domingo, 15 de abril de 2018

Fuzileiro Naval - Brasil



Atuação: Litoral e rios do país

O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) tem longa história, iniciada em 1808, quando da chegada de D.João VI e de sua corte ao Rio de Janeiro, trazendo consigo alguns destacamentos da Brigada Real da Marinha portuguesa. Logo esta unidade alistaria brasileiros e no início de 1809 venceria a Campanha das Guianas, lutando contra invasores franceses que pretendiam se apoderar do Amapá. Atuariam de forma decisiva na consolidação da independência (1822), nas guerras do Prata (1825 e 1864), na Guerra do Paraguai (1864-1869) e mais recentemente integrando Forças de Paz da ONU na República Dominicana, em Moçambique e em Angola. Integrante da Marinha do Brasil, o Corpo de Fuzileiros ocupa posição de elite nas Forças Armadas brasileiras.
Em tempo de guerra, está preparado para a defesa das fronteiras marítimas e fluviais, e para o ataque por meio de operações anfíbias de desembarque, contando para tanto com o apoio de mergulhadores de combate, veículos blindados, baterias antiaéreas e helicópteros. Em tempo de paz, desempenha tarefas ligadas à segurança nos mares, portos e instalações da Marinha, vigilância das fronteiras e assistência às populações ribeirinhas. O Comando de Apoio se encarrega das atividades de formação e instrução de tropas e no campo logístico, de pesquisar e desenvolver técnicas para utilização, manutenção e reparos do material das Forças de Desembarque.
Já o Comando de Operações Navais controla a Força de Fuzileiros da Esquadra(FFE) e suas unidades operativas, sempre prontas para a ação. A FFE está encarregada das operações terrestres de caráter naval e age integrada às demais Forças, concentrando unidades de Infantaria, Artilharia, Engenharia, Reconhecimento Anfíbio, Comunicações, Blindados e Viaturas Anfíbias. As principais unidades estão instaladas estrategicamente em todo território nacional, no litoral, de Belém ao Rio de Janeiro e nas regiões fluviais da Amazônia ao Pantanal. As atividades de adestramento do CFN são contínuas e vão de pequenas frações operativas até exercícios conjuntos, que reúnem todos os componentes da FFE. Os ciclos anuais de treinamento culminam na Operação Dragão, realizado a cada ano em uma praia diferente, obtendo alta eficiência estratégica.
Este fuzileiro naval usa uniforme e equipamentos adequados para as operações anfíbias. O armamento é leve, moderno e eficiente, permitindo-lhe deslocamento rápido e adoção de avançadas estratégias de guerra anfíbia, como ocupação de cabeças-de-praia ou operações conjuntas com outras unidades. No cinturão carrega cantil, sabre, estojo de primeiros socorros, carregador para fuzil, faca de combate e granadas defensivas-ofensivas. O fuzil é o FAL de 7.62 mm, atualmente substituído pelo americano M-16.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.