domingo, 15 de abril de 2018

Soldado americano - 1ª Divisão de Infantaria



Segunda Guerra Mundial
Atuação: Normandia, França - 1944

Pesadamente sobrecarregado com equipamentos para os desembarques anfíbios, este sargento da 1ª Divisão de Infantaria dos Estados Unidos veste o uniforme oliva, padrão do US Army nos teatros do Mediterrâneo e do Norte da Europa, tanto para as campanhas de verão como para as de inverno. Na parte superior, o uniforme é composto por três camadas. A base é uma camiseta de algodão, coberta por uma jaqueta leve a prova de água, na cor areia que contrasta com o verde oliva, que pode ser rapidamente abotoada.

Como se pode observar na gravura ao lado, a divisa de sargento está aposta na manga direita e a bandeira americana estampada na esquerda. 
Embora não possa ser claramente visualizado na imagem, o sargento veste ainda um colete salva-vidas, também na cor oliva, para a eventualidade de sua embarcação ser afundada pelo fogo inimigo. Para compor com a metade superior do uniforme, as calças são na mesma cor e com desenho que permite conforto e não atrapalha nos longos deslocamentos a pé. Os tornozelos são protegidos por uma longa e elástica tornozeleira, sobreposta ao coturno. O capacete de aço é do modelo US M1, portando um cinturão modelo M1923 com espaços para munição, suprimentos de primeiros-socorros e cantil. O sargento carrega ainda duas bandoleiras nos ombros, com mais munição extra.

A 1ª Divisão de Infantaria participou de diversas campanhas ao longo da Segunda Guerra Mundial mas a sua missão mais importante, e dramática, seria a conquista da praia denominada "Omaha", na costa da Normandia em 6 de junho de 1944, no contexto da "Operação Overlord", o famoso Dia D, o maior desembarque anfíbio da História envolvendo 132.000 homens, 1.213 navios e 4.126 lanchas.

Naquela cinzenta manhã, uma combinação de mar agitado, desembarque das tropas muito longe da praia e o fogo de metralhadoras alemães em uma posição elevada, causaram grande confusão entre os homens da 1ª Divisão provocando muitas baixas, com muitos sendo atingidos ainda na água e os que conseguiam chegar na areia apenas tentavam se proteger das balas que passavam sobre suas cabeças, numa situação que se prolongou por um bom tempo, transformando a área num "mar de sangue". Refeitos do choque inicial e conseguindo reagrupar, os homens da 1ª Divisão, honrando as tradições da unidade, foram aos poucos avançando sob fogo cerrado e destruindo uma a uma as defesas alemães e nos dias que se seguiram cumpriram com valentia todas as missões a eles confiadas, contribuindo para a retomada da Europa pelos Aliados e desfechando um golpe fatal no Terceiro Reich.

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