sábado, 28 de abril de 2018
Macchi C.200 Saetta
Prejudicado pela falta de fortes motores, o Fiat C.200 projetado por Mario Castoldi era pouco potente e tão mal armado que assim que entrou em serviço em 1939 não era páreo nem para o Hawker Hurricane que encontravasse em serviço a dois anos. O C.200 Saetta (Relâmpago) voou pela primeira vez no dia 24 de Dezembro de 1937. Cerca de 1.200 aviões deste modelo foram produzidos pela Macchi, Breda e SAI Ambrosini.
Quando a Itália entrou na guerra em 1940, os primeiros esquadrões localizados na Itália e equipados com o C.200 viram combate na ilha de Malta, mas as baixas italianas foram grandes neste período. Foram tantas baixas, que a Luftwaffe teve de enviar o X Fliegerkorps ao Meditarrâneo para ajudar a Regia Aeronautica. O C.200 foi muito utilizado no norte da África mas sua ineficáfia contra os Hawkers Hurricanes e os constantes ataques da RAF aos campos de pouso reduziram muito o seu número.
Cerca de 51 C.200 serviram na zona de Odessa, no front oriental, e saíram-se bem contra os antigos caças soviéticos nos primeiros estágios da campanha. Em Setembro de 1943, data do armistício Italiano, havia apenas 33 C.200 em funcionamento na Regia Aeronautica.
Especificações do Macchi C.200 Saetta
Tipo: caça-bombardeiro de assento único
Motor: um motor radial Fiat A 74 RC 38 desenvolvendo 870hp
Performance: velocidade máxima: 504km/h a 4.500m; sobe até 4.000m em 4 minutos e 55 segundos; teto de serviço: 8.900m; alcance: 570km
Pesos: vazio: 1.960kg; máximo na decolagem: 2.395
Dimensões: envergadura: 10,58m; comprimento: 8,25m; altura: 3,05m; área da asa: 16,80m²
Armamento: duas metalhadoras Breda-SAFAT de 12,7mm localizadas no nariz mais provisão para duas bombas de 150kg
Macchi C.202 Folgore
Um dos melhores caças da Itália, o Macchi C.202 Folgore (Raio) foi desenvolvido a partir do C.200 mas utilizava um motor Daimler-Benz DB 601 produzido sob licensa como Alfa Romeo R A 1000 RC 411. A produção do motor era muito lenta e atrasou a entrada no Folgore em serviço. O C.202 voou pela primeira vez em 10 de Agosto de 1940. A primeira série de C.202 entrou em serviço junto do 1º Stormo no verão de 1941. O Folgore era um avião monoplano de asa baixa com trem de pouso retrátil. O Folgore passou por poucas mudanças durante sua existência.
Muitos serviram com a Squadriglia 52 no norte da África, Itália e Rússia. A produção chegou a 1.500 unidades. Em combate o Folgore batia de frente com o Spitfire MK V em performance, mas era mal armado apesar de superior a caças americanos como o Bell P-39 Airacobra. O último desenvolvimento sofrido pelo Folgore foi a utilização de um motor Daimler-Benz. Os aviões que utilizavam este motor chamavam-se C.205V Veltro, eram páreos para qualquer caça aliado, mas no fim da guerra para a Itália, apenas 66 haviam sido produzidos.
Especificações do Macchi C.202 Folgore
Tipo: caça de assento único
Motor: um motor de cilindros em V invertidos Alfa Romeo RA 1000 RC 411 desenvolvendo 1.075hp
Performance: velocidade máxima: 600km/h a 5.600m de altura; sobe até 5.000m em 4,6 minutos; teto de serviço: 11.500m; alcance: 610km
Dimensões: envergadura: 10,58m; comprimento: 8,85m; altura: 3,50m; área da asa: 16,80m²
Armamento: duas metralhadoras Breda-SAFAT de 12,7mm localizadas no nariz mais provisão para duas armas de 7,7mm nas asas
Reggiane Re.2000
Re. 2000 na força aérea da Hungria
A Officine Meccaniche Reggiane SA começou a desenvolver o caça de assento único, RE.2000, baseado no avião americano P-35 projetado por Alexander Kartveli. Avaliações competitivas foram feitas contra o Macchi C.200 mas a Regia Aeronautica decidiu por emitir uma ordem de produção para o C.200.. O Reggiane Re.2000 demonstrou ter mais manobrabilidade que o Messerschmitt Bf 109E. A Hungria obteve uma licensa de produção do Re.2000 que foi também fornecido a Suécia. Apesar de rejeitado pela Regia Aeronautica, a marinha Italiana adquiriu 12 Re.2000 Série II e 24 Re.2000 Série III que tinham maior capacidade de combustível.
A instalação de um motor Daimler-Benz BD 601A-1 resultou no Re.2001 Falco II que foi utilizado primeiramente pela Regia Aeronautica em 1942 sobre Malta. As prioridades da Luftwaffe requeriam que o Re.2001 tinha que utilizar um motor Alfa Romeo RA.2001 RC 41-la sob licensa da Daimler-Benz. Como o Macchi C.202 tinha prioridade na produção, apenas 252 foram fabricados. Cerca de 50 Re.2002 Ariete (caça-bombardeiro) serviram na Regia Aeronautica utilizando um motor radial Piaggio P. XIX RC 45 de 1.175hp. Este modelo foi utilizado pela primeira vez em 1942 na invasão dos Aliados na Sicília.
Reggiane Re. 2001
A última variação, o Re. 2005 Sagittario, foi um dos melhores caças ja produzidos na Itália durante a Segunda Guerra e tinha as mesmas configurações dos seus antecessores. Mas sua estrutura foi redesenhada e utilizava um motor em "v" invertido. Voou pela primeira vez em Setembro de 1942. Apenas 48 haviam sido entregues quando ocorreu o armistício Italiano. Estes aviões lutaram na Sicília, Nápoles, Roma e os que sobreviveram, em Berlim.
Especificações do Reggiane Re.2005 Sagittario
Tipo: caça bombardeiro de assento único
Motor: um motor Fiat RA. 1050 RC 58 Tifone de 12 cilindros em "v" invertidos desenvolvendo 1.475hp
Performance: velocidade máxima: 630km/h a 6.950m; sob até 2.000m em 1,58 minutos; alcance: 1.265km; teto operacional: 12,190m
Pesos: vazio: 2.600kg; máximo na decolagem: 3560kg
Dimensões: envergadura: 11,00m; comprimento: 8,73m; altura: 3,15m; área da asa: 20,40m²
Armamento: três canhões de 20mm, duas metralhadoras de 12,7mm mais provisão para 630kg de bombas quando operado como bombardeiro
A Officine Meccaniche Reggiane SA começou a desenvolver o caça de assento único, RE.2000, baseado no avião americano P-35 projetado por Alexander Kartveli. Avaliações competitivas foram feitas contra o Macchi C.200 mas a Regia Aeronautica decidiu por emitir uma ordem de produção para o C.200.. O Reggiane Re.2000 demonstrou ter mais manobrabilidade que o Messerschmitt Bf 109E. A Hungria obteve uma licensa de produção do Re.2000 que foi também fornecido a Suécia. Apesar de rejeitado pela Regia Aeronautica, a marinha Italiana adquiriu 12 Re.2000 Série II e 24 Re.2000 Série III que tinham maior capacidade de combustível.
A instalação de um motor Daimler-Benz BD 601A-1 resultou no Re.2001 Falco II que foi utilizado primeiramente pela Regia Aeronautica em 1942 sobre Malta. As prioridades da Luftwaffe requeriam que o Re.2001 tinha que utilizar um motor Alfa Romeo RA.2001 RC 41-la sob licensa da Daimler-Benz. Como o Macchi C.202 tinha prioridade na produção, apenas 252 foram fabricados. Cerca de 50 Re.2002 Ariete (caça-bombardeiro) serviram na Regia Aeronautica utilizando um motor radial Piaggio P. XIX RC 45 de 1.175hp. Este modelo foi utilizado pela primeira vez em 1942 na invasão dos Aliados na Sicília.
Reggiane Re. 2001
A última variação, o Re. 2005 Sagittario, foi um dos melhores caças ja produzidos na Itália durante a Segunda Guerra e tinha as mesmas configurações dos seus antecessores. Mas sua estrutura foi redesenhada e utilizava um motor em "v" invertido. Voou pela primeira vez em Setembro de 1942. Apenas 48 haviam sido entregues quando ocorreu o armistício Italiano. Estes aviões lutaram na Sicília, Nápoles, Roma e os que sobreviveram, em Berlim.
Especificações do Reggiane Re.2005 Sagittario
Tipo: caça bombardeiro de assento único
Motor: um motor Fiat RA. 1050 RC 58 Tifone de 12 cilindros em "v" invertidos desenvolvendo 1.475hp
Performance: velocidade máxima: 630km/h a 6.950m; sob até 2.000m em 1,58 minutos; alcance: 1.265km; teto operacional: 12,190m
Pesos: vazio: 2.600kg; máximo na decolagem: 3560kg
Dimensões: envergadura: 11,00m; comprimento: 8,73m; altura: 3,15m; área da asa: 20,40m²
Armamento: três canhões de 20mm, duas metralhadoras de 12,7mm mais provisão para 630kg de bombas quando operado como bombardeiro
Nakajima B5N
Projetado após um requerimento de 1935, e já em serviço durante quatro anos quando o Japão entrou na guerra, o Nakajima B5N era, sem dúvida, o melhor bombardeiro torpedeiro no mundo. Equipado com um motor radial Nakajima Hikan, o monoplano de asa baixa e de três tripulantes voou pela primeira vez em Janeiro de 1937. Entrou em produção no ano seguinte, já ocupando espaço nos porta-aviões japoneses e em unidades localizadas na China. Em 1939, o melhorado B5N2 apareceu com um motor Sakae 11 mais forte e com a capota do motor reduzida, apesar que o armamento e a carga total de bombas manteve-se. O B5N2 foi mantido em produção até 1943.
Quando o Japão atacou os Estados Unidos, o B5N2 havia substituído todos os B5N1. 144 B5N2 participaram do ataque em Pearl Harbor. Nos doze meses seguintes, este modelo de avião afundou o USS Hornet, Lexington e Yorktown. Conhecido entre os Aliados como "Kate", o B5N participou em todas as grandes batalhas envolvendo porta-aviões, e recebia uma atenção especial dos caças aliados responsáveis pela defesa. Com seu armamento defensivo de apenas uma metralhadora, o B5N começou a sofrer grandes baixas. Apesar da maioria ter sido destruída nas Ilhas Salomão, os sobreviventes foram retirados do combate e utilizados em missões contra submarinos e missões de reconhecimento marítimo por conta de seu excelente alcance. Cerca de 1.149 foram produzidos.
Especificações do B5N2
Tipo: bombardeiro torpedeiro de três tripulantes
Motor: um motor radial Nakajima NK1B Sakae 11 desenvolvendo 1.000hp
Performance: velocidade máxima: 378km/h a 3.600 metros de altitude; sobe até 3.000 metros em 7,7 minutos; teto de serviço: 8,260 metros; alcance: 1.990km
Pesos: vazio: 2.279; peso máximo na decolagem: 4.100kg
Dimensões: envergadura: 15,52m; comprimento: 10,30m; altura: 3,70m, área da asa: 37,70m²
Armamento: uma metralhadora Type 92 de 7,7mm localizada na parte traseira do cockpit e um torpedo de 800kg ou o equivalente em bombas
Mitsubishi Ki-30
Em Maio de 1936, o Exército Imperial do Japão emitiu a especificação para um bombardeiro leve requerido para substiruir o Mitisubishi Mi-2 e o Kawasaki Ki-3 que encontravam-se em serviço. O protótipo do Mitisubishi Ki-30 era um avião monoplano de asa média com um motor radial Mitisubishi Ha-6 de 815hp e, voou pela primeira vez em 28 de Fevereiro de 1937. Está aeronave se saiu bem, mas foi decidido que outra aeronave seria construída e testada com um motor radial Nakajima Ha-5 KAI. Está aeronave demonstrou uma melhor performance. As primeiras aeronaves foram entregues em Janeiro de 1938. Dois meses mais tarde, o Ki-39 foi colocado em produção.
Foi utilizado primeiramente em 1938 na China e o Ki-30 teve um bom desenpenho neste teatro de guerra, eles tinham um caça de escolta. Mas assim que os Aliados estavam prontos para combater com caças os Ki-30, que encontravam-se sem escoltas, eles imediatamente começaram a sofrer grandes perdas e foram colocados para uso de segunda linha. Os Aliados chamavam o Ki-30 de "Ann". Poucos foram vistos no inicio da guerra. Uns 704 foram construídos até a produção cessar em 1941. Muitas destas aeronaves acabaram como kamikazesno fim da guerra.
Especificações do Mitisubishi Ki-30
Tipo: bombardeiro leve de dois assentos
Motor: um motor radial Nakajima Ha-5 AI de 950hp
Performance: velocidade máxima: 423km/h á 4.000 metros de altura; velocidade de cruzeiro: 380km/h; teto de serviço: 8.570 metros; alcance: 1.700km
Peso: vazio: 2.230kg; máximo na decolagem: 3220kg
Dimensões: envergadura: 14,55 metros; comprimento: 10,35 metros; altura: 3,65 metros; área da asa: 30,58m²
Focke-Wulf Fw 200 Condor
Fw 200C e o Fw 200C6 ja equipado com o míssel Henschel.
Famoso como um avião de passageiros do período pré-guerra com formidáveis voos de longa distâncias e recordes no seu crédito, o quadrimotor Focke-Wulf Fw 200 Condor foi projetado por Kurt Tank em 1936 e entrou num projeto de conversão para vir a ser um potente bombardeiro naval a serviço da Luftwaffe. Dez modelos da linha de pré-produção, Fw-200C-0, de reconhecimento marítimo foram entregues a Luftwaffe em 1939. O Fw 200C-1 tinha quatro motores de BMW132 de 830hp e era equipado com uma arma de 20mm no nariz, metralhadoras de 7,92mm montadas em outras posições e podia levar até 250kg de bombas. Além das missões de reconhecimento de longo alcance sobre o Atlântico, o Fw 200C-1 também foi extensivamente usado em colocação de minas em águas Britânicas no ano de 1940. Muitas variações da série C apareceram, entre elas o Fw 200C3 com motores radiais Bramo 323R-2 de 1000hp. Mais tarde foram produzidos o Fw 200C6 e Fw 200C8 num esforço de aumentar o potencial operacional do Condor ao adaptarem a capacidade de carregar dois mísseis Henschel Hs 293 e o controlador de mísseis via rádio FuG 203b.
Duras condições de operações pioravam as fraquezas estruturais do Condor e muitos acidentes ocorreram em serviço. Durante um curto tempo na guerra, os Condor foram utilizados como aeronaves de transporte militar e muitos serviram de apoio ás tropas Alemãs cercadas em Stalingrado. Outros Condor eram utlizados para o transporte pessoal de Hitler e Himmler. O número de unidades produzidas chegou a 252 entre 1940 e 1944.
Especificações do Focke-Wulf Fw 200C-3
Tipo: aeronave de bombardeio e reconhecimento marítimo de longo alcance de sete tripulantes
Motor: quatro motores radiais BMW Bramo 323R-2 desenvolvendo 1.000hp cada
Performance: velocidade máxima: 360km/h a 4.700 metros de altura; teto operacional: 6.000 metros; alcance: 3560km
Dimensões: envergadura: 32,84 metros; comprimento: 23,85 metros; altura: 6,30 metros; área da asa: 118m²
Pesos: vazio: 17.000kg; máximo na decolagem: 22.700kg
Armamento: uma arma de 7,92mm na torre superior traseira, uma arma de 13mm na parte traseira, uma arma de 20mm na frente, duas armas de 13mm mais uma arma de 7,92mm em baixo e provisão para 2.100kg de bombas
Focke Wulf Fw 200 em Ação
Famoso como um avião de passageiros do período pré-guerra com formidáveis voos de longa distâncias e recordes no seu crédito, o quadrimotor Focke-Wulf Fw 200 Condor foi projetado por Kurt Tank em 1936 e entrou num projeto de conversão para vir a ser um potente bombardeiro naval a serviço da Luftwaffe. Dez modelos da linha de pré-produção, Fw-200C-0, de reconhecimento marítimo foram entregues a Luftwaffe em 1939. O Fw 200C-1 tinha quatro motores de BMW132 de 830hp e era equipado com uma arma de 20mm no nariz, metralhadoras de 7,92mm montadas em outras posições e podia levar até 250kg de bombas. Além das missões de reconhecimento de longo alcance sobre o Atlântico, o Fw 200C-1 também foi extensivamente usado em colocação de minas em águas Britânicas no ano de 1940. Muitas variações da série C apareceram, entre elas o Fw 200C3 com motores radiais Bramo 323R-2 de 1000hp. Mais tarde foram produzidos o Fw 200C6 e Fw 200C8 num esforço de aumentar o potencial operacional do Condor ao adaptarem a capacidade de carregar dois mísseis Henschel Hs 293 e o controlador de mísseis via rádio FuG 203b.
Duras condições de operações pioravam as fraquezas estruturais do Condor e muitos acidentes ocorreram em serviço. Durante um curto tempo na guerra, os Condor foram utilizados como aeronaves de transporte militar e muitos serviram de apoio ás tropas Alemãs cercadas em Stalingrado. Outros Condor eram utlizados para o transporte pessoal de Hitler e Himmler. O número de unidades produzidas chegou a 252 entre 1940 e 1944.
Especificações do Focke-Wulf Fw 200C-3
Tipo: aeronave de bombardeio e reconhecimento marítimo de longo alcance de sete tripulantes
Motor: quatro motores radiais BMW Bramo 323R-2 desenvolvendo 1.000hp cada
Performance: velocidade máxima: 360km/h a 4.700 metros de altura; teto operacional: 6.000 metros; alcance: 3560km
Dimensões: envergadura: 32,84 metros; comprimento: 23,85 metros; altura: 6,30 metros; área da asa: 118m²
Pesos: vazio: 17.000kg; máximo na decolagem: 22.700kg
Armamento: uma arma de 7,92mm na torre superior traseira, uma arma de 13mm na parte traseira, uma arma de 20mm na frente, duas armas de 13mm mais uma arma de 7,92mm em baixo e provisão para 2.100kg de bombas
Focke Wulf Fw 200 em Ação
Junkers Ju 290
Desenvolvido diretamente do transportador civil e militar Ju 90, o quadrimotor Junkers Ju 290 deveria substituir o Fockw-Wulf Fw 200que, por volta de 1942, já se mostrava vulnerável e lento quando confrontado por aeronaves da RAF. Foi só em 1943 que o Ju 290, que nunca foi muito utilizado em transportes, recebeu extensivas modificações para se tornar uma aeronave de reconhecimento marítimo com a instalações de radares e mais armamentos.
Junkers Ju A-7.
Quando o grupo de reconhecimento Fernaufklärungsgruppe 5 foi formado no verão de 1943, três dos novos Ju 290A-2S foram entregues e serviram em Mont de Marsan na França. Mais tarde cinco Ju 290 A-3 com motores BMW mais potentes e cinco Ju 290 A-4 com torres dorsais melhoradas foram entregues. Em Novembro, novos Ju 290 com capacidade de 6.100km de alcance foram postos em serviço no Atlântico para denunciar as posições de comboios para U-boats.
Onze aeronaves Ju 290 A-5 com maior blindagem e canhões de 20mm foram entregues ao FGRr 5 em 1944. Uma dúzia das variações Ju 290 A-7 eram verdadeiros aviões anti-navios, capazes de carregar até três Henschel Hs 293 ou armas Fritz X sob a fuselagem ou a asa. Também havia uma nova seção no nariz com uma arma de 20mm e um equipamento de rádio FuG 200. Apenas três Junkers Ju 290 A-9, com menor blindagem, menos armamento e alcance de 8.000km, foram produzidos.
Junkers Ju 290 A-3.
Assim que a Batalha do Atlântico tornava-se irreversivelmente a favor dos Aliados com a perda das bases Alemãs na França em 1944, A FAGr 5 foi trsanferida para o leste e utilizada em transportes. Algumas aeronaves voavam sem parar até a Manchúria carregando suprimentos especiais aos Japoneses e trazendo de volta materiais essenciais para a Alemanha.
Especificações do Junkers Ju 290 A-5
Tipo: aeronave de reconhecimento marítimo de nove assentos
Motor: quatro motores radiais BMW 80 ID resfriados ar, desenvolvendo 1.700hp
Performance: velocidade máxima: 440km/h a 6.600 metros; sobe até 1.000 metros em 4,2 minutos; teto operacional: 6.000 metros; alcance máximo: 6.150km
Pesos: vazio: 27.700kg; máximo na decolagem: 45.000kg
Dimensões: envergadura: 42,00m; comprimento: 2864m; altura: 6,83m; área da asa: 204m²
Armamento: 6 metralhadoras MG 151/20 de 20mm, duas torres dorsais, uma metralhadora de 13mm na gôndola ventral; normalmente, bombas não eram carregadas
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