A patrulha marítima é forma de se manter ciente sobre os acontecimentos no espaço marítimo de responsabilidade de uma nação, sejam eles rotineiros em tempos de paz como as missões de busca e salvamento (SAR) e polícia marítima, ou operações de cunho exclusivamente militar como a caça de submarinos e grupos de superfície hostis em tempo de guerra. É desempenhada pela unidades de polícia marítima de cada país e pelas suas forças armadas, que muitas vezes acumulam esta função.
O mar é fonte de riquezas, e proteger o que ele oferece se faz importante na medida em que a economias das nações venham a depender dele. Mais importante do que aquilo que o mar oferece é manter a liberdade do tráfego marítimo, pois todas as nações do mundo, mesmo aquelas sem litoral tem grande parte de seu comércio exterior ou mesmo doméstico através dessa via. Estar alerta a respeito das movimentações nesse espaço é vital para que as nações possam exercer sua soberania, tanto ali como sobre seu território continental. O mas também se reveste de importância estratégica militar, uma vez que serve de base para o lançamento das operações de invasão por forças hostis.
A patrulha marítima, componente militar encarregado de manter este alerta, é exercido diariamente pelas autoridades marítimas das nações com patrulha de superfície e por aeronaves, sendo estas últimas aquelas de cunho estratégico, pois podem ver muito longe e cobrir grandes distâncias em missões de muitas horas. Cabe a aviação de patrulha marítima (maritime patrol aviation - MPA) a responsabilidade de olhar além do horizonte e prevenir qualquer violação da soberania das nações provenientes do mar, cumprindo a máxima do Almirante Tamandaré de que "o preço da paz é a eterna vigilância".
A aviação de patrulha marítima baseada em terra é componente essencial das forças de um teatro de operações marítimo. Aeronaves de portes diferenciados são empregadas, mas são aquelas de médio e grande porte, capazes de dar suporte a missões de longa duração sobre o mar através do armazenamento de grande quantidade de combustível, armamentos anti-superfície e anti-submarino de vários tipos, sensores variados e acomodações para oferecer conforto às tripulações, além de transportarem tripulações de reserva; que apresentam um completo leque de capacidades inerentes a este tipo de missão. Uma aeronave típica carrega 2 tripulações de 12 integrantes para missões de 12 horas.
Seus sistemas podem incorporar as capacidades de esclarecimento marítimo e alerta antecipado marítimo, guerra anti-superfície e anti-submarino através do lançamento de mísseis anti-navio e torpedos, vetoramento de mísseis anti-navio lançado por outras aeronaves, busca e salvamento (SAR), guerra eletrônica (EW) com missões de interferência, Elint e Sigint; comando, controle e comunicações (C3); contado para isso com radares de longo alcance e uma completa suíte eletrônica. Satélites de vigilância eletrônica equipados com radar e câmeras e radares OTH são um importante instrumento de vigilância marítima para quem os tem, e complementam a missão das aeronaves.
A principal aeronave de patrulha marítima da atualidade é o quadrimotor turboélice Lockheed Martin P-3 Orion (cuja célula é uma versão militar do Lockheed Electra II), operado pela Marinha dos Estados Unidos e pelas Marinhas ou Forças Aéreas de diversos países. Após cinco décadas de serviço, esta aeronave será substituída nos EUA pelo Boeing P-8A Poseidon, um birreator a jato derivado do Boeing 737-800. Outras aeronaves são o Tupolev 142 m2, o Dassault Atlantic, O Ninrod MRA-4, O P-95 da Embraer e o EADS CASA C-295 Persuader. Uma plataforma com potencial para este tipo de missão são os balões dirigíveis que podem permanecer indefinidamente no ar, e mais recentemente, devido ao avanço dos sensores as aeronaves não tripuladas.
As primeiras aeronaves usavam bombas e metralhadoras. Durante a II Guerra Mundial passaram a usar cargas de profundidade que detonavam a profundidades pré-programadas. Aeronaves B-24 Liberator protegiam os comboios aliados até cerca de 1/3 da distância entre a América e as ilhas britânicas. Do lado alemão a patrulha de longo alcance estava a cargo do Fw 200 Condor.
Estas aeronaves estão equipadas com radares de busca de superfície, capazes de detectar o snorkel dos submarinos ou seu periscópio, além da esteira que eles criam; detectores de anomalias magnéticas (MAD) montados na cauda como se fosse um "ferrão" ou rebocados a fim de evitar a interferência da fuselagem da própria aeronave, capazes de detectar o campo magnético produzido pelo casco do submarino, usado quando se sabe da presença do submarino para uma localização mais precisa e a baixa altitude; sonoboias sonar-transmissoras para triangulação da presença do alvo, suite eletrônica para missões ELINT e SIGINT, com capacidade de monitorar comunicações e emissões radar; câmera de TV e FLIR para monitoramento de atividade de superfície; mísseis anti-navio, bombas e torpedos.
Nos modelos mais modernos temos sistemas táticos digitais com sensores e armamento totalmente integrados e exibição da informação aos operadores táticos em telas otimizadas, apenas com a informação relevante. Os sistemas recolhem, classificam e exibe os dados coletados comparando-os com o de missões anteriores, podendo ainda serem transmitidos a estações em terra para análise ou acompanhamento da missão. Como exemplo de desempenho citamos o P-3 Orion que possui raio operacional de 3.800 km, cruza a velocidades de missão de 600 km/h e atinge um teto operacional de 8.600 m, podendo cruzar com 2 motores apenas, se necessário.
A principal aeronave de patrulha marítima da atualidade é o quadrimotor turboélice Lockheed Martin P-3 Orion (cuja célula é uma versão militar do Lockheed Electra II), operado pela Marinha dos Estados Unidos e pelas Marinhas ou Forças Aéreas de diversos países. Após cinco décadas de serviço, esta aeronave será substituída nos EUA pelo Boeing P-8A Poseidon, um birreator a jato derivado do Boeing 737-800. Outras aeronaves são o Tupolev 142 m2, o Dassault Atlantic, O Ninrod MRA-4, O P-95 da Embraer e o EADS CASA C-295 Persuader. Uma plataforma com potencial para este tipo de missão são os balões dirigíveis que podem permanecer indefinidamente no ar, e mais recentemente, devido ao avanço dos sensores as aeronaves não tripuladas.
As primeiras aeronaves usavam bombas e metralhadoras. Durante a II Guerra Mundial passaram a usar cargas de profundidade que detonavam a profundidades pré-programadas. Aeronaves B-24 Liberator protegiam os comboios aliados até cerca de 1/3 da distância entre a América e as ilhas britânicas. Do lado alemão a patrulha de longo alcance estava a cargo do Fw 200 Condor.
Estas aeronaves estão equipadas com radares de busca de superfície, capazes de detectar o snorkel dos submarinos ou seu periscópio, além da esteira que eles criam; detectores de anomalias magnéticas (MAD) montados na cauda como se fosse um "ferrão" ou rebocados a fim de evitar a interferência da fuselagem da própria aeronave, capazes de detectar o campo magnético produzido pelo casco do submarino, usado quando se sabe da presença do submarino para uma localização mais precisa e a baixa altitude; sonoboias sonar-transmissoras para triangulação da presença do alvo, suite eletrônica para missões ELINT e SIGINT, com capacidade de monitorar comunicações e emissões radar; câmera de TV e FLIR para monitoramento de atividade de superfície; mísseis anti-navio, bombas e torpedos.
Nos modelos mais modernos temos sistemas táticos digitais com sensores e armamento totalmente integrados e exibição da informação aos operadores táticos em telas otimizadas, apenas com a informação relevante. Os sistemas recolhem, classificam e exibe os dados coletados comparando-os com o de missões anteriores, podendo ainda serem transmitidos a estações em terra para análise ou acompanhamento da missão. Como exemplo de desempenho citamos o P-3 Orion que possui raio operacional de 3.800 km, cruza a velocidades de missão de 600 km/h e atinge um teto operacional de 8.600 m, podendo cruzar com 2 motores apenas, se necessário.
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