segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Campanhas de Alexandre, o Grande

Cerco de Tiro

Alexandre, o Grande, tentou conquistar Tiro, uma base estratégica costeira na guerra entre os gregos e os persas em 332 a.C.. Como não conseguiu invadir a cidade, cercou-a durante sete meses, entretanto Tiro resistiu. Alexandre usou então os destroços da cidade abandonada do continente para construir uma ponte, e, quando chegou suficientemente próximo das muralhas, usou seus instrumentos de cerco para atingir e abrir brechas nas fortificações. Consta que Alexandre ficou de tão furioso com a resistência dos habitantes de Tiro e com a perda dos seus homens que destruiu meia cidade.
De acordo com Arriano, Tiro teve cerca de 8.000 baixas enquanto que os macedônios perderam 400 guerreiros. Alexandre concedeu o perdão ao rei e família, e os 30.000 residentes e estrangeiros foram feitos escravos.

Batalha de Gaugamela

A Batalha de Gaugamela, também conhecida como Batalha de Gaugamelos, travada em 331 a.C., foi uma batalha decisiva onde Alexandre derrotou Dario III da Pérsia. A batalha também é chamada equivocadamente de Batalha de Arbela.

Batalha de Granico

A Batalha de Granico ocorrida em 334 a.C. foi a primeira grande vitória de Alexandre, o Grande contra o Império Persa. Nesta batalha, travada no noroeste da Ásia Menor perto de Tróia, Alexandre venceu as forças dos sátrapas persas aliados do soberano persa Dario III da Pérsia, incluindo um grande número de mercenários gregos.

Górdia

Durante a jornada militar de Alexandre,o Grande, Górdia, cidade situada próxima ao canal Granico  foi cenário de uma de suas batalhas, dando-lhe o domínio da Ásia segundo conta a história.

Batalha de Hidaspes

A Batalha de Hidaspes foi um confronto no qual os macedônios, liderados por Alexandre, o Grande derrotaram indianos liderados por Poro.
A batalha teve lugar nas margens orientais do rio Idaspe, hoje chamado de Jehlum, afluente do rio Indo, próximo às cidades de Lilla e Bhora, no Paquistão.

Batalha de Isso

Batalha de Isso foi uma batalha ocorrida em 333 a.C., próxima à cidade de Isso, na Ásia Menor, na qual o rei macedônio Alexandre, o Grande da Macedônia venceu Dario III, rei dos persas.

Guerra do Peloponeso

Podemos dizer que a Guerra do Peloponeso foi a Guerra Mundial da Antiga Grécia. Quase todas as cidades-Estado gregas se envolveram ou foram envolvidas no conflito, algumas se aliaram a Atenas, enquanto outras se aliaram a Esparta. Os conflitos realizaram-se não apenas na terra continental da Grécia, mas também na Sicília e Bizantium.
A Guerra do Peloponeso durou 27 anos. Teve seu início no ano 431 a.C e terminou somente em 404 a.C., quando Atenas rendeu-se a Esparta.
Embora utilizassem a mesma língua, cultura e religião, os antigos gregos eram divididos politicamente. Frequentemente, uma cidade grega estava em guerra contra outra e as grandes potências, Atenas e Esparta, disputavam a hegemonia sobre a região.
O grande estopim da Guerra de Peloponeso foi a política. Atenas era a mais rica e poderosa cidade da Grécia, e seu sistema democrático de governo estava sendo amplamente copiado, para o alarme das oligarquias tradicionais como as da Esparta.  Reunindo aliados desde a região grega Dorian, Esparta, então,  formou a liga Peloponesa e foi para a guerra. Em resposta, Atenas se uniu aos gregos das regiões do Egeu e do oeste da Ásia Menor para lutar sob a Liga de Delos.
Foi uma guerra de atrito, pois não havia tecnologia militar, progredia lentamente e com muitas dificuldades. Ambos os lados ganharam batalhas, mas no final, Esparta tirou o poder de Atenas, tomando o controle da Grécia.
Uma das consequências mais drásticas da Guerra do Peloponeso foi o extremo empobrecimento da população grega: os pobres ficaram ainda mais pobres e foram os que mais sofreram.

Guerras Médicas

Recebem o nome de Guerras Médicas (ou Guerras Medas, Guerras Greco-Persas, Guerras Greco-Pérsicas e Guerras Persas) os conflitos entre os antigos gregos e o Império Persa durante o século V a.C. ocorridos na região do Mediterrâneo Oriental.

As Guerras Médicas ocorreram entre os povos gregos (aqueus, jônios, dórios e eólios) e os medo-persas, pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias gregas da região, principalmente Mileto, tentaram livrar-se do domínio persa.

A luta pela independência  das cidades jônicas, colônias gregas na Anatólia (região da atual Turquia), que os persas em sua expansão territorial passaram a dominar, comprometendo o comércio grego no Oriente foi a principal causa dessas guerras.
A vitória da Grécia garantiu o controle comercial da região, imortalizou seus heróis e estabeleceu ao mundo o modelo ocidental de se fazer a guerra.
A maior parte dos historiadores divide os conflitos em duas fases: a 1 ª Guerra Médica, em 490 a.C, e a 2 ª Guerra Médica, entre 480 e 479 a.C.. Mas, como as rivalidades entre gregos e persas só terminaram em 448 a.C., com a Paz de Cálias, alguns estudiosos falam em uma 3 ª Guerra Médica.
Filme recomendado:
        ·  Os 300 de Esparta; de Rudy Mate e George St. George.

Guerra de Troia

A Guerra de Troia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra durou aproximadamente 10 anos e aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.

Causas da guerra

Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Troia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Troia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organize um poderoso exército. Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos.
Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Troia.

Muralhas da cidade escavada de Troia

A queda de Troia, por Johann Georg Trautmann (1713–1769). Da coleção dos granduques of Baden, Karlsruhe.

A Guerra 

O cerco grego à Troia durou aproximadamente 10 anos. Inúmeros soldados foram mortos, entre eles os heróis gregos Heitor e Aquiles (morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar).

A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua ideia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, as portas que existiam no cavalo de madeira abriram-se e dele saíram centenas de soldados gregos. Estes soldados abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Troia até sua destruição.

O Cavalo de Troia, de Giovanni Domenico Tiepolo
Os acontecimentos finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética, Odisseia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha de Ítaca.

Mito ou fato histórico?

Durante muitos séculos, acreditava-se que a Guerra de Troia fosse apenas mais um dos mitos da mitologia grega. No entanto, o mito se transformou em verdade quando o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann descobriu a  cidade de Troia, na Turquia – que tinha sido queimada em 1220 a.C. Entretanto, muitos aspectos entre mitologia e história ainda não foram identificados e se confundem. Hoje é aceito que a guerra de Troia realmente aconteceu, porém, o mais provável é que a luta tenha sido ocasionada por rotas de comércio e não por amor.

Conflitos no Iêmen


iemne
O Iêmen tem sido palco de um conflito entre militantes e forças leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi. Uma aliança internacional liderada pela Arábia Saudita tem realizado ataques aéreos na região e o chefe de Estado tem pedido ajuda militar.
De acordo com dados divulgados pela Unicef,  74 crianças morreram no país durante o conflito e outras 44 ficaram feridas.

Guerra Civil Líbia


líbia
Em 2011 ocorreu uma Guerra Civil na Líbia depois que a população revoltosa exigiu a saída do ditador Muammar Gaddafi, que foi deposto no mesmo ano. No entanto, após o fim da guerra ocorreu no país outro conflito armado entre milícias e as forças de segurança.
Essas milícias são formadas por guerrilheiros pró-Gaddafi, islamitas e milícias que lutaram contra Gaddafi, mas que se recusaram a entregar suas armas depois que a guerra civil acabou em outubro de 2011.

Conflitos causados pelo Boko Haram na Nigéria


nigeria
O ano de 2014 foi marcado pelos ataques do grupo islâmico radical Boko Haram. O objetivo do grupo é estabelecer a Sharia, lei islâmica, na Nigéria. Essa versão do Islã proíbe que os muçulmanos se envolvam ou pratiquem qualquer atividade relacionada com a sociedade ocidental, como votar em eleições, vestir camisas e calças, por exemplo.
O grupo já sequestrou centenas de meninas em escolas, pois também são contra que as garotas tenham acesso à educação. Além disso tem realizado frequentes atentados e assassinatos. Os militantes do Boko Haram lutam para derrubar o governo e criar um Estado islâmico.