segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Guerra de Troia

A Guerra de Troia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra durou aproximadamente 10 anos e aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.

Causas da guerra

Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Troia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Troia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organize um poderoso exército. Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos.
Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Troia.

Muralhas da cidade escavada de Troia

A queda de Troia, por Johann Georg Trautmann (1713–1769). Da coleção dos granduques of Baden, Karlsruhe.

A Guerra 

O cerco grego à Troia durou aproximadamente 10 anos. Inúmeros soldados foram mortos, entre eles os heróis gregos Heitor e Aquiles (morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar).

A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua ideia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, as portas que existiam no cavalo de madeira abriram-se e dele saíram centenas de soldados gregos. Estes soldados abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Troia até sua destruição.

O Cavalo de Troia, de Giovanni Domenico Tiepolo
Os acontecimentos finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética, Odisseia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha de Ítaca.

Mito ou fato histórico?

Durante muitos séculos, acreditava-se que a Guerra de Troia fosse apenas mais um dos mitos da mitologia grega. No entanto, o mito se transformou em verdade quando o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann descobriu a  cidade de Troia, na Turquia – que tinha sido queimada em 1220 a.C. Entretanto, muitos aspectos entre mitologia e história ainda não foram identificados e se confundem. Hoje é aceito que a guerra de Troia realmente aconteceu, porém, o mais provável é que a luta tenha sido ocasionada por rotas de comércio e não por amor.

Conflitos no Iêmen


iemne
O Iêmen tem sido palco de um conflito entre militantes e forças leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi. Uma aliança internacional liderada pela Arábia Saudita tem realizado ataques aéreos na região e o chefe de Estado tem pedido ajuda militar.
De acordo com dados divulgados pela Unicef,  74 crianças morreram no país durante o conflito e outras 44 ficaram feridas.

Guerra Civil Líbia


líbia
Em 2011 ocorreu uma Guerra Civil na Líbia depois que a população revoltosa exigiu a saída do ditador Muammar Gaddafi, que foi deposto no mesmo ano. No entanto, após o fim da guerra ocorreu no país outro conflito armado entre milícias e as forças de segurança.
Essas milícias são formadas por guerrilheiros pró-Gaddafi, islamitas e milícias que lutaram contra Gaddafi, mas que se recusaram a entregar suas armas depois que a guerra civil acabou em outubro de 2011.

Conflitos causados pelo Boko Haram na Nigéria


nigeria
O ano de 2014 foi marcado pelos ataques do grupo islâmico radical Boko Haram. O objetivo do grupo é estabelecer a Sharia, lei islâmica, na Nigéria. Essa versão do Islã proíbe que os muçulmanos se envolvam ou pratiquem qualquer atividade relacionada com a sociedade ocidental, como votar em eleições, vestir camisas e calças, por exemplo.
O grupo já sequestrou centenas de meninas em escolas, pois também são contra que as garotas tenham acesso à educação. Além disso tem realizado frequentes atentados e assassinatos. Os militantes do Boko Haram lutam para derrubar o governo e criar um Estado islâmico.

Conflitos entre Ucrânica e Russia


russia
Em 2013 parte da população da Ucrânia saiu às ruas como uma tentativa de pressionar o presidente Viktor Yanukovich para que ele fechasse um acordo comercial com a União Europeia e não com a Rússia.
No entanto, Yanukovich é de etnia russa, e, como grande parte da população do leste da Ucrânia, acabou fechando acordo com Moscou, que prometeu um empréstimo bilionário e descontos no preço do gás exportado para o país.
No entanto, a população do lado ocidental do país, que defendia a União Europeia, reagiu com violência. O governo reprimiu fortemente as manifestações, o que apenas aumentou a tensão no país.
Yanukovich tentou estabelecer um acordo de paz, mas fracassou e acabou deixando a presidência. Depois disso, um governo interino pró-União Europeia assumiu o poder, mas o governo russo considerou o evento como um golpe de estado e enviou tropas para controlar a região da Crimeia.

Conflitos no Egito


egito
Os conflitos no Egito foram iniciados em 2013, quando o presidente Mohammed Morsi foi deposto um ano após ser eleito por um golpe de estado encabeçado por militares. Na época, forças de segurança egípcia removeram dois acampamentos montados por apoiadores de Morsi.
Muitas pessoas foram às ruas pedindo a volta do presidente, mas outras pessoas concordavam com o afastamento dele. Dessa maneira, o país ficou dividido e os conflitos entre rebeldes e forças de segurança começou.

Guerra civil da Síria


síria
O conflito armado no país já dura mais de 3 anos e até agora deixou mais de 130 mil mortos, além de milhares de refugiados. Tudo começou com protestos contra o presidente Bashar al-Assad, da minoria étnico-religiosa alauíta. Rebeldes armados tentam derrubá-lo do poder.
No início do conflito, a rebelião se restringia a cidade de Daraa e tinha um caráter pacífico. A maioria sunita, que se sente prejudicada pelo governo, além da população em geral, reivindicavam mais democracia e liberdades individuais.
Os manifestantes se inspiraram nas revoluções da chamada "Primavera Árabe" iniciadas no Egito e na Tunísia.