sábado, 3 de dezembro de 2016

BLG-120/204/252 - Bombas Lança-Granadas



BLG-120/204/252 - Bombas Lança-Granadas

Bomba Lança-Granadas (BLG-120)
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Produto desenvolvido e homologado, a BLG-120 é uma bomba lança-granadas, tendo como carga bélica 86 submunições de efeito misto anticarro/antipessoal. Após o lançamento, decorrido um tempo pré-selecionado, a bomba tem seu revestimento aberto. A abertura do revestimento ocorre pela ação de carga oca linear, acionada por espoleta mecânica de tempo localizada na ogiva do artefato.
A dispersão das granadas, por centrifugação, é obtida em função da rotação adquirida pela bomba após o lançamento, determinando um padrão de espalhamento sobre o solo de forma aproximadamente elíptica.

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A BLG-120 é uma munição para ser empregada contra alvos dispersos sobre uma superfície, permitindo o ataque a baixa ou grande altura, em alta ou baixa velocidade, sem requerer pontaria demasiadamente precisa. A BLG-120 será empregada em aeronave AT-27, mas também poderá municiar aeronaves AT-26, F-5E e A-1.
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Bomba Lança-Granadas (BLG-204)
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Produto desenvolvido e homologado, a BLG-204 é uma bomba lança-granadas, tendo como carga bélica 183 submunições de efeito misto anticarro/antipessoal. Após seu lançamento, um sistema eletrônico comanda os seguintes eventos:
  • alijamento do pára-quedas de frenagem
  • corte do revestimento
  • ejeção seqüencial por efeito pirotécnico de 9 (nove) seções de granadas.

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A BLG-204 é uma munição concebida para emprego contra alvos dispersos sobre uma superfície, permitindo o ataque a baixa altura e alta velocidade. Dependendo das condições de lançamento, o espalhamento das granadas pode cobrir uma área equivalente a um retângulo de 30 X 400 m. A BLG-204 pode ser empregada em aeronaves F-5E e A-1.
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Bomba Lança-Granadas (BLG-252)

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Produto desenvolvido e homologado, a BLG-252 é uma bomba lança-granadas, tendo como carga bélica 248 submunições de efeito misto anticarro/antipessoal. Após o lançamento, decorrido um tempo pré-selecionado, a bomba tem seu revestimento aberto. A abertura do revestimento ocorre pela ação de carga oca linear, acionada por espoletas mecânicas de tempo, localizadas na ogiva e na cauda do artefato. A dispersão das granadas, por centrifugação, é obtida em função da rotação adquirida pela bomba após o lançamento, determinando um padrão de espalhamento sobre o solo de forma aproximadamente elíptica.
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A BLG-252 é uma munição para ser empregada contra alvos dispersos sobre uma superfície, permitindo o ataque a baixa ou grande altura, em alta ou baixa velocidade, sem requerer pontaria demasiadamente precisa. A BLG-252 pode ser empregada em aeronaves AT-26, F-5E e A-1e A/AT-29.
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BOMBAS LANÇA-GRANADAS
BGL-120BGL-204BGL-252
Velocidade de lançamento (kt)180 a 520360 a 520180 a 520
Altura de lançamento (ft)600360 a 520600
Espalhamento das granadas (m²)11.000500021.000
Raio letal de cada granada (m)151515
Perfuração das granadas (mm)120120120
Comprimento total (mm)2.1183.287355,6
Diâmetro maior (mm)292360400
Envergadura (mm)510580595
Massa total (Kg)120300324
EspoletaEOM-BLG (ogiva)EOM-BFA (ogiva) e
ECM-BLG (cauda)
SimilarBELOUGA-MATRAbomba ROCKEYE
fonte: CTA / IAE

Mísseis Ar-Ar BVR Matra Super 530D


FORÇA AÉREA BRASILEIRAMísseis Ar-Ar BVR Matra Super 530D


Mísseis Ar-Ar BVR Matra Super 530 D

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O Super 530 tem um nome semelhante ao R530, mas é um projeto completamente novo. O Super 530F-1 foi desenvolvido a partir de 1971 para substituir os velhos R.530 nos Mirage F-1C. O primeiro disparo foi em 1974. O primeiro disparo direcionado em 1975. O testes reais incluíram um alvo AQM-37A supersônico destruído em 1978. O Super 530F entrou em serviço em dezembro de 1979.

É considerado equivalente ao AIM-7F com eletrônicos de transistores e sensor de varredura cônica. Era muito susceptível a interferência mas com aerodinâmica e desempenho superior com boa aceleração e velocidade final. O alcance era de 35km (prático de 25km), mas as primeiras versões do Cyrano IV só acompanhavam alvos a cerca de 40km. Podia engajar alvos voando a 6000 metros mais alto que a aeronave como os Mig-25 que o Mirage F-1 não podia acompanhar.

O Super 530 é caracterizado pelas asas de baixo aspecto. O Super 530 pesa 250kg, tem um comprimento de 3,54 metros, um diâmetro de 26,3 cm, envegadura de 640 nas asas e 90 cm na cauda.

O Super 530 usa um motor foguete sólido SNPE Angele a base de Butalane (composto CTPB) de dois estágios. O primeiro estágio acelera o míssil em 2 segundos e sustenta a velocidade por 4 segundos. O míssil é acelerado a até Mach 4,6. A bateria elétrica mantém o míssil funcionando por até 60 segundos. A ogiva Thompson-Brandt pré-fragmentada de 30kg é acionada por um espoleta radar ou contato.

O Super 530D (Doppler) foi a última versão. Entrou em serviço em 1984 e será substituído pelo Mica e Meteor. Foi desenvolvido para o Mirage 2000 com o radar RDI Pulso-Doppler bem mais capaz que o Cyrano e com capacidade de detectar e atacar alvos voando baixo. O sensor radar semi-ativo Super AD.26 é reprogramavel. O alcance foi aumentado para 40km com novo motor e velocidade final de mais de Mach 4. Podia engajar alvos voando a 10000 metros acima ou abaixo da aeronave. É considerado equivalente ao AIM-7M com eletrônicos digitais e sensor menos susceptível a interferência. O Super 530D entrou em serviço em 1986 no Mirage 2000.

O Super 530 foi comprado pela Espanha, França, Grécia, Iraque, Kuwait, Líbia e Marrocos. Está em uso nos caças Mirage F-1 e Mirage 2000. A Índia integrou o míssil nos seus Mig-29.

O Super 530 foi usado em combate na Guerra Irã-Iraque na década de 80. O Iraque afirma que conseguiu 36 vitórias em cerca de 100 disparos com o Super 530 contra aeronaves do Irã. Este número é maior que todos as vitórias dos Mirage com todas as armas de 1981 a 1988. As vitórias confirmadas do entre 1982 e 1088 dos Mirage F.1EQ foram 11 usando os mísseis Super 530D/F. Foram seis F-4E, um F-5E, um C-130 e três F-14A.



A FAB adquiriu um lote de 10 mísseis Matra Super 530D para equipar os "novos" caças Mirage F-2000 que começam a chegar ao Brasil no final de 2006.

Mísseis Ar-Ar Rafael Python 3





Python III


Israel começou a desenvolver um míssil da classe do Sidewinder no começo dos anos 60, quando embargos de armas obrigaram o país a criar sua própria indústria bélica de alta tecnologia. O primeiro míssil ar-ar foi o Shafrir que em muitos aspectos era melhor que o original americano, tendo colecionado mais de 200 abates em dez anos a serviço da Força Aérea Israelense. 

Em 1982, quando a IDF entrou em ação no Líbano, pôs em uso os primeiros exemplares de um novo míssil ar-ar batizado de Python 3, que nada mais era do que uma evolução do Shafrir. Caracteriza-se por uma célula ligeiramente aumentada com estabilizadores de cauda enflechados, mas com sistemas de orientação e propulsão semelhantes. 

Por dentro o Python 3 incorpora um novo tipo de sensor IR com um ângulo de visão de cerca de 30°, o qual pode ser utilizado nas modalidades pré-programada, livre e radar assistida, distinguindo o alvo das contra-medidas evasivas do inimigo, como fogos-de-bengala, além de permitir ataques all aspect. Com velocidade de Mach 4, um alcance entre 5 e 15 km, o Python pode realizar manobras de até 40 g, tornando-o uma arma extremamente manobrável e letal. 

A sua estréia em combate foi um grande sucesso, sendo responsável pela destruição de 50 caças sírios nos céus libaneses, transformando-se no míssil-padrão da FAI, equipando os F-4, F-15, F-16, Kfir e Mirage III. Fabricado pela Rafael, foi exportado para a Colômbia, África do Sul, Tailândia e Brasil. 

Na década de 90 surgiu o Python 4, que possui estabilizadores menores, eletônica digital, sensor IR bicolor all aspect idealizado para ser usado em conjunto com visores montados no capacete, um motor mais potente que não produz fumaça e um detonador laser-ativo associado a uma ogiva direcional. Este ano foi anunciado o lançamento da mais recente versão: o Python 5. Do tipo BVR "dispare e esqueça", incorpora novo sensor de banda dupla, com avançado software que permite ao piloto efetuar a aquisição de pequenos alvos com características stealth, mesmo através de nuvens e em condições climáticas adversas. O míssil traz ainda sofisticados sistemas de navegação inercial e contra-medidas infravermelhas, que aumentam ainda mais a sua já fantástica taxa de letalidade.


Operadores

Bolívia -. Python-3
Brasil -. Python-3 (400 mísseis, entregue 2001)
Chile - Python-3 (120 mísseis, entregue 1997)
República Popular da China - Python-3 (designação local Pili-8 (PL-8) 
Colômbia - Python-3(75 mísseis,  todos entregues 2005)
Equador -  Python-3 (60 mísseis, entregue 1996)
Israel -Python-3 (designação local Zephyr). 
Roménia -. Python-3 
África do Sul -Python-3(V3S designação local Snake, entregue 1989) 



Características Técnicas:

Comprimento - 295 cm 
Envergadura - 80 cm 
Diametro - 15 cm 
Peso - 120 Kg 
Guiagem - IR infra-vermelho
Cabeça de Guerra - 11 Kg (active proximity fuse) 
Alcance - 15 km 
Velocidade - Mach 3.5


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 Foto do disparo do Python 3 por um F-5E do 1º/14º GAV durante a operação “Fox Two” entre os dias 12 e 16 de setembro de 2005. Os alvos eram flares lançados de helicópteros. Todos os mísseis acertaram os alvos. Os Mirage e F-5 dispararam 10 mísseis em 2004. O Mirage disparou o primeiro Python 3 em 2001.



Um Mirage IIIEBR da FAB equipado com o Python 3.

Mísseis Anti-Radiação MAR-1 Mectron


MAR-1


O MAR-1 é um míssil tático do tipo ar-superficie anti-radiação de médio alcance com guiamento passivo por radar com múltipla opção de banda de passagem para ataque à sistemas de defesa antiaéreas baseadas em terra ou em plataformas marítimas. O MAR-1 será empregado no contexto de guerra eletrônica na função de Supressão da Defesa Aérea Inimiga. 

Os mísseis anti-radar tem limitação para serem adquiridos e por isto a FAB está desenvolvendo o MAR-1 junto com o CTA e a Mectron desde 1998. Depois de disparado o míssil sobe até 10 mil pés e começa a varrer a área do alvo antes de mergulhar. O motor terá 2 estágios e alcance de cerca de 25 kms quando lançado de uma altitude de 10.000 metros, e atingira uma velocidade entre Mach 0,5 e Mach 1,2. O míssil pode ser programado com pontos de referencia. O RWR do AMX pode ser usado para detectar alvos supondo um modo de auto-defesa. As aletas de controle ficam no meio do míssil.




Historia

Em 1998 foi iniciado o programa para desenvolvimento de um míssil anti-radiação para equipar as aeronaves A-1 (AMX) da FAB, sendo esperado para 2008 o fim do seu desenvolvimento.

Desde o início o programa foi conduzido pelo DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), juntamente com a empresa Mectron, também de São José dos Campos, e atualmente se encontra na fase de ensaios. Segundo divulgação da FAB, já teriam sido realizados os ensaios de separação com a aeronave A-1B do IPEV (Instituto de Pesquissa e Ensaios em Vôo) DCTA.

Uma análise em cenário simulado mostrou que a cabeça de busca do MAR-1 tem condições de detectar um radar de baixa potência (no caso um diretor de tiro Skyguard) a distâncias maiores que 50 km.

Durante esta fase de desenvolvimento em que se encontra, constatou-se que uma das limitações para o emprego do MAR-1 é a definição da distância aeronave-radar, parâmetro imprescindível para um lançamento com sucesso. Tal fato pode ter levado seus desenvolvedores a reavaliarem alguns conceitos.

Uma das maiores dificuldades encontradas foi a falta de uma plataforma girométrica nacional (sistema de navegação que “pilota” o míssil enquanto este procura o alvo durante seu vôo) disponível para o míssil. Tal tecnologia é suscetível a embargos por razões políticas e estratégicas pelos países que dominam.

Para isso foi necessário um projeto, começando praticamente do zero, de um Bloco Girométrico Miniaturizado a Fibra Óptica com três eixos ortogonais que fornecessem ao computador de bordo as informações necessárias junto aos acelerômetros, garantindo precisão ao míssil.

O projeto deste subsistema foi financiado pelo FINEP e conduzido pelo IEAv (Instituto de Estudos Avançados do DCTA) e Mectron. Aparentemente foi concluído.

Um outro óbice surgiu em 1999 quando o governo brasileiro tentou efetuar uma compra de antenas espirais e alguns outros sistemas para o desenvolvimento da cabeça de busca do MAR-1 em um fabricante de Las Vegas, porém o governo americano vetou a compra alegando que "não é interessante para a defesa americana o Brasil introduzir armamentos anti-radiação nessa região". Diante deste obstáculo, o DCTA se viu com apenas uma alternativa: desenvolver localmente a cabeça de busca. Este subsistema então foi desenvolvido e testado com simuladores de emissões TS-100+ da Excalibur Systems (0,5 a 18 GHz) e aeronaves HS-125 da Divisão de Ensaios em Vôo do CTA, sabe-se inclusive que foi estudado pela FAB a instalação de sensores semelhantes nas aeronaves de patrulha P-95.

É provável que estejam sendo desenvolvidos duas cabeças de busca para o míssil, cada uma para certa faixa de freqüências dos radares alvos. Elas poderiam ser trocadas de acordo com o radar a ser atacado.

Inicialmente esperava-se que o MAR-1 fosse derivado do MAA-1, com as devidas adaptações nos sensores e aparência semelhante ao americano AGM-122 Sidearm, o que se mostrou equivocado quando da divulgação das primeiras imagens do míssil. Sua espoleta de proximidade foi (ou está sendo) desenvolvida pela empresa Opto Eletrônica de São Carlos que também participa do programa CBERS no qual será responsável por fabricar a câmera MUX para o satélite CBERS-3 capaz de gerar imagens de 20 metros de resolução, e do desenvolvimento de óculos de visão noturna (OVN) para o Exército Brasileiro, além de lentes, espelhos e espoleta de proximidade para o míssil MAA-1 e MAA-1B.




Quanto ao alcance que havia sido divulgado na imprensa especializada, que dava números de 25 km para um lançamento a 30 mil pés, a Mectron informa: “Isto está totalmente fora da realidade, são dados de um estudo aerodinâmico que não foram atualizados. O alcance atual, demonstrado em testes, é muito, mas muito maior que isso, e vamos melhorá-lo ainda mais. Para que se possa ter uma idéia, há pouco tempo efetuamos um teste com um novo motor que era tão potente que derreteu o bocal de exaustão e a porção traseira do míssil, fazendo com que tivéssemos que reprojetar tudo. Agora, um número real e definido eu não posso fornecer. É sigiloso”.1
Segundo o Brigadeiro Bueno, da Aeronáutica, vários países já solicitaram informações sobre o míssil.
O MAR-1 será empregado no contexto de guerra eletrônica, na função de supressão da defesa aérea inimiga.


No Paquistão

Paquistão começou a integrar os 100 mísseis anti-radiação MAR-1, fabricado pela Mectron, nos seus jatos de combate JF-17 Thunder e Dassault Mirage III e V.
O míssil possui um “seeker” passivo capaz de procurar e segmentar diferentes tipos de radares. Os radares podem ser direcionados de forma independente ou com os dados fornecidos pelas aeronaves de lançamento.


Fabricante: Mectron Indústria e Comércio
Produzido: 2012
Alcance: 60km a 100Km  
Altitude: 10.000m a 25.000m
Velocidade de lançamento: Mach 0,5 a Mach 1,2 (1200Km/h)
Ângulo de apresentação: Lóbulos laterais da antena do radar detectado
Ângulo de visada: 60°
Comprimento total: 4.030 mm
Diâmetro: 230 mm
Massa total: 274 Kg
Motor: Motor de foguete
Cabeça de Guerra: 90 Kg
Ogiva: Alto explosivo
Guiagem: Passiva
Sistema Orientação:  Radar passivo homing, home-on-jam, 800 MHz a 20 GHz
Espoleta: Ativa a laser

Custo: R$ 1.250.000,00 (Preço estimado da Venda do Missil Para o Paquistão)

Plataforma de Lançamento
A-1M 
F-5M 
Mirage III ( Projeto ROSE ) 
Mirage V (Projeto ROSE) 
JF-17 Trovão

Operadores 


Brasil 
Força Aérea Brasileira (?)


Paquistão 
Força Aérea do Paquistão (100)







BAPI - Bomba Anti-Pista


 BAPI - Bomba Anti-Pista



Produto desenvolvido e homologado, a bomba antipista, BAPI, será empregada em operações de bombardeio contra hangares, estacionamento e pistas de aeródromos. 

É composta de quatro subsistemas: 
cabeça-de-guerra
controle
espoletagem
motor-foguete
frenagem.



Face as suas características funcionais, a BAPI é indicada para operações de bombardeio a baixa altura e alta velocidade contra pistas de aeródromos. A BAPI poderá ser empregada em aeronaves F-5E e A-1.

Envelope Operacional (BAPI)Velocidade de Lançamento (kt) 360 a 520
Altura de Lançamento
 100

Características
Comprimento total (mm) 2690
Diâmetro maior (mm) 231
Envergadura (mm) 497
Massa Total (kg) 238
Carga Explosiva de (kg) 13

Efetividade 
Diâmetro da cratera (m) 5 a 7
Profundidade da cratera (m) 1,5 a 2



Similares
DURANDAL-MATRA (Francesa)  


    BAPI

S-30 Submarino Classe Tupi



A marinha do Brasil, tinha vindo a utilizar, desde o fim da segunda guerra mundial, submarinos de origem americana da classe Guppy. Nos anos 70, incorporou três submarinos britânicos da classe Oberon, deslocando 2400 toneladas. O plano de modernização da frota de submarinos, e a substituição dos velhos Guppy, levou o Brasil a analisar no mercado internacional quais as melhores opções que se apresentavam
.

Depois de ter analisado os submarinos Agosta e Sauro, de projecto Italiano, a marinha brasileira, optou por uma das versões do já então firmado modelo U-209 de submarinos alemães, que constitui a família de maior sucesso no mercado mundial de submarino, com mais de 50 unidades em operação.

Os U-209 Brasileiros, eram mais pequenos que os anteriores Guppy ou que os Oberon, que deslocavam 2400 toneladas e carregavam 24 torpedos, no entanto, a sua superior velocidade e muito inferior tripulação, tornavam-nos mais fáceis e baratos de operar e mais eficazes nas missões que lhes estavam destinadas. Os Oberon, estiveram ao serviço por cerca de 20 anos, e foram descontinuados depois dos Guppy, e à medida que os U-209 foram sendo incorporados.


No entanto, aquilo que distingue os TUPI dos seus predecessores, é que estes, após negociação com o consórcio alemão IKL, foram não só comprados pelo Brasil, mas também construídos no Brasil, no Arsenal da Marinha, no Rio de Janeiro. O primeiro navio, foi construído em Kiel, mas os seguintes são de fabrico brasileiro.







O TUPI, é um U-209-1400, idêntico em grande medida aos U-209 da Turquia, da classe Preveze, com a diferença de os navios brasileiros não terem capacidade para disparar mísseis anti-navio. Aliás, só os U-209 da Turquia e da Grécia, dispõem, dessa capacidade.

A construção do TUPI no Brasil, permitiu à marinha ficar capacitada para não só fabricar os navios, como para muito mais facilmente efectuar todas as manutenções que são necessárias durante a vida útil dos navios, o que até aí tinha que ser feito no exterior.

A classe Tupi começou a ser modernizada, de forma a que os seus sistemas fossem colocados ao nível do submarino Tikuna. O primeiro navio a ser modernizado foi o S33 Tapajó, que ficou pronto em 2011.



Informação genérica: 
A família de submarinos U-209 é a mais proficua de todas as classes de submarinos ocidentais construidos depois da II Guerra Mundial.
Embora a marinha da Alemanha tivesse optado por uma classe de submarinos mais pequenos e adequados para operação apenas no Báltico, os estaleiros alemães desenvolveram o submarino U-209 para o lucrativo mercado de exportação.
O U-209 é baseado no U-206, mas tem dimensões muito maiores e ao contrário daquele, tem capacidade para operar no oceano e autonomia para se deslocar a grandes distâncias.
Embora genericamente chamados de U-209 por partilharem em grande parte um conceito comum, há na realidade várias séries de submarinos U-209 que se diferenciam entre si, sendo alguns deles facilmente identificaveis externamente.
O U-209 é um submarino que pode ser configurado conforme as exigências e necessidades dos clientes e daqui resultou que todas as séries tenham diferenças entre si.
As várias séries dividem-se da seguinte forma: 1000/1100, 1200, 1300, 1400 e 1500.
Os submarinos das primeiras séries (1000, 1100, 1200) identificam-se exteriormente por terem um base da vela claramente proeminente e não integrada no casco.
A série 1300, parece ser uma série de transição, em que há navios que ainda não incorporam o novo casco e outros (caso do Chile) em que as novas características já estão incluidas.
Os navios seguintes, da série 1400 e 1500 têm linhas mais hidrodinâmicas e limpas que os seus antecessores.

Série Tupi / Tikuna
Os submarinos U-209 brasileiros dividem-se em dois grupos, partilhando no entanto grande parte das suas características.
O submarino Tikuna fazia parte de uma segunda série de submarinos que foi entretanto cancelada, ficando restringida a uma unidade. Os antigos submarinos da classe Tupi, estão a ser modificados elevando-os a um nível próximo ao Tikuna.

Navios constituintes da classe

Nr.      Nome       Estaleiro                                                    I.C.    E.S.       Situação
S30     Tupi          HDW - Howaldtswerke Deutsche Werft    n/d    1989 -   Em serviço
S31     Tamoio     AMRJ (Rio de Janeiro)                              n/d    1994 -   Em serviço 
S32     Timbira     AMRJ (Rio de Janeiro)                              n/d    1996 -   Em serviço 
S33     Tapajó      AMRJ (Rio de Janeiro)                              n/d    1999 -   Em serviço

IC = Inicio de Construção ES=Entrada no Serviço Activo.



C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 1.150 ton (padrão), 1.440 ton (carregado em mergulho).
Dimensões: 61.20 m de comprimento, 6.20 m de boca (7.60, incluindo os hidroplanos da popa) e 5.50 m de calado.
Propulsão: diesel-elétrica; 4 motores diesel de 12 cilindros MTU 12V493 TY60 de 800 hp cada, 4 geradores elétricos AEG de 420 Kw cada, 1 motor elétrico, acoplado a um eixo e um hélice de cinco pás, gerando 5.000 shp.
Combustível: 116 tons.
Eletricidade: 2 geradores de 1.280 kw cada.
Velocidade: máxima de 11 nós (superfície) e 21.5 nós (imersão).
Raio de ação: 10.000 milhas náuticas à 8 nós (superfície ou com snorkel), ou 25mn a 21.5 nós, 50mn a 16 nós, 230mn a 8 nós, e 400mn a 4 nós mergulhado usando o motor elétrico; e 50 dias de autonomia.
Profundidade máxima de mergulho: 250 metros.
Armamento: 8 tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm), instalados na proa; e capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Mod.1 (filoguiado), ou ainda uma combinação de minas e torpedos.
Controle de Armas: sistema de direção de tiro e dados táticos Ferranti KAFS A10.
Sensores: uma de sonar STN Atlas Elektronik CSU-83/1, composta por um sonar ativo de média freqüência DBSQS-21 e dispositivos passivos laterais; 1 radar de navegação Thomson-CSF Calypso III; CME Thomson-CSF DR 3000U; 2 periscópios Kollmorgen Mod.76 e sistema de navegação inercial Sperry Mk 29 mod.2.
Código Internacional de Chamada: PWTU
Tripulação: 33 homens.