segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Guerra do Paraguai

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul no século 19.
Rivalidades platinas e a formação de Estados nacionais deflagraram o confronto, que destruiu a economia e a população paraguaias.
É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza) na Argentina e Uruguai e de Guerra Grande, no Paraguai. A Guerra do Paraguai durou seis anos. Teve seu início  em dezembro de 1864 e só chegou ao fim no ano de 1870, com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora. 

A Batalha do Riachuelo, um dos mais sangrentos episódios da Guerra do Paraguai.- óleo de Vítor Meireles

Francisco Solano López, ditador do Paraguai.

Causas

Desde sua independência, os governantes paraguaios afastaram o país dos conflitos armados na região Platina. A política isolacionista paraguaia, porém, chegou ao fim com o governo do ditador Francisco Solano López.
Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado com o Uruguai. Havia organizado tropas, invadido e deposto o governo uruguaio do ditador Aguirre, que era líder do Partido Blanco e aliado de Solano López. O ditador paraguaio se opôs à invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses.
Como retaliação, o governo paraguaio aprisionou no porto de Assunção o navio brasileiro Marquês de Olinda, e em seguida atacou a cidade de Dourados, em Mato Grosso. Foi o estopim da guerra. Em maio de 1865, o Paraguai também fez várias incursões armadas em território argentino, com objetivo de conquistar o Rio Grande do Sul. Contra as pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai reagiram, firmando o acordo militar chamado de Tríplice Aliança.
Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações europeias. Para a Inglaterra, um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da tríplice aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas.

Guerras do Ópio

A Guerra do Ópio foi um conflito entre Grã-Bretanha, que foi apoiada pela França e China. Na verdade, ocorreram duas Guerras. A primeira ocorreu no período de 1839 a 1842 e a segunda de 1856 a1860. 

A primeira guerra

Os conflitos entre a Grã-Bretanha e a China, resultaram na decadência do império chinês. Os combates iniciaram por causa dos esforços da China em acabar com o comércio de ópio em seu território. Comerciantes ingleses exportavam a droga para a China ilicitamente, entretanto, em 1839, o governo chinês destruiu todo o estoque de ópio da cidade portuária de Cantão. Desta forma, a Primeira Guerra do Ópio teve início.

O conflito foi encerrado em Agosto de 1842 com a assinatura do Tratado de Nanjing, o primeiro dos chamados "tratados desiguais", pelo qual a China aceitou acabar com o sistema de Co-Hong (companhia governamental chinesa), abrir cinco portos ao comércio britânico (Cantão, Amói, Fuchou, Ningpo e Xangai), pagar uma pesada indenização de guerra e ceder a ilha de Hong Kong, na qual ficaria sob o domínio inglês por 100 anos. Como garantia do direito de comércio assim obtido, um navio de guerra britânico ficaria permanentemente ancorado em cada um desses portos.

Apesar do pacto com a China, a situação nos novos portos abertos continuou a não satisfazer as pretensões dos estrangeiros. O comércio não prosperava tão rapidamente como o pretendido, tornando assim a situação incompatível com os interesses dos ocidentais.

Episódio da segunda guerra do ópio (1856-1860), em Cantão.

A segunda guerra

Em 1856, a China violou o Tratado de Nanjing quando alguns oficiais chineses abordaram e revistaram o navio de bandeira britânica Arrow, desencadeando assim mais um conflito entre a China e a Inglaterra. Porém, desta vez a Inglaterra não estava sozinha, contava com a ajuda de um novo aliado: a França. O que deixava clara a vitória europeia.

A China então novamente sai derrotada e, em 1858, é exigido que a China aceite o Tratado de Tianjin no qual garantia a abertura de onze novos portos ao Ocidente, além de consentir a liberdade de movimento aos mercadores europeus e missionários cristãos.
Na tentativa de administrar o grande fluxo estrangeiro, a China então instituiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde consentia que se instalassem delegações ocidentais na capital e renunciou o termo "bárbaro", usado inclusive em documentos quando se fazia menção aos ocidentais. 

Em 1860 o acordo foi ratificado e ocorreu a legalização do ópio. O uso e o comércio da droga em território chinês só foram banidos de vez após a tomada do poder pelos comunistas, em 1949.

A independência dos Estados Unidos

Antes da Independência, os EUA eram formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra.
Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colonização dos Estados Unidos

Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
Colônias do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
Colônias do Sul: colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Guerra dos Sete Anos

Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

Metrópole aumenta taxas e impostos

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

Segundo Congresso da Filadélfia

Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

Thomas Jefferson : redigiu a Declaração de Independência em 1776
  

Declaração da Independência, por John Trumbull, 1817–1818.

Guerra dos Trinta Anos

Recebe o nome de Guerra dos Trinta Anos uma série de guerras e conflitos que diversas nações europeias travaram entre si a partir de 1618, principalmente na Alemanha, motivados por rivalidades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais.

Os conflitos religiosos ocorridos na Alemanha, mas que foram solucionados com a assinatura da Paz de Augsburgo em 25 de setembro de 1555  estabeleceram um período no qual cada príncipe podia estabelecer sua crença aos habitantes de seus domínios. O equilíbrio manteve-se enquanto as crenças predominantes restringiam-se à religião católica e luterana, mas a chegada do calvinismo complicaria o cenário.
Considerada uma força renovadora, a nova linha religiosa conquistou diversos soberanos. Os jesuítas e a Contra-Reforma, por outro lado, contribuíram para que o catolicismo reconquistasse forças. Assim nasceu o projeto expansionista dos Habsburgos, idealizado por Fernando, duque de Estíria, que fora educado pelos jesuítas. O perigo ameaçava tanto as forças protestantes no Norte como a vizinha França.

Richelieu  cardeal católico que apoiou os protestantes para derrubar a dinastia Habsburgo
À medida que o conflito se projetava, a luta ia sendo influenciada por muitos outros temas colaterais, tais como as rivalidades e ambições dos príncipes alemães e a obstinação de alguns dirigentes europeus, sobretudo dos franceses e suecos, em abater o poderio do catolicismo Sacro Império Romano-Germânico, a ferramenta política da família dos Habsburgos.

Esta situação fora desencadeada na segunda metade do século XVI pelas fraquezas do Tratado de Augsburgo, um acordo finalizado em 1555 entre o Sacro Império católico e a Alemanha luterana.

Os conflitos religiosos agravaram-se na Alemanha no andamento do reinado do Imperador Rodolfo II (1576-1612), período durante o qual foram arrasadas muitas igrejas protestantes. As liberdades religiosas dos crentes protestantes foram restringidas, nomeadamente as relativas à liberdade de culto; os oficiais do governo lançaram as bases do Tratado de Augsburgo, que criou condições para  refortalecer o poder católico. Com a fundação da União Evangélica em 1608, uma união defensiva protestante dos príncipes e das cidades alemãs, e a criação, no ano seguinte, da Liga Católica, uma organização similar, mas dos católicos romanos, tornava-se inevitável o recurso à guerra para tentar resolver o conflito latente, o qual foi desencadeado pela secção da Boêmia da União Evangélica.

Na Boêmia (atual República Checa), teve início uma contenda pela sucessão do trono, que envolveu católicos e protestantes. Fernando II de Habsburgo, com a ajuda de tropas e recursos financeiros da Espanha, dos germânicos católicos e do papa, conseguiu vencer os protestantes da Boêmia. Os protestantes, que constituíam a maior parte da população, estavam revoltados com a agressividade da hierarquia católica. Os protestantes exigiam de Fernando II, o rei da Boêmia e futuro imperador do Sacro Império, uma intervenção em seu favor. Entretanto, as reivindicações foram totalmente ignoradas pelo rei, pois este era um católico fervoroso e um possível herdeiro do poder imperial dos Habsburgos. Fernando II estabeleceu o catolicismo como único credo admitido na Boêmia e na Morávia. Os protestantes boêmios consideraram o ato de Fernando como uma infração da "Carta de Majestade". Isso provocou nos boêmios o desejo de independência.

A resposta da maioria protestante não se fez esperar: em 23 de Maio de 1618, insatisfeitos com os católicos que arrasaram um de seus templos, invadiram o palácio real em Praga e jogaram dois dos seus ministros e um secretário pela janela, fato que ficou por isso conhecido como a "Defenestração de Praga" ou "violência de Praga", desencadeando a revolução protestante. Assim iniciava a guerra, que abrangeu as revoltas holandesas depois de 1621 e concentrou-se em um confronto franco-Habsburgo após 1635.

Guerra das Rosas

A guerra das Rosas foi uma guerra civil pela conquista do trono inglês, travada entre 1453 e 1485.
Nela se enfrentaram a família real de Lancaster, cujo brasão tem uma rosa vermelha, e a de York, que traz no seu uma rosa branca.
Teve como origem a disputa entre senhores feudais ingleses para compensar a perda de seus territórios na França na Guerra dos Cem Anos. Durante 30 anos, a Coroa britânica alterna-se entre as duas casas, o que provoca um enfraquecimento da nobreza.

A Rosa Vermelha dos Lancaster

A Rosa Branca dos York
O conflito teve início quando Ricardo, duque de York, o maior senhor feudal inglês e aspirante ao trono, aprisiona Henrique VI, rei da Inglaterra e membro da família Lancaster.
Os York foram derrotados em 1460 na Batalha de Wakefiel. Um ano depois, Eduardo IV, também da casa de York, toma o trono dos Lancaster na Batalha de Towton, mas acaba traído pela nobreza e é obrigado a devolvê-lo a Henrique VI.
O rei é morto em 1471 na Batalha de Barnet, junto com outros membros da casa real de Lancaster. Dois anos depois morre também Eduardo IV, e Ricardo III apodera-se do trono e manda assassinar os sobrinhos, primeiros na linha de sucessão. A guerra termina em 1485, quando Henrique Tudor derrota Ricardo III na Batalha de Bosworth.
O novo rei então unifica as duas alas da nobreza, pois é genro de Eduardo IV, da casa de York, e ligado aos Lancaster por parte de mãe. O Parlamento, que tinha como principal base de sustentação uma nobreza feudal dizimada e arruinada, é esvaziado.
Henrique Tudor sobe ao trono da Inglaterra sob o nome de Henrique VII iniciando assim a dinastia Tudor (1485-1603), restaurando a autoridade real e implantando o absolutismo na Inglaterra.

A Rosa de Tudor, unindo ambos emblemas , criada no término da guerra civil.

Guerra dos Treze Anos

A Grande Guerra ou Guerra dos Treze Anos (1593 / 1606) foi uma das inúmeras guerras entre a Monarquia de Habsburgo e o Império Otomano, que ocorreram após a Batalha de Mohács.

Os integrantes da guerra foram a Valáquia, os Habsburgos, a Transilvânia, a Moldávia (com a ajuda do Sacro Império Romano-Germânico, Ferrara, Toscana, Mântua e dos Estados Pontifícios) e o Império Otomano.

A guerra teve início em 29 de julho de 1593, quando o exército otomano, sob o comando de Sinan Pasha iniciou uma campanha militar contra a monarquia Habsburgo e continuou até a Batalha de Keresztes ou Cerestes em 24-25 de outubro de 1596, pondo fim a paz de Zsitvatorok, em 11 de novembro de 1606.
A guerra ocorreu, sobretudo na Hungria Real (hoje o sul da Eslováquia), no Império Otomano (localizado principalmente na Transdanúbia e na atual Croácia) e no sul da atual Romênia. A última fase da guerra (1604 - 1606) corresponde à revolta de Stephen Bocskay.

A Primeira Cruzada

A Primeira Cruzada foi proclamada em 1095 pelo papa Urbano II e teve uma importante motivação de natureza religiosa: a reconquista da cidade de Jerusalém pelos cristãos.
Desde 1076, os muçulmanos haviam conquistado a cidade sagrada e, por meio de proteção militar, dificultavam a peregrinação dos cristãos que queriam conhecer um dos mais importantes locais por onde Jesus Cristo passou.
Na verdade, a Primeira Cruzada não foi um único movimento, mas um conjunto de ações bélicas de natureza religiosa, que incluiu a Cruzada Popular, a Cruzada dos Nobres, a Cruzada Germânica e a Cruzada de 1101.
A Primeira Cruzada representou um marco na mentalidade e nas relações de cristãos ocidentais, cristãos orientais e muçulmanos. Apesar das suas conquistas terem eventualmente sido completamente perdidas, também foi o início da expansão do ocidente que, juntamente com a Reconquista da Península Ibérica, resultaria na aventura dos descobrimentos e no imperialismo ocidental.
Em 1095, na cidade de Clermont, durante um concílio, Urbano II fez um discurso chamando os reis e príncipes católicos para que unissem suas forças contra a presença dos infiéis, os muçulmanos, na cidade de Jerusalém. Aderindo o apoio dos nobres europeus, a Primeira Cruzada partiu em 1096. 
Utilizando cruzes vermelhas, que indicavam a motivação religiosa do conflito, os participantes da Primeira Cruzada iniciaram sua batalha sitiando várias cidades até atingir o seu destino final.
Contando com sérias dificuldades em prosseguir a jornada, os cruzados passaram por inúmeras privações. Alguns chegaram a beber a própria urina e o sangue de animais devido à falta de água potável. 

Em 1097, um contingente de 10.000 pessoas estava em Constantinopla, prontas para o avanço até Jerusalém. Divididos em pequenos exércitos, os cruzados conquistaram as cidades de Niceia e Antioquia. Logo depois, os exércitos avançaram sobre Jerusalém e provocaram um grande massacre contra os muçulmanos que ali habitavam. Depois da conquista, Godofredo de Bulhão foi eleito chefe do Reino de Jerusalém. Após sua morte, em 1100, foi sucedido por seu irmão, Balduíno de Bolonha.