O pilum foi um aperfeiçoamento do dardo comum. Ele tinha uma ponta de metal piramidal para ser difícil de ser arrancado, um longo pescoço de metal para resistir a tentativas de decepar a ponta com golpe de espada e para que a ponteira toda se dobrasse ao invés de se quebrar. Isto impedia reaproveitamento do pilum. Isto também fazia com que o pilum cravando na carne dificilmente fosse arrancado e cravando-se no escudo celta torna-se o escudo muito pesado
terça-feira, 5 de junho de 2018
Sarissa
As lanças de estocada eram a arma principal das falanges. A lança grega dori ou akantoe, de 2,5 m, era mantida na mão, tinha uma extremidade com ponteira em forma de folha aerodinâmica para entrar e para sair do corpo do inimigo. Na outra extremidade, pontas mais rombudas, cônicas eram usadas para furar inimigos caídos em golpes de cima para baixo e usadas para fincar no chão a arma durante ataques de cavalaria onde o próprio cavalo ajudava a empalá-lo. Aumentando o comprimento de seus eixos, os macedônios produziram a sarissa. Tais lanças chegaram a ter 6m.
Francisca
A francisca é um machado de arremesso usado por germanos ocidentais das florestas: francos, alamanos, escadinavos e saxões. A arma tem pouco alcance, mas com contato visual possível nos bosques da Europa central, elas eram ideais. Em caso de necessidade podia ser mantido na mão para combate corpo-a-corpo. Os francos tinham este nome porque eram uma federação de tribos anti-romanas livres, como eles gostavam de lembrar. Os francos tinham especial predileção por esta arma para arremesso e, por isso, a arma foi assim chamada francisca.
Mangual
O mangual é outro exemplo da ferramenta agrícola capaz de se tornar arma como foices, machados e tridentes. Os primeiros manguais tinham cabos longos como o da figura e eram usados para debulhar trigo no Egito e Mesopotâmia. A substituição do bastão curto por uma bola de metal, com ou sem espículas, a tornou uma arma temida até por cavaleiros medievais em armadura completa. Os manguais com espículas fazem mais dano, mas podiam ficar cravados no inimigo e deixar os usuários desarmados.
Espada kopesh e Cimitarra
A espada curva de único gume no lado externo da curva, a kopesh, era a arma por excelência da nobreza da Era do bronze para combates corpo-a-corpo. Ela era boa para golpes de gume. Ela originou a kopis grega (que aparece no filme 300) e a makaira. Ela originou também a cimitarra islâmica. Com advento de raças de cavalos capazes de suportar um homem no lombo, ela se tornou a preferida pelos cavaleiros para fazer a colheita de membros e cabeças sem se preocupar muito se os golpes seriam letais. Além disso, tinham a vantagem de não ficar presas ao corpo do inimigo, devido ao formato curvo com gume no lado convexo.
Falx e Ronfaia
Espadas para uma ou duas mãos, com lâmina curva de um só gume, no lado interno da curva. Arma principal da infantaria trácia e dácia. As falx dácias produziam feridas mutilantes e obrigaram os legionários de Traianus a mudar o feitio de seus elmos e das ombreiras da lorica segmentata. Elas tinham um inconveniente sério: podiam ficar presa no corpo do adversário. A ronfaia trácia aparece um tanto modificada nos gladiadores da modalidade Trácio, adversários tradicionais dos Hoplomacos e Murmillos.
Adaga-Anel
Arma secundária típica dos alanos, um povo de arqueiros montados de fala iraniana. O anel no cabo possibilitava que o usuário mudasse muito rapidamente a posição da mão, quando enfiava seu dedo anelar no anel do cabo. Golpes podeiram ser desferidos de cima para baixo e de baixo para cima, em sequência.
Assinar:
Postagens (Atom)