Batalhão de Operações Especiais (PMPR)
Batalhão de Operações Especiais | |
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BOPE PMPR 2011 | |
País | Brasil |
Estado | Paraná |
Corporação | PMPR |
Subordinação | 7° CRPM |
Missão | Operações especiais |
Sigla | BOPE |
Criação | 1964 (55 anos) |
Aniversários | 27 de outubro |
Insígnias | |
Brasão do BOPE | |
Sede | |
Sede | Curitiba |
Bairro | Rebouças |
Avenida | Marechal Floriano Peixoto, 1401 |
Internet | COE - Página extraoficial BOPE PMPR - Facebook |
O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) é uma Organização Policial Militar (OPM). A corporação é especializada em operações especiais e está capacitada a operar em todo o Brasil.
Antecedentes[editar | editar código-fonte]
Na década de 1950 o Paraná era o que se denomina hoje como fronteira agrícola, terra de acolhimento de todo tipo de "aventureiro", exposta a inevitáveis conflitos. Na Revolta de Porecatu em 1950, o Partido Comunista colocou em teste suas teorias de guerrilha rural, através das chamadas ligas camponesas.[1][2] Em 1957 houve uma nova rebelião no sudoeste do Estado (Revolta dos Posseiros), confirmando-se que as condições eram propícias ao surgimento de um movimento de insurreição armada. Isso despertou na PMPR a necessidade em dispor de uma tropa para esse tipo de confronto; e ao ser criado o Batalhão de Guardas, atual 12º Batalhão de Polícia Militar,[3] três de suas companhias foram classificadas como polícia de choque.
Companhia de Operações Especiais[editar | editar código-fonte]
No início da década de 1960 foi estabelecido entre os governos do Brasil e dos EUA, o Programa de Cooperação denominado Aliança para o Progresso. Esse programa era uma resposta à Revolução Cubana, e visava a melhoria da estrutura básica nos países latinos americanos, particularmente a de Segurança Pública (Projeto Ponto IV).
No Paraná, nesse período o representante norte-americano no Brasil, Lauren D. Mullins, repassou dez viaturas (pick-up Willys e Jeeps), rádios portáteis e outros equipamentos, e pessoalmente indicou o Capitão Goro Yassumoto para realizar curso de especialização no Fort Bragg, Carolina do Norte, EUA.
Em julho de 1964 o Capitão Goro recebeu a missão do Comando Geral de criar uma unidade de operações especiais na Polícia Militar do Paraná. O capitão então escolheu como seus auxiliares, e comandantes de pelotão, os tenentes: Douglas Villatore, Sony Martins e Dirceu Rubens Hatschbach; e a Companhia de Operações Especiais foi oficialmente instituída em outubro de 1964,[4] como 5ª Cia do Batalhão de Guardas.
Efetivo inicial da Companhia de Operações Especiais:
153
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Em 4 de julho de 1965 a COE adquiriu autonomia e passou a subordinar-se diretamente ao Comando Geral.
Corpo de Operações Especiais[editar | editar código-fonte]
Em 5 de setembro de 1967 a COE foi transformada em Corpo de Operações Especiais, composto por três companhias.[5]
Na origem, o COE foi essencialmente uma unidade de contraguerrilha, mas também foi onde surgiu alguns policiamentos especializados que permanecem até os dias de hoje.
- Operação Praias[6]
- Reforço de policiamento no litoral do Estado devido ao aumento de população na temporada de veraneio. Atualmente, em 2010, esse policiamento é denominado Operação Verão e se estende a todo o Estado.
- RONE - Ronda Especial[7]
- A RONE foi criada na década de 1970 para atuar no combate a grupos criminosos fortemente armados; bem como em apoio aos demais Batalhões de Polícia Militar. Após a transferência do COE para o Regimento de Polícia Montada, esse policiamento permaneceu atuando até a criação do Policiamento Modular; sendo então designado como Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO). Em 1992 essa atividade voltou a receber sua antiga denominação, RONE, na Companhia de Polícia de Choque. Porém, com o significado de: Rondas Ostensivas de Natureza Especial.
- Policiamento Cinotécnico
- O Núcleo de Cinofilia da PMPR foi implantado em 14 de dezembro de 1971, anexo à 3ª Companhia do COE.
- Patrulha Disciplinar (PD)
- A Patrulha Disciplinar foi oficializada na década de 1970, pelo então comandante-geral da PMPR, César Tasso Saldanha Lemos.[8] Esse policiamento era voltado para o efetivo interno, semelhante ao serviço executado pela Polícia do Exército. Permaneceu na Cia P Choque e posteriormente foi extinto ao final do Governo Militar.
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Em 1972 foi concedido à PMPR seiscentos alqueires na Serra do Mar, para a construção de uma Base Operacional do COE. Ela estava situada no Município de Guaratuba, na confluência dos rios Caçadas e Panela, a 89 km de Curitiba. Essa base tornou-se uma excelente base de treinamento, pois a região era de difícil acesso, com mata fechada e montanhosa, e alta taxa de pluviosidade.
Em 1980 o efetivo passou ao controle do Batalhão de Polícia Florestal, mas a base permaneceu usada para treinamento nos cursos de operações especiais. Em 2005 foi definitivamente desativada, passando ao controle do IBAMA.
Lema do COE[editar | editar código-fonte]
- Primus Inter Pares (primeiro entre iguais).
Em 1973 o COE sofreu uma remodelação, visando sua transformação em Batalhão de Polícia de Choque; composto pela soma de seu efetivo com um esquadrão de polícia montada.
- A 1ª Cia COE foi transferida para o Regimento de Polícia Montada.[9]
- A 2ª Cia COE foi transferida para o Batalhão de Guardas, para compor a segurança do Quartel do Comando Geral (QCG).
- Um pelotão, incluindo-se o oficial, foi transferido para o Batalhão de Polícia Florestal.
- Seis policiais militares (Destacamento de São Pedro) foram transferidos para 6° Batalhão de Polícia Militar.
- O Canil, a Base Operacional de Canavieiras e restante do efetivo da 3ª Cia COE, também passaram ao controle do Regimento de Polícia Montada.
Essa fusão de unidades, COE e RPMon, ficou internamente conhecida como "o casamento que não deu certo", pois as Unidades possuíam fortes rivalidades e se hostilizavam mutuamente.
Companhia de Polícia de Choque[editar | editar código-fonte]
Em 1976 foi determinada a criação da Companhia de Polícia de Choque (Cia P Chq) com a 1ª Companhia do Corpo de Operações Especiais,[10] subordinada administrativamente ao Batalhão de Guardas e operacionalmente ao Comando de Policiamento da Capital. A OPM foi ativada em dezembro de 1976[11], tendo como primeiro comandante o 1° Tenente Eugênio Semmer.
Em 1977 a Companhia foi reforçada com o Canil,[12] até então subordinado ao Regimento de Polícia Montada.
A Unidade foi oficialmente constituída em 19 de abril de 1977,[13] data a partir da qual se passou a comemorar o seu aniversário de criação.
Missão da Cia P Choque[editar | editar código-fonte]
A missão da Cia P Choque eram as ações de controle de distúrbios civis e repressão a rebeliões ou motins em presídios, mas também realizava operações preventivas em áreas críticas e dava apoio ao policiamento básico. Seu efetivo estava subdividido em pelotões, os quais permaneciam aquartelados em prontidão, vinte e quatro horas por dia.
Estrutura operacional[editar | editar código-fonte]
- Efetivo administrativo
- P/1 (Seção de Pessoal); P/2 (Seção de Informações); P/3 (Seção de Operações); e P/4 (Seção de Logística)
- Em acionamentos[14] exergia a função de Guerra Química (uso de gazes fumígenos e lacrimogêneos).
- 1ª Pelotão de Polícia de Choque
- 2ª Pelotão de Polícia de Choque
- 3ª Pelotão de Polícia de Choque
- 4ª Pelotão de Polícia de Choque (1984)
- Cada pelotão era comandado por um tenente, e estava subdividido em três Grupos de Polícia de Choque (GPC) comandados por sargentos.
- Canil
- Subdividido em administração, veterinária e cinófilos (treinadores dos cães).
Batalhão de Polícia de Choque[editar | editar código-fonte]
A partir de 1988, por iniciativa do seu comandante, o Major Valter Wiltemburg Pontes, a Cia P Chq passou a ser remodelada para se transformar em Batalhão de Polícia de Choque; sendo seu efetivo reforçado com dois novos pelotões a serem redistribuídos em três companhias.
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Entretanto, apesar da estrutura ter sido formada, devido às conjecturas do pós-abertura política, o poder executivo estadual não oficializou a criação da nova OPM, alegando que seria uma corporação de repressão política. A estrutura operacional não foi desativada e a "companhia" passou a ser comandada por um major; subdividida em "policiamentos", comandados por capitães.
Rondas Ostensivas de Natureza Especial[editar | editar código-fonte]
Em 1988 havia sido ativado o patrulhamento Tático Móvel. Em 1992 o Tático Móvel foi transformado em Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE). A RONE se constitui basicamente em uma tropa especializada em combate à criminalidade violenta; tais como roubos executados por quadrilhas e gangues, latrocínio, extorsão mediante sequestro e tráfico de entorpecentes. Sua missão é atuar extensivamente nos bairros onde os índices de criminalidade são mais altos, através de operações de batida policial, bloqueio, presença e cercos policiais.
A RONE atua com viaturas de médio porte, guarnecidas com quatro ou cinco policiais militares, com armamentos e equipamentos específicos; possuindo forte capacidade de ação e reação, principalmente por meio de abordagens e buscas pessoais, na repressão e prevenção de crimes. A unidade atua ainda em controle de distúrbios civis, defesa e retomada de pontos sensíveis, escoltas de dignitários e numerários, e outras atividades de manutenção da ordem pública.
Comandos e Operações Especiais[editar | editar código-fonte]
O Comandos e Operações Especiais atua especificamente em ocorrências que envolvam reféns ou grupos fortemente armados, ou ainda, em situações que exijam equipamentos e armas especiais.
Em 1987, um frustrado assalto a banco na cidade de Goioerê, interior do Paraná, tomou a atenção dos jornais de todo o país, pois as pessoas que se encontravam dentro da agência bancária tornaram-se reféns dos marginais. A situação perdurou por dias e muitos erros foram cometidos; causando constrangimentos à polícia paranaense.
Em Curitiba, o então comandante da Cia P Choque, Major Valter Wiltemburg Pontes, oficial veterano do antigo Corpo de Operações Especiais, se dirigiu ao comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), Coronel Wilson Odirley Valla, solicitando apoio para criar um pelotão de operações especiais semelhante à SWAT estadunidense.
Após um período de treinamento e seleção, o pelotão foi ativado em 4 de julho de 1988; e recebeu a denominação de COE (Comandos e Operações Especiais), em homenagem ao antigo Corpo de Operações Especiais (1964 a 1976). O Oficial escolhido para comandar o referido pelotão, foi à época, o 2º Tenente Nerino Mariano de Brito, dando início prático aos trabalhos.
Desde a formação o COE passou por diversas configurações, porém, sempre constituído pelas seguintes equipes básicas: equipe de negociação; equipe de assalto; equipe de atiradores; e equipe antibomba.
Equipe de Negociação[editar | editar código-fonte]
É a equipe principal. Constituída por psicólogos e pessoal com especialização na área, procura de todas as maneiras resolver a situação através do diálogo.
Equipe de Assalto[editar | editar código-fonte]
Localiza, identifica e neutraliza marginais armados, com ou sem reféns em seu poder, e realiza ações em edificações, veículos, ou campo aberto. O emprego da Equipe de Assalto é condicionado ao:
- Perigo iminente à vida de inocentes dentro ou fora do cativeiro;
- Execução sumária de algum refém por parte do sequestrador;
- Fracasso de todas as possibilidades de negociação.
Equipe de Atiradores de Precisão[editar | editar código-fonte]
Coleta informações, neutraliza marginais armados através do tiro seletivo, provê apoio de fogo e realiza ações antimaterial.
Equipe Antibombas[editar | editar código-fonte]
Localiza, remove e desativa artefatos explosivos de ordem delituosa, e realiza varreduras preventivas em locais ou eventos.
Canil Central[editar | editar código-fonte]
O Canil Central é o órgão responsável pela coordenação e controle do Serviço de Cinotecnia da Polícia Militar do Paraná. Em 1977 o Canil passou a subordinar-se à Companhia de Polícia de Choque. Na mesma data foi instituído o Sistema de Manutenção de Cães;[16] no qual foi estabelecido que o Canil da Cia P Choque seria o difusor de doutrinas de treinamento e centro de criação de cães, de todos os canis da corporação.
Principais Canis existentes na PMPR[editar | editar código-fonte]
- Canil do BPGd (Batalhão de Polícia de Guardas - segurança aos presídios) - Curitiba;
- Canil do 1° BPM (Batalhão de Polícia Militar) - Ponta Grossa;
- Canil do 2° BPM - Jacarezinho;
- Canil do 3° BPM - Pato Branco;
- Canil do 4° BPM - Maringá;
- Canil do 5° BPM - Londrina;
- Canil do 6° BPM - Cascavel;
- Canil do 9° BPM - Paranaguá;
- Canil do 11° BPM - Campo Mourão;
- Canil do 14° BPM - Foz de Iguaçu;
- Canil do 15° BPM - Rolândia;
- Canil do 16° BPM - Guarapuava;
- Canil do GOST (Grupo de Operações de Socorro Tático) do Corpo de Bombeiros.
Atualmente (2017), a Companhia de Operações com Cães (COC) conta com 162 cães policiais em todo o Estado. A raça pastor belga Malinois é a mais numerosa, por serem bons nas três funções, mas a companhia conta também com animais da raça Bloodhound, Rotweiller, Pastor-alemão, Pitbull e Labrador [17].
Cães para buscas de drogas e explosivos
Cães treinados para identificar diferentes substâncias químicas. Em outros países, os animais são considerados instrumentos de perícia, devido ao seu faro extremamente aguçado. Por isso, muitas bandas internacionais só se apresentam em cidades que contam com unidades como a COC para fazer a vistoria nestes espaços.
Cães especializados em busca de pessoas
Cães especializados em busca de pessoas são usados não só para encontrar criminosos em fuga, mas também crianças e adultos perdidos, principalmente em regiões de mata. Cães da raça Bloodhound conseguem rastrear o odor de pessoas desaparecidas no solo, no ar e até na água.
Cães de patrulha
Os cães de patrulha participam de abordagens e atuam na prevenção e controle de distúrbios, em manifestações, jogos de futebol, shows e rebeliões em presídios. São mais ferozes que os farejadores e também mais obedientes.
Batalhão de Operações Especiais[editar | editar código-fonte]
A Companhia de Polícia de Choque somente foi transformada em Batalhão de Operações Especiais em outubro de 2010,[18] pelo Governador Orlando Pessuti.
Estrutura Administrativa[editar | editar código-fonte]
- P/1 - Seção de Pessoal
- Subseção de Justiça e Disciplina
- P/2 - Seção de Informações
- P/3 - Seção de Operações
- P/4 - Seção de Logística
- Tesouraria, Almoxarifado (material em estoque), Furrielação (material de uso diário) e Transportes
- P/5 - Seção de Relações Públicas
- Equipe de Negociadores (ocorrências com sequestro de pessoas)
Desdobramento Operacional[editar | editar código-fonte]
- 1ª Companhia de Rondas Ostensivas de Natureza Especial - RONE
- 1° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
- 2° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
- 2ª Companhia de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
- 1° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
- 2° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial
- 3ª Companhia de Polícia de Choque - CDC
- 1° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis
- 2° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis
- 4ª Companhia de Polícia de Choque
- 1° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis
- 2° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis
- 5ª Companhia de Operações Especiais - COE
- Equipe de Ações Táticas
- Equipe de Atiradores Táticos de Precisão
- Equipe de Explosivos
- 6ª Companhia de Polícia Cinotécnica - Canil
- 1° Pelotão de Polícia Cinotécnica
- 2° Pelotão de Polícia Cinotécnica
Missão do BOPE[editar | editar código-fonte]
- Polícia ostensiva de segurança específica, de preservação e restauração da ordem pública pelo emprego da força, mediante ações e operações de polícia de choque, particularmente quando a ordem pública estiver ameaçada ou já rompida e requeira intervenção pronta e enérgica da tropa especialmente instruída e treinada;
- Em situações de distúrbios, resgates, sequestros com reféns, controle de rebeliões em estabelecimentos penais, ações antitumultos, antiterrorismo, desativação de artefatos explosivos e similares, escoltas especiais, defesa de pontos sensíveis e retomada de locais ou áreas ocupadas;
- Encarregado também de ações em situações de grave comprometimento da ordem pública;
- Operações de patrulhamento tático com vistas a combater as ações do crime organizado e de alta periculosidade e operações especiais diversas, conforme diretrizes do Comandante-Geral.
Armamentos[editar | editar código-fonte]
Hotchkis | Metralhadora leve | M922 | 7×57mm Mauser |
Hotchkis | Fuzil metralhador | M922 | 7×57mm Mauser |
Mauser | Fuzil | M908 | 7×57mm Mauser |
IMBEL | Fuzil | M956 | 7×57mm Mauser |
Thompson | Metralhadora de mão | M928 | 11.43×23mm |
INA | Metralhadora de mão | MB50 e M953 | 11.43×23mm |
Beretta | Metralhadora de mão | M12 | 9×19mm NATO |
Tru Flyte | Lançador de granadas | 37mm | |
High Standard | Espingarda | Riot | Calibre 12 |
Colt | Pistola | M1911 | 11.43×23mm Colt |
Taurus | Revólver | Diversos | .38 SPL |
Mauser | Fuzil | M908 | 7×57mm Mauser |
IMBEL | Fuzil | M968 | 7.62×51mm NATO |
IMBEL | Fuzil de assalto | MD 2 | 5.56×45mm NATO |
Colt | Fuzil de assalto | M16A2 | 5.56×45mm NATO |
Colt | Fuzil de assalto | M4 COMMANDO | 5.56×45mm NATO |
INA | Metralhadora de mão | MMB50 e M953 | 11.43×23mm Colt |
Taurus | Metralhadora de mão | MT12 | 9×19mm NATO |
Taurus/Famae | Metralhadora de mão | MT 40 | 10×22mm S&W |
Rossi | Carabina | Puma | .38 SPL / .357 Magnum |
Taurus/Famae | Carabina | CT 40 | 10×22mm S&W |
Federal | Lançador de granadas | 38.1mm | |
High Standard | Espingarda | Riot | Calibre 12 |
Rossi | Espingarda | Bonanza | Calibre 12 |
CBC | Espingarda | M 586.2 | Calibre 12 |
Taurus | Revólver | Diversos | .38 SPL / .357 Magnum |
Taurus | Pistola | Diversos | Diversos |
Mauser | Fuzil de precisão | M908 | 7×57mm Mauser |
Colt | Fuzil de precisão | HBar | 5.56×45mm NATO |
Robar | Fuzil de precisão | SR 90 | 7.62×51mm NATO |
Batalhão de Operações Especiais - A partir de 2010
IMBEL | Fuzil de assalto | MD 2 | 5.56×45mm NATO |
IMBEL | Fuzil de assalto | MD97L | 5.56×45mm NATO |
Colt | Fuzil de assalto | M16A2 | 5.56×45mm NATO |
Colt | Fuzil de assalto | M4 COMMANDO | 5.56×45mm NATO |
Heckler & Koch | Metralhadora de mão | MP5 | 9×19mm NATO |
Taurus/Famae | Metralhadora de mão | MT 40 | .40 S&W |
Colt | Carabina | M635 | 9×19mm NATO |
Taurus/Famae | Carabina | CT 40 | .40 S&W |
Taurus | Pistola | PT 24/7 | .40 S&W |
CBC | Espingarda | M 586.2 | Calibre 12 |
Franchi | Espingarda | SPAS-15 | Calibre 12 |
Robar | Fuzil de precisão | SR 90 | 7.62×51mm NATO |
Taurus | Pistola | PT 840 | .40 S&W |
Condor Tecnologia | Lançador de granadas | AM-600 | 37, 38.1 e 40mm |
Áustria Glock | Pistola | Glock 17 | 9×19 mm NATO |
Viaturas do BOPE[editar | editar código-fonte]
Canção do BOPE[editar | editar código-fonte]
Arranjo: 2º Ten PM Músico Josué de Sousa
Guardiões da Gloriosa
Refrão:
|
Refrão:
Brados finais:
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Uniformes[editar | editar código-fonte]
COE: 01 - uniforme de passeio, 02 - controle de distúrbios civis, 03 - operações rurais, 04 - operações urbanas;
CHOQUE: 05 - controle de tumultos (década de 1970), 06 e 07 - controle de tumultos (década de 1980);
BOPE: 08 - RONE, 09 - CHOQUE, 10 - COE (operações urbanas), 11 - COE (operações de selva).Cursos de especialização[editar | editar código-fonte]
O primeiro curso oficializado no COE foi o Curso de Guerra Não Convencional (Guerra de Guerrilha), em novembro de 1967.[19] Entretanto o distintivo já havia sido autorizado em junho de 1966,[20] devido o curso estar ocorrendo sem regulamentação oficial. Posteriormente, em junho de 1981, foi criado o Curso de Operações Especiais,[21] cujo distintivo foi instituído em setembro do mesmo ano.[22]
O Curso de Controle de Tumultos ocorreu primeiramente em 1963, mas somente foi oficializado em 1967.[19] No ano 2000 o curso foi readequado para Curso de Controle de Distúrbios Civis,[23] tendo sido adaptado o seu currículo devido este estar vinculado ao período de Guerra Fria.
Guerra de Guerrilhas 1967 | Controle de Tumultos 1967 | Operações Especiais 1981 | Controle de Distúrbios Civis 2000 |
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