quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Ural » 5322 / Range "The Land" (1978 - 1985)

Juntamente com o protótipo de dois eixos Ural-4322A, a empresa recolheu dois protótipos de um modelo de cabina "Ural-5322" (8x8) com uma capacidade de carga de 8,5 a 9,0 toneladas. Foi criado como uma versão atualizada do primeiro protótipo 8x8 "Ural-395" . Um motor diesel de 10 cilindros mais potente foi planejado para ser usado no novo modelo. O caminhão era equipado com uma cabine de aço basculante, que era unificada com a cabine KamAZ, mas diferia por um painel dianteiro modificado.
O principal recurso de design foi um motor experimental KAMAZ-741 V10 de 260 cv. Os protótipos foram equipados com câmbio de 5 marchas e caixa de transferência de 2 estágios, suspensão de molas balanceada, guincho, sistema de controle de pressão de pneus e plataforma metálica de carga com lona. O peso do lancil foi de 10,8 toneladas. A velocidade máxima foi de até 80 km / h. A fábrica conheceu algumas dificuldades com o início de uma produção em série do novo motor V10, por isso uma gama atualizada Ural-5323 com motor V8 veio substituir este modelo.
5322 / Gama 5322 / Gama 5322 / Gama 5322 / Gama 5322 / Gama

Ural » 4322A / Range "The Land" (1978 - 1986)

Em 1978, o primeiro caminhão experimental de caminhões de 3 eixos Ural 4322A com uma cabine modificada da KAMAZ foi adicionado à linha de caminhões militares "The Land" . O protótipo foi equipado com um motor KamAZ-740.10 V8 com 210 cv e 637 Nm. O Ural-4322A tinha uma capacidade de carga de 6 toneladas e poderia rebocar um reboque com peso de até 11,5 toneladas. Peso bruto - 14.900 kg. Dimensões totais - 7495 x 2500 x 2887 mm. Distância entre eixos - 3215 + 1400 mm. Velocidade máxima - 85 kph. Consumo de combustível - 30,8 l / 100 km. Faixa de cruzeiro - 840 km.

4322A / Gama 4322A / Gama 4322A / Gama 4322A / Gama
Ural-4322AUral-4322AUral-4322AUral-4322A
4322A / Gama
Ural-4322A

Ural » 4322 / Range "The Land" (1976 - 1986)

Uma nova gama de caminhões transportáveis ​​aéreos sob o nome "The Land" foi criada pela fábrica Ural em abril de 1977. Foi o desenvolvimento futuro dos protótipos Ural 379/395, incluindo suas versões anfíbiasexclusivas Em 1978, o primeiro caminhão convencional de 3 eixos Ural-4322 (6x6) foi fabricado. Tinha uma capacidade de carga de 5,5 toneladas (5,0 toneladas com um guincho) e baseava-se no caminhão serial Ural-4320 com uma distância entre eixos de 3525 + 1400 mm e uma nova plataforma de carga totalmente metálica com um comprimento de 4.500 mm. A versão 4322B de longa distância entre eixos tinha uma carga útil de 5,5 a 6,0 toneladas e usou um chassi 275 mm maior do que o Ural-4320.
A linha Ural-4322 recebeu uma nova cabine, defensas e uma dianteira com uma grade soldada vertical. Eles foram equipados com um motor diesel KamAZ-740.10 V8 (10,85 litros, 210 cv), transmissão de dupla embreagem, caixa de 5 velocidades, sistema de controle de pressão dos pneus, equipamento elétrico de 24 volts, dois tanques de combustível com uma capacidade total de 259 litros e um tubo de admissão alto no lado direito da cabina. Estes sistemas foram semelhantes com o equipamento Ural-4320. A nova gama 4322 apresentava transmissão de potência pneumática e vedação adicional das unidades principais e da cabina.
O Ural-4322B recebeu uma nova plataforma de carga totalmente metálica com um comprimento de 4694 mm com uma cobertura que podia acomodar até 33 tropas. O peso do lombo do Ural-4322 foi de 9.050 kg, GVW - 14.850 kg, velocidade máxima - 85 km / h, alcance - 840 km. Posteriormente, um novo chassi de múltiplos comprimentos de curta distância entre eixos Ural-43224 foi adicionado ao intervalo. Em 1985, outro protótipo foi feito - Ural-4322V com um novo motor refrigerado a ar Ural-744.10 V8 avaliado em 234 cv, que mais tarde se tornou um caminhão serial Ural-43223.
4322 / intervalo 4322 / intervalo 4322 / intervalo 4322 / intervalo
Ural-4322Ural-4322Ural-4322VUral-4322
4322 / intervalo 4322 / intervalo 4322 / intervalo 4322 / intervalo
Ural-4322Ural-4322BUral-4322Ural-4322
4322 / intervalo
Ural-4322

Ural » 53099 2013

Pela primeira vez na Russia Arms EXPO 2013 a empresa apresenta o "Ural-53099" 4x4, com o corpo blindado que poderia transportar até 10 pessoas, totalmente unificado com veículos 6x6. Um carro ágil e de torque com uma capacidade de 350 cv será usado para a aquisição de centros de comando e controle e colocação de várias armas. Mais de 20 empresas líderes no complexo de defesa russo foram atendidas pelo processo de desenvolvimento.

53099
Ural 53099

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Guerra do Paraguai

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul no século 19.
Rivalidades platinas e a formação de Estados nacionais deflagraram o confronto, que destruiu a economia e a população paraguaias.
É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza) na Argentina e Uruguai e de Guerra Grande, no Paraguai. A Guerra do Paraguai durou seis anos. Teve seu início  em dezembro de 1864 e só chegou ao fim no ano de 1870, com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora. 

A Batalha do Riachuelo, um dos mais sangrentos episódios da Guerra do Paraguai.- óleo de Vítor Meireles

Francisco Solano López, ditador do Paraguai.

Causas

Desde sua independência, os governantes paraguaios afastaram o país dos conflitos armados na região Platina. A política isolacionista paraguaia, porém, chegou ao fim com o governo do ditador Francisco Solano López.
Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado com o Uruguai. Havia organizado tropas, invadido e deposto o governo uruguaio do ditador Aguirre, que era líder do Partido Blanco e aliado de Solano López. O ditador paraguaio se opôs à invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses.
Como retaliação, o governo paraguaio aprisionou no porto de Assunção o navio brasileiro Marquês de Olinda, e em seguida atacou a cidade de Dourados, em Mato Grosso. Foi o estopim da guerra. Em maio de 1865, o Paraguai também fez várias incursões armadas em território argentino, com objetivo de conquistar o Rio Grande do Sul. Contra as pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai reagiram, firmando o acordo militar chamado de Tríplice Aliança.
Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações europeias. Para a Inglaterra, um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da tríplice aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas.

Guerras do Ópio

A Guerra do Ópio foi um conflito entre Grã-Bretanha, que foi apoiada pela França e China. Na verdade, ocorreram duas Guerras. A primeira ocorreu no período de 1839 a 1842 e a segunda de 1856 a1860. 

A primeira guerra

Os conflitos entre a Grã-Bretanha e a China, resultaram na decadência do império chinês. Os combates iniciaram por causa dos esforços da China em acabar com o comércio de ópio em seu território. Comerciantes ingleses exportavam a droga para a China ilicitamente, entretanto, em 1839, o governo chinês destruiu todo o estoque de ópio da cidade portuária de Cantão. Desta forma, a Primeira Guerra do Ópio teve início.

O conflito foi encerrado em Agosto de 1842 com a assinatura do Tratado de Nanjing, o primeiro dos chamados "tratados desiguais", pelo qual a China aceitou acabar com o sistema de Co-Hong (companhia governamental chinesa), abrir cinco portos ao comércio britânico (Cantão, Amói, Fuchou, Ningpo e Xangai), pagar uma pesada indenização de guerra e ceder a ilha de Hong Kong, na qual ficaria sob o domínio inglês por 100 anos. Como garantia do direito de comércio assim obtido, um navio de guerra britânico ficaria permanentemente ancorado em cada um desses portos.

Apesar do pacto com a China, a situação nos novos portos abertos continuou a não satisfazer as pretensões dos estrangeiros. O comércio não prosperava tão rapidamente como o pretendido, tornando assim a situação incompatível com os interesses dos ocidentais.

Episódio da segunda guerra do ópio (1856-1860), em Cantão.

A segunda guerra

Em 1856, a China violou o Tratado de Nanjing quando alguns oficiais chineses abordaram e revistaram o navio de bandeira britânica Arrow, desencadeando assim mais um conflito entre a China e a Inglaterra. Porém, desta vez a Inglaterra não estava sozinha, contava com a ajuda de um novo aliado: a França. O que deixava clara a vitória europeia.

A China então novamente sai derrotada e, em 1858, é exigido que a China aceite o Tratado de Tianjin no qual garantia a abertura de onze novos portos ao Ocidente, além de consentir a liberdade de movimento aos mercadores europeus e missionários cristãos.
Na tentativa de administrar o grande fluxo estrangeiro, a China então instituiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde consentia que se instalassem delegações ocidentais na capital e renunciou o termo "bárbaro", usado inclusive em documentos quando se fazia menção aos ocidentais. 

Em 1860 o acordo foi ratificado e ocorreu a legalização do ópio. O uso e o comércio da droga em território chinês só foram banidos de vez após a tomada do poder pelos comunistas, em 1949.

A independência dos Estados Unidos

Antes da Independência, os EUA eram formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra.
Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colonização dos Estados Unidos

Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
Colônias do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
Colônias do Sul: colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Guerra dos Sete Anos

Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

Metrópole aumenta taxas e impostos

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

Segundo Congresso da Filadélfia

Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

Thomas Jefferson : redigiu a Declaração de Independência em 1776
  

Declaração da Independência, por John Trumbull, 1817–1818.