segunda-feira, 5 de março de 2018
blindado K1A1
K1A1
K-1a1 Coreano | |
Tipo de armamento: | Tanque Principal de Batalha |
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Construído por: | Hyundai - Coreia do Sul |
Tipo de motor: | Motor: MTU-871 Potência: 1200 cv |
Origem: | Coréia do Sul |
Utilizadores: | Coréia do Sul |
Tempo de serviço: | Desde 1990 |
Unidades Produzidas: | 200 |
Alcance: | 450 km |
Blindagem: | 10mm a 100mm |
Armas Principais: | 1 x 120mm L/44 (Calibre: 120mm - Alcance estimado de 0.5Km a 5.5Km) |
Armas Secundárias: | Uma Metralhadora coaxial M-60 de 7.62 mm e uma M-2 Browining calibre .50 |
Velocidade: 65Km/h na estrada e 40Km/h na terra. |
Desenvolvimento
O carro de combate coreano Type 88/K1, nunca escondeu sua origem estava no mesmo fabricante do carro de combate norte-americano Abrams.
Assim, da mesma forma que o Abrams foi submetido durante os anos 90 a estudos para incorporar novo armamento principal e novos sistemas, também o modelo coreano sofreu o mesmo tipo de modernizações, embora mais tarde.
O K1A1 está armado com um derivado do canhão Rheinmetal L/44 de 120mm que equipa os Leopard 2 (até à versão A5), o Abrams M1A1 norte-americano, o Ariete italiano bem assim como o Merkava de Israel. Como o M1A1, o K1A1 tem uma blindagem reforçada, embora não utilize as mesmas camadas do veículo norte-americano, que utiliza placas de urânio empobrecido.
Modificado, foi também o sistema de gestão e controle de tiro, que em conjugação com o novo canhão de 120mm dão ao carro de combate uma possibilidade de acerto ao primeiro disparo de 90% mesmo em andamento e contra alvos móveis.
O sistema motriz mantêm-se o mesmo, fabricado na Coréia do Sul sob licença da MTU alemã. O sistema de suspensão do veículo foi por sua vez especialmente desenhado para se adequar às circunstâncias do terreno sul coreano, muito montanhoso.
O K1A1 estará em produção até 2010, altura em que deverá começar a ser fabricado o futuro tanque K2 Black Panther, que se destinará a substituir os M-48A5 modernizados, que ainda se encontram ao serviço na Coréia do Sul, estando prevista a aquisição de 300 a 500 exemplares.
Este tanque é alimentado por um Motor MTU MB 871 Ka-501 motor turbo diesel de 1 200 cv. Este motor alemão está de licença-produzido na Coréia do Sul. O K1A1 tem uma barra torção e suspensão hidropneumática híbrido. Permite veículo para "ajoelhar" e aumenta o ângulo de depressão principal arma. Este recurso é muito útil em terreno montanhoso.
O K1A1 pode Ultrapassar obstáculos na água até 2,2 m de profundidade, após a montagem de um kit simples wading profunda. Veículo pode ser também equipado com sistema de remoção de minas rolo.
[editar]Principal Utilizador
- Coreia do Sul
- Designação Local: K1A1
- Quantidade Máx: 200 - Quantidade em serviço:100
- Situação operacional: Em serviço
blindado BTR-90 Russo
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Apresentado em 1995, o BTR-90 é o mais recente dos veículos da família BTR. Ele está armado com o mesmo tipo de armamento principal do BTR-80 seu antecessor, mas é na realidade um veículo blindado muito mais pesado que o BTR-80.
A análise das linhas exteriores do veículo apontam para que seja maior que o BTR-80 e as indicações apontam para uma blindagem mais eficiente, o que é demonstrado pelo grande aumento do peso que praticamente atinge 21 toneladas. Embora seja normalmente apresentado com uma torre de 30mm idêntica à instalada nos veículos BMP-2, o BTR-90 pode ser fornecido com várias configurações diferentes de armamento, tendo margem para a instalação de sistemas adicionais. Ele pode ser equipado com a torre de 30mm, uma torre de 14,5mm ou ainda com equipamento anti-tanque. O facto de ser um veículo de maior porte, permite-lhe ainda operar uma torre com um morteiro (versão morteiro autotransportado) além de poder também servir como base para uma peça de artilharia autopropulsada de 152mm. O BTR-90 é extremamente rápido em estrada e é completamente anfíbio, atingindo uma velocidade de até 9Km/h dentro de água, sendo propelido por hidrojatos. O veículo tem sido apresentado a vários países, tendo sido encomendado pela Sérvia, embora não seja segura a encomenda deste veículo por parte do exército russo. |
blindado Merkava
Merkava
Tipo de armamento: | Tanque Principal de Combate |
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Construído por: | Israel Military Industries - IMI |
Tipo de motor: | Um motor GD 883 V-12 DIESEL Potência: 1500cv |
Origem: | Israel |
Utilizadores: | Israel |
Tempo de serviço: | Desde 1979 |
Unidades Produzidas: | 2.000 |
Conflitos de atuação: | Batalha de Wadi Saluki usado pelo exército de Israel, naGuerra do Líbano de 2006 |
Alcance: | 500Km |
Blindagem: | Composta |
Armas Principais: | Um Canhão de 120mm L/44 (Calibre: 120mm - Alcance estimado de 0.5Km a 5.5Km) |
Armas Secundárias: | Uma metralhadora de 12.7 mm Browning M2, um lançador de morteiro de 60 mm e duas metralhadorasM249 de 7,62 mm |
Velocidade: Velocidade máxima: : 65 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 55 Km/h |
Descrição
Com o conhecimento e a experiência adquiridos nas modificações de seus carros de combate, originários da França, EUA e Grã-Bretanha[1], os israelenses decidiram criar, no final dos anos 60, o projeto de um tanque inteiramente nacional, ao qual denominaram Merkava. Os primeiros estudos datam de 1967[2]. e seguindo algumas orientações do General Israel Tal, veterano de campanhas militares, procurou-se adaptar o tanque às condições locais e eleger alguns princípios fundamentais para sua construção: primeiro e mais importante, deviam garantir ao máximo a sobrevivência da guarnição; a potência de fogo vinha em segundo lugar e a seguir a mobilidade. A primeira unidade produzida, na versão Mark 1, saiu da linha de produção em 1979. Seu desenho nada convencional, com o motor e a transmissão na frente e o compartimento de combate atrás, permitiu colocar uma porta na parte traseira, para escape em caso de emergência ou para transporte de infantaria. Espaçoso, o ambiente da tripulação estende-se de lado a lado do veículo e tem ar-condicionado, um conforto extremamente útil em combates prolongados sob elevadas temperaturas, como nos desertos. A silhueta-alvo oferecida pelo Merkava é a mais baixa possível, com a parte frontal angulosa e a torre apresentando uma pequena seção transversal projetando-se para trás. Isto lhe dá um perfil muito baixo, que lhe permite permanecer virtualmente oculto no deserto, onde há pouca cobertura natural.
Sua espessa blindagem é fundida e soldada sob rigorosos testes de resistência, oferecendo proteção adequada contra explosivos incendiários de fósforo, HEAT e HESH. Saias laterais blindadas protegem a suspensão.O armamento principal é um canhão de 120mm, desenvolvido pela IMI (Israel Military Industries Ltd.), que utiliza cargas HEAT, HESH, APDS e APFSDS. Um morteiro de 60 mm, lançadores de fumaça e três metralhadoras de 7,62mm constituem o armamento secundário. Um estabilizador de quatro posições (duas giratórias e duas elevatórias), um computador balístico de controle digital, um telêmetro a laser e um periscópio de 360°, com ampliação de 4 a 20 vezes, constituem o sistema de controle de tiro do Merkava, que conta ainda com imageadores termais para operações noturnas.
A mais recente versão deste tanque foi apresentada pelo Ministério da Defesa de Israel, em junho de 2002, o Merkava Mk4, com novos sistemas eletrônicos, motor mais potente, blindagem e canhão aperfeiçoados, devendo estar operacional em 2004, com uma encomenda inicial de 400 unidades. Um pouco mais largo que o Merkava Mk3, em atividade desde 1990, o Mk4 pode transportar oito soldados de infantaria, uma equipe de comandos ou três macas com feridos. Impulsionado por um motor GD 883 V-12 a diesel, fabricado pela General Dynamics americana, de 1500hp, representa um acréscimo de 25% na potência em relação ao seu antecessor. Está preparado para resistir a impactos de mísseis ar-superfície, lançados de helicópteros, ou modernas armas anti-tanque de ataque a parte superior do veículo. Conta com detectores e extintores automáticos de incêndio, placas metálicas adicionais na parte de baixo contra minas e proteção contra contaminação NBC.
O Merkava Mk.IV ou Merkava-4 constitui a 4ª e mais recente versão do Merkava, é também a mais sofisticada do ponto de vista tecnológico e a mais blindada de todas. O Merkava-4, entrou ao serviço no ano 2004, incluindo um numero de modificações e novidades, além de modificações que foram sendo incluidas nos modelos do Merkava-3. Enquanto o Merkava-2 é visto como uma modernização do Merkava-1, o Merkava-4 é visto como um tanque com muito maior grau de modificações e diferenças relativamente ao modelo anterior. Ele é mesmo anunciado como um tanque completamente diferente. A aparência exterior não é muito diferente dos seus antecessores com o motor MTU de origem alemã (fabricado sob licença pela General Dynamics) a ocupar grande parte da área frontal do tanque. O motor é controlado e monitorizado por um computador, que apresenta os dados num monitor. O novo motor permitiu que a parte frontal do tanque seja mais lisa o que permite um melhor campo de visão para o condutor. Desde a guerra no Líbano em 1982, que o maior medo dos militares das unidades blindadas de Israel eram os helicópteros anti-tanque. Por isso o novo canhão de 120mm também tem capacidade para disparar mísseis anti-tanque do tipo LAHAT O tanque está também equipado com duas metralhadoras calibre 7.62mm. Uma montada coaxialmente ao canhão e a outra no topo da torre. Além destas armas o Merkava também está equipado com um morteiro de retrocarga de 60mm.
[editar]Historia e Variações
Os veículos Merkava, nasceram da necessidade premente de Israel obter veículos blindados modernos e de se tornar independente da possibilidade de boicotes internacionais de armamentos, numa área considerada vital pelos estrategistas de Israel. Quando em 1973 na Guerra do Yom Kippur, se tornou evidente que os modelos de tanques em serviço eram relativamente frágeis perante as novas armas portáteis anti-tanque do tipo LGF (Lança Granada-Foguete) como o RPG-7 o projeto do Merkava, passou a ser considerado como da maior prioridade. O objetivo era produzir um carro de combate que seguisse a tradição dos tanques britânicos, com pesada blindagem, abrindo mão da velocidade, até porque num país tão pequeno como Israel não há espaço para grandes movimentações defensivas.
O Merkava[3], incluiu também a possibilidade de transportar um pequeno grupo de infantaria, pois o fato de ter um motor à frente passou a permitir o acesso ao veículo através de uma porta traseira por onde os infantes podem entrar ou saír, sem ter que utilizar os acessos na torre onde ficam muito mais expostos. O Merkava sofreu alterações e modificações nos anos seguintes, tendo como objetivo aumentar a sua blindagem e capacidade de combate.
A versão Mk.II[4] foi lançada com algumas modificações ao nivel da blindagem, e com uma metralhadora adicional para defesa antiaérea.
Mais radicais foram as modificações introduzidas na versão Mk.III [5][6] porque um novo motor e um novo canhão com calibre 120mm e uma torre com controle elétrico substituindo o controle hidraulico constituiram alterações significativas.
Até 2007, a última modificação significativa do Merkava, é a versão Mk.IV[7]. Nessa versão, é mantida a mesma peça de 120mm, mas têm lugar consideraveis modificações na blindagem, nomeadamente com o perfil da torre, destinado a permitir resistir mesmo aos mais modernos dispositivos anti-tanque. No entanto, e embora a blindagem do veículo seja excelente, ele não é invulneravel, como ficou claro durante o conflito no Líbano, onde algumas unidades foram destruidas por explosivos colocados no solo. Embora alguns veículos Merkava tenham sido danificados por armas anti-tanque, eles foram recuperados, o que demonstra a sua qualidade de construção. Mas o fato de alguns terem de fato sido colocados fora de combate, leva a que presentemente (2007) as autoridades militares de Israel, considerem a possibilidade de não prosseguir com maiores desenvolvimentos neste veículo.
[editar]Blindagem Modular e Cambiavel
A blindagem do Merkava 4 é alegadamente composta por novos materiais cujo desenvolvimento é exclusivo para este tanque. A blindagem é híbrida e modular, o que quer dizer que a blindagem do tanque é composta tanto por elementos passivos (componentes cerâmicos e metálicos) conjuntamente com módulos de blindagem reativa que pode impedir a perfuração por armas anti-tanque portáteis. A blindagem modular permite que os módulos de blindagem transportados para o campo de batalha possam ser trocados, consoante a análise que os comandantes fizerem da ameaça que vai ser enfrentada. Todos os quatro membros da tripulação, têm à sua frente um monitor de computador, que lhes fornece dados sobre a sua função específica e o comandante tem a possibilidade de aceder a todos esses dados.
[editar]Principal Utilizador
- Merkava Mk.1 - Qtd: Máx: 600 - Qtd. em serviço: 0 Convertidos Mk.2
- Merkava Mk.2 - Qtd: Máx: 1.000 - Qtd. em serviço: 0 Convertidos Mk.3
- Merkava Mk.3 - Qtd: Máx: 1.350 - Qtd. em serviço: 1.350
- Merkava Mk.4 - Qtd: Máx: 400 - Qtd. em serviço: 350
- Israel
- Designação Local: Merkava 4
- Qtd: Máx: 400 - Qtd. em serviço: 350
- Situação: Em serviço
A última versão do Merkava, entrou ao serviço no ano 2004. O veículo foi entregue às mais importantes unidades blindadas do exército daquele país. A primeira prova de fogo do Merkava-IV ocorreu em 2006 durante o conflito que colocou frente a frente o exército de Israel e as forças do movimento integralista islâmico Hezbollah. No tipo de conflito em que se envolveu, a blindagem do Merkava parece ter passado relativamente bem o teste, embora não sem vítimas. A capacidade da blindagem do Merkava ficou provada quando em alguns encontros, tropas de Israel ficaram cercadas e os feridos tiveram que ser evacuados utilizando tanques Merkava, que eram os que melhor resistiam aos tiros inimigos. No entanto os Merkava não são adequados para o tipo de conflito em que foram envolvidos. Em combates rua a rua e casa a casa, é possível criar armadilhas, com grandes quantidades de explosivos do tipo EMP, que se devidamente dissimulados podem colocar um Merkava fora de ação. Este tipo de ataque é no entanto extremamente dificil de efetuar e de prever. Numa guerra de movimentos de blindados, em que os carros de combate avancem e deixem para a artilharia o tratamento de bolsas de resistencia o Merkava será provavelmente dos tanques mais eficientes do mundo.
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