terça-feira, 5 de junho de 2018

GADANHA (FOICE DE HASTE)

A gadanha, gadanho ou alfanje é uma ferramenta utilizada na agricultura para ceifar cereais ou para o corte de erva. Consiste de uma lâmina na extremidade de um cabo de madeira ou metálico de aproximadamente 170 cm, com uma pega perpendicular no extremo oposto e outra pega no meio para fornecer controle sobre a posição da lâmina. A lâmina tem aproximadamente 70 cm, com formato curvilíneo e fica perpendicular ao cabo principal, no outro extremo deste. O manuseio da gadanha consiste de segurar os dois cabos menores de forma a deixar a lâmina paralela ao chão. Assim, o agricultor desloca-se oscilando a gadanha de um lado para o outro, ceifando cereais ou erva com facilidade. Entretanto, a gadanha requer muita experiência e cuidado para ser manuseada.
A gadanha surgiu na Europa entre os séculos XII e XIII, sendo utilizada inicialmente para o corte de erva.
Nos tempos atuais, foi substituída pelas ceifadoras mecânicas, mas ainda é indispensável em alguns países subdesenvolvidos ou em terrenos montanhosos.


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GLAIVE

Uma Glaive é uma arma de haste européia, que consiste em uma lâmina de um gume presa na ponta de um bastão .  É semelhante à naginata japonesa e à Guan Dao chinesa.
 Normalmente, a lâmina era de cerca de 45 cm (18 polegadas) de comprimento, presa a uma das pontas de um bastão de aproximadamente 1,80 m de cumprimento sendo, que, algumas vezes a lâmina era feita com uma aparência semelhante à de um machado, ao invés de ter uma espiga como uma espada ou naginata .  Ocasionalmente as Lâminas das glaives são feitas com um gancho na ponta para permitir que se acerte combatentes montados com mais facilidade.


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BARDICHE

A bardiche, é um tipo de polearm conhecido na Europa medieval e renascentista, especialmente na Europa Oriental e na Rússia, onde foi usada em vez da alabarda .
 Ocasionalmente armas deste tipo foram feitas na Antiguidade e na Alta Idade Média , mas o uso regular e maciço de bardiches começou no início do século 15 na Rússia.  Provavelmente foi desenvolvido a partir da Broadaxe Escandinávia, mas só apareceu na Escandinávia no século 15.  No século 16 o bardiche se tornou uma arma associados streltsy (guardas russos armados com armas de fogo ).
 A lâmina variou muito em forma, mas na maioria das vezes uma lâmina longa tipo facão.  A distinção foi na forma como a lâmina foi anexada ao cabo.  A lâmina bardiche foi anexado à ponta,  através de dois sockets (um na ponta do cabo e uma menor, na base da lâmina) ou uma tomada na parte superior e uma superfície de montagem na base, de forma a prender de forma eficaz a lâmina pesada ao eixo de madeira.  Esta construção também é observada nas armas de haste escocesas, como o Machado Lochaber. Dependendo do desenho das armas particulares em questão, às vezes um bardiche pode se parecer muito com uma voulge.
 Enquanto a lâmina era freqüentemente muito longa para um machado (geralmente superior 60 cm), a haste foi uma das mais curtas de todas as armas de haste (polearms); raramente ultrapassava 5 pés (1,5 m) de comprimento.  Usava-se mais o peso de sua lâmina pesada para fazer o dano que um balanço do longo cabo.  Isso torna o bardiche mais parecido com o machado dinamarquês, em alguns aspectos, do que com uma verdadeira arma de haste.
 Na Rússia e na Polónia, esta arma era usado quando as armas de fogo estavam descarregadas .  Foi o equipamento padrão para os Streltsy ( a pé, montados e dragões) e também para a infantaria polonesa (versão mais curta inventado pelo rei João III Sobieski ).


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VOULGE

A voulge (ocasionalmente chamada de cutelo de haste) é um tipo de arma de haste que existia ao junto da glaive na Europa Medieval.  Superficialmente, um voulge pode assemelham-se fortemente a uma glaive, mas existem algumas diferenças notáveis na construção.  Em primeiro lugar, a fixação da lâmina voulge ao eixo geralmente era feita através da ligação a dois terços inferiores da lâmina para o lado do pólo, a glaive, muitas vezes têm um soquete incorporado na lâmina própria que era montada em cima do cabo .  Além disso, quando ambos tinham as lâminas curvadas, mas a do voulge foi ampla e destinado dilaceração, enquanto que a da glaive era estreita e significou mais para o corte/perfuração.  De fato, um voulge se parece com um bardiche de lâmina mais estreita, ou apenas um cutelo anexado a uma vara comprida.
 Nos primeiros desenhos ele consistia apenas em uma ponta, mas com o passar do tempo foram incorporados, uma lâmina para cortar os oponentes e um gancho para perfurá-los.


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JAVELIN / LANÇA DE ARREMEÇO

Azagaia ou Javelin, é uma lança curta e delgada cujo design foi especialmente desenvolvido para que lea possa ser usada como arma de arremesso por povos ou, caçadores.

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ALABARDA

Alabarda é uma arma antiga composta por uma longa haste. A haste é rematada por uma peça pontiaguda, de ferro, que por sua vez é atravessada por uma lâmina em forma de meia-lua (similar à de um machado), com um gancho ou esporão no outro lado. Está incluída na categoria de armas de cabo longo, que tornaram-se mais conhecidas no século XVI; sua difusão provocou a associação de diferentes formas, o que pode confundí-la com outras armas de cabo longo como Bardiche, Spetum, Ranseur, Partisan, Voulge, Glaive, Naginata, Fouchard, Guisarme, Bill-Guisarme, Machado de cabo-longo, Bec do Corbin, e a Lança, todos de cabo longo mas com diferenças importantes no formato e uso.
A principal indicação de se tratar de uma alabarda é possuir a lâmina transversal (meia lua) com o fio voltado (angulado) levemente para trás. O três componentes da parte ativa que a caracterizam como Alabarda propriamente dita são (1)a ponta longitudinal reta (similar à lança), (2)porção transversal em lâmina (visualmente similar ao machado), e porção em gancho (como um esporão), formando três tipos de dispositivos, com usos específicos.
É considerada a arma de infantaria mais eficaz contra invasores em fortificações e muralhas. Era por excelência a arma usada pelos guardas de castelos e palácios e ainda hoje aparece como o padrão em unidades militares históricas, mantidas para fins decorativos, com suas fardas e armaduras de época. Um conjunto de soldados com alabardas podia imobilizar um cavaleiro de armadura, principalmente quando desmontado do cavalo, alguns tracionando com os ganchos pontiagudos e outros ancorando-o com a extremidade da lança. Tem a vantagem de aumentar o efeito de alavanca e alcance devido ao comprimento do cabo.
A alabarda possuia uma eficácia especial no combate a oponentes montados ou usando armaduras. Existiam três métodos básicos contra cavaleiros: a face oposta à lâmina, normalmente uma ponteira ou gancho podia ser usada para puxar o cavaleiro para baixo derrubando-o; a lâmina podia se usada para golpear a parte de trás do tornozelo do cavalo forçando-o a dobrar as pernas caindo, algumas vezes a lâmina em forma de meia-lua convexa dava lugar a uma em forma de meia-lua, ou um "V", côncava para encaixar melhor na perna do cavalo; e por fim podia ser usada apoiando a extremidade contrária da haste no pé e apontando a peça pontiaguda de lança para o peito do cavalo, matando-o.
O uso a curta-distância (corpo-a-corpo) não era frequente devido a haste longa, assim o soldado armado de alabarda geralmente possuía uma adaga e eventualmente uma espada curta para estas situações.
Além dos usos da parte ativa da alabarda, a haste ou cabo poderia ser usada como bastão, para impacto, e o pé ou coronha muitas vezes era recoberto por metal (pontiagudo ou rombo) para ser usado como ponta ativa secundária, para atingir um oponente que já tenha ultrapassado a linha do portador da alabarda (golpe para trás).
A alabarda possui ainda o efeito psicológico de, quando mantida verticalmente, mostrar suas laminas acima dos soldados, vistas à distância.
Partes componentes
1 - 'Lâmina longitudinal reta' - a peça reta pontiaguda permitia o uso da alabarda como lança, o que era muito utilizado nos combates contra outras unidades de infantaria, principalmente as que escalavam muralhas usando-se de escadas. Permitia explorar emendas e aberturas em armaduras.
2 - 'Porções tranversais (lâmina e gancho)' - graças à sua lâmina em meia-lua, a alabarda era usada (dependendo do tamanho, forma e capacidade de corte) como dispositivo de corte a distância, mas não como machado, uma vez que as hastes eram finas e com comprimentos entre 1,80m e 4,0m, o que provocaria fratura ou curvamento do cabo. As alabardas com pontas transversais curvas, menores e finas tinham a finalidade principal de explorar aberturas da armadura do oponente, atingindo-o por alguma fresta, ou enganchar-se a peças componentes da armadura, na tentativa de expor alguma parte do corpo do usuário, ou mesmo arrancar uma porção da armadura. Esta porção tranversal tinha também a utilidade de evitar a transfixação completa, que poderia prender a alabarda e assim desarmar o usuário após o primeiro uso efetivo. Esta porção tranversal permite ainda que, na eventualidade do uso como lança ser defletido, passando lateralmente, puxar-se de volta a arma e assim obter o contato no movimento de volta.
3 - 'Cabo ou haste' - porção usada para manuseio, geralmente de diâmetro menor para preensão com as duas mãos. Comprimentos variados.
4 - 'Adorno' - apesar de ser visto como adorno tinha a utilidade de evitar que o sangue do oponente deixasse o cabo escorregadio.
5 - 'Pé ou coronha' - muitas vezes era recoberto por metal (pontiagudo ou rombo) para ser usado como ponta ativa secundária, para atingir um oponente que já tenha ultrapassado a linha do portador da alabarda (golpe para trás).


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PIQUE

Pique (também conhecido por chuço) é uma arma medieval, usada pelos piqueiros, que por sua vez constituíam a base da infantaria medieval. O pique consistia de uma lança de aproximadamente 3 metros, com uma ponta de metal. O pique era a principal arma utilizada contra a cavalaria inimiga.
Mesmo após o surgimento das armas de fogo, o pique continuou a ser usado. Os canhões primitivos e os arcabuzes tinham disparo muito lento e impreciso, por isto os piqueiros, em ordem cerrada, formaram o núcleo da infantaria européia até meados do século XVII. Sua máxima expressão foi o Terço espanhol. A invenção da baioneta, em meados do século XVII, acabaria por tornar o pique obsoleto, ao fim do mesmo século, pois permitia ao mosqueteiro se defender durante o processo de recarregamento. No exército francês foi totalmente abolido em 1704, embora tenha reaparecido (para compensar a falta de armas de fogo), quando dos primeiros conflitos gerados pela Revolução Francesa. Em Portugal, na época das invasões francesas, foi um recurso bastante usado pelo povo, pois os invasores tinham desarmado completamente o país.


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