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sábado, 25 de abril de 2020

O 3M6 Shmel é um míssil antitanque da Guerra Fria, de origem soviética


O 3M6 Shmel é um míssil antitanque da Guerra Fria, de origem soviética


  • TIPO
    Míssil anti-tanque

  • ORIGEM
     URSS

  • NICKNAMES
    AT-1 Snapper (nome de relatório da OTAN)
    9K15 e 9K16 (sistemas de mísseis usando 3M6)

  • PROJETADO
    1955 - 1958 (míssil 3M6)
    1957 - 1960 (sistema 2K15)

  • DESIGNER
    OKB-16

  • PRODUÇÃO
    1961 - 1966 (URSS)
    1975 -? (Coreia do Norte)

  • PRODUTORES
     Coreia do Norte
    URSS

  • QUANTIDADE
    Muitos milhares de mísseis produzidos, produção completa.

  • CUSTO DA UNIDADE
    Desconhecido

  • CARACTERÍSTICAS
     Boa penetração comparada a armas antitanque mais antigas
    Projeto de sistema simples
    Pouca chance de acertar devido à orientação manual
    Grande zona morta perto do lançador A
    posição do veículo de lançamento precisa ser precisa
    Não é possível disparar em movimento

O 3M6 Shmel é um míssil antitanque da Guerra Fria, de origem soviética. Foi a primeira dessas armas no serviço soviético e é um sistema muito grosseiro para os padrões de hoje. No Ocidente, era conhecido sob o nome de relatório da OTAN AT-1 Snapper . Foi utilizado em larga escala, mas rapidamente substituído pelo sistema 9K11 Malyutka (AT-3 Sagger), mais capaz.

O 3M6 é um míssil anti-tanque muito básico. Tem um corpo cilíndrico com a ogiva no nariz, um sólido motor de hélice e foguete e quatro asas grandes na parte traseira que apresentam superfícies de controle. O 3M6 usa orientação por fio. A caixa de controle possui um botão de inicialização e um joystick para controlar manualmente o míssil em voo. O míssil é lançado em um ângulo ascendente e precisa se estabilizar antes que qualquer orientação seja útil, resultando em uma grande zona morta após o lançamento e o apelido Shmel , que é russo para abelha .

O 3M6 usa uma ogiva de carga de formato único. A penetração é equivalente a 300 mm RHA. O alcance máximo é de 2 km. A zona morta fica a 600 m do lançador. Isso resulta em uma zona de engajamento bastante pequena. A velocidade do míssil é bastante baixa e o tempo de vôo até o alcance máximo é de 20 segundos. A orientação manual dá ao 3M6 uma chance bastante limitada de acertar, o que é reduzido ainda mais com o mau tempo, à noite ou quando o operador está sob fogo.

O míssil 3M6 e o ​​equipamento associado são pesados ​​demais para serem portáteis. No sistema 2K25, o veículo de lançamento 2P26 é usado. Este veículo é baseado no veículo utilitário GAZ-69 e possui quatro trilhos de lançamento voltados para trás. O sistema 2K16 aprimorado usa o veículo de lançamento 2P27 baseado no BRDM-1. O número de trilhos de lançamento é reduzido para três. Segundo informações, o 3M6 também foi montado em helicópteros, exigindo que eles pairassem no lugar quando o míssil estivesse em vôo.

O Shmel 3M6 foi amplamente utilizado pelas forças soviéticas durante o início da era da Guerra Fria. Devido à sua limitação, foi rapidamente substituído quando sistemas mais capazes se tornaram disponíveis. O 3M6 também foi amplamente exportado para países com laços estreitos com a URSS. O 3M6 possivelmente ainda está em uso com a Coréia do Norte, mas é considerado obsoleto.

O míssil anti-tanque 3M6 é um dos primeiros mísseis anti-tanque soviéticos. Ele pode ser identificado por um design muito básico, com asas cruciformes muito grandes próximas ao bico. O 3M6 usa orientação manual de comando para linha de visão (MCLOS) com comandos transmitidos através de um fio.

3M6 Shmel : modelo de produção de linha de base. Não foram desenvolvidas variantes.
TipoMíssil anti-tanque
Diâmetro136 mm de corpo, envergadura de 0,75 m
comprimento1,15 m
Peso24 kg
OrientaçãoMCLOS, guiado por fio
OgivaOgiva 3N13 HEAT, 5,4 kg, penetração 300 mm RHA
PropulsãoMotor de foguete propulsor sólido de estágio único
Rapidez110 m / s
AlcanceZona morta de 600 m, alcance máximo de 2,0 km, tempo de voo de 19 segundos até alcance máximo

domingo, 15 de abril de 2018

Mísseis Ar-Ar (AAM)

Descrição

O propósito de um míssil ar-ar (AAM) é atingir uma aeronave em voo, um alvo extremamente fugaz, sendo disparado de outra aeronave em voo. São a principal arma do combate aéreo moderno e guarnecem aeronaves, tanto na função de autodefesa como na função de caças-interceptadores. Tomaram o lugar das metralhadoras aéreas da Segunda Guerra Mundial como arma principal do combate aéreo, porém não as substituíram, e hoje dividem com os modernos canhões de tiro rápido aeromontados o espaço nas asas e fuselagem das aeronaves de combate modernas. São divididos em três grupos principais:


  • SRAAM (short range air-to-air missile): São modelos de curto alcance (até cerca de 30/40 km nas gerações mais recentes), projetados para atingir o adversário dentro do alcance visual do piloto, e que se orientam através de radiação infravermelha (Calor) emitida pelo alvo.
  • BVRAAM (Beyond visual range air-to-air missile): São modelos de médio e longo alcance, projetados para atingir o inimigo além do alcance visual do piloto, com sistemas de guiagem que podem ser múltiplos e mais sofisticados.
  • AAM de defesa. São pequenos mísseis ar-ar usados para autodefesa por aeronaves pequenas como helicópteros, normalmente derivados de SAMs portáteis de infantaria, orientados a infravermelho ou laser.

O sistema de orientação por infravermelho (IR e IIR) rivaliza atualmente em importância com o radar. A radiação infravermelha (calor) assemelha-se a ondas de rádio ou de radar, com a diferença que seu comprimento de onda é sensivelmente mais curto (próxima ao comprimento de onda da luz visível), o que possibilita que a cabeça do rastreador seja menor que a antenas dos radares montados em outro mísseis. A diferença mais importante porém, é que a iluminação a partir da aeronave lançadora torna-se desnecessária, pois o alvo sempre gera sua própria radiação infravermelha, seja através dos gases de escape do motor ou do atrito da fuselagem com a atmosfera.



Os primeiros mísseis IR tinham a tendência de se dirigir para o sol, ou para seus reflexos na superfície de lagos ou estufas com vidraças quando o disparo tinha estes cenários como fundo. O desenvolvimento da tecnologia permitiu que cabeças de busca mais sensíveis fossem capazes de distinguir estes falsos alvos dos verdadeiros. Os modelos mais modernos possuem rastreadores de excepcional sensibilidade mesmo a grandes distâncias e travam em seus alvos em qualquer posição da aeronave lançadora em relação a aeronave–alvo. Os modelos mais antigos, devido a baixa sensibilidade, obrigavam a aeronave lançadora a posicionar-se atrás do alvo, procurando os gases quentes da saída do motor. Isso significava que o alvo tinha que realizar uma pequena curva para ficar fora do campo de visão do míssil e este perder a visada.

Outra forma que vem se desenvolvendo é a guiagem eletro-ótica, que não depende de sensores termais. O míssil/sensor IRST do caça faz uma varredura ótica do alvo a trava em um ponto vital da aeronave, que pode ser o cockpit, por exemplo. Como não depende somente dos sinais infravermelhos, pode ser usado contra UAVs e mísseis de cruzeiro. Nuvens podem atrapalhar este engajamento. O israelense Python V possui estas capacidades além de seus sensores IIR.



Os mísseis BVR, como aqueles que se orientam na faixa do IR, são lançados na direção do alvo através de dados fornecidos pelo radar da aeronave. Naqueles o vínculo cessa no instante do lançamento, porém nos modelos de longo alcance (BVR), o míssil pode depender da aeronave por mais tempo. Os primeiros mísseis BVR utilizavan-se de orientação por radar semi-ativo (SARH – semi-active radar homing), onde o míssil recebe a reflexão dos sinais de radar vindas do alvo e emitidos pela aeronave lançadora, obrigando o caça a se manter na condição de "iluminador" do alvo, tornando-o vulnerável pois não pode realizar manobras evasivas. Um caça emitindo radiação continuamente tem “visibilidade” semelhante a uma lanterna acesa no meio da escuridão. O míssil ao ser disparado segue a reflexão destes sinais e seu sensível receptor-radar faz com que se direcione continuamente até o alvo. Os modelos de geração mais recente com radar ativo emitem sua própria radiação e são independentes da aeronave lançadora, assumindo uma status “dispare e esqueça”, liberando o caça para manobras evasivas. Estes mísseis de longo alcance (BVR) são disparados em direção a uma posição futura provável quando lá chegarem da aeronave alvo e geralmente utilizam uma sistema de guiagem de meio curso que pode ser orientação inercial - INS, GPS ou outra, sendo que o radar assuma a orientação no curso final.

Uma forma primitiva de guiagem destes mísseis é a beam-riding, onde o míssil se mantém dentro de um estreito feixe de radar que ilumina o alvo. Embora simples em conceito, era de difícil implementação devido a fugacidade dos alvos. Quanto maior a distância, maior o cone formado por este feixe com consequente aumento da imprecisão da trajetória. Este sistema ainda é usado com eficiência em mísseis anticarro.

História



Os primeiros modelos foram desenvolvidos durante a II Guerra Mundial. Eram comandados por rádio ou cabos muito finos, ligados a aeronave lançadora. Nos anos 50, essa tecnologia evoluiu para sistemas de orientação mais avançados, que os permitiu dirigirem-se a seus alvos por seus próprios meios.

Os mísseis ar-ar surgiram a partir dos foguetes ar-ar sem orientação utilizados durante a Primeira Grande Guerra Lê Prieur, disparados eletricamente dos biplanos contra balões de observação. Durante a Segunda Guerra os alemães desenvolveram o foguete R4M não guiado e posteriormente primeiro projétil que pode ser considerado um AAM designado Ruhrstahl X-4. A pesquisa do pós-guerra levou a RAF a inroduzir em serviço o Fairey Fireflash, com resultados medíocres. Em 1956  os americanos introduziram em serviço o AIM-4 Falcon guiado a radar na USAF e o AIM-7 Sparrow (BVRAAM) e AIM-9 Sidewinder (SRAAM). Em 1957 os soviéticos introduziram em serviço o Kaliningrad K-5 (AA-1 Alkali). Nos anos 60 a fé neste engenhos foi tanta que os primeiros F-4 Phanton II americanos foram armados apenas com eles, preterindo os tradicionais canhões e metralhadoras aeromontados, o que revelou-se um erro constatado na experiência do Vietnam, logo corrigido com a reintrodução dos canhões e prática das táticas de dogfighting tradicionais, porém o míssil acabou se firmando como arma principal no combate aéreo. Na Guerra das Falklands/Malvinas, os britânicos impuseram pesadas perdas aos Mirage III argentinos com seus Harrier usando a versão L (all aspect) do AIM-9 Sidewinder americano.



Os modelos de primeira geração de mísseis de curto alcance como os Sidewinder AIM-9B e Vympel K-13 (AA-2 Atoll) tinham sensores infravermelhos de campo estreito (30 graus) e exigiam que o atacante se posiciona-se atrás do alvo. Isso significava que o alvo tinha que realizar uma pequena curva para ficar fora do campo de visão do míssil e este perder a visada. Os mísseis de segunda geração utilizavam buscadores mais eficazes com visão melhorada de 45 graus. A terceira geração introduziu os mísseis “all aspect” (AIM-9L por exemplo), permitindo o disparo de qualquer ângulo. A quarta geração entrou em serviço em 1985 com o Vympel R-73 (AA-11 Archer). Agregam muita resistência a contra-medidas infravermelhas e visada de 60 graus para cada lado alem de empuxo vetorado. A quinta geração começou a empregar imagem eletro-ótica e infravermelho com formação de imagem (IIR) que permitem que vejam pontos específicos da aeronave e não apenas pontos quentes, com processamento digital de sinais, permitindo-os distinguirem aeronaves de contra-medidas infravermelhas (Flares), além de atingir alvos pequenos como UAVs.

Contramedidas



As contramedidas mais usadas para impedir o impacto destes projéteis, além das manobras evasivas, são os flares, iscas muito quentes lançadas para despistar os mísseis IR e os Chaff, partículas de alumínio muito leves que ficam em suspensão no ar e criam uma “barreira” eletrônica confundindo o radar-guia. Filtros eletrônicos especiais em modelos mais recentes são capazes de ignorar os falsos alvos que não estejam dentro de uma temperatura específica, para mísseis IR.



Propulsão

O motor dos mísseis, na maioria dos casos é de combustível sólido com tempo de combustão longo nos modelos BVR a fim de manter a alta velocidade. Os motores Ramjet usados no MBDA Meteor estão emergindo como um tipo de propulsão que permitirá futuros mísseis de médio alcance a manter sua velocidade média superior em toda a sua trajetória. Já os AAM de curto alcance parte de acelerações muito altas no início que lhe permitem impulso para percorrer o resto de sua trajetória. A medida que a velocidade vai diminuindo, depois de cessar o empuxo do motor, sua capacidade de manobra fica prejudicada, com conseqüente eficiência diminuindo em alcances-limite.

Desempenho

Os AAM podem ser transportados por aeronaves de ataque ou aviões maiores como os patrulheiros oceânicos para autodefesa, mas são os pequenos caças de combate aéreo que os utilizam com maior eficácia. São também utilizados em caças de maior porte denominados interceptadores capazes de detectar e destruir  seus alvos a grandes distâncias. O Tornado F.2 da RAF, por exemplo, tem a missão de proteger o espaço aéreo do Mar Báltico até a Islândia, não importando as condições meteorológicas. O Míssil Phoenix da US Navy, que armava os hoje aposentados F-14 podiam destruir seus alvos a distância de até 160 km. Estes mísseis de alto desempenho precisam voar muito rápido, em torno de mach 4, o que exige estruturas de aço inoxidável e aerodinâmica especial hipersônica.



A tarefa de um AAM é relativamente fácil, pois seu alvo se destaca facilmente contra o grande espaço aéreo. Porém se tiver que ser disparado contra aeronaves de ataque voando baixo e tendo o terreno como pano de fundo, que gera um grande retorno, a situação se complica. Os modelos mais modernos conseguem cumprir este desafio com maior confiabilidade.

O alcance dos mísseis é muito relativo. Ele depende de uma gama da fatores como altitude, velocidade da aeronave, posição, e orientação da aeronave alvo. Por exemplo, o russo Vympel R-77 é anunciado com um alcance de 100 km. Isso só é possível para um alvo em alta altitude. Em baixa altitude, o alcance efetivo é reduzido em até 75-80% a 20-25 km. Se o alvo tomar medidas evasivas, ou estiver em fuga o alcance efetivo é ainda mais reduzido. O alcance efetivo de um míssil ar-ar é conhecido como a "zona de não escape", que é a distância em que o alvo não pode superar o míssil uma vez lançado. Pilotos mal treinados são conhecidos por disparar seus mísseis em alcance máximo com maus resultados. No 1998-2000 na Guerra da Eritreia-Etiópia, ambos os lados dispararam mais de uma dúzia de R-27 de médio alcance com pouco efeito. Mas, depois de uma melhor formação, os SU-27 etíopes em perseguição atacaram com seus R-73 (AA-11 Archer) com resultados mortais para as aeronaves da Eritreia.



Um míssil também está sujeito a ângulo de disparo mínimo, diante do qual não pode manobrar de forma eficaz. Para manobrar eficazmente a partir de ângulos de lançamento muito fechados a distâncias muito curtas alguns mísseis usam empuxo vetorado, que o permite posicionar-se convenientemente antes de seu motor acelerá-lo até as altas velocidades.



Modelos de mísseis ar-ar SRAAM e BVRAAM
  • Brasil
    • MAA-1A Piranha - IR de curto alcance.
    • MAA-1B Piranha - desenvolvimento da versão A.
    • A-Darter -IR de curto alcance de 5a geração (com a África do Sul ).
  • França
    • AA.20 , AA.25
    • Matra R550 Magic - de curto alcance, guiado IR.
    • Matra Magic II - IR de curto alcance.
    • Matra R530 - de médio alcance, IR ou radar-guiado.
    • Matra Super 530F / Super 530D - de médio alcance, radar-guiado.
    • MBDA MICA - de médio alcance, guiado por IR ou radar ativo.
  • Alemanha
    • Henschel Hs 298 - II Guerra Mundial, MCLOS , não entrou em serviço.
    • Ruhrstahl X-4 - II Guerra Mundial, primeiro míssil ar-ar prático, MCLOS , nunca viu o serviço ativo.
    • RZ 65 projeto do míssil desenvolvido pela Rheinmetall-Borsig em 1941. Depois de cerca de 3000 testes, revelou-se insatisfatório devido a uma precisão de apenas 15%. O projeto foi finalizado no fim da guerra.
  • Europeu
    • MBDA Meteor - de longo alcance, radar ativo ; concebido para complementar AMRAAM e MICA.
    • IRIS-T - de curto alcance a infravermelho ; substituto para o AIM-9 Sidewinder;
  • Índia
    • Astra Mk.I - de longo alcance e guiagem a radar.
    • Astra Mk.II.
  • Irã
    • Fatter - cópia de US AIM-9 Sidewinder.
    • Sedjil - cópia de US MIM-23 Hawk, convertido para ser transportado por aeronaves.
  • Iraque
    • Al Humurrabi - de longo alcance, radar semi ativo.
  • Israel
    • Rafael Shafrir - primeiro AAM israelense.
    • Rafael Shafrir 2 - melhoramento do míssil Shafrir.
    • Rafael Python 3 - míssil de médio alcance IR- all aspect.
    • Rafael Python 4 - de médio alcance IR, HMS.
    • Rafael Python 5 - melhoramento do Python 4 com buscador de imagens electro-óptico.
    • Rafael Derby - Míssil BVR- radar ativo.
  • Itália
    • Alenia Aspide - versão italiana do AIM-7 Sparrow , com base no AIM-7E.
  • Japão
    • AAM-1 - curto alcance. cópia do US AIM-9B Sidewinder.
    • AAM-2 - curto alcance. semelhante ao AIM-4D.
    • AAM-3 - curto alcance.
    • AAM-4 - médio alcance.
    • AAM-5 - curto alcance. semelhante ao IRIS-T.
  • República Popular da China
    • PL-1 - versão do Soviético Kaliningrad K-5 (AA-1 Alkali), aposentado.
    • PL-2 - versão do Soviético Vympel K-13 (AA-2 Atoll), que foi baseado no AIM-9B Sidewinder aposentado e substituído pelo PL-5 em serviço.
    • PL-3 - versão atualizada do PL-2, não entrou em serviço.
    • PL-5 - versão atualizada do PL-2, versões conhecidas incluem:
      • PL-5A - radar semi-ativo. destinou-se a substituir o PL-2, não entrou em serviço. Assemelha-se a AIM-9G na aparência.
      • PL-5B - versão IR , entrou em serviço em 1990 para substituir o PL-2 SRAAM.
      • PL-5C - Versão melhorada comparável ao AIM-9H ou AIM-9L no desempenho.
      • PL-5E - All aspect, se assemelha ao AIM-9P na aparência.
    • PL-7 - versão do francês R550 Magic, não entrou em serviço.
    • PL-8 - versão do israelense Rafael Python 3
    • PL-9 - curto alcance, comercializado para exportação.
    • PL-10 - radar semi-ativo baseado na HQ-61 SAM, muitas vezes confundida com PL-11. Não entrou em serviço.
    • PL-10 / PL-ASR - IR míssil guiado de curto alcance
    • PL-11 - de médio alcance, baseado na HQ-61C & Italian Aspide tecnologia (AIM-7). Serviço limitado com J-8-B / D / H . As versões conhecidas incluem:
      • PL-11 - radar semi-ativo, baseado no HQ-61C tecnologia SAM e Aspide, exportado como FD-60.
      • PL-11A - Melhoramento do PL-11 com maior alcance, ogiva mais eficaz.
      • PL-11B - Também conhecido como PL-11 AMR, melhoramento do PL-11.
      • LY-60 - PL-11 adotado para navios da Marinha para a defesa aérea, vendido para o Paquistão, mas não parece estar em serviço com a Marinha chinesa.
    • PL-12 (SD-10) - de médio alcance radar ativo  antimíssil.
    • TY-90 - IR projetado para helicópteros.
  • Rússia / URSS
    • Kaliningrad K-5 ( NATO AA-1 'Alkali') - beam-riding
    • Vympel K-13 (NATO AA-2 'Atoll') - IR de curto alcance ou SARH
    • Kaliningrad K-8 (NATO AA-3 'Anab') - IR ou SARH
    • Raduga K-9 (NATO AA-4) - IR ou SARH
    • Bisnovat R-4 (OTAN AA-5 'Ash') - IR ou SARH
    • Bisnovat R-40 (NATO AA-6 Acrid) - IR de longo alcance ou SARH
    • Vympel R-23 (AA-7 'Apex' NATO) - de médio alcance SARH ou IR
    • Molniya R-60 (NATO AA-8 'Aphid') - IR de curto alcance 
    • Vympel R-33 (NATO AA-9 'Amos') - de longo alcance do radar ativo
    • Vympel R-27 (NATO AA-10  'Alamo') - SARH de médio alcance ou IR
    • Vympel R-73 (NATO AA-11 "Archer ') - de curto alcance IR
    • Vympel R-77 (NATO AA-12  'Adder' ) - de médio alcance radar ativo
    • Vympel R-37 (NATO AA-13  'Arrow') - SARH longo alcance ou radar ativo
    • Novator KS-172 AAM-L - de longo alcance extremo, INS com radar ativo.
  • África do Sul 
    • A-Darter - IR (com Brasil )
    • V3 Kukri - de curto alcance IR
    • R-Darter - (BVR) míssil guiado por radar ativo
  • República da China (Taiwan) 
    • Sky Espada I (TC-1)
    • Sky Espada II (TC-2)
  • Reino Unido  
    • Fireflash - de curto alcance beam-riding
    • Firestreak - de curto alcance IR
    • Red Top - de curto alcance IR
    • Taildog / SRAAM - de curto alcance IR
    • Skyflash - de médio alcance de mísseis guiados por radar baseado no AIM-7E2.
    • AIM-132 ASRAAM - de curto alcance IR
  • Estados Unidos 
    • AIM-4 Falcon - radar (mais tarde IR) guiada
    • AIM-7 Sparrow - de médio alcance radar semi-ativo
    • AIM-9 Sidewinder - de curto alcance IR (5 gerações)
    • AIM-54 Phoenix - de longo alcance, radar semi-ativo e ativo
    • AIM-120 AMRAAM - de médio alcance, radar ativo; substitui o AIM-7 Sparrow.


Mísseis Superfície-Ar (SAMs)




Os mísseis superfície-ar (SAM – surface-to-air-missile) são um sistema de armas destinado a destruir aeronaves e outros alvos “voadores”, a partir de lançamentos feitos da superfície, seja de bases em terra, veículos, reparos móveis, do ombro de seus operadores ou a bordo de navios de guerra. Eles dominam, na maior parte dos exércitos o papel de defesa antiaérea, sendo complementados pelo armamento de tubo que hoje já desempenham papel secundário de defesa de ponto.

Os primeiros projetos começaram seu desenvolvimento durante a Segunda Guerra Mundial, porém sem ter neste conflito seu emprego efetivo, sendo que foi a década de 1950 que viu nascer os primeiros sistemas operacionais, protagonizado por armas de grande porte. Estes anos ainda não permitiam o emprego de sistemas diretores compactos, o que inviabilizava os sistemas menores existentes na atualidade. Em paralelo aos terrestres, os sistemas navais seguiram os mesmos passos. Os primeiros sistemas SAM operacionais foram o norte-americano Nike Ajax (1954) e o Berkut S-25 (SA-1 Guild) soviético (1955).





Os “Flaks” alemães abateram os bombardeiros americanos B-17 Flying Fortress à média de 2.805 disparos para cada aeronave, um número considerado insuficiente pelos defensores. Esta baixa média levou aos primeiros estudos para desenvolvimento de projéteis de tecnologia de autopropulsão para abater alvos voadores. A baixa eficiência das armas de tubo também se deu aos claramente débeis sistemas de pontaria usados, baseados no olho humano. O B-29 Superfortress chegou tarde demais para ser empregado na Europa, porém contra eles os lançadores alemães seriam inúteis, devido a sua altitude de operação, cerca de 9.700 metros no seu teto máximo. Sistemas de tubo (7.600 metros para os Flaks 88 mm alemães) para serem minimamente efetivos nestas novas altitudes seriam excessivamente onerosos com conseqüente cadência de tiro menor.



Em 1941 foi solicitado a Werner Von Braun o estudo de um projétil para atingir até 18.000 metros. Braun sugeriu um projétil foguete tripulado, que não despertou interesse na Luftwaffe e atrasou desenvolvimentos poteciais por dois anos. A base de Peenemunde  produziu a partir de 1940, os foguetes Feuerlilie, Wasserfall e Henschel Hs 117, sem que nenhum deles experimentasse um desenvolvimento real até 1943, quando começaram os bombardeios aliados. Novos projetos como o Enzian, Rheintocher e Taifun (não guiado) foram aparecendo a medida que a situação começou a se deteriorar.

Os projetos Feuerlilie, Schmetterling e Enzian seriam impulsionados até o nível dos bombardeiros e voariam de encontro a eles à baixas velocidades como aeronaves. Um segundo grupo incluindo os projetos Wasserfall e Rheintocher eram de alta velocidade (supersônicos) que procuravam seus alvos de baixo para cima. Ambos obedeciam comandos de rádio orientados pelo olho humano ou comparando retornos em uma tela de radar. Estes sistemas experimentaram empenhos simultâneos e não chegaram a condição operacional em tempo, ademais disputas internas entre militares antagônicos contribuíram para o atraso destes desenvolvimentos. Os britânicos desenvolveram os “Z Battery”, que eram foguetes não orientados, mas devido a contarem com a superioridade aérea sobre seu território, estes sistemas não eram tão importantes.


Com o afundamento de navios aliados em 1943 por bombas Henschel Hs 293 e mísseis Fritz X, o interesse dos aliados pelos SAMs mudou. Com a liberação “stand-off” destas armas, fora do alcance das AAé dos navios, além do pequeno tamanho destes projéteis e a conseqüente dificuldade de interceptá-los a luz vermelha acendeu. A US Navy lançou um programa para desenvolver um projétil movido a ramjet para atingir 16 km a uma altitude de até 9 km operacional depois de 16 anos de desenvolvimento, como RIM-8 Talos. Os ataques “kamikaze” incentivaram os britânicos Fairey Stooge e Brakemine.

O pós-guerra assistiu o desenvolvimento de projetos SAM em todo o mundo. O US Army iniciou em 1944 o projeto Nike, resultando no Nike Ajax operacional em 1954, e em 1958 uma versão muito modificada com ogiva nuclear chamada Nike Hercules para lidar com formações de bombardeiros. A US Army Air Force lançou projeto Thumper em 1946, que combinado com outro projeto, o Wizard, resultou no dispendioso e pouco confiável CIM-10 Bomarc de mais de 500 km.

Em 1947 a Contraves desenvolveu o Oerlikon RSD58 com guiagem “beam riding” disponível já em 1952, porém com desempenho limitado devido a sua incapacidade de guiar-se ao “ponto futuro” onde o alvo estará. Várias forças o testaram, mas nenhuma venda operacional foi feita.


A URSS também seguiu o mesmo rumo e em 1951 iniciou o desenvolvimento do S-25 Berkut (SA-1) que entrou em serviço em 1955 depois de um programa apressado, e até 1956 todo o sistema defensivo de Moscou estava operacional. Era um sistema estático, e um sistema semimóvel, menor, surgiu ainda em 1957 com os S-75 Dvina (SA-2) que foi um grande sucesso e permaneceu em operação na Rússia até o ano 2000, além de vários outros países.

Os britânicos iniciaram alguns desenvolvimentos bem sucedidos, mas o fim da guerra diminuiu seu ritmo. O advento da “Guerra Fria” resultou nos sistemas Bristol Bloodhound para a RAF e no English Eletric Thunderbird para o Royal Army, em 1958 e 1959, e em 1961 a Royal Navy botou em serviço o Sea Slug.



A Guerra do Vietnam trouxe os SAMs ao enfrentamento real de aeronaves de alto desempenho, onde os mísseis soviéticos enfrentaram os mais avançados caças e bombardeiros americanos, servindo como um avançado campo de provas para as grandes potências. Cerca de 7.650 SAMs soviéticos foram fornecidos aos norte-vietnamitas, operados por artilheiros locais e técnicos da URSS, com 5.800 lançamentos e 205 aeronaves abatidas. A USAF reagiu com o ataque direto aos sítio SAMs com resultados desanimadores. Foi então que se criaram unidades especializadas “Wild Weasel” com mísseis ARM, novas táticas, coleta de inteligência eletrônica (Elint) e ECM que mudaram radicalmente a situação. O emprego dos B-52 em ambientes saturados de SAMs inicialmente não foi bom, com 3 aeronaves perdidas e várias outras avariadas em uma única missão. O aperfeiçoamento da tática e da tecnologia mudou o cenário, sendo que os defensores usaram quase todo seu estoque de mísseis para atingirem apenas mais 2 B-52 em várias missões, depois que a USAF aprendeu a lição.

Estes sistemas SAMs de primeira geração possuíam mobilidade limitada, devido ao seu tamanho, com tempo de entrada em posição demasiado longo para aqueles não fixos. Devido a ameaça que estes sistemas representaram e sua eficácia demonstrada, os vôos de alta velocidade e altitude passaram a enfrentar um grau de risco altíssimo, obrigando os bombardeiros a voarem abaixo dos horizontes-radar dos sistemas. Projetos como o F-111, TSR-2 e Panavia Tornado surgiram para suprir esta demanda. Com seus alvos voando baixo em curtas e rápidas aparições, os SAMs evoluíram rapidamente na década de 1960 para modelos menores, com conseqüente reflexo em seus níveis de mobilidade. Ao longo desta década a maioria das forças armadas já contavam com projéteis de curto alcance montados em plataformas móveis, blindadas ou não, que podiam acompanhar as forças que protegiam. Dentre os modelos existentes podemos citar o 2K12 Kub (SA-6), o 9K33 Osa (SA-8), o MIM-23 Hawk, O BAC Rapier, o Euromissile (Aerospatiale/MBB) Roland e Thomson CSF Matra Crotale.




O surgimento dos mísseis “Sea Skimming” (antinavio) no final dos anos 1960 e 1970 fez surgir outros projetos de médio e curto alcance visando a defesa antinavio, como o Sea Cat britânico que foi concebido para substituir os Bofors 40 mm nos navios da Royal Navy, tornando-se o primeiro SAM operacional de defesa de ponto. O RIM-7 Sea Sparrow dos EUA também se proliferou rapidamente, entre outros.


A medida que as aeronaves voavam mais baixo e modelos mais compactos tornaram-se possíveis, chegou-se ao ponto de modelos portáteis se tornarem viáveis. Denominados MANPADS, o primeiro modelo foi um sistema da Royal Navy conhecido como Holman Projector, usado como uma arma de último recurso em navios menores. Os alemães também produziram uma arma conhecida domo Fliegerfaust, que não entrou em operação. Estes ainda durante a guerra. O desempenho destas armas não se comparava ao de seus alvos a jato do pós-guerra, e se mostraram pouco efetivos.

A década de 1960 trouxe o FIM-43 Redeye dos EUA, o 9K32 Strela-2 (SA-7) dos soviéticos e o Blowpipe britânico. A miniaturização da eletrônica da década de 1980 produziu o FIM-92 Stinger dos EUA, o 9K34 Strela-3 (SA-14) e o Starstreak britânico, com desempenho drasticamente melhorado. Estes mísseis relegaram a artilharia de tubo a papéis secundários como a defesa de aeródromos e navios, estes especialmente contra mísseis de cruzeiro. Na década de 1990 mesmo este papéis estavam sendo ocupados pelos MANPADS como o General Dynamics (Raytheon) RIM-116. Todos eles valendo-se da guiagem IR que dispensa acompanhamento e sistemas diretores.



Características

Os mísseis SAMs enquadram-se e 3 categorias principais: Sistemas pesados e de longo alcance, geralmente instalados em sítios fixos ou em condições semimóveis; sistemas montados em veículos com alta mobilidade, de médio alcance e capazes de disparar em movimento e acompanhar forças mecanizadas em marcha e sistemas portáteis ou MANPADS.


Os SAMs de longo alcance modernos estão representados nos sistemas MIM-104 Patriot dos EUA e S-300 dos russos, este com alcance bem superior ao primeiro, ambos com boa mobilidade em contraste aos antigos Nike Hercules e S-75. Seus alcances giram na ordem dos 80 km aos 300 km ou mais, notadamente superiores aos seus antecessores principalmente devido aos combustíveis de nova geração e sistemas eletrônicos cada vez menores e mais capazes. O sistema S-400 russo pode alcançar até 400 km. O projeto David’s Sling de Israel veio para substituir no exército judeu o MIM-104 Patriot e MIM-23 Hawk e se propõem a interceptar mísseis balísticos táticos em baixa altitude. É um veículo de vários estágios e combustível sólido e interceptador com características de supermanobrabilidade.

Os engenhos de médio alcance Rapier e 2k12 Kub (SA-6) foi concebidos para serem altamente móveis, prontos para disparo imediato e em movimento, montados em viaturas e capazes de acompanhar composições altamente móveis de blindados. A década de 1990 deu menos importância a esta categoria, onde o foco mudou para a guerra assimétrica e os sistemas MANPADS.

Estes sistemas de mísseis portáteis e lançados do ombro do atirador ou de reparos leves provaram-se em batalha durante a década de 1970.  Possuem alcances da ordem de 3 km e são eficazes contra helicópteros de ataque e aeronaves em vôo baixo. Uma de suas qualidades é forçar aeronaves de asas fixa voarem fora de seu envelope, com conseqüente “downground” em seu desempenho. Alguns sistemas são montados em veículos como o Avenger, preenchendo o nicho anteriormente ocupado pelos sistemas médios.



Os SAMs montados em plataformas navais, além da ameaça aérea, devem contrapor os sistemas antinavio “sea skimming”, e muitos são especialmente concebidos para esta finalidade. São de fácil montagem, tanto em navios grandes como em muito pequenos. Navios altamente especializados na operação de SAMs e na guerra antiaérea como os norte-americanos que operam com o sistema Aegis, como por exemplo a classe Ticonderoga e Arleigh Burke, e a classe russa Kirov que opera o S-300PMU, equipam as marinhas mais poderosas. Alguns navios estão armados com 3 tipos para defesa milticamadas.

Os SAMs utilizam basicamente 2 tipos de sistemas de orientação. O principal deles é a orientação por radar, seja na vigilância e detecção, seja na orientação, sistema este usado na maioria dos mísseis. Alguns usam o controle via rádio e os modelos mais avançados possuem radar orgânico para orientação final. Durante a década de 60 usava-se o radar semi-ativo (SARH), onde o emissor ficava no chão e o equipameto do míssil apenas encarregava-se de receber o sinal refletido e corrigir sua trajetória.

O sistemas MANPADS usam a orientação IR e IIR com os mísseis apenas lançados na direção do alvo. Operam no envelope “dispare e esqueça”, e em contraponto aos sistemas SARH não necessitam de sistemas de acompanhamento. Existem sistemas mistos, mas estes são pouco usados. Alguns sistemas usam uma variação da técnica SARH, com iluminação laser no lugar do radar, sendo pequenos e de reação muito rápida, além de altamente precisos. O sistema mais conhecido de orientação por comando (rádio) é o Rapier, que inicialmente tinha acompanhamento puramente ótico com alta precisão.



Os sistemas SAMs contam ainda com dispositivos IFF para diferenciar alvos inimigos de aeronaves amigas, a exceção dos MANPADS onde o alvo é identificado visualmente e sua existência não é tão importante, sendo que a maioria não os possui.

Os sistemas de longo alcance usam radares para detecção de seus alvos, e em alguns sistemas podem entregar para um radar de rastreamento o endereçamento do SAM até seu destino. Os sistemas de alcance menor tendem a ter detecção visual, podendo também se valer dos radares de vigilância, principalmente os mais recentes. Existem também os sistemas híbridos como o MIM-72 Chaparral disparado oticamente, mas com um radar de alerta antecipado e guiagem final a IR. 



Modelos de Mísseis SAM
  • Segunda Guerra Mundial
    • Enzian - Alemanha
    • Wasserfall - Alemanha
    • Rheintochter - Alemanha
    • Funryu - Japão

Sistemas Modernos

  • África do Sul
    • Umkhonto
    • Marlin
  • Alemanha
    • Roland
    • IDAS
    • LFK NG
  • China
    • TY-90
    • HQ-2
    • HQ-7
    • HQ-61
    • HQ-6
    • HQ-64
    • HQ-16
    • HQ-17
    • FL-3000N
    • KS-1/HQ-12
    • FM-3000
    • Sky Dragon 12
    • Sky Dragon 50
    • DK-10
    • FK-3
    • HQ-9
    • HQ-22
    • HN-5
    • QW-1
    • QW-2
    • QW-3
    • FN-6
    • KS-1 
  • Coréia do Norte
    • KN-06
  • Coréia do Sul
    • Chiron
    • KM-SAM
  • EUA
    • FIM-43 Redeye
    • FIM-92 Stinger
    • MIM-3 Nike Ajax
    • MIM-14 Nike-Hercules
    • CIM-10 BOMARC
    • MIM-14 Nike Hercules
    • MIM-23 Hawk
    • MIM-72 Chaparral
    • MIM-104 Patriot
    • RIM-24 Tartar
    • RIM-2 Terrier
    • RIM-8 Talos
    • RIM-7 Sea Sparrow
    • RIM-50 Typhon
    • RIM-66 Standard (SM-1MR/SM-2MR)
    • RIM-67 Standard (SM-1ER/SM-2ER)
    • RIM-113
    • RIM-116 
    • RIM-161 (SM-3)
    • RIM-162 ESSM
    • RIM-174 Standard ERAM (SM-6)
    • THAAD
  • França
    • Masurca
    • AS-20
    • Roland
    • Crotale
    • Mistral
    • MICA
    • PARS 3 LR
  • Grécia
    • Aris AA
  • Índia
    • Akash
    • Barak 8
    • Maitri
    • Trishul
    • Pradyumna 
    • Ashwin 
    • PDV 
  • Iran
    • Bavar 373
    • Fajr
    • Mehrab
    • Shahin
    • Shalamche
    • Misagh-1
    • Misagh-2
    • Qaem
    • Taer-I
    • Taer-II A, B e S
    • Sayyad-1
    • Sayyad-1A
    • Sayyad-2
    • Sayyad-3
    • Sayyad-4
    • Shahab Thaqeb
    • SM-1
    • Ya Zahra
    • Herz-e-nohom
    • Raad
    • Iraq
    • Al Arq
    • Al Hurriyah
  • Israel
    • Arrow 2
    • Arrow 3
    • Barak 1
    • Barak 8
    • David's Sling
    • Iron Dome
    • SPYDER
  • Itália
    • Aspide
  • Iugoslávia
    • R-25 Vulkan
  • Japão
    • Type 91
    • Type 03 Chu-SAM
    • Type 81 Tan-SAM
    • Type 93 "Closed Arrow" SAM
    • Type 11 Tan-SAM Kai II
  • Noruega
    • NASAMS
    • NASAMS 2
  • Paquistão
    • Anza I, II, III
  • Polônia
    • GROM
  • Reino Unido
    • Thunderbird
    • Blowpipe
    • Bristol Bloodhound
    • English Electric Thunderbird
    • Javelin
    • Rapier
    • Sea Cat
    • Sea Slug
    • Sea Dart
    • Sea Wolf
    • Starstreak/laser
    • Starburst/laser
    • CAMM
  • Romênia
    • CA-94
    • CA-95
  • Rússia
    • 2K11 Krug/SA-4 "Ganef"
    • 2K12 Kub/SA-6 "Gainful"
    • 2K22 Tunguska/SA-19 "Grison"/SA-N-11
    • Kashtan CIWS (naval gun-missile system including SA-19/SA-N-11)
    • 9K33 Osa/SA-8 "Gecko"/SA-N-4
    • 9K31 Strela-1/SA-9 "Gaskin"
    • 9K32 Strela-2, a.k.a. SA-7 Grail
    • 9K34 Strela-3/SA-14 "Gremlin"/SA-N-8
    • 9K38 Igla/SA-16 "Gimlet"/SA-18 "Grouse"/SA-24 "Grinch"/SA-N-10/SA-N-14
    • 9K333 Verba
    • 9K35 Strela-10/SA-13 "Gopher"
    • 9K37 Buk/SA-11 "Gadfly"/SA-17 "Grizzly"/SA-N-7/SA-N-12
    • Pantsir-S1/SA-22 "Greyhound"
    • 9K330 Tor/SA-15 "Gauntlet"/SA-N-9
    • 42S6 Morfey
    • S-25 Berkut/SA-1 "Guild"
    • S-75 Dvina/SA-2 "Guideline"/SA-N-2
    • S-125 Neva/Pechora/SA-3 "Goa"/SA-N-1
    • S-200 Angara/Vega/Dubna/SA-5 "Gammon"
    • S-300/SA-10 "Grumble"/SA-12 "Gladiator/Giant"/SA-20 "Gargoyle"/SA-N-6
    • S-350 (50R6) Vityaz
    • S-400 Triumf/SA-21 "Growler"
    • S-500 55R6M "Triumfator-M."
    • Strela 2/SA-7 "Grail"/SA-N-5
    • M-11 Shtorm/SA-N-3 "Goblet"
  • Suécia
    • RBS-70
    • RBS-23
  • Suíça
    • RSA
    • RSD-58
  • Tailândia
    • DTI-1G
  • Taiwan
    • Antelope
    • Sky Bow
  • Turquia
    • Atilgan PMADS
    • Zipkin PMADS
    • HiSAR
  • Multinationacionais
    • Aster  - França/Itália
    • RIM-116 EUA/Alemanha
    • Roland - França / Alemanha
    • MEADS - EUA/ Alemanha / Itália