O Super 530 é caracterizado pelas asas de baixo aspecto. O Super 530 pesa 250kg, tem um comprimento de 3,54 metros, um diâmetro de 26,3 cm, envegadura de 640 nas asas e 90 cm na cauda.
O Super 530 usa um motor foguete sólido SNPE Angele a base de Butalane (composto CTPB) de dois estágios. O primeiro estágio acelera o míssil em 2 segundos e sustenta a velocidade por 4 segundos. O míssil é acelerado a até Mach 4,6. A bateria elétrica mantém o míssil funcionando por até 60 segundos. A ogiva Thompson-Brandt pré-fragmentada de 30kg é acionada por um espoleta radar ou contato.
O Super 530D (Doppler) foi a última versão. Entrou em serviço em 1984 e será substituído pelo Mica e Meteor. Foi desenvolvido para o Mirage 2000 com o radar RDI Pulso-Doppler bem mais capaz que o Cyrano e com capacidade de detectar e atacar alvos voando baixo. O sensor radar semi-ativo Super AD.26 é reprogramavel. O alcance foi aumentado para 40km com novo motor e velocidade final de mais de Mach 4. Podia engajar alvos voando a 10000 metros acima ou abaixo da aeronave. É considerado equivalente ao AIM-7M com eletrônicos digitais e sensor menos susceptível a interferência. O Super 530D entrou em serviço em 1986 no Mirage 2000.
O Super 530 foi comprado pela Espanha, França, Grécia, Iraque, Kuwait, Líbia e Marrocos. Está em uso nos caças Mirage F-1 e Mirage 2000. A Índia integrou o míssil nos seus Mig-29.
O Super 530 foi usado em combate na Guerra Irã-Iraque na década de 80. O Iraque afirma que conseguiu 36 vitórias em cerca de 100 disparos com o Super 530 contra aeronaves do Irã. Este número é maior que todos as vitórias dos Mirage com todas as armas de 1981 a 1988. As vitórias confirmadas do entre 1982 e 1088 dos Mirage F.1EQ foram 11 usando os mísseis Super 530D/F. Foram seis F-4E, um F-5E, um C-130 e três F-14A.
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