domingo, 15 de abril de 2018

SS Panzer Grenadier - Alemanha



Segunda Guerra Mundial
Atuação: Front Oriental - 1941

As Waffen-SS eram os braços armados da chamada Schutzstaffel (SS) - "Tropas de Proteção" - criadas no início do Partido Nazista, como forma de proteção pessoal de Adolf Hitler. Seus membros deveriam ser cidadãos com comprovada origem germânica, com uma condição física e mental excepcional e que seguissem fielmente as normas da ideologia nazista. Suas missões compreendiam a guarda pessoal de Hitler, o controle de guetos ou campos de concentração e atuar como tropas regulares, servindo como unidades de elite e lutando ao lado das forças regulares da Wehrmacht (Exército Alemão), muitas vezes liderando as operações ao longo da Segunda Guerra Mundial. O soldado ao lado, servindo na 3º SS Panzer Division Totenkopf, é a típica imagem do soldado das Waffen-SS operando no Front Oriental no período de 1941 a 1943. O característico capacete forrado com tecido camuflado e o casaco com mesmo padrão, eram uma vestimenta comum a estas tropas em combate naquele teatro de operações. O casaco, vestido por sobre o uniforme, é do modelo M1940 e possui os punhos com elástico e era confeccionado com padrão de camuflagem "Palm" (folha de palmeira).
O uniforme principal era o mesmo das tropas regulares da Wehrmacht, em tons de cinza, mas as botas tiveram seus canos encurtados Seu equipamento é composto por um binóculos com ampliação 6x30 e um estojo para carregar mapas e anotações. No suspensório em couro observa-se duas bolsas de lona onde eram carregados pentes de munição extra. Em seu colarinho podemos visualizar do lado esquerdo a insígnia de sua unidade, uma caveira (totenkopf, em alemão) sobre ossos, e do lado direito a sua patente, no caso SS-Scharfuhrer (líder de esquadrão), Sua arma é a confiável metralhadora MP40, calibre 9mm e carregador para 32 cartuchos, das quais mais de um milhão foram fabricadas. No cinturão e em sua mão podemos ver um par de granadas modelo M1920. Em abril de 1941, a 3º SS Panzer Division recebeu ordens de se deslocar para o Leste para se juntar ao Grupo de Exércitos Norte, sob a liderança do Marechal-de-Campo Wilhem Von Leebs. Esta Força tinha a tarefa de avançar sobre Leningrado e formar a ala nordeste da Operação Barbarossa. A 3º Divisão participou do avanço através da Lituânia e da Letônia, e em julho rompeu a "Linha Stalin".
A divisão então ultrapassou Demyansk em direção a Leningrado, onde se envolveu em pesados combates em agosto. Durante a contra-ofensiva de inverno dos soviéticos, a divisão ficou cercada por vários meses perto Demyansk, no que ficou conhecido como o "Bolsão de Demyansk". Nos combates nesta região a unidade foi redesignada "Kampfgruppe Eicke" devido ao seu tamanho reduzido pelas severas baixas. Em abril de 1942 a divisão conseguiu romper o "bolsão", mas havia perdido cerca de 80% de seus homens mortos, feridos ou desaparecidos em ação. A divisão foi então enviada para a França para poder ser reequipada no final de outubro de 1942. Para tanto, a divisão recebeu o reforço de um batalhão de tanques e foi redesignada 3ª SS Panzergrenadier Division Totenkopf, permanecendo em solo francês fevereiro de 1943. Em fevereiro de 1943, a Divisão foi mandada de volta para a Frente Oriental, agora como parte do Grupo de Exércitos Sul, comandado por Erich von Manstein. A Divisão, integrando a SS-Obergruppenführer Paul Hausser's II SS Panzer Corps, participou na Terceira Batalha de Kharkov, rechaçando a ofensiva soviética.
Durante esta campanha, seu comandante Theodor Eicke morreu quando seu avião foi derrubado. Hermann Priess sucedeu Eicke no comando da unidade. O SS Panzer Corps, Incluindo a a 3º Divisão Totenkopf, foi deslocado para o norte para participar da Operação Citadel, a ofensiva que visava a retomada da cidade de Kursk, depois de libertada pelos soviéticos. Foi durante fevereiro 1943 que o 3º SS Panzer Regiment recebeu uma companhia de tanques pesados Tiger I. Nas semanas seguintes a Divisão esteve envolvida em pesados combates, tendo perdido mais de 1.500 homens e seu regimento Panzer ficou reduzido a 20 tanques. Então a Totenkopf foi deslocada para o norte, de volta para Kharkov, tomando parte das batalhas que visavam impedir que os soviéticos retomassem o controle da cidade. Em outubro de 1943, juntamente com outras tropas do Eixo, a Divisão iniciou uma retirada em direção à fronteira da Romênia. Porém em novembro a unidade ainda se engajaria em mais um combate contra o Exército Vermelho, próximo a estratégica cidade de Krivoi, na margem oeste do rio Dniepr.

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