domingo, 15 de abril de 2018

Fuzileiro Naval argentino


Atuação: Guerra das Malvinas - 1982

As Forças Armadas argentinas eram consideradas as melhores do continente sul-americano, antes da Guerra das Malvinas em 1982. Mas a derrota para os ingleses neste conflito mostrou falhas sérias do sistema de recrutamento, não profissional, na distribuição dos suprimentos e no treinamento de seus oficiais, que pareciam ignorar os princípios táticos e de condução de uma guerra, uma vez que os britânicos não foram atacados em nenhum momento em sua longa operação de desembarque, nem sequer mapearam as minas terrestres que eles mesmos haviam colocado.

Mas os fuzileiros navais da Armada Argentina demonstraram estar mais bem treinados e melhor equipados, em contraste com o despreparo da maior parte do contigente que defendia as ilhas. 
Ofereceram grande resistência ao avanço do inimigo, entrincheirados em pontos estratégicos ao longo da costa e em torno da capital, Port Stanley.

Equipado para enfrentar o clima frio das Malvinas o fuzileiro argentino usa casaco acolchoado por cima do uniforme verde-oliva (os casacos ingleses eram aquecidos por pequenas baterias). Por baixo do capacete americano modelo M1, com cobertura camuflada, há um quepe, que está com as abas abaixadas.

Os óculos escuros servem de proteção para a neve. No peito traz as insígnias correspondentes ao posto (vermelha) e à nacionalidade (azul e branca). As duas bolsas a tiracolo transportam munição para armas portáteis e em torno da cintura está uma bandoleira com bolsos para cartuchos. O fuzil é um FN FAL, de 7.62 mm, no caso com coronha dobrável.

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