considerar que o navio poderia ficar com a sua estabilidade colocada em causa.
Plano original das fragatas da classe João Belo
Plano de modernização das fragatas da classe João Belo que previa a colocação de convés e hangar telescópico
Plano de modernização das fragatas da classe João Belo que previa a colocação de convés e hangar telescópico e a instalação de mísseis anti-navio Exocet e mísseis anti-aéreos Sea Sparrow
Plano de modernização das fragatas da classe João Belo que previa a instalação de mísseis anti-navio Exocet e mísseis anti-aéreos Sea Sparrow.
• Foram modernizadas na década de 90, nas acomodações para a guarnição, nomeadamente para a inclusão de militares do sexo feminino a bordo, capacidade para armazenamento de água doce, sistemas electrónicos, equipamento diverso, sistema de contra-medidas anti-torpedo Nixie AN/SQL-25, e armamento (tubos lança-torpedos US Mk32 Mod5 de 324mm e sonar SQS-510), ao mesmo tempo que se retirou uma peça de 100mm da popa, o morteiro anti-submarino ASM de quadroplo de 305mm da proa, os dois tubos triplos lança-torpedos KT-50 de 550mm, e o sonar de pesquisa SQS-17A, o que permitiu prolongar a sua vida operacional em mais 10 anos e adequar os navios para o cumprimento das suas missões actuais e de manutenção de paz.
Plano actual das fragatas da classe "João Belo"
• A "Hermenegildo Capelo", foi o primeiro navio da Marinha de Guerra Portuguesa a incorporar militares femininos (15 praças).
•Durante quase 30 anos todos os navios navegaram quase 40 mil horas cada um (equivalente a quatro anos e meio passados no mar).
• Em 1995, a "Roberto Ivens" durante umas manobras da NATO, colidiu com o reabastecedor da Marinha de Guerra do Canadá "Preserver", resultando em elevados danos na proa, ainda começou-se a construir uma nova proa no Arsenal do Alfeite, mas devido a colisão o veio da hélice desalinhou completamente e consecutivamente não chegou a ser reparada, sendo abatida ao efectivo em 1998.
• Em 2001, a "Sacadura Cabral" participou na «EUROMARFOR», constituída por navios de guerra ASW, e neste âmbito participou nos exercícios "Trident d' Or" e "Tapon".
• Em Abril de 2005, a "Sacadura Cabral" participou no exercício de contra proliferação de Armas de Destruição Maciça "NINFA 2005".
• Em Maio de 2006, a "Sacadura Cabral" participou no exercício "SWORDFISH", integrada no Grupo de Tarefa Anti Submarino.
• Em Setembro de 2006, a "João Belo" participou no exercício "INSTREX" servindo de transporte e meio de projecção de uma secção do PELBOARD que realizou um assalto ao reabastecedor "Bérrio", que simulou um navio mercante sequestrado por emigrantes clandestinos.
• Em Novembro de 2006, a "João Belo" participou no exercício "LUSIADA" no âmbito da preparação das Forças Armadas para cenários de resposta a crises.
• No dia 25 de Abril de 2008, após a passagem para o estado de desarmamento e abate ao efectivo, a "João Belo" e "Sacadura Cabral", baptizadas respectivamente como "Uruguay" e "Cte. Pedro Campbell", foram adquiridas por 13 milhões de euros pela Marinha de Guerra do Uruguai que já operava navios da classe "COMMANDANT RIVIÈRE".
PARTICIPAÇÃO EM MISSÕES IMPORTANTES:
• Em 1969, a "Hermenegildo Capelo", actuou 43 dias seguidos com a guarnição a ¾, devido a Crise do Biafra.
• Em Abril de 1970, a "João Belo", participou nas comemorações dos 200 anos da chegada de James Cook à Austrália.
A Fragata "João Belo" em Sidney durante as comemorações dos 200 anos da chegada de James Cook à Austrália (Foto da Revista da Armada)
• Em 26 de Abril de 1971, a "Hermenegildo Capelo" durante a sua comissão em Moçambique procedeu ao reboque do Navio-Mercante da Companhia Nacional de Navegação “Angoche” até a entrega deste à guarda do Comando Naval de Moçambique, encontrando-o à deriva a 50 milhas a Leste da costa de Moçambique entre Quelimane e Beira, estando parcialmente destruído por um incêndio na popa e sem vestígios dos 23 membros da tripulação, um passageiro ou da carga de cerca de 100 bombas de 50 kgs e cargas inertes para bombas de Naplam que transportava para a FAP.
• Em 1989, a "Hermenegildo Capelo", realizou uma acção de busca e salvamento ao navio naufragado nigeriano "River Gurara", ao largo do cabo Espichel, conseguindo salvar 27 tripulantes e passageiros durante um grande temporal.
• Em Janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo, a "Roberto Ivens" e a "Sacadura Cabral" participaram na «NAVOCFORMED» no Mar Mediterrâneo Oriental.
A Fragata "Roberto Ivens" no Mar Mediterrâneo
• Em Dezembro de 1991, a "Roberto Ivens" participou nas buscas do navio de pesca "Bolama", naufragado a 14 milhas do Cabo Espichel.
• Em 1992, a "Roberto Ivens" integrou as forças navais da UEO, participou na «Operação Sharp-Vigilance» no Mar Adriático, efectuando observação e vigilância marítima.
• Em 1992, a "Roberto Ivens" integrada na «STANAVFORLANT» da NATO, participou na «Operação Maritime Monitor» no Mar Adriático, efectuando observação e vigilância marítima.
• Em 1993, a "Sacadura Cabral" integrou as forças navais da UEO, participou na «Operação Sharp-Defense» no Mar Adriático, efectuando vigilância e patrulhamento marítimo.
• Em 2000, a "João Belo" participou nas comemorações dos 500 anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, partindo de Lisboa rumo ao Rio de Janeiro, acompanhado da "Sagres", da Caravela "Boa Esperança", e do novo Navio-Escola brasileiro "Cisne Branco".
A Fragata "João Belo" no Rio de Janeiro durante as comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil
• Em 2000, no âmbito das missões INTERFET e UNTAET da ONU, a "Hermenegildo Capelo" deslocou-se a Timor-Leste durante 6 meses, destinada a render a "Vasco da Gama", efectuar operações de presença naval, a prestar apoio ao contingente português, à força multinacional e à população durante o processo de transição para a Independência.
• Em 2002, a "Sacadura Cabral" esteve envolvida nas operações de combate à poluição no mar, resultantes do afundamento do petroleiro "Prestige", efectuando acompanhamento da situação e recolha de amostras.
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