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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

CV-22 Osprey

CV-22 Osprey

O CV-22 Osprey é uma aeronave com rotor de inclinação único que entrou recentemente em serviço com os Esquadrões de Operações Especiais da USAF . O CV-22 é uma versão mais sofisticada do MV-22, operada pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Os Ospreys CV-22 são operados pelo 8º Esquadrão de Operações Especiais em Hurlburt Field, Flórida.

CV-22 Osprey - Funções

As Operações Especiais da USAF usam o CV-22 para:
  • inserção / extração / reabastecimento de forças de operações especiais
  • combate à busca e salvamento
osprey cv-22 em voo

Recursos do Osprey CV-22

A característica mais marcante do CV-22 é o design do rotor de inclinação, que permite pairar, decolar e pousar verticalmente, além de transferir para o vôo horizontal de alta velocidade. Esse projeto confere ao CV-22 a flexibilidade do helicóptero com a velocidade e o alcance de um avião de carga turboélice.
Para missões de busca e salvamento em combate (CSAR), o CV-22 apresenta:
  • equipamento para escada de corda
  • equipamento de corda rápida
  • guincho de resgate
  • localizador de sobreviventes

CV-22 Avionics

Os USAF CV-22 estão equipados com um conjunto avançado de aviônicos, incluindo:
  • Radar multimodo AN / APQ-174D
    • Seguimento do terreno
    • Prevenção de terrenos
    • Mapeamento de solo
    • Prevenção de intempéries
  • AN / AAQ-16B / D FLIR pod de infravermelho com vista para a frente (FLIR) - facilitando o vôo em qualquer clima e dia / noite
  • Sistemas integrados de navegação por GPS / inercial - permitem navegação altamente precisa
As contramedidas defensivas incluem:
  • Receptor de aviso de radar AN / ALQ-211 e sistema integrado de interferência de radar
  • Sistema AAQ-24 de contramedidas infravermelhas direcionadas (DIRCM)
  • AN / ALE-47 Dispensador de palha / flare
O CV-22 possui um conjunto de sistemas de gerenciamento de aeronaves que exibe dados de vários sensores e sistemas de controle em 4 monitores multifuncionais (MFDs) e 2 unidades de controle de vídeo vinculadas a teclados.

Armas CV-22

Os AFSOC CV-22s apresentam uma montagem dobrável na rampa traseira que pode acomodar uma metralhadora M240 7,62 mm ou M2 12,7 mm (0,50). Uma torre retrátil, operada remotamente, com um campo de operação de 360 ​​graus e capaz de abrigar uma minigun GAU-17 , pode ser montada na barriga do Osprey, se necessário.
rotores dobrados cv-22
Os rotores do CV-22 podem ser dobrados para reduzir o espaço necessário para guardar a aeronave.
Foto da USAF: Greg Allen
cv-22 - guincho
2 SEALs da Marinha são içados até a rampa traseira de um CV-22 O guincho pode elevar até 600 libras.
Foto da USAF: aviador sênior Andy M. Kin
 

Especificações do Osprey CV-22

Equipe técnicaPiloto, Co-piloto + 2 engenheiros de vôo
Motores2x motores de turbina Rolls Royce-Allison AE1107C
DimensõesL - 17,4m
W (envergadura) - 25,8 metros
H - 6,73m
Pesos27.443 kg (peso máximo de decolagem)
23.982 kg (peso máximo de decolagem vertical)
Velocidade máxima277 mph (velocidade de cruzeiro)
Teto25.000
Alcance2.100 nm - com vagens auxiliares internas de combustível
Carga útil24 tropas (sentadas), 32 tropas (carregadas no chão) ou 10.000 libras de carga
Sistemas defensivosAN / ALQ-211 Contramedidas de RF (atolamento e aviso de radar
) Sistema AAQ-24 de contramedidas por infravermelho direcionado (DIRCM)
AN / ALE-47 Dispensador de chaff / flare
AviônicosSensores:
   Radar multimodo AN / APQ-174D Radar
   AN / AAQ-16B / D    Localizador de sobrevivente de
   altímetro por radar FLIR
(SL)
   AVR-2A
Navegador receptor de aviso a laser Navegação:
   Pacote de Navegação Integrado:
      (Sistema de Posicionamento Global (GPS)
      Sistema de navegação por inércia triplamente redundante (INS)
   Terminal Tático Avançado Multi-Missão (MATT) Comunicações de
   Mapa Digital Aprimoradas
:
   4x Rádios DCS 2000:
      (FM VHF / AM, UHF, SATCOM, criptografia, voz segura)
Gerenciamento de aeronaves:
   Cockpit de vidro
   4 telas coloridas MFD
   Duas unidades de exibição de controle (CDU) com teclado
   Sistema de alerta de tripulação de instrumentos do motor (EICAS)


Osprey CV-22 em pairar
Táticas especiais da USAF Os aviadores fazem corda rápida na rampa traseira de um Osprey CV-22.
Foto da Força Aérea dos EUA pelo sargento-chefe. Gary Emery

sexta-feira, 30 de março de 2018

P-51 Mustang


O North American Aviation P-51 Mustang foi um caça norte-americano de longo alcance com motor a pistão, usado na Segunda Guerra Mundial, na Guerra da Coréia e outros conflitos. Durante a Segunda Guerra, pilotos de Mustang alegaram terem derrubado 4.950 aeronaves inimigas, perdendo apenas para o Grumman F6F Hellcat entre os caças dos Aliados.
O Mustang foi concebido, projetado e construído pela North American Aviation, em resposta a uma especificação da Grã-Bretanha. O protótipo NA-73X voou pela primeira vez em 26 de outubro de 1940. O caça fora originalmente projetado para utilizar o motor Allison V-1710, certificado para baixas altitudes, e voou operacionalmente pela primeira vez com a Royal Air Force(RAF) britânica, nas missões de reconhecimento aéreo e ataque ao solo. A versão definitiva, o P-51D, era impulsionado pelo Packard V-1650-7, uma versão do Rolls-Royce Merlin produzida sob licença, e armado com seis metralhadoras M2 Browning .50 (12,7mm).
A partir do final de 1943, os P-51B ( e também P-51D desde a metade de 1944) foram usados pela Oitava Força Aérea da USAAF para escoltar bombardeiros pesados em missões sobre a Alemanha. Já a RAF e a Nona Força Aérea da USAAF usavam os Mustangs motorizados com Merlin como caças-bombardeiros, ajudando a consolidar a superioridade aérea dos Aliados em 1944. O P-51 também foi usado em outras frentes Aliadas, como o Norte da África, Mediterrâneo e Itália, além de limitado serviço contra o Japão na Guerra do Pacífico.
No início da Guerra da Coréia, o Mustang era o principal caça usado pelas Nações Unidas até que os caças a jato, incluindo o F-86, ocupassem seu lugar, com o Mustang passando a ser usado como caça-bombardeiro para ataques ao solo. Apesar do surgimento dos caças a jato, o Mustang permaneceu em serviço em algumas forças aéreas até o início da década de 1980. Depois da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coréia, muitos Mustangs foram convertidos para uso civil, especialmente para corridas aéreas.

quinta-feira, 29 de março de 2018

KC-390 - Versões Especiais


 
 
A EMBRAER anunciou o projeto da aeronave de transporte tático com rampa traseira C-390 na LAAD 2007. O projeto poderá ser o maior e mais ambicioso projeto da empresa. O C-390 seria um avião de transporte militar que usaria componentes e estruturas da família de jatos EMB-170 e EMB-190. Na LAAD 2009 a EMBRAER e a FAB assinaram um contrato para o desenvolvimento do KC-390. A designação foi mudada pois a missão de reabastecimento em voo passou a ser parte da capacidade da aeronave. O projeto também foi alterado pois as especificações da FAB forçou a uma revisão do projeto que ficou bem alterado externamente como o aumento do tamanho das asas e a cauda em T. As turbinas serão bem mais potentes que as usadas no EMB-190 e os aviônicos serão mais adequados as operações militares como o uso de óculos de visão noturna.
O contrato assinado com a FAB no valor R$ 3,028 bilhões em abril de 2009, durante a LAAD, cobria o desenvolvimento e produção de dois protótipos, mais todas a documentação e ferramental associados. O cronograma do projeto tem 3 fases com duração total de 7 anos sendo a primeira fase para definição de componentes e parcerias (2 anos); a segunda fase para Detalhamento do Projeto e Produção de 2 Protótipos (total da 1ª e 2ª Fase = 5 anos) e a terceira fase sendo a Fase de testes e qualificação dos Protótipos (2 anos). Na feira aérea de Farnborough no Reino Unido em julho de 2010 a FAB enunciou a encomenda de 28 aeronaves KC-390. A FAB estima que o projeto, desenvolvimento, produção e compra deve custar cerca de US$ 5 bilhões.
Em dezembro de 2009 era previsto o primeiro voo para 2014 e a entrada em operação na FAB em 2016. O corte de metal para o primeiro KC-390 deverá ser feito em meados de 2013, para que essa primeira aeronave seja terminada em meados do ano seguinte. A campanha de certificação deverá estar andando no terceiro trimestre de 2014. Os o testes em túnel de voo subsônicos finais da fase de projeto preliminar foram completados na Holanda.
A EMBRAER baseou seus estudos de mercado em uma frota global de 2.802 aeronaves de transporte militar que devem ser substituídos a médio e longo prazo. Cerca de 49% desta frota é composta de aeronaves C-130 e 1.613 (91 países) tem mais de 25 anos de uso. O estudo só considera aeronaves com mais de 25 anos de operação na faixa de 5 a 25 toneladas e não considera o mercado chinês. Sem considerar o mercado russo, ucraniano e americano este número cai para 1.600 aeronaves. Com estes dados a EMBRAER estima que possa vender até 700 aeronaves C-390 para 77 países. O custo seria de cerca de US$ 50 milhões cada, para uma previsão de 120 aeronaves vendidas em 10 anos.
Os concorrentes do C-390 serão o Airbus A400M, o C-130J, o C-27J, o An-72/74 e as variantes modernizadas do C-130 Hercules. Para comparar os preços, o C-130J custa US$ 65 milhões com a mesma capacidade de carga, o A-400 custa US$ 90 milhões com capacidade de carga de 37 toneladas, o C-17 custa US$240 milhões com carga de 77 toneladas, o C-27J Spartan custa US$35 milhões e o C-295 US$ 23 milhões, ambos com capacidade de carga de 10 toneladas. Já um C-130 modernizado custa entre US$ 3 milhões (modernização dos aviônicos) a US$30 milhões, mas com uma vida útil bem menor. Em julho de 2008 a Colômbia anunciou que quer participar do projeto. Vários outros países se mostraram interessados como Portugal e África do Sul.
A EMBRAER pretende tornar o C-390 a aeronave de menor custo operacional em sua classe e com preço de compra extremamente competitivo. Nos cálculos iniciais a EMBRAER estimava que o custo de operação será de US$ 7,5 dólares por milha voada contra US$ 13 dólares do C-130J. O baixo custo está baseado na sua experiência com aeronaves comerciais e alta comunalidade com o EMB-190. O projeto inicial teria partes em comum com o EMB-190 como as asas, profundor e deriva. A maior parte do cockpit seria idêntica ao EMB-190 o que facilitará o uso de simuladores civis da aeronave comercial e poderia usar a estrutura de apoio do EMB-190. Estes cálculos não valem mais para novo projeto.
O KC-390 usará aviônicos no estado de arte compatível com óculos de visão noturna com um sistema de missão abrangente, incluindo a capacidade de o cálculo preciso do ponto de lançamento de carga (CARP). A aeronave terá controles por fly-by-wire, que aumenta a segurança e a operação em pistas curtas e não pavimentadas, sem a necessidade de apoio no solo, além do lançamento de carga aérea onde ocorre variação rápida do centro de gravidade da aeronave. Também permitirá um melhor desempenho de voo e diminuição da carga de trabalho da tripulação. O KC-390 terá um sistema de autoproteção completo e oferecer um bom nível de sobrevivência, com distribuição de sistemas pela aeronave.
Os dados técnicos do KC-1390 estão em constante mudança por ainda estar nas fases iniciais do projeto. O peso máximo de decolagem é de 58,5t em configuração tática (limite de carga de 3 g´s e operação em pista semi-preparada), peso normal de 65t (2,5 g) e peso máximo de 72t em configuração de transporte logístico (2,25g). A capacidade de carga máxima é de 19 tons e a capacidade interna de combustível é de 23,4t. Na configuração tanque poderá levar mais 14 toneladas internamente (contra 11 do KC-130).
 A aeronave terá 33,95 metros de envergadura, 33,50 metros de comprimento e 11,35 metros de altura. O compartimento de carga tem 17,8m de comprimento, 3,45 de largura e 2,9m de altura com mais volume interno comparado com o C-130 e dois banheiros sendo um só para tripulação. Comparado com o C-130J pode levar 80 soldados contra 72 do C-130, 82 macas (contra 72) e a a mesma quantidade de pára-quedistas (64).
O compartimento de carga será mais largo e mais alto, podendo levar cargas que não são possíveis de serem transportadas pelo C-130. O C-130 só pode levar 70% dos itens da OTAN. Esta sempre foi uma das grandes fraquezas do C-130 e que foi repetida pelo C-141 que tinha o compartimento de carga com a mesma altura e largura, porém mais comprida. Estas limitações de dimensões vem pressionando os requisitos de vários itens militares como veículos blindados. Blindados como o Patria AMV 8x8 e o LAV-25 só podem ser transportados no C-130 se forem retirados alguns itens como a torre de canhão. Esta operação pode ser demorada e os blindados irão demorar a entrar em operação. No C-390 os blindados irão sair da aeronave já prontos para o combate.
Nas missões de transporte de carga poderá levar carga paletizada, containers, tropas e veículos. As tropas e cargas podem ser lançadas de pára-quedas incluindo com o sistema de extração a baixa altura (LAPES). A aeronave pode ser configurada rapidamente para realizar evacuação aeromédica (cerca de 80 macas) e para reabastecimento em voo e pode ser reabastecimento em voo.
A capacidade de operar em pista curta e semi-preparada será semelhante a do C-130 como usar pistas com buracos de até 40cm de profundidade. O desempenho de pista no nível do mar em condições ISA é decolagem com peso de 65 tons usando pista de 1.200m (contra 1.400m do C-130J) e decolar em 1.500m com peso máximo de 72 tons (contra 1.890m do C-130J).
Inicialmente os motores seriam da classe de 7 a 10 toneladas como o Pratt & Whitney PW6000 e o Rolls-Royce BR715 que equipam os EMB-190. Agora o KC-390 irá usar um motor turbofan da classe de 25 a 30 mil libras. O KC-390 será mais rápido que o C-130, voando a 850km/h (Mach 0,8 a 36 mil pés) contra 560km/h. A velocidade e altitude de vôo serão importantes para poder operar em rotas comerciais o que é muito difícil para os C-130 e diminuir o tempo de duração das missões.  O alcance de translado é de 6.200km ou 1.450nm (2.685 km) com 19 tons de carga, ou 2.800nm (5.185 km) com 11 tons de carga.
C-390
Configuração original do C-390 com as asas e  profundor do EMB-190. O KC-390 tem asas 52% maior e cauda em "T".


Cabina do KC-390. Outros consoles devem ser instalados atrás dos assentos dos pilotos para funções especiais.

O corte da cabina do KC-390 é sensivelmente maior que o do C-130 permitindo levar cargas que não podem ser levadas pelo C-130.A capacidade de transporte inclui levar um blindado Pátria AMV 8x8, ou 1 LAV-25 ou 1 EE-11 Urutu ou 3 HMMWV.

Configuração da cabina na função de transporte de tropas, lançamento de pára-quedistas e para evacuação médica.

Exemplos de cargas que podem ser levadas pelo KC-390.

O KC-390 poderá levar um helicóptero Black Hawk internamente.

Raio de ação do KC-390 em configuração tática.

Raio de ação do KC-390.

Raio de ação do KC-390 na função de busca e salvamente operando a partir de bases na costa brasileira.

Capacidade de transferência de combustível do KC-390 em função da distância.

sexta-feira, 23 de março de 2018

F-15 Eagle







F-15 Eagle



F-15 Eagle
F-15, 71st Fighter Squadron, in flight.JPG
F-15 Eagle
Descrição
FabricanteMcDonnell Douglas
Primeiro vôoJulho de 1972
Entrada em serviçoNovembro de 1974
MissãoCaça táctico (A/B/C/D)
Ataque Ar-terra (E)
Tripulação1 (A/C), 2 (B/D/E)
Dimensões
Comprimento19,43 m
Envergadura13,03 m
Altura5,68 m
Área (asas)56,5 m²
Peso
Tara12.700 kg
Peso total20.185 kg
Peso bruto máximoC/D - 30.845 kg
E - 36.450 kg
 kg
Propulsão
Motores2xPratt & Whitney F100-100afterburning turbofans
General Electric F110afterburning turbofans
Força (por motor)106
129 kN
Performance
Velocidade
máxima
2.660 km/h (Mach: 2,5)
Alcance4.631 km
Tecto
máximo
A/B/C/D - 19.800 m
E - 15.000 m
Relação de subida15.240 m/min
Armamento
Metralhadoras1x20mm M61 Vulcan cannon with 940 rounds (A/B/C/D) / 500 rounds (E)
Mísseis/
Bombas
4xAIM-7F (mísseisAMRAAM)
4xAIM-9 Sidewinder(ASRAAM) nas asas, mais um total de 16.000 lb. (7.257 kg) em compartimentos nas asas e num compartimento central
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O McDonnell Douglas F-15 Eagle é um caça táctico altamente manobrável, que pode operar sob todas as condições atmosféricas, que dota a USAF de superioridade no combate aéreo.
A superioridade do Eagle é conseguida na destreza e aceleração, alcance, armamento eaviónica. O F-15 dispõe de sistemas electrónicos e armamento para detectar, focar, perseguir e atacar aviões inimigos quer em espaço aéreo aliado ou inimigo. Os sistemas de armamento e controle de vôo foram desenhados para que uma única pessoa possa realizar combate ar-arcom segurança e eficácia.
A aceleração e agilidade do F-15 são conseguidas através de dois motores de elevada potência e reduzida carga alar, fatores vitais na capacidade de manobra, permitindo elevada velocidade ascensorial, alto teto operacional, e capacidade superlativa de manutenção de curva sustentada, características favoráveis em combate em altas e médias altitudes.
O sistema aviónico multi-missão inclui um HUD (Head Up Display) que projeta ao nível dos olhos informações de vôo, navegação, aproximação além de informes sintetizados do radar eIFF. Conta ainda com sistema de navegação inercial, instrumentos de vôo, comunicações emVHF e UHF, sistema de combate táctico, e sistema de aterragem por instrumentos. Também comporta um sistema de combate táctico electrónico, montado internamente, e um conjunto de contramedidas electrónicas e computador central.
Um F-15D Eagle da Base Aérea de Tyndall, da Flórida, EUA, liberando contra-medidas
O versátil sistema de radar de pulso Doppler permite a detecção de alvos a altitudes superiores e inferiores ao avião, sem a confusão observada pela paisagem. Consegue detectar e perseguir aviões e alvos de pequenas dimensões a grande velocidade, a distâncias além do alcance visual, e a altitudes superiores ao nível das árvores. O radar alimenta o computador central com informações sobre o alvo para uma entrega eficaz do armamento. Para lutas frente-a-frente, de curto alcance, o radar automaticamente foca o avião inimigo, sendo esta informação projectada no HUD. O sistema de guerra electrónica do F-15 dispõe de aviso contra ameaça e contramedidas automáticas contra ameaça. Devido à velocidade ascensorial e teto operacional encontrados no F-15, o avião foi batizado de "Nave de guerra das estrelas" por ter sido cogitado como plataforma secundária de armas para o programa Star Wars, (conhecido oficialmente como Strategic Defense Iniciative, durante o Governo Ronald Reagan.
A versatilidade do F-15 permite-lhe também carregar uma vasta variedade de armas ar-ar. O sistema bélico automatizado permite ao piloto realizar combates aéreos com segurança e eficácia, usando o HUD, a aviónica e os controlos do armamento localizados quer na manete do motor ou do controlador de navegação. Sempre que o piloto alterne entre sistemas de armamento será automaticamente visualizado no HUD o respectivo sistema de armas e solução de tiro.
O Eagle pode ser armado com combinações de quatroarmas ar-ar: mísseis AIM-7F/M Sparrow, mísseis ar-arAIM-120 AMRAAM avançados de alcance médio nos cantos inferiores da fuselagem, mísseis AIM-9L/M Sidewinder ou AIM-120 em dois suportes nas asas, e uma metralhadora interna 20 mm Gatling na asa direita.

Outro avião batizado de F-15

[editar]Recorde de baixas

  • Em 2000 o F-15, em todas as forças aéreas, agregou um recorde de baixas de 104 alvos abatidos contra zero perdidos no combate aéreo (um F-15J japonês atingiu outro F-15J em 1995 devido a um erro num AIM-9 Sidewinder durante treinos de combate aéreo com armas reais). O F-15E susteve duas baixas provenientes de fogo antiaéreo no Guerra do Golfo em 1991. Um F-15E foi abatido em 2003 na Invasão do Iraque provavelmente devido a fogo antiaéreo.

[editar]No futuro

Prevê-se que o modelo F-15C/D venha a ser substituído pelo F-22 Raptor, embora não se possa determinar o destino destes aviões. Devido às suas características de alta tecnologia é muito provável que se mantenha operacional durante bastante tempo ainda. Em março de 2009, a Boeing apresentou o novo F-15SE Silent Eagle. O primeiro voo foi marcado para 2010.

[editar]F-15 SE

O Boeing F-15SE Silent Eagle é uma proposta de atualização do F-15E Strike Eagle da Boeing usando recursos de combate de quinta geração, tais como armas de transporte interno e material absorvente de radar..[1]

[editar]Concepção e Design

Uma versão de demonstração da F-15SE foi exibido pela primeira vez pela Boeing, em 17 de março de 2009. O F-15SE usará tecnologias de combate de quinta geração para reduzir a sua seção transversal do radar (RCS). Características distintas desta versão são os tanques de combustível diminuídos para que as armas fiquem guardadas internamente e as caudas verticais inclinadas 15 graus para fora para reduzir a sua seção transversal de radar. Armazenamento de Armas toma a maior parte da capacidade de cada tanque de combustível. Esta variante também terá material absorvente de radar, quando necessário. O Silent Eagle sevirá os países que já possuem o F-15, como Israel, Arábia Saudita, Japão e Coréia do Sul, entre outros.
O F-15SE tem um nível de Stealth permitida para exportação pelo governo dos EUA. Pela frente está previsto por Ausairpower.net como, eventualmente, ser tão baixa quanto a versão de exportação do F-35 Lightning II. Para referência a secção transversal de radares da não exportação da versão do F-35 da frente é de 0,001 m² (0,011 ft ²). A parte traseira e transversais de radar serão maiores. O F-15SE será Raytheon tem um radar AESA, e um novo sistema de guerra eletrônica da BAE Systems.
Esta discrição será otimizado para missões ar para o ar e muito menos eficaz contra o chão com radares.
Em março de 2009, a Boeing lançou formalmente o F-15SE Silent Eagle e começou a oferecê-lo para as vendas internacionais. A aeronave é capaz de carregar armas, tanto interna e externa armas hardpoints montado sob cada asa. O F-15SE de menor custo em relação a caças de quinta geração é destinado ao auxílio de recurso da aeronave para o mercado de exportação. A aeronave iria exigir licenças de exportaçãosemelhante ao F-35.
O custo unitário foi estimado pela Boeing em aproximadamente US$ 100 milhões, incluindo as peças sobressalentes e de apoio. A empresa tem buscado outras empresas para a partilha de risco parceiros para reduzir os seus custos de desenvolvimento. Estudos de diferentes níveis possíveis de redução seção transversal do radar (RCS) de redução estão em andamento. Em Junho de 2009, a Boeing afirmou que planeja para um vôo de demonstração da Silent Eagle no terceiro trimestre de 2010.
Em Setembro de 2009, a Arábia Saudita considerou a compra de até 72 F-15 . Embora a variante não é especificado, são relatados para estar interessado no Silent Eagle.

[editar]Características F-15 SE

  • Tripulantes: 2
  • Comprimento: 19,43
  • Envergadura: 13,05
  • Altura: 5,63
  • Peso vazio: 14.300
  • Peso carregado: 36.700
  • Motor: 2 × Pratt & Whitney F100-229 turbofans pós-combustão
  • Empuxo: 29.000 lbf (129 kN) cada

[editar]Desempenho

  • Velocidade máxima: 2660km/h (Mach 2.5)
  • Alcance: 3,900 km
  • Teto de serviço: 18.200 m

[editar]Armamento