É um arco grande, e em geral feito de malha, que dispara a uma grande distância: um arco que era construído para ser tão alto quanto o arqueiro que o levava. O exemplo mais famoso é o arco Inglês ou Galês, confeccionado tradicionalmente de madeira e de malha, e utilizado pelos exércitos ingleses com uma grande eficácia na guerra dos cem anos. À curta distância, o arco podia ser apontado diretamente a um alvo concreto, e era quase capaz de penetrar na melhor armadura de placas naquela época. Para maiores distâncias os arqueiros soltavam para o alto os projéteis que faziam uma trajetória curva até as formações inimigas, fazendo do arco longo, em alguns aspectos, algo semelhante à artilharia da era moderna. As flechas do arco longo perdiam força de penetração sendo usadas dessa maneira, mas existem histórias de cavaleiros montados cujas coxas foram atravessadas por flechas. Esse tipo de arco foi usado até a época da guerra civil inglesa, mas foi substituído em muitos casos pelo mosquete, sobretudo devido aos muitos anos de um complicado treinamento necessário para se atirar com o arco longo, mesmo que o arco tivesse uma capacidade de obter altas taxas de disparo, de 5 a 10 flechas em 30 segundos para apenas 1 tiro de mosquete durante um mesmo período. O arco, nas mãos de um arqueiro experiente, era também sem dúvida muito mais preciso que o mosquete, e tinha até um alcance maior. O mosquete, como a besta, podia ser utilizado relativamente com pouco treinamento e tinham as vantagens psicológicas de produzir fogo, fumaça e estrondos em abundância quando disparado.
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terça-feira, 5 de junho de 2018
Arco Coreano
O Arco Coreano é muito potente, e seus usuários podem disparar a uma grande distância. Isso é possível porque, provavelmente, os coreanos passaram muito tempo aperfeiçoando-os devido a sua carência de fuzis e outras armas de fogo. Um sukgung pode atirar a 600 metros. O tiro com arco foi praticado com grande dedicação na Coréia e muitos jovens deviam passar seu tempo livre praticando. Em uma competição, um homem dispara uma flecha a uma distância de 1073 metros.
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Arco Mongol
O Arco Mongol é o modelo que faz referência ao típico arco curvado asiático, fabricado como um arco inteiriço, com o corno de um íbex (de acordo com a tradição), de búfalo de água, tendões, e bambu. A principal diferença técnica para distinguir um Arco Mongol de um Arco Húngaro é a presença de uma corda sujeita a um acessório de corno ou madeira, que mantinha a corda um pouco mais distante dos braços do arco. Este acessório, como se diz, ajudava o arqueiro com uma vantagem mecânica ao final da contração, o dava um estalo, suplementava-o porque acelerava a corda depois de sua liberação. A tradição mongol da arquearia é testemunhada por uma inscrição em pedra que foi encontrada a cerca de Nerchinsk, na Sibéria: "enquanto Gengis Khan mantinha uma reunião com dignitários mongóis, dispunha de suas conquista em Sartaul. Esungge (sobrinho de Khan) disparou a uma distancia de 536 metros".
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Arco Persa-Pártio
O Arco Persa-Pártio é um arco inteiriço simétrico curvado feito do corno do íbex-dos-alpes, (ou para arcos de baixa qualidade, de boi) e também de gazela, cervo, ou tendões de boi, e em geral mesclado com um tipo de adesivo. Estes arcos são submetidos a uma grande tensão e as palas deste se entrecruzam. O arco, uma vez terminado, é coberto de coro fino ou, em alguns casos, de pele de tubarão e depois o isolam da umid
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ade. Tradicionalmente, os tendões de boi são considerados inferiores aos tendões de gamos.
Os arcos persa-parto estiveram em uso até 1820, na pérsia (atual Irã). A partir daí foram substituídos pelos mosquetes. A tecnologia na fabricação de arcos melhorou, mas o fundamental se manteve durante séculos. Os iranianos que emigraram da Ásia Central e sul da Europa e se fixaram no Irã atual, levaram consigo o tiro com arco e cavalo e melhoraram os arcos compostos no oriente médio. Nômades como oscítias, e os sármatas foram arqueiros consumados. Os partos, originados de uma tribo cítia, eram arqueiros a cavalo célebres. Usando arcos Persa-Pártio, os pártos inflingiram várias derrotas devastadoras aos Romanos. A batalha de Carrhae é provavelmente a primeira vitória decisiva de arqueiros a cavalo armados com arcos Persa-Pártio sobre uma infantaria pesada
Os arcos persa-parto estiveram em uso até 1820, na pérsia (atual Irã). A partir daí foram substituídos pelos mosquetes. A tecnologia na fabricação de arcos melhorou, mas o fundamental se manteve durante séculos. Os iranianos que emigraram da Ásia Central e sul da Europa e se fixaram no Irã atual, levaram consigo o tiro com arco e cavalo e melhoraram os arcos compostos no oriente médio. Nômades como oscítias, e os sármatas foram arqueiros consumados. Os partos, originados de uma tribo cítia, eram arqueiros a cavalo célebres. Usando arcos Persa-Pártio, os pártos inflingiram várias derrotas devastadoras aos Romanos. A batalha de Carrhae é provavelmente a primeira vitória decisiva de arqueiros a cavalo armados com arcos Persa-Pártio sobre uma infantaria pesada
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Arco Húngaro
O arco húngaro, é uma melhora do arco huno, simétrico, inteiriço e curvado. Foi inventado na Ásia Central. Eles melhoraram o arco huno alargando sua parte inferior até que ambas metades fossem de igual tamanho. Essa simetria aumentou tanto seu alcance como sua precisão. Se o arqueiro usava o arco húngaro e montava, ele necessitava se levantar sobre o cavalo, uma ação que foi impossível até a invenção do estribo.
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Arco Huno
O arco huno é assimétrico, inteiriço e curvado. Foi inventado na Ásia Central e levado a Europa pela primeira vez pelos Hunos. Sua forma assimétrica o permitiu ser incrementado em tamanho sem restringir sua praticidade perante a montaria. A parte inferior teve que ser mais estreita para facilitar o movimento da espada e aderiu ao colo do cavalo, mas a parte superior não é tão estreita e pode ser mais larga. O resultado foi um arco mais forte e com maior alcance que o das tribos germânicas da Europa. Basicamente, os arqueiros hunos podiam derrubar seus inimigos antes que estes pudessem usar seus arcos. A assimetria, sem impedimento, conduziu o arco a uma melhor exatidão, ainda que isso fosse compensado em certa medida pelo fato de que o arco era um arco composto. O respeito que os godos tinham pelo arco huno foi passado oralmente durante um milênio entre as tribos ge
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rmânicas e chega até nós pela saga escandinava Hervarar. O rei Geatish Gizur abordava os hunos dessa maneira: Eigi gera Húnar oss felmtraða né hornbogar yðrir ("Não tememos, nem aos Hunos, nem seus arcos curvados").
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ESCUDO
Bom, é estranho considerar o escudo como uma arma, porque ele não é feito para bater, mas sim para se defender, todavia não deixa de ser uma arma de guerra, afinal quando imaginamos uma cena de batalha medieval, é impossível não imaginar cavaleiros com escudos. Então, dê uma rápida conferida.
O escudo era uma arma defensiva que consistia, essencialmente, numa chapa de metal, madeira ou couro, usado para se proteger de golpes inimigos. A sua origem é difícil de datar. Presume-se que o homem primitivo começou a usar esta arma quando iniciou as lutas de posse de território, logo após o sedentarismo.
O escudo era uma arma defensiva que consistia, essencialmente, numa chapa de metal, madeira ou couro, usado para se proteger de golpes inimigos. A sua origem é difícil de datar. Presume-se que o homem primitivo começou a usar esta arma quando iniciou as lutas de posse de território, logo após o sedentarismo.
Atualmente é utilizado pela polícia, embora de materiais sintéticos, à prova de bala. O principal material usado atualmente é o policarbonato, um material leve e com alta resistência a impacto. No Brasil, a polícia que possui escudo é chamada de tropa de choque especializada em controlar grandes multidões. Em Portugal a mesma força é mais conhecida por polícia de choque, embora a utilização de tropa seja também a adequada, dado o regime militarizado desta força de intervenção.
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