A corveta "João Coutinho" é o primeiro da série de seis navios construídos em estaleiros estrangeiros, com base num projecto nacional. A urgência na construção ditou, em parte, a atribuição da encomenda a estaleiros estrangeiros. Assim, os três navios primeiros foram entregues aos estaleiros Blohm & Voss na Alemanha e os outros três na empresa Nacional Bazan (actual IZAR) de Construções Navais Militares em Espanha. Os navios possuem pista para helicóptero, podendo servir como navio de apoio a operações anfíbias. Como armamento principal contam com um reparo duplo de 76,2mm.
Entre os anos de 1970 e 1975 levaram a cabo diversas missões em África, nas ex-colónias portuguesas de Angola, Moçambique, Guiné e Cabo Verde.
Com a descolonização, em 1975, as corvetas passam a desempenhar actividades na ZEE nacional: busca e salvamento, vigilância e fiscalização das águas territoriais, participando ainda em exercícios nacionais e viagens de instrução.
Em 1998, duas corvetas - "Honório Barreto" e "João Coutinho" - desta classe fizeram parte da força naval que Portugal enviou para resgatar civis nacionais e guineenses durante a guerra civil na Guiné-Bissau.
Tipo
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Corveta
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Comprimento
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85m
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Tonelagem
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1.380 toneladas
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Velocidade Máx.
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22 nós
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Autonomia
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5900 milhas a 18 nós
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Armamento
| 1 reparo duplo de 76mm US Mk33 1 reparo duplo Bofors de 40mm/60 |
Sensores | Radar de navegação RM 1226C Radar de navegação KH1007 |
Guarnição
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72
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Número de Unidades
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4
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