Esta classe foi projectada na década de 50 para complementar a classe Narval na armada francesa. Actualmente as marinhas do Paquistão, Espanha, Portugal e África do Sul continuam a operar submarinos desta classe.
Em 1964, Portugal encomendou um total de quatro submarinos desta classe, tendo posteriormente o quarto sido vendido ao Paquistão. Os equipamentos e características destes submarinos eram os ideais para o cenário onde operava, as colónias africanas, contudo com o aparecimento de novas tecnologias os submarinos mostravam-se inadaptados às novas missões que lhes eram impostas, assim nos anos 80 estas unidades receberam uma modernização nos seus sensores.
Em Julho de 2000 o N.R.P. "Albacora" (S-163) foi desactivado, totalizando 33 anos de serviço. Desde 1995 que se vem equacionando um sucessor para esta classe. Espera-se o abate do último submarino em 2009, com a chegada do primeiro dos dois U-209PN em Janeiro do mesmo ano.
Em Julho de 2000 o N.R.P. "Albacora" (S-163) foi desactivado, totalizando 33 anos de serviço. Desde 1995 que se vem equacionando um sucessor para esta classe. Espera-se o abate do último submarino em 2009, com a chegada do primeiro dos dois U-209PN em Janeiro do mesmo ano.
Entre as suas missões mais marcantes destaca-se a sua participação nas operações da Guiné-Bissau, em 1998, e na operação "Sharp-Guard" durante o embargo imposto à antiga Jugoslávia.
Um dos dois submarinos da marinha portuguesa, o N.R.P. "Barracuda", iniciou em Janeiro de 2004 um novo ciclo operacional, após ter sido sujeito a um período de revisão geral que durou um ano e meio. Nos finais de 2003, o N.R.P. "Delfim" esteve, por sua vez, atribuído ao Flag Officer Sea Training. No mesmo ano, durante o exercício Swordfish 2003, um submarino português permitiu um maior realismo num cenário de luta ASW, actuando, igualmente, em operações de transporte e colocação em território hostil de forças especiais.
Em Janeiro de 2004, um submarino da Armada Portuguesa participou - oficialmente - pela primeira vez numa missão de combate ao tráfico droga, tendo vigiado e seguido uma embarcação suspeita e recolhido informações e dado úteis para uma força que abordou o mesmo, na qual se incluíam elementos do DAE (Destacamento de Acções Especiais) do Corpo de Fuzileiros da Armada e, mesmo, um helicóptero e uma corveta.
Tipo
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Submarino Convencional a Diesel (Classe Dapnhé)
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Comprimento
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57,8m
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Tonelagem
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Superfície- 869 toneladas
Submerso- 1.042 toneladas
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Velocidade Máx.
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Superfície- 13 nós
Submerso- 16 nós
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Profundidade Máx.
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300m
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Autonomia
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4.500 milhas
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Armamento
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Torpedos "L3" e "E14", 12 tubos de lançamento (8 a ré e 4 a vante)
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Guarnição
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54
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Número de Unidades
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2
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