sábado, 28 de abril de 2018
TANQUES-LEVES VICKERS (MK I a VIII)
Ficha Técnica
País: Inglaterra (Aliados)
Tripulação: 3
Peso: 4,877 Kg
Dimensões: 3,96 m de comprimento, 2,08 m de largura e 2,23 m de altura.
Motor: Meadows ESTL de 6 cilindros. Gasolina. Refrigerado a água.
Transmissão: Seis marchas (5 à vante, 1 a ré)
Potência: 88 HP
Velocidade Máxima: 52 km/h
Autonomia: 201 KM
Blindagem: 10 a 15 mm
Armamento: Canhão de 12.7 mm e metralhadora de 7.92 mm
Histórico
O tanque-leve Vickers teve sua origem em uma série de tanques projetados pela Carden-Loyd durante os anos 20. A história destes pequenos veículos é bastante extensa, terminando com o Carden-Loyd Mk VIII. O protótipo foi o Vicker Mk I, veículo inovador, mas com poucas unidades produzidas. Todavia serviu para fornecer as idéias que serviram aos seus sucessores. Com uma tripulação de apenas dois homens, tinham uma pequena torre com uma metralhadora 7.7 mm. Foi seguido pelo Mk IA (blindagem melhorada) e Mk II (torre e suspensão modificadas). Os Mk III, IV e V foram variantes de pequena produção destes veículos, cuja grande modificação foi o aumento da capacidade de 2 para 3 homens.
Em 1930 surgiu o Mk VI. Mesmo com uma blindagem fina de 10 a 15 mm e armado apenas com um canhão de 12.7 mm e uma metralhadora de 7.7 mm, os veículos Vickers eram extremamente ágeis, capaz de velocidades muito altas para os campos de batalha de então, sendo usados por todos os anos 30 (sobretudo na Índia) e o início da Segunda Guerra. Logo eles foram considerados praticamente inúteis na nova dinâmica e combate. A pouca blindagem era frágil demais, podendo ser perfurada por calibres pequenos. Mas como veículo de observação o Vickers era imbatível, podendo entrar e sair de terrenos muito rapidamente.
Na França, em 1940, eles foram alocados incorretamente como tanques de combate e sofreram pesadas baixas. Continuaram, porém, em uso na campanha da África. Várias tentativas de adaptação foram feitas, como conversão de unidades anti-aérea, mas com pouco uso efetivo. Surpreendentemente, os alemães gostaram muito do modelo e adaptaram as unidades capturadas na França em anti-tanque e transporte de munição.
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