quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

F-14 Tomcat











F-14 Tomcat


F-14 Tomcat da Grumman é um caça bilugar supersônico,com asas de geometria variável e propulsionado por dois motores. A missão principal é a defesa aérea da esquadra e a missão secundária reconhecimento e ataque ao solo. Após a retirada do serviço da marinha dos Estados Unidos em2007, o último operador de F-14 é a Força Aérea da República Islâmica do Irã.
Gruman F-14 Tomcat
Tomcat.f14.750pix.jpg
F-14 Tomcat
Descrição
FabricanteGrumman Aerospace Corporation
Entrada em serviçosetembro de 1974
MissãoDefesa aérea da Esquadra
Tripulação2; Piloto e Oficial de Intercepção(RIO)
Dimensões
Comprimento18.6 m
Envergadura19/11.4 m
Altura4.8 m
Área (asas)54.5 m²
Peso
Tara18,190 kg

18,951 kg
Peso total26,630 kg [caça/escolta]
29,070 kg [caça/escolta]
35,155 kg [defesa aérea da frota] kg
Peso bruto máximo33,725 kg
Propulsão
MotoresF-14A: 2 × Pratt & Whitney TF-30P-414A turbofan com pós-combustores.
F-14B/D: 2 × General Electric F110-GE-400 com pós-combustores.
Força (por motor)68/93 (com pós-combustão) kN
74/120 (com pós-combustão) kN
Performance
Velocidade
máxima
2.485 km/h (Mach: 2.34)
Alcance927 km
Teto
máximo
17,100 m
Relação de subida9,145 m/min
Armamento
Metralhadoras1 MK-61A1 Vulcan de 20mm
Mísseis/
Bombas
6xAIM-54 + 2xAIM-9
ou
6xAIM-7 + 2xAIM-9
ou
2xAIM-54 + 4xAIM-7 + 2xAIM-9
ou
4xAIM-54 + 2xAIM-7 + 2xAIM-9
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Desenvolvimento

O F-14 foi desenvolvido para substituir o McDonnell Douglas F-4 Phantom II ao serviço da Marinha Americana, US Navy. Resultou da experiência acumulada pela Grumman no desenvolvimento da versão naval do F-111A da USAF o F-111B que foi cancelado porque provou ser pouco manobrável, pesado e, no geral, mal concebido para operações baseadas em porta-aviões, o que levou ao cancelamento do projecto em 1968.
Tomcat foi considerado como um caça de superioridade aérea e interceptador , encarregado da defesa dos grupos navais contra os aviões daMarinha Soviética armados com mísseis de cruzeiro. Estava equipado com o radar de longo alcance Hughes AN/AWG-9 originalmente desenvolvido para o F-111B, capaz de detectar alvos do tamanho de bombas a distâncias além dos 160 km (100 milhas), conseguindo perseguir 24 alvos e atacar 6 em simultâneo. De origem, o armamento primário do F-14 era o míssil AIM-54 Phoenix, capaz de focar um alvo até 200 km (120 milhas), embora este tenha sido retirado do serviço a 30 de setembro de 2004. O F-14 era o único avião a carregar esta arma, que foi desenhada como parte integral do sistema de armas do Tomcat. Armamento de médio alcance é garantida pelo AIM-7 Sparrow de radar semi-activo, apoiado por mísseis guiados porinfravermelhos AIM-9 Sidewinder e um canhão M-61 Vulcan de 20mm para combate cerrado. O F-14 foi concebido com alguma capacidade de combate ar-terra, embora esta vertente não tenha sido explorada até o final da sua carreira; Os Tomcats são agora equipados com o sistema de detecção de alvo LANTIRN para poderem tirar partido das bombas guiadas por laser e outras armas de precisão. Alguns F-14 são também equipados com o sistema TARPS (do inglês Tactical Air Reconnaissance Pod System), constituindo assim a única plataforma de reconhecimento táctico da Marinha.
O único país além dos EUA a utilizar o F-14 é o Irão, quando em 1976 começou a receber as primeiras aeronaves de um total de 80 encomendadas - juntamente com 424 AIM-54A Phoenix - para fazer frente aos velozes MiG-25 Foxbat da URSS que faziam frequentes incursões em espaço aéreo iraniano. Dos 80 encomendados, 79 F-14 foram entregues juntamente com 270 Phoenix, a última entrega foi cancelada em virtude da Revolução Islâmica no Irão, pois ocasionou o rompimento das relações entre os dois países. Mesmo com grande dificuldade para os manter em condições de voar. Estima-se que a Força Aérea Iraniana possua cerca de 30 aviões operacionais. Segundo umas fontes os F-14 iranianos desempenharam um papel importante na guerra Irão - Iraque, abatendo mais de 30 aviões inimigos. Segundo outras fontes limitaram-se (devido ao embargo de peças de reposição e armamento) a usar o seu poderoso radar para iluminar alvos para os caças F-5 e F-4.

[editar]Variantes F-14APLUS/B/C/D

  • F-14APLUS/B - Ainda em 1973 tentando resolver os problemas de falta de potência dos motores Pratt & Whitney TF-30 um F-14A foi equipado com motores Pratt & Whittney F401-P400, dando origem ao protótipo F-14B. Os testes de desenvolvimento (1º voo 13 de setembro de 1973) não foram satisfatórios o quanto desejado e apôs a finalização dos mesmos o F-14B foi armazenado até ao início de 1981, quando foi novamente reactivado, sendo equipado com um par de motores General Electric F101-DFE. Possibilitando pela primeira vez o lançamento de porta-aviões sem a utilização dos pós-combustores e a subida na vertical. No entanto o comamdo da marinha optou pelo cancelamento do programa de desenvolvimento emsetembro de 1981. Em 1984 foi solicitado á Grumman que remotoriza-se novamente o armazenado F-14B desta vez com os General Electric F110-GE-400, começando assim uma nova serie de testes altamente bem sucedidos o que originou um contrato para a modificação de seis modelos F-14A que foram designados de F-14APLUS. Em maio de 1991 foram finalmente designados F-14B. Foram ainda alguns F-14A transformados para o padrão F-14B, devido ao elevado custo da introdução da versão "D"
  • F-14C - Não passou da fase de estudos que previam o upgrade de aviónicos, novo sistema de controlo de armas mais compatibilidade com os A-6,E-2C e F/A-18, melhoramento do radar e motores General Electric F110-GE-400.
  • F-14D - As principais modificações em relação á versão "A" são a introdução de um novo radar o Hughes AN/APG-71 derivado do Hughes AN/APG-70 usado pelo McDonnell Douglas F-15E, o uso de motores General Electric F110-GE-400, bem como uma actualização dos aviónicos para o standard F-15E ou superior,Capacitando o F-14D para um patamar acima da concorrência. Apenas foram construídos 37 novos F-14D e transformados 18 F-14A para a versão "D". Devido ao elevado custo dos novos F-14D e manutenção dos mais antigos F-14A/B a marinha não teve outra solução, senão retirar todos os F-14 de serviço, sendo substituídos pelo bem menos capaz F/A-18E Super Hornet.

[editar]F-14s em Ficção

  • Filme Top Gun (1986), interpretado por Tom Cruise
  • Filme Final Countdown (1980), Lançado no Brasil com o nome de "o Nimitz Volta do Inferno"
  • Jogo After Burner (1986) da empresa de video games SEGA. Os arcades desse jogo inovaram em sua época pois simulavam a cabine de um jacto que fazia os mesmos movimentos da aeronave do jogo.

Mikoyan-Gurevich MiG-23







Mikoyan-Gurevich MiG-23

Desenvolvimento

Seu antecessor, o MiG-21, mesmo sendo ágil e veloz, era muito limitado, principalmente sua parte operacional, com um sistema de radar primitivo, baixíssimo raio de combate e uma limitada capacidade de carga (na maioria das vezes só era possível transportar mísseis de curto alcance do tipo ar-ar).
Já o MiG-23 foi apresentado como uma aeronave mais robusta, com maior poder de fogo e com as deficiências do antecessor remediadas, podendo competir com o rival F-4 Phantom da época. O novo caça utilizava um moderno sistema de radar, chamado de S-23, juntamente com um sistema de armamento projetado para carregar e disparar mísseis do tipo BVR. Além disso, tinha como nova característica asas de geometria variável. Com elas o piloto da aeronave podia alterar a forma do aparelho em pleno ar, adaptando-a às diferentes condições de vôo, possibilitando assim operar em pistas com praticamente metade de comprimento do normal, transportar o dobro de armamento e voar em velocidade 30% superior ao seu antecessor.

[editar]Versões produzidas

[editar]MiG-23 de Primeira Geração

• MiG-23S (designação OTAN 'Flogger-A') foi a variante inicial de pré-produção. Apenas 60 exemplares foram construídos entre 1969-70. Essas aeronaves foram usadas em ensaios de vôo e testes operacionais. O MiG-23S tinha um motor turbojato melhorado R-27F2-300 com empuxo máximo de 9.980kp. Como o radar Sapfir-23 estava com seu desenvolvimento atrasado, as aeronaves usavam o sistema de controle de armas S-21, com o radar RP-22SM; esse era basicamente o mesmo sistema de armas do MiG-21MF/bis. O canhão de cano duplo de 23mm GSh-23L com 200 projéteis ficava acomodado sob a fuselagem. Essa variante sofreu vários problemas durante seu desenvolvimento, e nunca foi colocada em serviço como caça operacional.
• MiG-23 foi a segunda variante de pré-produção, sendo usualmente chamada MiG-23 Tipo 1971. Era uma versão consideravelmente modificada em comparação ao MiG-23S: levava a suíte de armas S-23 completa, com radar Sapfir-23L e mísseis R-23R. Ainda continha um motor ainda mais avançado, R-27F2M-300 com empuxo máximo de 12.000kp (depois re-designado R-29-300). A asa modificada "tipo 2", com maior área alar e dentes no bordo de ataque. Os slats foram abandonados e o enflechamento foi aumentado em 2,5 graus; as posições das asas foram mudadas para 18,5, 47,5 e 74,5 graus respectivamente. O estabilizador vertical foi movido para uma posição mais posterior, e um tanque extra de combustível foi adicionado à fuselagem posterior, como na versão biposto (ver abaixo). Aproximadamente 80 exemplares foram construídos. A confiabilidade foi melhorada no geral, em relação à variante anterior, mas o radar Sapfir mostrou-se ainda imaturo.
 MiG-23M ('Flogger-B'). Esta variante voou pela primeira vez em junho de 1972. Foi a primeira versão do MiG-23 que foi produzida em massa, e foi o primeiro caça da VVS (Força Aérea da União Soviética) a ter capacidade look down/shoot down (embora esta capacidade ainda fosse inicialmente bastante limitada). As asas foram modificadas novamente, tendo agora slats de bordo de ataque. O motor R-29-300 era agora especificado para 12.500kp. Surgia também a suíte definitiva de sensores: uma versão melhorada do radar Sapfir-23D (designação OTAN "High Lark"), sensor IRST TP-23 e mira óptica ASP-23D. O radar tinha alcance aproximado de 45 km contra um alvo do tamanho de um caça, a grande altitude. Não era um verdadeiro radar Doppler, e sim utilizava a menos eficiente técnica de "detecção por envelope" similar à usada em alguns radares ocidentais dos anos 1960. O sistema infravermelho tinha alcance de detecção de aproximadamente 30 km contra bombardeiros voando em grandes altitudes, sendo menor para caças. A aeronave era equipada com o sistema de enlace de dados (datalink) Lasur-SMA. O armamento padrão consistia em dois mísseis R-23 guiados por radar ou infravermelho R-23 (designação OTAN AA-7 "Apex "), com alcance além do campo visual (BVR), e dois mísseis de curto alcance guiados por infravermelho R-60 (AA-8 "Aphid"). A partir de 1974, foram instalados cabides duplos para R-60, permitindo que qrato mísseis fossem levados. Bombas, foguetes e mísseis podiam ser levados para ataque ao solo. Mais tarde, foi acrescentada a capacidade para o míssil de ataque ao solo guiado por rádio Kh-23. A maioria dos MiGs soviéticos também tinham instalações para carregar armas nucleares táticas. Aproximadamente 1300 MiG-23M foram produzidos para a VVS e para a PVO entre 1972-78. Era o mais importante caça soviético entre a metade e o final da décadade 1970.
• MiG-23UB ('Flogger-C'). Versão biposto de treinamento. Era baseada no MiG-23S, mas apresentava um segundo cockpit atrás do primeiro. Um dos tanques anteriores de combustível foi removido para acomodar o assento extra, sendo em compensação instalado outro tanque mais atrás na fuselagem. Levava o sistema de armas S-21, embora o radar foi mais tarde quase sempre removido. Durante a produção, tanto as asas como o motor foram melhorados para o padrão do MiG-23M. A produção começou em Irkutsk em 1971 continuou até 1985 (variante de exportação). No total, 769 exemplares foram construídos.
 MiG-23MS ('Flogger-E')Essa era uma variante de exportação, porque nos anos 1970 o MiG-23M era considerado muito avançado para ser exportado para países de Terceiro Mundo. Era no geral similar ao MiG-23M, mas usava o sistemas de armas no padrão S-21, com o radar RP-22SM ("Jay Bird") num radomo menor. O IRST havia sido removido. Obviamente essa variante não tinha capacidade BVR, já que era capaz de usar apenas os mísseis R-3S e R-3R (AA-2 "Atoll") e R-60. Os aviônicos eram básicos. Essa variante foi produzida entre 1973-78 e foi exportada para o Norte da África e para o Oriente Médio. .
• MiG-23MF ('Flogger-B'). Essa era outra variante de exportação do MiG-23M, planejada para ser exportada para países do Pacto de Varsóvia, mas acabou sendo vendida para muitos outros aliados e clientes, já que a maioria dos clientes de exportação estavam insatisfeitos com o primitivo MiG-23MS. Na verdade ele acabou vindo em duas versões: a primeira foi vendida para países do Pacto de Varsóvia, e era essencialmente idêntica ao MiG-23M soviético, com pequenas alterações nos equipamentos de IFF e comunicações. A segunda versão foi vendida para países de fora da Europa, e tinha um conjunto diferente de IFF e comunicações (com o datalink geralmente removido) e radar menos capaz, que não apresentava as funções anti-ECM e os mesmos modos de uso que o "High Lark" original. Essa variante foi mais popular no exterior que o MiG-23MS e quantidades consideráveis foram exportadas, especialmente para o Oriente Médio.

[editar]MiG-23 de Segunda Geração

• MiG-23ML ('Flogger-G'). A variantes iniciais do Flogger eram projetadas para serem utilizadas em ataques em altas velocidades com mísseis, mas logo percebeu-se que freqüentemente os caças tinham que entrar em combate a curta distância, mais perigoso e estressante. As aeronaves de versões iniciais chegavam a sofrer rachaduras na estrutura da fuselagem durante sua carreira operacional. A manobrabilidade da aeronave também era criticada. Uma considerável porção da estrutura foi redesenhada, resultando no MiG-23ML (L - leve), que era em vários aspectos um novo avião. O peso vazio foi reduzido em 1.250 kg, em parte com a remoção do tanque de combustível traseiro da fuselagem. A aerodinâmica foi refinada para menor arrasto. A extensão dorsal do estabilizador vertical foi removida. O trem de pouso foi redesenhado, resultando numa atitude mais baixa do nariz em relação ao solo. A estrutura era agora especificada para um limite "g" de 8,5g , em comparação aos 8g da versão mais antiga MiG-23M/MF Flogger B. O novo motor R-35F-300 tinha agora um empuxo máximo seco de 8.550kp, e 13.000kp com pós-combustão. Isto levou a uma considerável melhora na manobrabilidade e na relação empuxo / peso. O conjunto de aviônicos também era consideravelmente melhorado. O padrão S-23ML incluía o radar Sapfir-23ML e o IRST TP-23ML. O novo radar era mais confiável e tinha um alcance de detecção de aproximadamente 65 km contra alvos do tamanho de um caça (25 km no modo look-down). A suíte de navegação era melhorada, especialmente pelo novo piloto automático. Foram instalados também novos sistemas de rádio e de enlace de dados (datalink). O protótipo desta variante voou pela primeira vez em 1976 e a produção foi iniciada em 1978. A variante seguinte do ML foi chamada de MLA. Ela tinha um radar melhorado, com maior resistência a ECM, o que tornou possíveis as operações conjuntas de busca, já que os radares não interfeririam uns nos outros. O MiG-23MLA também levava o novo HUD / mira óptica ASP-17ML, e capacidade de usar os mísseis melhorados R-24R/T. Externamente, o MLA idêntico ao ML. Entre 1978 e 1982, ao redor de 1100 ML/MLA foram construídos, tanto para a força aérea soviética como para clientes de exportação. Assim como no caso do MiG-23MF, havia duas subvariantes diferentes do MiG-23ML para exportação: a primeira versão foi vendida para países do Pacto de Varsóvia e era bem similar à soviética. A segunda versão tinha radar simplificado e foi vendida para aliados do Terceiro Mundo.
 MiG-23P ('Flogger-G'). Essa era uma variante especializada para interceptação, desenvolvida para as Forças Soviéticas de Defesa Aérea (PVO). Ela tinha a mesma estrutura e motorização do MiG-23ML, mas sua suíte aviônica era melhorada, para ir de encontro aos requerimentos e perfis de missão da PVO. O radar era a versão melhorada Sapfir-23P, que podia ser usada em conjunto com o IRST e a mira óptica para melhor capacidade look down/shoot down, tendo em vista a crescente ameaça dos mísseis de cruzeiro em vôo baixo. O piloto automático incluía um novo computador digital e era ligado às estações terrestres pelo datalink Lasur-M, que permitia que estações CGI apontasse a aeronave em direção ao alvo - numa interceptação desse tipo, tudo o que o piloto tinha que fazer era controlar o motor e usar as armas. O MiG-23P era o interceptador mais numeroso da PVO na década de 1980. Ao redor de 500 aeronaves foram construídas entre 1978-81. O MiG-23P serviu apenas na PVO, e nunca foi exportado.
• MiG-23MLD ('Flogger-K'). A variante máxima do MiG-23. O objetivo principal da modernização era melhorar a manobrabilidade, especialmente em altos ângulos de ataque. A sonda de Pitot era equipada com geradores de vórtice. A asas, que continham um dente no bordo de ataque, receberam "dentes de serra" para também agir como geradores de vórtice. O sistema de controle de vôo foi modificado para melhorar o controle e a segurança em manobras de alto ângulo de ataque (AoA). Houve melhorias significativas nos aviônicos e na capacidade de sobrevivência em combate: o novo radar Sapfir-23MLA-II apresentava modos melhorados para look down/shoot down e combate a curt distância. O novo receptor para alerta de radar SPO-15L foi instalado, assim como dispensadores de chaff/flare. O novo e eficiente míssil de curta distância R-73 (AA-11 'Archer') foi adicionado ao inventário de armas disponíveis. Nenhuma aeronave MLD nova foi entregue à VVS, porque o mais avançado MiG-29 estava prestes a entrar em produção. Em vez disso, todos os MLDs soviéticos eram antigos caças ML/MLA modificados para o padrão MLD. Aproximadamente 560 aeronaves foram modernizadas entre 1982-85. Assim como nas versões iniciais do MiG-23, foram oferecidas duas variantes distintas para exportação. Ao contrário dos exemplares soviéticos, estes eram aeronaves novas, embora não tivessem os refinamentos aerodinâmicos dos MLDs soviéticos. Um total de 16 exemplares foram entregues à Bulgária, e 50 para a Síria. Estes foram os últimos caças MiG-23 do tipo monoposto construídos: o último exemplar saiu da linha de produção em dezembro de 1984.

[editar]Versões de ataque ao solo

• MiG-23B ('Flogger-F')A necessidade de um novo caça-bombardeiro se tornou evidente n final da década de 1960, e o MiG-23 pareceu adequado para esse tipo de conversão. O primeiro protótipo do projeto 32-34 voou pela primeira vez em 20 de agosto de 1970. Ele era bastante similar ao MiG-23S, mas tinha uma seção dianteira da fuselagem reprojetada. O assento do piloto era levantado para melhorar a visibilidade. A cobertura frontal de vidro era blindada. O nariz tinha a porção inferior achatada e tinha face superior inclinada para baixo. Não havia radar, e em seu lugar ficava o sistema Sokol-23 de mira para ataque ao solo, que incluía um computador analógico, um telêmetro laser e uma mira de bombardeio PBK-3. A suíte de navegação e o piloto automático foram melhorados para prover melhor acurácia no bombardeio. A carga bélica máxima foi aumentada para 3000 kg com o reforço nos pontos de fixação. O canhão GSh-23L foi mantido. A capacidade de sobrevivência em combate foi melhorada através de um conjunto de guerra eletrônica e de um sistema de gás inerte nos tanques de combustível para pervenir incêndios. O primeiro protótipo tinha asas similares às do MiG-23S, mas os exemplares subseqüentes tinham a asa "tipo 2", que era maior. E mais importante, no lugar de alguma versão do motor R-29, a aeronave usava o turbofan AL-21F-3, com empuxo máximo de 11.500kp. Entretanto, a produção dessa variante foi limitada. O fornecimento de motores AL-21 era dirigida para as linhas de produção de Su-17 e Su-24. Além disso, esse motor não era liberado para exportação. Apenas três protótipos e 24 aeronaves de produção foram construídos em 1971-72.
• MiG-23BN ('Flogger-H'). Essa era a versão definitiva como caça-bombardeiro. Era similar ao MiG-23B, mas tinha o motor R-29-300, o mesmo dos Floggers da época. As asas eram do "tipo 3". Havia outras modificações menores na eletrônica e equipamentos, sendo que várias delas foram feitas durante a longa produção em série. Essa versão provou-se razoavelmente popular e eficiente, e foi extensamente exportada. Como de costume, uma versão simplificada foi vendida a clientes do Terceiro Mundo. A produção em série começou em 1973 e durou até 1985, como no mínimo 500 exemplares construídos. A maioria foi para exportação, já que os soviéticos sempre o viram como um modelo provisório e apenas um pequeno número entrou em serviço nos regimentos da Aviação Frontal.
• MiG-23BM ('Flogger-D'). O MiG-23BN tinha uma herança excessiva das versões de defesa aérea para um caça bombardeiro, então um novo desenho com mudanças mais radicais foi desenvolvido. Ele foi eventualmente designado como MiG-27 e está descrito nessa entrada.

[editar]

Mikoyan-Gurevich MiG-23
MiG-23-red12.jpg
Descrição
PapelCaça-multifuncional
Tripulação1
Vôo inicialAbril1967
FabricanteMikoyan-Gurevich
Especificações
Comprimento16,60 mts
Envergadura14,26 mts
Altura4,82 mts
Peso
Vazio9.595 kg
Carregado15.700 kg
Máximo na decolagem18.030 kg
Propulsão
Motoresum Khatchaturov R-35-300 turbojet
Performance
Velocidade máxima2.500 km/h em alta altitude
1.350 km/h no nível do mar
Raio de combate1,150 km

Submarino Classe Typhoon





Submarino Classe Typhoon


Sub

VÍDEO - RUSSIAN TYPHOON
SUBMARINE (04:47 MIN)

DESCRIÇÃO
Para as pessoas que assistiram ao filme “A caçada ao outubro vermelho”, ou "Hunt for red october”, com Sean Connery e Alec Baldwin, puderam ver o, então, submarino russo mais poderoso já construído para a marinha russa. O tamanho e características de baixa detecção relacionada a ele, o faziam uma das maiores dores de cabeça que o Pentágono teve durante a guerra fria.
Na verdade, o Typhoon é o maior submarino já construído em toda a história e foram construídos 6 submarinos dessa classe pelo estaleiro de Severdovinsk. Atualmente, apenas duas unidades desta classe permanecem operacionais após serem modernizadas em 2002.
A estrutura do Typhoon, é reforçada com 5 camadas num esquema multi casco. Entre esses cascos foram colocados um material com características de absorção acústica tornando o Typhoon um dos submarinos mais silenciosos já construídos.
Ele foi construído para navegar em qualquer região do planeta, incluindo as áreas cobertas de gelo encontrado nas regiões ártico do pólo norte onde ele pode navegar quebrando o gelo, ou sob ele.
A profundidade máxima é de 400 metros, e sua velocidade, quando submerso, é de 50 km/h e 25 km/h, quando na superfície. Esses números são muito bons quando comparados com outros navios de sua categoria e são conseguidos usando 2 reatores nucleares refrigerados a água que produzem 190 MW e duas turbinas a vapor que produzem 50000 HP de potência que movem duas hélices com 7 pás. O Typhoon é equipado com 2 geradores a diesel de 800KW como propulsão reserva em caso de necessidade.
Acima: Um Typhoon navegando pelo Mar do Norte. O Typhoon é o maior submarino já construido e um dos mais bem armados também.
O Typhoon é equipado com um sonar de busca ativa e passiva montado no caso sob a sala de torpedos, além de um radar de busca de superfície que opera nas bandas I/J. Existe diversos sistema de radio no Typhoon que são usados para comunicação e para recepção de dados de alvos via satélite. Esses sistemas são capazes de receberem esses dados quando o Typhoon estiver em profundidade ou sob camadas de gelo em regiões árticas. O navio conta, ainda com sistema de contramedidas eletrônicas, alerta de radar e sistema de busca direcional.
O armamento é pesado, e é formado por 4 tubos de torpedos de 630 mm e 2 tubos de 533 mm. Esses tubos podem lançar, além de torpedos, minas.
O Typhoon é um SSBM (submarino estratégico lançador de mísseis), e transporta 20 mísseis RSM-52, também conhecidos como SS-N 20 Sturgeon, capaz de alcançar 8300 km de distancia e lançar 10 ogivas MIRV (veículos múltiplos de reentrada independentes do alvo) de 100 Kt (Kilotons) cada. Traduzindo em miúdos, um submarino Typhoon, sozinho, pode destruir 200 cidades!!! Sem a menor dúvida trata-se de uma das mais poderosas armas já construída, ao lado de seus similares americanos.
Os submarinos da classe Typhoon são importantes vetores de equilíbrio na balança estratégica mundial, diminuindo e hegemonia norte americana no mundo. Enquanto submarinos como o Typhoon navegarem pelos oceanos do planeta, não haverá uma só nação que possa se considerar imune ao poder de destruição destas embarcações.
Acima: Uma maquete de um Typhoon, com dois alçapões dos tubos de mísseis da frente abertos. Os 20 misseis balísticos SS-N-20 Sturgeon transportado pelo Typhoon são capazes de destruir 200 cidades, independentemente.
FICHA TÉCNICA
Comprimento: 172 m
Largura: 23,3m
Deslocamento: 48000 toneladas (Submerso e totalmente carregado)
Velocidade máxima: 50 Km/h (submerso)
Profundidade: 400 m
Armamento: 4 Tubos para torpedos de 630 mm, 2 tubos para torpedos de 533 mm, 20 mísseis SS-N-20 Sturgeom SLBM (míssil balístico lançado de submarino)
Tripulação: 160
Propulsão: 2 reatores nucleares refrigerados a agua com190 MW, que produz 60 000 Hp de potencia. turbinas a vapor com 50000 HP de potência

Desert Eagle








Desert Eagle


Desert Eagle é uma pistola semi-automática, de ação simples, que utiliza vários calibres, sendo eles .50 Action Express (.50AE), .44 Magnum, .357 Magnum, .22 Long Rifle (.22LR) esta última, de competição, chamada de "Baby Eagle".


Desert Eagle

História

Iniciada e patenteada pela Magnum Research Inc, foi refinada pela IMI (Israel Military Industries) agora IWI (Israel Weapon Industries) e hoje também produzida por esta empresa.
A Desert Eagle faz inúmeras aparições na cultura popular. Nos videojogos, títulos como Call of Duty: Modern Warfare 2, Call of Duty 4, Counter-Strike, Left 4 Dead 2, Hitman: Blood Money,Max Payne, Resident Evil, Far Cry (neste caso, conhecida como Night Hawk), Grand Theft Auto: San Andreas, Soldiers of Fortune, Devil May Cry fizeram-na famosa, assim como os filmes Matrix (nas mãos do Agent Smith), Snatch(Snatch - Porcos e Diamantes), a série Supernatural (Sobrenatural) e apareceu em Death Note, sendo a arma usada por Mello (Mihael Keehl) entre muitos outros.

Características

Apesar da sua reputação como uma potente arma de fogo, é, mesmo sendo deveras potente, uma arma inviável para o combate devido ao seu tamanho, calibre exagerado e som produzido (é, na verdade, proibida em algumas carreiras de tiro). Para além disso, mesmo para utilizadores experientes, provoca um enorme "coice".
A verdade é que esta arma tem um grande poder derrubante (capacidade para rapidamente deter um oponente) e é excepcionalmente certeira para uma pistola. Ambos estes casos devem-se quase exclusivamente à natureza da munição usada que, em qualquer dos calibres, é uma munição pesada para uma pistola. A arma é sobretudo usada para competições, tiro ao alvo e caça (menos comum).
As munições utilizadas pelas Desert Eagle's são utilizadas em revólveres, diferentemente das outras pistolas que utilizam cápsulas configuradas exclusivamente para pistolas. Por esses e outros motivos, é a arma de mão mais potente em existência.
A Desert Eagle é também muito usada pelo exército israelense em guerras, pelo fato de perfurar paredes e coletes a prova de balas.
O calibre .50 é especialmente utilizado em armamentos de guerra, pois tem configuração perfurante, explosiva, traçante, incendiária e antiblindagem, com posições de antiaérea, terrestre e naval. Veja abaixo o comparativo entre as munições calibre 9mm, 7,62mm , .357sig, 10mm, .45SW, .45 GAP e .50AE, respectivamente:
Comparativo de Munições

A Desert Eagle não é indicada para uso policial. Seu poder de destruição, notadamente quando nos referimos ao calibre .50 é muito pesado para o combate urbano. Podemos dizer que trata-se de um armamento para admiradores dos limites que as armas de fogo podem alcançar, já que calibres tão poderosos geralmente não são desenvolvidos para armas curtas como a Desert Eagle. Colecionadores e atiradores profissionais não podem se definir como tal se nunca tiveram contato com esse mito – que além de potente, é belíssima. Abaixo, algumas imagens da Águia do Deserto:


357 MAG
0,44 MAG
.50 AE
Munição
Standard rimmed munições de revólver
Todos os tipos de balas
Operação
Gás de cabeça do pistão
Método de bloqueio
Girando o parafuso
capacidade Magazine
9
8
7
Estriamento
sulcos RH 6 poligonal
Twist uma vez em (mm)
355
457
483
Peso (gr)
w Pistol revista o /
1650
1750
2050
revista Empty
120
130
revista Loaded
260
290
360
Dimensões (mm)
Comprimento
270
Altura
147
149
151
Largura
45
Comprimento do cano
152.5
Trigger chegar
71
Vistas
Tipo
Combate à vista
raio Sightline
210