terça-feira, 5 de junho de 2018

Arco Huno

O arco huno é assimétrico, inteiriço e curvado. Foi inventado na Ásia Central e levado a Europa pela primeira vez pelos Hunos. Sua forma assimétrica o permitiu ser incrementado em tamanho sem restringir sua praticidade perante a montaria. A parte inferior teve que ser mais estreita para facilitar o movimento da espada e aderiu ao colo do cavalo, mas a parte superior não é tão estreita e pode ser mais larga. O resultado foi um arco mais forte e com maior alcance que o das tribos germânicas da Europa. Basicamente, os arqueiros hunos podiam derrubar seus inimigos antes que estes pudessem usar seus arcos. A assimetria, sem impedimento, conduziu o arco a uma melhor exatidão, ainda que isso fosse compensado em certa medida pelo fato de que o arco era um arco composto. O respeito que os godos tinham pelo arco huno foi passado oralmente durante um milênio entre as tribos ge
rmânicas e chega até nós pela saga escandinava Hervarar. O rei Geatish Gizur abordava os hunos dessa maneira: Eigi gera Húnar oss felmtraða né hornbogar yðrir ("Não tememos, nem aos Hunos, nem seus arcos curvados").


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ESCUDO

Bom, é estranho considerar o escudo como uma arma, porque ele não é feito para bater, mas sim para se defender, todavia não deixa de ser uma arma de guerra, afinal quando imaginamos uma cena de batalha medieval, é impossível não imaginar cavaleiros com escudos. Então, dê uma rápida conferida.





O escudo era uma arma defensiva que consistia, essencialmente, numa chapa de metal, madeira ou couro, usado para se proteger de golpes inimigos. A sua origem é difícil de datar. Presume-se que o homem primitivo começou a usar esta arma quando iniciou as lutas de posse de território, logo após o sedentarismo.

Atualmente é utilizado pela polícia, embora de materiais sintéticos, à prova de bala. O principal material usado atualmente é o policarbonato, um material leve e com alta resistência a impacto. No Brasil, a polícia que possui escudo é chamada de tropa de choque especializada em controlar grandes multidões. Em Portugal a mesma força é mais conhecida por polícia de choque, embora a utilização de tropa seja também a adequada, dado o regime militarizado desta força de intervenção.


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Os Cavaleiros Templários

A milícia de Cristo

"Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", assim denominaram-se originalmente os Templários, Ordem Militar fundada no ano de 1119, em Jerusalém, para proteger os peregrinos e os lugares sagrados da Terra Santa. Os bravos guerreiros tiveram sua base afincada bem no coração do inimigo islâmico, visto que o seu quartel-general, uma concessão do rei Balduíno II, situava-se num prédio ao lado da Mesquita de Al-aqsa, ocupando uma parte superior do que restara do Templo de Salomão.
Compondo uma síntese entre a sincera fé dos monges e o destemor dos soldados de elite, consagraram-se como a mais poderosa e valente organização militar da época das Cruzadas: a tropa de choque de Deus. Prestigio que lhes rendeu, depois de se transferirem para a Europa, em 1291, serem os depositários fiéis dos bens dos cristãos ricos. Justamente por isso, pela cobiça que despertaram, é que pereceram nas mãos do rei da França em 1307.

Cavaleiros e soldados na batalha

Soldados à pé 
Soldado
Sempre com os cavaleiros e arqueiros, exércitos precisavam de soldados à pé para lutar uma batalha.Primeiramente, soldados à pé eram tipicamente fazendeiros prestando serviço ao exército, mas durante a longas guerras depois de 1300, os exércitos tinham soldados à pé bem treinados e armados, tornando-os mais comuns.

Arqueiro
Arqueiro
Os arqueiros eram uma parte essencial de um exército, mas eles tinham pouca proteção se eles fossem superados em luta.


Besteiro
Besteiro


A besta era banida pelo Papa por ser "rústica e selvagem", mas isso não baixou sua popularidade mais tarde na Idade Média.


Cavaleiros na batalha
Cavaleiro
Sem armas modernas, cavaleiros não treinavam juntos.Eles praticavam somente em pequenos grupos e em torneios.Por essa razão , as táticas de batalha eram simples: um grupo de cavaleiros atacavam o exército inimigo.O impacto de um grupo "blindado" (com armaduras muito resistentes e boas armas) era enorme, era difícil de pará-los, e atacavam o inimigo até o fim do campo de batalha , todos juntos. Se eram pegos por uma emboscada pelo lado, eram vulneráveis, porque virar o cavalo no momento de um ataque em massa era quase impossível.O vitorioso era quem deixava a cavalaria na reserva e depois atacava seus oponentes, que estavam batalhando à pé e já estavam cansados.

Os Cavaleiros Medievais

Aprendiz sendo nomeado Cavaleiro
Cavaleiro era um homem de nascimento nobre que praticava a luta a cavalo. A lealdade e a coragem física eram as principais virtudes de um cavaleiro.

No início, para ser cavaleiro bastava possuir um cavalo e uma espada. Em troca de serviço militar, o cavaleiro recebia seu feudo, onde erguia uma fortaleza bastante primitiva. Pouco a pouco, porém, todo cavaleiro ficou obrigado a defender até a morte seu senhor feudal, sua fé em Deus e a honra de sua dama. Com isso, as condições para alguém chegar a cavaleiro passaram a ser mais rigorosas. O jovem nobre iniciava a aprendizagem aos sete anos, servindo como pajem em casa de um senhor, onde aprendia equitação e o manejo das armas. Aos quatorze anos esses jovens exerciam junto a seu protetor a função de criado doméstico e auxiliar de armas servindo à mesa, acompanhando-o à caça, participando de seus divertimentos, aprendendo as virtudes do homem do mundo. Ocupando-se de seus cavalos, limpando as armas e, mais tarde, seguindo-o nos torneios e nos campos de batalha, adquirindo os conhecimentos do homem de guerra. A partir do dia em que passam a exercer estas últimas funções até o momento da ordenação como cavaleiro, possuem o título de escudeiro. Aqueles que, por falta de sorte, mérito ou ocasião não conseguem alcançar ordenação, guardarão este título por toda a vida, pois é apenas após a ordenação e a entrega do equipamento que se pode ostentar o título de cavaleiro.


Para ficar forte, tomava parte em corridas, em lutas livres e praticava esgrima. Para se preparar para torneios e combates, aprendia a "correr a quintana": tratava-se de galopar em grande velocidade em direção a um boneco de madeira e cravar-lhe a lança entre os olhos. O boneco estava munido de um pau e montado sobre um parafuso. Quem não o atingia bem com a lança apanhava com o pau nas costas.

Depois do tempo de aprendizagem, se o jovem fosse considerado preparado e digno, estava pronto para ser armado cavaleiro. Regra geral, a cerimônia em que o jovem 'cingia a espada' era celebrada pelo senhor junto de quem o novo cavaleiro tinha passado seus anos de aprendizagem.

Observa-se particularmente uma grande diferença entre as ordenações que ocorreram em tempos de guerra e as realizadas em época de paz. As primeiras sucedem num campo de batalha, antes do combate ou após a vitória; são as mais gloriosas, embora os gestos e as fórmulas estejam reduzidos à sua expressão mais simples: em geral a entrega da espada e a palmada no ombro. As segundas coincidem com a celebração de uma grande festa religiosa (Páscoa, Pentecostes, Ascensão) ou civil (nascimento ou casamento de um príncipe, reconciliação de dois soberanos). São espetáculos quase litúrgicos, tendo por cenário o pátio de um castelo, o pórtico de uma igreja, uma praça pública ou a relva de um prado. Após um banho ritual destinado a purificar-se de todo o pecado, o postulante colocava sua espada e sua armadura novas no altar da capela do castelo. Passava toda a noite de joelhos, em oração. Na manhã seguinte, depois da missa, era vestido com um traje de veludo bordado e entregavam-lhe oficialmente as esporas e a espada, seu cinturão de cavaleiro, a cota de malha, o elmo e por fim a lança e o escudo. Postava-se aos pés de seu senhor, repetia os votos de cavaleiro - ser bom e generoso para com os amigos, vencer os traidores, renunciar ao mal, proteger a viúva e o órfão, servir seu senhor e cumprir seus deveres religiosos.

O senhor dava-lhe então a pescoçada (também chamada palmada) com a mão ou a lâmina da espada no ombro ou no pescoço dizendo: "Em nome de Deus, de São Miguel e de São Jorge, eu te declaro cavaleiro". Então o jovem levantava-se: era cavaleiro e podia ter seu cavalo próprio e suas armas pessoais. O resto do dia era passado em festas e distrações.

Armas de ataque e invasão

Armas de cerco sendo posicionadas



Com tantas guerras e acontecimentos na Europa Medieval, era de vital importância alojar-se em um castelo, e os que estavam conquistando deveriam achar medidas para anular a vantagem ganha pelos castelos.Então as armas de invasão(ou cerco) tiveram sua pesquisa e construção iniciadas, todas tinham difícil locomoção, por serem pesadas e ás vezes carregadas desmontadas e montadas no campo de batalha eram carregadas por animais como bois e ou cavalos e necessitavam de 4 à 8 soldados( engenheiros) para seu manuseio...


As armas de cerco e invasão mais conhecidas são:
  • Ballista( Balestra)
  • Mangonel( Manganela)
  • Battering ram( Aríete)
  • Trebuchet( "trabuco")
  • Catapult( Catapulta )
  • Siege Tower( Torre de invasão )

Os Cavaleiros Hospitalários

Os Cavaleiros Hospitalários

Cavaleiros Hospitalários

Formada depois da primeira cruzada, A Ordem dos Hospitalários dedicou-se originalmente à medicina, curando e provendo o repouso para os peregrinos.Devido às contínuas invasões muçulmanas, os Hospitalários adotaram a filosofia guerreira dos Templários e rapidamente dedicaram-se à defesa Militar da Cristandade.Porém, os Cavaleiros Hospitalários nunca esqueceram suas origens e sempre mantiveram hospitais para cuidar dos doentes e feridos.
Os Cavaleiros de São João têm uma filosofia de cura, e todos são treinados em medicina.

Os Hospitalários foram à única Ordem a sobreviver incólumes aos turbulentos séculos (ainda hoje a Ordem Hospitalária é atuante, com Sede na Ilha de Malta, no Mediterrâneo) em que atuaram.Durante os últimos séculos, eles agiram freqüentemente em auxílio ao braço da espionagem do Vaticano.As pessoas os vêm como dedicados a obras beneficentes, especialmente em auxílio pelo mundo inteiro em serviços de ajuda a desastres.Os membros desta Ordem aparecem em público, normalmente, muitos bem vestidos.Como a maioria dos médicos, eles acreditam em padrões altos de limpeza e higiene. Seu uniforme cerimonial é negro com uma cruz branca (a Cruz maltesa).Ocasionalmente, os guerreiros monges mais antigos, usam batas vermelhas com a Cruz maltesa branca.Desde que foram expulsos de sua sede na Ilha de Malta em 1.700, por Napoleão, os Hospitalários tiveram que se contentar com uma propriedade pequena perto do Vaticano em Roma. Porém, foi permitido recentemente aos cavaleiros, reaverem seu castelo de Valletta; entretanto, o maltês já não os aceita como senhores.

Os membros desta Ordem são geralmente escolhidos entre os médicos, homens de ciência ou com tendências ao sacerdócio.Conforme comentamos acima, um braço dos Hospitalários foi fortemente envolvido na espionagem do Vaticano, durante séculos. O autor levanta a suspeita de que ainda hajam membros da Ordem dedicados a esta tarefa.Esta é a Ordem mais tradicional (do ponto de vista de submissão ao Papa) e coloca grande ênfase em religião e cerimônias religiosas. Como resultado, só são permitidas para as mulheres servir dentro da Ordem de uma maneira não combatente.O Hospitalários têm uns fortes sensos de justiça. Eles não auxiliarão nenhuma pessoa ou criatura que eles pensam que são más e isto os põe freqüentemente em conflito os com o Templários e Teutônicos.