O Exército argentino autorizou a Diretoria de Materiais a iniciar o estudo e construção de protótipos para equipar a força (o Nahuel, blindado, e o Ñandú 4x4). O primeiro veículo desenvolvido foi denominado Ñandú, localizado na categoria todo-o-terreno. O projeto e a construção estiveram a cargo do Engenheiro Martín Reuter, (oficial da reserva), realizando as obras nas oficinas Esteban De Luca Arsenal na cidade de Buenos Aires. Naquela época não havia literatura ou elementos padrão para desenvolver o sistema de tração nas quatro rodas, pensou-se na tração dianteira da Citroën e da DKW, decidindo por esta última, já que era mais viável fabricar juntas Jung CV no país. A caixa de câmbio foi projetada por Reuter, tendo 3 velocidades na parte superior e alta e baixa na parte inferior, com saída para cada diferencial. O chassi consistia em dois perfis retilíneos de seção em U, unidos por travessas soldadas. O motor foi totalmente construído no país, nas Fundições Santini, o virabrequim foi feito de uma peça de aço torneado Siemens Martin. O protótipo foi testado em 11 de setembro de 1945. Em 1946 foi solicitada autorização ao Ministério da Economia para produzi-lo em série, mas não foi autorizada, alegando que sua construção era muito cara já que a Argentina recebia o Jeep Willys da Bélgica por 700 dólares. Foram fabricados 4 protótipos, o primeiro foi levado para museu em um quartel, perdendo o rastro, os outros 3 foram leiloados pelo Banco Municipal, sendo um deles adquirido pelo Engenheiro Reuter, que mais tarde o deu a um colaborador Sr. Victorino (que tinha feito o trabalho da chapa). O veículo foi adquirido por Claudio Pizzico, reconstruindo-o após um ano de obras * * Teste de estrada nº 35 | |
Rhea | Caracteristicas |
| Início da Fabricação: 1943 Deslocamento (cm 3 ): 3.733 |
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