Fallschirmjägergewehr 42
A Rheinmetall, a pedido da Luftwaffe, projetou uma arma de 7,92mm para os paraquedistas que se tornaria uma das mais memoráveis da Segunda Guerra Mundial. A Fallschirmjägergewher 42, ou FG42, tinha um mecanismo operado a gás, provisão para baioneta e apesar de ser uma arma complexa ela não era inovadora pois era uma combinação de diversos sistemas já existentes.
A produção era complexa, demorada e necessitava de uma grande quantidade de instalações para produzí-la. Como a entrega de suprimentos para a produção da arma era lenta, algumas simplificações foram adicionadas. Ao fim da guerra, apenas 7.000 haviam sido produzidas. O primeiro uso operacional da FG 42 ocorreu na Operação Carvalho em que Skorzeny resgatou Mussolini.
Foi depois da guerra que a arma deixou sua marca, pois seu projeto e diversas de suas peculiaridades foram incorporadas em outras armas, como seu mecanismo de operação a gás. Uma coisa que não foi copiada foi seu pente instalado ao lado, pois além de esbarrar e atrapalhar o operador, ele desbalanceava a arma quando essa era disparada.
O FG 42 era de um projeto bastante avançado para a sua época e incorporava muitos mecanismos utilizados nos rifles de assalto de hoje em dia. Mas o FG 42 era uma arma de difícil produção e até 1945 ainda havia problemas a serem resolvidos para que ela se tornasse uma arma livre de defeitos.
Especificações do FG 42
Calibre: 7,92mm
Comprimento: 940mm
Comprimento do cano: 502mm
Peso: 4,53kg
Velocidade inicla do projétil: 761m/s
Pente: 20 cartuchos
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