terça-feira, 23 de janeiro de 2018

KRAUSS-MAFFEI WEGMAN LEOPARD 2A7+


FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 72 Km/h.
Alcance Maximo: 450 Km.
Motor: Motor MTU MB-883 com 12 cilindros e 1500 Hp de potência. 
Peso: 67,5 Toneladas. 
Comprimento: 10,97 m. 
Largura: 4 m. 
Altura: 2,64 m. 
Tripulação:4 tripulantes.
Inclinação frontal: 60º.
Inclinação lateral: 30º.
Passagem de vau: 1 m,
Obstáculo vertical: 1,1 m.
Armamento: Um canhão L-55 de 120 mm e 42 munições; 1 metralhadora Rheinmetall MG-3 em calibre 7.62 mm, uma torre remotamente controlada FLW-200 que pode contar uma metralhadora pesada modelo M-2HB calibre .50 (12,7 mm) ou um lançador de granadas automático  de 40 mm e 18 granadas de fumaça.

DESCRIÇÃO
Por Edilson Moura Pinto - Do site www.planobrazil.com
Herdeiro de uma bem-sucedida e consagrada família de carros de combate, o Leopard 2A7+ é a mais nova arma projetada pela Krauss-Maffei Wegmann, KMW,  para  ser a próxima geração de carros de combate do Exército Alemão e provavelmente dos usuários da série 2A6. O veículo  foi testado e aprovado pelo Bundeswehr (forças armadas alemãs) que pretende atualizar pelo menos parte de sua frota de 225 veículos Leopard 2A6 e 125 Leopard 2A5 para este novo padrão. Pode-se dizer que a nova arma é o que de mais moderno e atualizado a KMW tem para oferecer a uma nação que almeje operar carros de combate desta linha.
Por esta razão o Plano Brasil, em estreita colaboração com o WARFARE blog apresentará as principais características deste veículo de combate, suas inovações e tecnologias, de modo que o leitor possa por si só avaliar o que de mais importante e moderno há nesta máquina de guerra projetada para diferentes teatros de operação.
Acima: O modelo desta foto é o Leopard 2A6 um dos mais capazes MBTs do mundo. O Leopard 2A7+  deriva deste modelo.

A GÊNESE  DO LEOPARD 2A7+
Oriundo das atualizações constantes sofridas ao longo dos anos nas famílias Leopard 1A e 2A a nova série 2A7 traz consigo o histórico de evoluções e atualizações aprendidas ao longo dos anos de operação das versões que o antecederam. Sua história começa ainda nos anos 70 com o primeiro veículo da série.

Leopard 2 A”0”O Leopard de base 2, é às vezes informalmente chamado de “A0″ este afixo é usado para diferenciá-lo de versões subsequentes. Os veículos foram fabricados entre outubro de 1979 até março de 1982, pela fabricante Krauss Maffei e MAK.
O veículo era equipado com um canhão WNA-H22, um computador de controle de fogo, um telêmetro laser, um sensor de vento, um telescópio de uso geral EMES 15, um periscópio panorâmico PERI R17, e um sistema de visada na torre FERO Z18, um sistema controlado por computador definida DP 1-8, porém ao invés de um sistema de visão termal o A”0” era equipado com amplificador de luz PZB.


Leopard 2-A1

Após pequenas modificações como a instalação do sistema de visão térmica para o artilheiro a Krauss-Maffei lançava em Março de 1982 a nova série Leopard 2A1 cuja produção seguiu-se até Novembro de 1983. As modificações mais notáveis desta versão ​​foram a dos racks de munição que passaram a padronizar-se em relação aso utilizados no MBT americano M1 Abrams, esta variante teve também redesenhados os filtros de combustível, o que reduziu o tempo de reabastecimento. Outras pequenas modificações foram introduzidas nos veículos produzidos em 1984 que acabaram sendo adotados na série subsequente a 2A2.


Leopard 2A2
Esta designação foi dada aos veículos adaptadas do primeiro lote da série Leopard 2 e consistia numa modernização  que gradualmente substituiu os sistemas  PZB originais, por visores térmicos modelo EMES 15. Além disso, a atualização incluiu o encaixe de aberturas de enchimento e cápsulas para os tanques de combustível para a seção frontal do casco para permitir o reabastecimento em separado, bem como, a adição de uma placa defletora para o periscópio e uma grande placa de cobertura para proteger o sistema de proteção NBQ. O carro recebeu novos cabos de reboque de cinco metros com uma posição diferente. O programa teve início em 1984 e termino em 1987.

Leopard 2A3
Entre dezembro de 1984 e dezembro de 1985 a série 2A3 recebia como principal modificação a instalação de um novo sistema de comunicação de rádios digitais, conhecido como SEM80/90, esta versão diferia muito pouco da anterior e possuía modificações no sistema de recarga e escotilhas.

Leopard 2A4
Fabricada entre 1985 e 1992, esta é sem dúvida a versão que galgou o maior número de encomendas e exportações e também a primeira da séria incorporar significativas modificações. A s modificações incluía um carregador automático e sistema autônomo de controle de incêndio, um sistema totalmente digital de controle de fogo que permitia a operação de novos modelos de munição. Houve também melhorias na arma principal e reforço da blindagem com adição de armadura em titânio / tungstênio.
Ao longo dos anos as versões adquiridas pelos países compradores receberam melhoramentos e personificações, há inclusive inúmeros kit que podem ser adotados pelos clientes e que modernizam as versões mais antigas para um padrão mais atualizado, esta modificações  variavam de cliente para cliente, por esta razão,  não serão aqui citadas em função do foco da matéria.

Leopard 2A5
A série 2A5 introduziu a proteção em forma de cunha na armadura frontal  da torre, esta medida melhorava a proteção balística frente as novas armas de carga oca afetando a energia cinética das munições penetradoras, o Leo 2A5 recebeu melhorias na composição armadura principal e o interior do carro recebeu revestimentos que minimizam a ação das ogivas fragmentadoras. As saias laterais foram substituídas por modelos mais resistentes.
O sistema de visão do comandante foi transferido para uma nova posição atrás da escotilha, este sistema recebeu um canal térmico independente. A visão do artilheiro foi transferida para o topo da torre. Uma nova escotilha de correr foi instalada e a torreta recebeu controles totalmente elétricos, aumentando a confiabilidade e segurança da tripulação, reduzindo a massa do equipamento.
O sistema de travagem foi melhorado e uma nova arma foi adicionada com tubo de alma lisa  modelo L-44 que permite disparos de munições mais potentes, como a DM-53 APFSDS. O A5 entrou em serviço nos batalhões alemães em meados de 1998.
Variantes suecas e dinamarquesas introduziram significativas modificações no que se refere a proteção contra IED entre outras armas, certamente estas modificações impactaram nas variantes futuras do carro. 

Leopard 2A6
Esta versão possui a introdução do canhão L55, porém a própria versão 2A6 possui variações como a série 2A6M que recebeu uma maior proteção nos chassis contra minas e melhorias internas visando melhorar a capacidade de sobrevivência da tripulação. O veículo possui acionamento elétrico da torre, há versões com variações nos sistemas de ar condicionado e comunicações, equipados com metralhadoras MG3 ou FN MAG e sistemas de camuflagem suecos SAAB Barracuda.



Leopard 2PSO

Esta nova variante do Leopard 2 foi desenvolvida tendo em vista as  Operações de Apoio à Paz, por isso recebem o acrônimo PSO (Peace Support Operation). A versão foi projetada especialmente para a guerra urbana e é equipada com proteções mais eficazes que os seus antecessores. Recebeu nova estação de armas secundárias, melhoria na capacidade de reconhecimento, uma lâmina do tipo Bulldozer, e um cano de arma mais curto de modo a melhorar a capacidade de manobra em ambientes urbanos em detrimento do alcance do fogo. O veículo recebeu também sistemas de armas não-letais, e capacidade de vigilância a curta distância com a incorporação de sistemas de câmera, um holofote e outras alterações para melhorar a sua autonomia e mobilidade em ambiente restrito de espaço, estas modificações são tidas como não muito diferente do Kit Tanque Urban Survival fornecido ao carro americano  M1A2 Abrams.


Leopard 2A7 +
Em 14 julho de 2010 a  Krauss-Maffei Wegmann GmbH & Co. KG apresentou a nova geração de veículos da família Leopard 2 a Leopard 2 A7 + , que incorpora novos conceitos de modularidade, sobrevivência e através de uma atualização com os principais avanços alcançados especialmente nas séries 2A5-A6 e PSO, maximiza a eficácia do Leopard 2, quer para operações em terreno urbano quer para as operações de alta intensidade. Projetado para operar tanto em conflitos de baixa intensidade como em de alta intensidade, o veículo recebeu um kit de  proteção e armadura modular.
A seção frontal foi melhorada com um kit na torre e no casco além de proteção a 360 ° contra RPG. Os chassis receberam proteção anti-minas e IED que aumentam a capacidade de sobrevivência em operações urbanas. O veículo pode disparar Munições programáveis ​​HE e possui uma torre comandada remotamente do modelo FLW 200. A mobilidade e a resistência em operação foram aumentadas bem como a capacidade de consciência situacional através de novos sensores e interfaces homem máquina.

SURGE ENTÃO O LEOPARD 2A7+
O novo MBT é inovador em muitos quesitos comparavelmente aos seus adversários e até mesmo aos membros mais antigos da sua família. Ele segue um novo conceito de modularidade que proporciona a integração de sensores e armas que o habilitam tanto ao combate urbano quanto a os conflitos de alta intensidade em campo aberto.
O Leopard 2A7+ possui uma significativa proteção às IED e um conceito de proteção modular que permite a adoção de uma armadura passiva adicional sobre o arco frontal do veículo, o veículo possui proteção lateral ao longo do casco e da torre, além disso, o conceito permite a integração de blindagem do veículo de um kit de operações urbanas, que também oferece uma proteção de 360 ​​graus contra as RPG.
Tendo em conta as ameaças assimétricas, o veículo inova em soluções que permitem que forças blindadas possam cumprir os seus objetivos de forma eficaz e segura. Um fato curioso é que o kit de atualização está disponível para todas as versões dos veículos Leopard 2, qualquer veículo da série pode receber estas modificações a partir da de um processo de modernização.

Acima: O Leopard 2A7 ganhou peso com os incrementos na blindagem sem, contudo, perder mobilidade.
O Leopard 2A7 + está armado com um canhão de 120 mm alma lisa, modelo L55 com42 recargas. A arma foi desenvolvido pela Rheinmetall GmbH de Ratingen, Alemanha. O canhão foi desenvolvido para substituir o L44  também de 120 mm, porém mais curto o qual é utilizado nos veículos da família Leopard 2. O L44 tem um comprimento de 530 cm e pesa 1.190 kg, a arma possui uma massa de  3.780 kg. O compartimento da arma possui uma porta operada eletricamente. A extensão do comprimento do cano em 130 cm do novo canhão L55 resulta em maior energia disponível que é convertida em mais velocidade para o projétil que pode atingir até cerca de 1.750 m / s . Além disso, a arma possui a capacidade de  disparar munições programáveis que permitem o ataque de tropas escondidas por trás de estruturas como prédios, muros e bunkers. O Leopard 2A7 + também está armado com uma estação de armas controlada remotamente modelo KMW-RCWS FLW 200, operável sob proteção do interior do veículo. A torre pode ser equipada com uma arma calibre 50 e/ou com lançador de granadas de 40 mm.
Por comparação, o cano do L 55 possui comprimento de 660 cm, e possui uma massa de  1.374 kg. A peça inteira possui uma massa de 4.160 kg. A torre permite ao cano permite elevações entre -9 e 20 °.Em geral as munições são de tungstênio de 55 calibres capazes de penetrar até 720 mm de aço laminado, cada munição possui uma massa total de 21,4 kg, com o projétil possuindo 8,35 kg. Dependendo da munição o L 55 pode atingir alvos a 6000 m com uma distância efetiva de 4500 m, 1500m a mais que o seu antecessor L 44. A taxa de fogo é estimada em 6-12 / min.A arma principal é totalmente estabilizada e pode disparar uma variedade de tipos de munições, como por exemplo, a munição anti-carro alemã DM33 APFSDS-T capaz de penetrar até 560 mm de armadura de aço em uma faixa de 2.000 m. Outra arma munição utilizada é a DM12 cuja versatilidade permite seu emprego multiuso como munição direta ou de emprego anti-carro MPAT. Se a área de armazenamento das munições for atingido, um painel de purga rompe-se no teto direcionando a energia da explosão para cima e para longe do compartimento da tripulação.
Acima: A munição  DM-63 de 120 mm do tipo APFSDS-T é uma das mais eficientes munições do mundo para perfurar blindagens
Uma nova munição a APFSDS-T , também conhecida como DM-53, foi introduzido para aproveitar o cano mais longo é capaz de penetrar até 810 mm de armadura RHAE a um intervalo de distância de 2.000 m.  A Rheinmetall desenvolveu uma atualização para o Leopard 2 que lhes provê a capacidade de disparar o míssil guiado anti-carro Lahat  que pode ser disparado através da arma principal, o míssil pode atingir alvos à um perímetro de  6.000 m.
Algumas fontes como Dutch Defense citam a utilização da arma L-60 que possui um sistema de carregamento automático avançado, o que torna o Leopard 2A7+  um dos veículos de cadência de disparos mais rápidos do mundo. O  mais interessante sobre o L 60 no entanto, é a possibilidade de uso de armas ECT, ou Eletrotérmica-química.
Esta arma utiliza um cartucho de plasma para acender e controlar propulsor da munição, usando a energia elétrica como um catalisador para iniciar o processo. A ETC aumenta o desempenho em reação aos propulsores sólidos convencionais, reduz o efeito da temperatura sobre a expansão do propulsor e permite maior energia cinética ao projétil.
O sistema de controle de fogo padrão de todos os Leopard 2 é o EMES 15 com um duplo sistema de magnificação primária,  estabilizado e de visão ampliada. A visão primária tem um sistema integrado de neodímio ítrio alumínio Garnet, Nd: YAG. 
O Telêmetro laser é de estado sólido e um telureto 120 de elemento cádmio mercúrio, CdHgTe, também conhecido como CMT. O visor térmico da Zeiss que se ligam a um computador de controle de fogo do carro.
Um telescópio auxiliar FERO-Z18 8x serve de backup é montado coaxialmente para o artilheiro.
O comandante tem um periscópio independente, o Rheinmetall / Zeiss PERI-R 17A2, com sistema de visão panorâmica estabilizada e projetada para operações dia / noite.  O sistema permite executar observação e identificação do alvo e fornece uma visão 360 °.
O conjunto de opto eletrônica é fornecido pelo sistema de visão SEOSS,  composto por um sistema de visão diurna, um sistema de visão térmica e laser, bem como o seu próprio sistema de controle de fogo. Ele é utilizado para controlar a estação de arma montada atrás da escotilha do carregador. Como a estação arma também é equipado com sistemas  de visão, pode-se supor que carregador também seja equipado com um painel de controle.

Acima: Aqui podemos vero detalhe do sistema de controle de fogo EMES-15, presente em todos os modelos do Leopard 2.
A  tripulação do carro usufrui de sistemas de visão noturna e diurna de última geração, o comandante do carro e o artilheiro  fazem uso de câmeras de imagem térmicas de terceira geração ATTICA  da empresa alemã Zeiss. Esta câmera permite a  detecção por modo térmico de um veículo a uma distância de 25 km, propiciando o reconhecimento integral do modelo a distâncias de 20 km.  Para identificação de tropas a ATTICA permite identificar um soldado oculto na vegetação a distâncias de 20 km e reconhecer a distância de 10 km. O condutor tem a sua disposição duas câmeras, uma na parte traseira do casco e outra na frente. Ambas são equipadas com sistema de visão a qualquer tempo. A câmara frontal é montada em um novo compartimento na parte superior da dianteira do casco. A câmera traseira  é colocada em uma caixa estendida para manter a visão noturna.
A imagem térmica do periscópio do comandante é exibida em um monitorar dentro do carro. A suíte de controle de fogo é capaz de fornecer até três valores em intervalo de quatro segundos. O intervalo de dados é transmitido para o computador de controlo de fogo e é utilizado para calcular a solução de disparo.
O telêmetro a laser é integrado ao sistema de visão principal do artilheiro o que lhe permite ler diretamente. O alcance máximo do telêmetro a laser é de menos de 10.000 m com uma precisão de medição dentro de 20 m. O sistema combinado permite que o Leopard 2 possa atingir alvos em movimento em um alcance de até 5.000 m, enquanto este se move até mesmo por terrenos acidentados.


Acima: A torre remotamente  controlada KMW-RCWS FLW 200 equiapda com uma metralhadora M-2HB em calibre 12,7X99 mm.

BLINDAGEM E PROTEÇÃO
A família Leopard, recebeu continuamente atualizações e inúmeros melhoramentos foram incorporados ao longo dos anos às versões subsequentes. A versão Leopard 2 A7+ recebeu melhoramentos importantes que visam aumentar a proteção da tripulação, preparando o veículo para os novos teatros de operações que se impõe às forças da OTAN principalmente para a guerra assimétrica e urbana.
A versão A7 é 23 cm mais largo e possui 5 toneladas a mais que a versão A6, em razão do acréscimo de proteção lateral nas saias do veículo, o carro possui uma massa total de 67,5 toneladas. Isto porque o carro é equipado com blindagem extra contra RPG 360º e IED. Além disso o veículo possui um sistema de comunicação com o exterior que permite ao veículo coordenar e se comunicar com tropas desembarcadas. O veículo  é equipado com dispositivos de imagem infravermelha à frente e à ré, além de dispositivos optrônicos para vigilância à longa distância.
A mobilidade, sustentabilidade e consciência situacional também foram melhorados. Outra alteração importante no casco frontal do Leo A7 em relação aos seus anteriores é a capacidade de montar o equipamento externo em pontos de montagem para  dispositivos de remoção de minas ou lâminas Bulldozer. As montagens também incluem plugues elétricos para variados fins ao lado direito da parte traseira do casco foi adicionada uma unidade auxiliar de potência. O Veículo consome e exige mais potência elétrica em função do acréscimo de novos instrumentos digitais e elétricos, além disso, o A7 oferece terminais para as tropas em apoio as unidades blindadas.
O Leopard 2A7 é  equipado com um novo sistema de ar condicionado em padrão QBN (proteção para ambientes químico biológicos e nuclear)  para a tripulação e  também pode ser equipado com o guarda-chuva de proteção solar e sistema de camuflagem SAAB Barracuda que reduz o calor transmitido ao veículo, bem como minimiza a sua assinatura térmica.

Acima: Este leopard 2A7 está equipado com o sistema de blindagem SAAB barracuda que além de diminuir visibilidade do veículo, também diminui a assinatura térmica dificultando que sensores infravermelhos consigam detectar o leopard;

PROPULSÃO
Ao que se sabe, o veículo 2A7 deve compartilhar a mesma motorização das séries anteriores que são impulsionados por um  motor diesel MTU MB 873, que fornece 1.500 hp ou 1.103  kw de potência. O MTU MB 873 é um motor diesel de quatro tempos, 47,6 litros e multi-combustível,o motor é turbo de 12 cilindros e possui um escape com refrigeração líquida, que tem uma taxa de consumo de combustível estimada em cerca de 300 l / 100 km em estradas e 500 l / 100 km em campo despreparado.
Sabe-se que uma versão melhorada do EuroPowerPack , com 1.650 cv e 1.214 kW do motor MTU MT883 também foi testado pelo Leopard 2, até a escrita deste artigo, não tivemos informações se esta versão do motor pode vir a ser usada na versão 2A7+.
O sistema de frenagem do veículo acoplado é do tipo  Renk HSWL 354, a transmissão tem 4 marchas para a frente, duas marchas a ré com um conversor de torque  totalmente automático. O motor e a transmissão são separados do compartimento da tripulação através de um anteparo à prova de fogo.
O Leopard 2 possui quatro tanques de combustível, que têm uma capacidade total de cerca de 1.200 litros, o que lhe permite uma alcance na estrada de cerca de 500 km, algumas literaturas apontam para 450 km na variante 2 A7, provavelmente devido ao aumento da massa do veículo. Segundo algumas fontes o Leopard 2A 7 pode atingir cerca de 72km/h em estradas pavimentadas. o exército alemão priorizou a mobilidade em seu Leopard 2, que é considerado o MBT mais rápido que existe.
O  veículo pode trafegar por cursos d´água de 4 m de profundidade, pois para isso, faz uso de um snorkel ou 1,2 metros. Além disso, está equipado com uma unidade de refrigeração de alta performance e uma APU (unidade auxiliar de potência) que lhe permite efetuar sem interrupções, operações de mais de 24 horas. O conceito operacional redesenhado permite que a tripulação possa  utilizar os novos recursos de forma eficiente sem a  perda de energia mesmo estando o veículo parado por muitas horas.

Acima: O potente motor  MTU MB 873 de 12 cilindros  equipa todas as versões do Leopard 2. Graças a sua elevada potência (1500 Hp) ele permite uma alta velocidade ao pesado Leopard 2A7.

CONCLUSÃO
Em relação as séries anteriores da família Leopard, a 2A7+ engloba segundo o fabricante, melhorias na:
  • Proteção e blindagem completa passiva para a tripulação contra ameaças como bombas, minas e fogo lança rojões
  • Interface para conectar instrumentos, como um arado sistema anti-minas e lâmina bulldozer.
  • Novo sistemas de refrigeração, tanto para a torre quanto para o chassis.
  • O aumento da potência nominal dos geradores de energia adicionais para missões.
  • Melhor interface de comunicação para o exterior do veículo auxiliando as forças desmontados.
  • Visão noturna combinado do condutor com intensificador de imagem térmica / imagem para frente e retrovisor.
  • Optoeletrônica melhorada (dia / noite) para reconhecimento em longas distâncias.
  • Conceito usuário Digitalizado e multifuncional.

O Leopard 2A7 + adicionou melhorias à mobilidade que vão desde o motor, pista, sistema de rodas e equipamentos relacionados. Melhor proteção contra ruídos para a tripulação, melhoras no sistema de mira térmica e munição mais eficaz para os 120 mm. Introdução de munição não letal.  
É um fato que muitos países vão preferir continuar atualizando seus Leopards nas versões mais antigas principalmente porque não há num horizonte de tempo curto, um novo veículo que possa os substituir, ao invés disto, os kit de conversão dos modelos mais antigos para o padrão 2A7+ parecem ser uma boa alternativa econômica para as nações que operam estes veículos.
A Atualização para o padrão 2A7+ certamente dará uma sobrevida a os Leopard e esta indicação e do próprio exército alemão que ainda espera poder operá-los nos anos vindouros da década 30 deste século.
Acima: Aqui podemos ver o detalhe da lamina Bulldozer usado para remover bombas improvisadas IEDs.

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