Bom, pelo título vocês podem achar que se trata de algo sobre pneus, mas não é exatamente esse tipo de garras a que me refiro, mas sim das armas que ele carregava ou rebocava.
O Jeep, como todo mundo sabe, foi idealizado para ser um veículo de reconhecimento avançado e exatamente devido a essa característica ele tinha muitas chances de se deparar com alguma patrulha inimiga pela frente.
No começo da sua utilização, as armas que ele carregava eram as que os soldados portavam, ou seja, o fuzil, a submetralhadora, o Fuzil Metralhadora B.A.R. e a pistola calibre .45. Com o passar do tempo, as necessidades mostraram que outros tipos de armas poderiam, ou até deveriam, ser instaladas ou carregadas.
A primeira arma que o Jeep rebocou foi o canhão antitanque de 37 mm, que por ser uma arma leve, podia ser levada de uma posição para outra rapidamente. Isso significava que uma emboscada podia ser feita num lugar e sair logo em seguida, para evitar a reação inimiga. Esse canhão podia ser também manobrado com muita facilidade pela própria tripulação do Jeep que o rebocava, visto que pesava em torno de 400 Kg.
Existem alguns filmes de treinamento que mostram os Jeeps rebocando esses canhões pelos campos de provas em velocidades tão elevadas, que ambos se elevam a quase um metro do solo quando passam por algumas lombadas.
O Jeep também recebeu os dispositivos necessários para, num caso de emergência, rebocar um canhão de 155 mm. Era um triângulo preso no parachoque dianteiro, conhecido como TOW-BAR ou barra de rebocagem, que servia tanto para rebocar o Jeep sem o motorista, como é feito hoje em dia com os carros de corrida e veículos fora de estrada, como também era utilizado para unir duas viaturas, para assim terem força suficiente para arrastar uma peça de artilharia bem maior e mais pesada do que o pequeno 37 mm.
Algumas tentativas de instalar o pequeno 37 mm dentro do nosso amigo foram feitas, mas não apresentaram os resultados esperados já que isso aumentava muito o peso e acabava por fazer o Jeep perder exatamente o seu principal trunfo: a mobilidade e velocidade. Sem contar que quem idealizou essa modificação esqueceu um pequeno detalhe: aonde iria a guarnição e a munição extra do canhão, já que este ocupava praticamente todo o espaço interno do Jeep?
Em 1944, alguns Jeeps foram modificados pelos fuzileiros navais para receber lançadores de foguetes M8 de 4,5 polegadas, que seriam disparados de dentro do veículo pelo motorista e pelo outro operador. Esses veículos tinham a cabine revestida externamente com uma blindagem para proteger os ocupantes.
De todas as armas que o Jeep já recebeu, a campeã da preferência foi, e pelo jeito sempre será, a metralhadora. Desde as leves Browning .30 até as pesadas e enormes Browning .50 que pesam em torno de 40 Kg, uma variedade enorme de armas desse tipo já equipou esses carros.
Logo no pós-guerra, uma combinação interessante surgiu no oriente médio durante a guerra pela independência de Israel. Os Jeeps fornecidos pelos americanos foram equipados com metralhadoras MG-34 e MG-42 alemãs capturadas durante a guerra. Duas máquinas inimigas lutavam desta vez lado a lado por uma causa.
De todas as armas que o Jeep já recebeu, a campeã da preferência foi, e pelo jeito sempre será, a metralhadora. Desde as leves Browning .30 até as pesadas e enormes Browning .50 que pesam em torno de 40 Kg, uma variedade enorme de armas desse tipo já equipou esses carros.
Logo no pós-guerra, uma combinação interessante surgiu no oriente médio durante a guerra pela independência de Israel. Os Jeeps fornecidos pelos americanos foram equipados com metralhadoras MG-34 e MG-42 alemãs capturadas durante a guerra. Duas máquinas inimigas lutavam desta vez lado a lado por uma causa.
O crédito pelo primeiro uso real de metralhadoras em operações de reconhecimento e assalto no Norte da África e Europa é dado aos ingleses, e em particular ao Regimento S.A.S. (Special Air Service), que inovou nesse campo.
Essa experiência havia começado em 1941 nos Estados Unidos, com uma tentativa de colocar uma .50 num Jeep montada num tripé simples.
Como não houvesse funcionado, partiu-se para a construção do que viria a se tornar o suporte M-31, ou seja, a conhecida torre que fica no centro da cabine entre o banco do motorista e o do auxiliar.
Logo se viu que longas rajadas com esse monstro provocavam a ruptura da travessa central do Jeep e um novo modelo com hastes de sustentação foi idealizado para corrigir esse problema. Outro modelo de suporte foi idealizado para ser preso no painel de instrumentos. Este foi designado como M-48 e só comportava a pequena Browning .30.
Estes foram na realidade os dois únicos suportes autorizados para serem colocados no Jeep. Em compensação, os suportes não autorizados feitos em campo são incontáveis e cada unidade se arrumava como podia e com o que tinha à mão.
Voltando aos ingleses, o Tenente Coronel David Stirling, fundador do S.A.S., se pôs a modificar os Jeeps de modo que estes pudessem suportar os rigores das investidas de longa penetração atrás das linhas inimigas.
Três fatores eram cruciais: água, combustível e potência de fogo. Os Jeeps do S.A.S. eram equipados com condensadores para o radiador (a fim de preservar a preciosa água), latões extras de combustível presos no capô e na traseira do veículo e os de água nas laterais e um estepe a mais na traseira. O armamento era constituído por metralhadoras Vickers-K duplas retiradas de antigos aviões Hawker Hart e por Brownings .50. A quantidade de Vickers disponíveis após a retirada desse avião da ativa era suficiente para que cada Jeep tivesse até cinco delas em cada um e elas eram normalmente dispostas aos pares, o que aumentava para 1.200 tiros por minuto a potência de fogo despejada contra o inimigo.
Três fatores eram cruciais: água, combustível e potência de fogo. Os Jeeps do S.A.S. eram equipados com condensadores para o radiador (a fim de preservar a preciosa água), latões extras de combustível presos no capô e na traseira do veículo e os de água nas laterais e um estepe a mais na traseira. O armamento era constituído por metralhadoras Vickers-K duplas retiradas de antigos aviões Hawker Hart e por Brownings .50. A quantidade de Vickers disponíveis após a retirada desse avião da ativa era suficiente para que cada Jeep tivesse até cinco delas em cada um e elas eram normalmente dispostas aos pares, o que aumentava para 1.200 tiros por minuto a potência de fogo despejada contra o inimigo.
Stirling e seus homens causaram pesadas baixas aos alemães em termos de aviões, homens, suprimentos e principalmente abalaram o moral das tropas que viviam a incerteza do quando, e de que direção eles apareceriam.
O estilo e táticas de homens como Stirling e outros deram a base para as futuras operações do S.A.S., incluindo aquelas lançadas contra o Iraque durante a Operação Desert Storm em 1991.
A tradição desses guerreiros e seus veículos é mantida até hoje no moderno Land Rover Defender modelo Special Operations Vehicleque foi desenvolvido especialmente para operações do gênero.
O numero de armas que o Jeep carregou é praticamente incontável devido às muitas variações, protótipos e tentativas infrutíferas, mas deu para matar um pouquinho da curiosidade.
Aguarde que mais coisas interessantes estão por vir e se por um acaso você tiver alguma dúvida, entre em contato.
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Até a próxima e mantenham eles rodando!
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