sábado, 28 de abril de 2018

Aerosan

NKL-26.

Os aerosans são tipos de snowmobiles ou motos de neve propulsionados por uma hélice que foram produzidos na União Soviética primeiramente por Igor Sikorsky entre 1909 e 1910. Eram utilizados em comunicações, auxílio médico, patrulhamento de fronteiras e serviram na Guerra de Inverno e na Segunda Guerra Mundial. Os variados modelos podiam levar desde dois até cinco homens e alguns eram equipados com uma metralhadora.

RF-8.

Durante a Segunda Guerra foram muito utilizados em missões de reconhecimento graças a sua alta mobilidade em neve profunda. Sua velocidade ficava entre 25km/h e 35km/h na neve profunda, onde a maioria dos veículos não conseguia nem ao menos se mover. Eram também utilizados em combate em cooperação com unidades equipadas com esquis. Feitos de madeira compensada e revestidos por uma fina blindagem de metal eles não eram utilizados em missões de assalto por serem muito vulneráveis.


Especificações do RF-8

Tripulação: 2
Peso: 0,82 toneladas
Dimensões: largura: 2,5m; comprimento: 5,1m; altura: 2,7m
Performance: velocidade máxima: 50km/h 
Motor: GAZ-M-1 desenvolvendo 50hp
Armamento: uma metralhadora de 7,62mm

Blackburn Skua


Desenvolvido após uma especificação do Ministério do Ar, o Blackburn Skua era um monoplano de asa baixa construído de metal com cockpit fechado e trens de pouso retráteis. Sua performance como avião de caça era comprometida por seu fraco motor, o que resultava numa baixa velocidade. Chegava a 362km/h mas ao ser comparado com outros aviões da época, como o Messerschmitt Bf 109 que chegava a 467km/h, era uma lenta aeronave. Foi desenvolvido na década de 30 e viu serviço nos primeiros estágios da Segunda Guerra.


Os Skuas tem o crédito da primeira morte confirmada por uma aeronave Britânica: um bombardeiro Dornier Do 18 foi derrubado no Mar do Norte no dia 26 de Setembro de 1939 por três Skuas do 803 Naval Air Squadron que decolaram do porta-aviões HMS Ark Royal. Durante a Invasão da Noruega o crusador alemão Königsberg foi afundado por 16 Skuas comandados por William Lucy. Esse foi o primeiro grande navio a ser afundado por bombardeiros de mergulho mas quando os Skuas dos esquadrões 800 e 803 foram enviados numa tentativa de bombardiar o cruzador de batalha alemão Scharnhorst em 13 de Julho de 1940, das 15 aeronaves enviadas, 8 foram derrubadas.

Apesar de se sair bem contra bombardeiros na Noruega e no Mediterrâneo, o Skua sofria grandes baixas quando confrontado por caças modernos e assim acabou retirado dos serviços de linha de frente em 1941. A aeronave foi largamente substituída pelo Fairey Fulmar que tinha mais armamento e era cerca de 80km/h mais rápido.

Especificações do Blackburn Skua MK. II

Tipo: caça/bombardeiro de merguho
Tripulação: 2
Motor: um motor radial Bristol Perseus XII desenvolvendo 905hp
Dimensões: envergadura: 14,1m; comprimento: 10,8m; altura: 4,3m; área da asa: 29m² Performance: velocidade máxima: 360km/h a 2.000 metros; alcance: 1.300km; teto operacional: 6.150 metros 
Pesos
: vazio: 2.490kg; carregado: 3.730kg

Armamento: 4 metralhadoras Browing de 7,7mm, uma metralhadora Lewis ou Vickers K montada no cockpit traseiro, uma bomba de 227kg ou uma bomba de 113kg mais 4 bombas de 18kg ou 8 bombas de 9kg

Blackburn Roc


Desenvolvido pela Blackburn Aircraft Ltd., o Blackburn B-25 Roc foi originalmente construído com flutuadores. O primeiro protótipo caiu mas modificações fizeram os outros três capazes de voar. O primeiro voo ocorreu em 23 de Dezembro de 1938 mas a vida do Roc foi curta pois seu projeto foi logo considerado obsoleto.

O Roc foi desenvolvido a partir do bombardeiro de mergulho Skua e utilizava o mesmo conceito de torre do Boulton Paul Defiant e assim, todas suas 4 metralhadoras Browing de 7,7mm localizavam-se na torre. O baixo poder de fogo (comparado ao Hawker Hurricane) era compensado pela habilidade de atirar para quase todas as direções. Na prática, o peso da torre deixou o avião muito lento e antes mesmo da produção começar o Ministério do Ar decidiu que ele seria melhor utilizado como um avião de treinamento. Apesar da Blackburn ter projetado o Roc, quem produziu os 136 aviões foi a Boulton Paul e o Roc, apesar de ser diferente e precisar de uma linha de montagem diferente, utilizava a mesma torre do Defiant.

Projetado para ser utilizado em porta-aviões, o Roc acabou servindo em aeródromos da Fleet Air Arm entre Fevereiro de 1940 e Agosto de 1941. Durante a Campanha Aliada na Noruega um pequeno contingente de Blackburn Rocs serviu no porta-aviões HMS Ark Royal junto dos esquadrões 800 e 803. O Roc também serviu em missões sobre o Canal da Mancha durante a evacuação de Dunquerque.

O Roc serviu como avião de treinamento até 1943 quando foi retirado de serviço. Mas em 1944 quatro Rocs serviram no HMS Daedalous e suas torres foram utilizadas para defesa antiaérea. A única vitória do Roc foi confirmada no dia 28 de Maio de 1940 quando um Roc acompanhado de dois Skuas derrubou um dos Junkers Ju 88 que atacavam um comboio.

Especificações do Blackburn B-25 Roc

Tipo: caça/bombardeiro de mergulho
Tripulação: 2
Motor: um motor radial Bristol Perseus XII desenvolvendo 890hp
Dimensões: envergadura: 14,02m; comprimento: 10,85m; altura: 3,68m; área da asa: 28,8m²
Performance: velocidade máxima: 359km/h a 10.000 metros de altura; alcance: 1.304km; razão de subida: 7,6m/s
Pesos
: vazio: 2.782kg; carregado: 3.614kg

Armamento: 4 metralhadoras Browing de 7,7mm e 8 bombas de 14kg

Handley Page 75 Manx


Projetada por Handley Page, o H.P. 75 Manx voou pela primeira vez em 11 de Junho de 1943. A aeronave chamava atenção devido a falta de uma cauda e de ser propulsada ao invés de tracionada, como é o mais comum nos aviões. Outro diferente detalhe eram os trens de pouso, enquanto o trem de pouso do nariz era fixo, os outros eram retráteis.

O Manx foi construído para participar em programas de pesquisas que investigavam problemas associados a aeronaves que não tinham cauda. O estabilizador vertical e os elevons, que controlam os movimentos de rolagem e arfagem, localizavam-se nas asas.


O Manx foi construído pela Dart Aircraft. Diversos problemas atrasaram o desenvolvimento da aeronave e após ter sido entregue, em 1939, ele teve de ser reprojetado por que era muito pesado e tinha problemas estruturais. Os testes começaram em 1940 mas inspeções descobriram diversos problemas de deterioração na estrutura das asas. Estes e futuros problemas atrasaram o seu voo de estréia até 1943. Algumas fontes citam o dia 11 de Junho como o primeiro voo enquanto que outras citam o dia 25 do mesmo mês. O primeiro teste foi cancelado cedo por que a capota foi perdida mas o piloto conseguiu aterrisar o avião em segurança. O Manx acumulou apenas 17 horas de voo em cerca de 30 voos de teste até o fim de seus testes em Abril de 1946. O único exemplar construído foi desmanchado em 1952.


Especificações do Handley Page H.P. 75 Manx

Tipo: experimental
Tripulação: 2 (piloto e observador)
Motor: 2 motores em linha de Havilland Gipsy Major, 140hp cada
Dimensões: envergadura: 12,2m; comprimento: 5,5m; área da asa: 22,8m²
Performance: teto: 4.575 metros; velocidade de cruzeiro: 240km/h
Pesos
: vazio: 1.361kg; carregado: 1.814kg

Armamento: nenhum

Fiat CR.42 Falco


Sempre comparado no conceito e no projeto com o Gloster Gladiator, avião contra o qual ele lutou muito em 1940 e 1941, o Fiat CR.42 Falco não voou antes de 1939. Baseado no CR.32, o Celestino Rosatelli CR.42 era equipado com um motor radial Fiat A74 R1C 38 de 840hp e atingia uma velocidade máxima de 441km/h. Quando a Itália entrou na guerra, em 1941, a Regia Aeronautica ja possuia 330 aviões deste modelo.

O Falco viu serviço pela primeira vez na invasão da França. Mais tarde, 50 destes aviões do Corpo Aero Italiano voaram até a Bélgica para participaram de ataques ao sul da Inglaterra no fim da batalha da Grã-Bretanha, mas sofreram muito ao fogo das armas dos Hurricanes da Royal Air Force. Apesar do Falcon ser muito útil contra o Gladiator, quando Hawker Hurricanes apareciam, ele se tornava um alvo fácil.

Havia a versão CR.42AS (caça-bombardeiro) que era adaptado para carregar até 100kg de bombas e seguiu em serviço até 1942. Um total de 1.781 CR.42 foram produzidos (alguns serviram na Suécia e na Hungria). Em Setembro de 1943, data do armistício Italiano, apenas 64 CR.42 encontravam-se em serviço.

Especificações do Fiat CR.42 Falco

Tipo: caça de assento único
Motor: um motor radial Fiat A 74 R1 C38 desenvolvendo 840hp
Performance: velocidade máxima: 441km/h a 6.000m de altura; sobe até 6.000m em 9 minutos; teto de serviço: 10.100m; alcance: 780km
Pesos: vazio: 1.784kg; máximo na decolagem: 2.295kg
Dimensões: envergadura: 9,70m; comprimento: 8,26m; altura: 3,05m; área da asa: 22,40m²
Armamento: duas metralhadoras Breda-SAFAT de 12,7mm (alguns modelos tinham duas metralhadoras extras de 12,7mm sob as asas) e provisão para 100kg de bombas

Fiat G.50 Freccia


O caça Fiat G.50 Freccia foi projetado entre 1935 e 1936 por Giuseppe Gabrielli em conjunto da Fiat e fez seu primeiro voo em 26 de Fevereiro de 1937. Apesar de quebrar com a tradição dos biplanos, ele oferecia um menor potencial do que aviões contemporâneos como o Hawker Hurricane e o Messerschmitt Bf 109. Foi o primeiro avião monoplano feito totalmente de metal com hélice de velocidade constante e trem de pouso retrátil a ser aceito pela Regia Aeronautica.

Chamado de Freccia (Flecha) ele foi posto em produção na CMASA, uma subsidiária da Fiat e 12 das primeiras aeronaves foram enviadas a Espanha para avaliação operacional. Mesmo com a superioridade do Macchi C.200, foi decidido ir adiante e equipar um stormo e um gruppo com o G.50. Uma ordem inicial de 200 aeronaves foi emitida. Em Novembro de 1939 as aeronaves foram entregues ao 51º Stormo e logo em seguida ao 52º Stormo. Quando a Itália entrou na guerra havia 118 Freccias em serviço.


Em Novembro de 1940, 48 aeronaves do 51º Stormo foram enviados a Bélgica para tomar parte na Batalha da Grâ-Bretanha. Mas viram pouca ação, e foram mais utilizados em missões de vigilância. Um novo modelo, o G.SObis, apareceu com um cockpit reforçado e maior capacidade de levar combustível. Este modelo entrou em produção para um eventual serviço no Norte da África.

Com uma velocidade máxima de 460km/h e um armamento de apenas duas metralhadoras, o G.50 não era páreo para os caças da RAF mas manteve-se em serviço até 1943. Cerca de 245 G.50, 421 G.SObis e 108 modelos de treino com dois assentos, o G.50B, foram produzidos. O G.50 foi também fornecido a Finlândia e a Croácia.

Especificações do Fiat G.50 Freccia

Tipo: caça de assento único
Motor: um motor radial Fiat A 74R C38 desenvolvendo 840hp
Performance: velocidade máxima: 640km/h a 4.000m de altura; sobe até 4.000m em 4,6 minutos; teto de serviço: 10.750m; alcance: 580km
Pesos: vazio: 1.965kg; máximo na decolagem: 2.400kg
Dimensões: envergadura: 11,00m; comprimento: 7,80m; altura: 3,28m; área da asa: 18,25m²
Armamento: duas metralhadoras Breda-SAFAT de 12,7mm localizadas no nariz

Fiat G.55 Centauro


O Fiat G.55 Centauro era um caça monoplano de asa baixa feito todo de metal e foi projetado por Giuseppe Gabrielli. Este caça representava um grande avanço em comparação ao G.50. Possuía trem de pouso retrátil e seu cockpit dava ao piloto uma excelente visão. Foi um avião muito popular entre os pilotos.

O primeiro dos três protótipos voou em 30 de Abril de 1942. O terceiro protótipo (MM 493) foi o primeiro a levar armamento que consistia de quatro metralhadoras e um canhão montados na fuselagem. Mas até Setembro de 1943 apenas 16 G.55/0 da linha de pré produção e 15 G.55/I da linha de produção inicial haviam sido entregues a Regia Aeronautica. Ao fim da produção, cerca de 274 haviam sido completados.


Antes do armísticio de Setembro de 1943, os G.55 foram utilizados na defesa de Roma com a 353º Squadriglia da Regia Aeronautica. Após o armistício, eles foram utilizados com a Aeronautica Nazionale Repubblicana e posicionados em Venezia Reale. Também serviram com o 2º Gruppo Caccia Terrestre mas as baixas foram grandes devido aos ataques dos Aliados nos campos de pouso.

Enquanto a guerra seguia, a Fiat testou protótipos do G.56 que foi desenvolvido a partir do G.55 mas que utilizava o motor Daimler-Benz DB 603A muito mais forte. Construídos durante a primavera de 1944, eles sofreram poucas mudanças estruturais e tiveram suas metralhadoras montadas na fuselagem retirada.

Especificações do Fiat G.55/I Centauro

Tipo: caça de assento único
Motor: um motor de 12 cilindros em "v" invertidos Fiat RA 1050 RC-58 Tifone desenvolvendo 1.475hp
Performance: velocidade máxima: 630km/h; sobe até 6.000m em 7 minutos e 12 segundos; teto de serviço: 12.700m; alcance: 1.200km
Pesos: vazio: 2.630kg; máximo na decolagem: 3.718kg
Dimensões: envergadura: 11,85m; comprimento: 9,37m; altura: 3,13m; área da asa: 21,11m²
Armamento: um canhão de 20mm Mauser/MG 151/20 montado próximo ao motor, dois canhões similares montados nas asas, duas metralhadoras Breda-SAFAT de 12,7mm mais provisão para duas bombas de 160kg

Macchi C.200 Saetta


Prejudicado pela falta de fortes motores, o Fiat C.200 projetado por Mario Castoldi era pouco potente e tão mal armado que assim que entrou em serviço em 1939 não era páreo nem para o Hawker Hurricane que encontravasse em serviço a dois anos. O C.200 Saetta (Relâmpago) voou pela primeira vez no dia 24 de Dezembro de 1937. Cerca de 1.200 aviões deste modelo foram produzidos pela Macchi, Breda e SAI Ambrosini.


Quando a Itália entrou na guerra em 1940, os primeiros esquadrões localizados na Itália e equipados com o C.200 viram combate na ilha de Malta, mas as baixas italianas foram grandes neste período. Foram tantas baixas, que a Luftwaffe teve de enviar o X Fliegerkorps ao Meditarrâneo para ajudar a Regia Aeronautica. O C.200 foi muito utilizado no norte da África mas sua ineficáfia contra os Hawkers Hurricanes e os constantes ataques da RAF aos campos de pouso reduziram muito o seu número.


Cerca de 51 C.200 serviram na zona de Odessa, no front oriental, e saíram-se bem contra os antigos caças soviéticos nos primeiros estágios da campanha. Em Setembro de 1943, data do armistício Italiano, havia apenas 33 C.200 em funcionamento na Regia Aeronautica.

Especificações do Macchi C.200 Saetta

Tipo: caça-bombardeiro de assento único
Motor: um motor radial Fiat A 74 RC 38 desenvolvendo 870hp
Performance: velocidade máxima: 504km/h a 4.500m; sobe até 4.000m em 4 minutos e 55 segundos; teto de serviço: 8.900m; alcance: 570km
Pesos: vazio: 1.960kg; máximo na decolagem: 2.395
Dimensões: envergadura: 10,58m; comprimento: 8,25m; altura: 3,05m; área da asa: 16,80m²
Armamento: duas metalhadoras Breda-SAFAT de 12,7mm localizadas no nariz mais provisão para duas bombas de 150kg

Macchi C.202 Folgore


Um dos melhores caças da Itália, o Macchi C.202 Folgore (Raio) foi desenvolvido a partir do C.200 mas utilizava um motor Daimler-Benz DB 601 produzido sob licensa como Alfa Romeo R A 1000 RC 411. A produção do motor era muito lenta e atrasou a entrada no Folgore em serviço. O C.202 voou pela primeira vez em 10 de Agosto de 1940. A primeira série de C.202 entrou em serviço junto do 1º Stormo no verão de 1941. O Folgore era um avião monoplano de asa baixa com trem de pouso retrátil. O Folgore passou por poucas mudanças durante sua existência.


Muitos serviram com a Squadriglia 52 no norte da África, Itália e Rússia. A produção chegou a 1.500 unidades. Em combate o Folgore batia de frente com o Spitfire MK V em performance, mas era mal armado apesar de superior a caças americanos como o Bell P-39 Airacobra. O último desenvolvimento sofrido pelo Folgore foi a utilização de um motor Daimler-Benz. Os aviões que utilizavam este motor chamavam-se C.205V Veltro, eram páreos para qualquer caça aliado, mas no fim da guerra para a Itália, apenas 66 haviam sido produzidos.


Especificações do Macchi C.202 Folgore

Tipo: caça de assento único
Motor: um motor de cilindros em V invertidos Alfa Romeo RA 1000 RC 411 desenvolvendo 1.075hp
Performance: velocidade máxima: 600km/h a 5.600m de altura; sobe até 5.000m em 4,6 minutos; teto de serviço: 11.500m; alcance: 610km
Dimensões: envergadura: 10,58m; comprimento: 8,85m; altura: 3,50m; área da asa: 16,80m²
Armamento: duas metralhadoras Breda-SAFAT de 12,7mm localizadas no nariz mais provisão para duas armas de 7,7mm nas asas

Reggiane Re.2000

Re. 2000 na força aérea da Hungria

A Officine Meccaniche Reggiane SA começou a desenvolver o caça de assento único, RE.2000, baseado no avião americano P-35 projetado por Alexander Kartveli. Avaliações competitivas foram feitas contra o Macchi C.200 mas a Regia Aeronautica decidiu por emitir uma ordem de produção para o C.200.. O Reggiane Re.2000 demonstrou ter mais manobrabilidade que o Messerschmitt Bf 109E. A Hungria obteve uma licensa de produção do Re.2000 que foi também fornecido a Suécia. Apesar de rejeitado pela Regia Aeronautica, a marinha Italiana adquiriu 12 Re.2000 Série II e 24 Re.2000 Série III que tinham maior capacidade de combustível.

A instalação de um motor Daimler-Benz BD 601A-1 resultou no Re.2001 Falco II que foi utilizado primeiramente pela Regia Aeronautica em 1942 sobre Malta. As prioridades da Luftwaffe requeriam que o Re.2001 tinha que utilizar um motor Alfa Romeo RA.2001 RC 41-la sob licensa da Daimler-Benz. Como o Macchi C.202 tinha prioridade na produção, apenas 252 foram fabricados. Cerca de 50 Re.2002 Ariete (caça-bombardeiro) serviram na Regia Aeronautica utilizando um motor radial Piaggio P. XIX RC 45 de 1.175hp. Este modelo foi utilizado pela primeira vez em 1942 na invasão dos Aliados na Sicília.

Reggiane Re. 2001
A última variação, o Re. 2005 Sagittario, foi um dos melhores caças ja produzidos na Itália durante a Segunda Guerra e tinha as mesmas configurações dos seus antecessores. Mas sua estrutura foi redesenhada e utilizava um motor em "v" invertido. Voou pela primeira vez em Setembro de 1942. Apenas 48 haviam sido entregues quando ocorreu o armistício Italiano. Estes aviões lutaram na Sicília, Nápoles, Roma e os que sobreviveram, em Berlim.

Especificações do Reggiane Re.2005 Sagittario

Tipo: caça bombardeiro de assento único
Motor: um motor Fiat RA. 1050 RC 58 Tifone de 12 cilindros em "v" invertidos desenvolvendo 1.475hp
Performance: velocidade máxima: 630km/h a 6.950m; sob até 2.000m em 1,58 minutos; alcance: 1.265km; teto operacional: 12,190m
Pesos: vazio: 2.600kg; máximo na decolagem: 3560kg
Dimensões: envergadura: 11,00m; comprimento: 8,73m; altura: 3,15m; área da asa: 20,40m²
Armamento: três canhões de 20mm, duas metralhadoras de 12,7mm mais provisão para 630kg de bombas quando operado como bombardeiro

Nakajima B5N


Projetado após um requerimento de 1935, e já em serviço durante quatro anos quando o Japão entrou na guerra, o Nakajima B5N era, sem dúvida, o melhor bombardeiro torpedeiro no mundo. Equipado com um motor radial Nakajima Hikan, o monoplano de asa baixa e de três tripulantes voou pela primeira vez em Janeiro de 1937. Entrou em produção no ano seguinte, já ocupando espaço nos porta-aviões japoneses e em unidades localizadas na China. Em 1939, o melhorado B5N2 apareceu com um motor Sakae 11 mais forte e com a capota do motor reduzida, apesar que o armamento e a carga total de bombas manteve-se. O B5N2 foi mantido em produção até 1943.


Quando o Japão atacou os Estados Unidos, o B5N2 havia substituído todos os B5N1. 144 B5N2 participaram do ataque em Pearl Harbor. Nos doze meses seguintes, este modelo de avião afundou o USS Hornet, Lexington e Yorktown. Conhecido entre os Aliados como "Kate", o B5N participou em todas as grandes batalhas envolvendo porta-aviões, e recebia uma atenção especial dos caças aliados responsáveis pela defesa. Com seu armamento defensivo de apenas uma metralhadora, o B5N começou a sofrer grandes baixas. Apesar da maioria ter sido destruída nas Ilhas Salomão, os sobreviventes foram retirados do combate e utilizados em missões contra submarinos e missões de reconhecimento marítimo por conta de seu excelente alcance. Cerca de 1.149 foram produzidos.

Especificações do B5N2

Tipo: bombardeiro torpedeiro de três tripulantes
Motor: um motor radial Nakajima NK1B Sakae 11 desenvolvendo 1.000hp
Performance: velocidade máxima: 378km/h a 3.600 metros de altitude; sobe até 3.000 metros em 7,7 minutos; teto de serviço: 8,260 metros; alcance: 1.990km
Pesos: vazio: 2.279; peso máximo na decolagem: 4.100kg
Dimensões: envergadura: 15,52m; comprimento: 10,30m; altura: 3,70m, área da asa: 37,70m²
Armamento: uma metralhadora Type 92 de 7,7mm localizada na parte traseira do cockpit e um torpedo de 800kg ou o equivalente em bombas

Mitsubishi Ki-30


Em Maio de 1936, o Exército Imperial do Japão emitiu a especificação para um bombardeiro leve requerido para substiruir o Mitisubishi Mi-2 e o Kawasaki Ki-3 que encontravam-se em serviço. O protótipo do Mitisubishi Ki-30 era um avião monoplano de asa média com um motor radial Mitisubishi Ha-6 de 815hp e, voou pela primeira vez em 28 de Fevereiro de 1937. Está aeronave se saiu bem, mas foi decidido que outra aeronave seria construída e testada com um motor radial Nakajima Ha-5 KAI. Está aeronave demonstrou uma melhor performance. As primeiras aeronaves foram entregues em Janeiro de 1938. Dois meses mais tarde, o Ki-39 foi colocado em produção.


Foi utilizado primeiramente em 1938 na China e o Ki-30 teve um bom desenpenho neste teatro de guerra, eles tinham um caça de escolta. Mas assim que os Aliados estavam prontos para combater com caças os Ki-30, que encontravam-se sem escoltas, eles imediatamente começaram a sofrer grandes perdas e foram colocados para uso de segunda linha. Os Aliados chamavam o Ki-30 de "Ann". Poucos foram vistos no inicio da guerra. Uns 704 foram construídos até a produção cessar em 1941. Muitas destas aeronaves acabaram como kamikazesno fim da guerra.

Especificações do Mitisubishi Ki-30

Tipo: bombardeiro leve de dois assentos
Motor: um motor radial Nakajima Ha-5 AI de 950hp
Performance: velocidade máxima: 423km/h á 4.000 metros de altura; velocidade de cruzeiro: 380km/h; teto de serviço: 8.570 metros; alcance: 1.700km
Peso: vazio: 2.230kg; máximo na decolagem: 3220kg
Dimensões: envergadura: 14,55 metros; comprimento: 10,35 metros; altura: 3,65 metros; área da asa: 30,58m²

Focke-Wulf Fw 200 Condor

Fw 200C e o Fw 200C6 ja equipado com o míssel Henschel.

Famoso como um avião de passageiros do período pré-guerra com formidáveis voos de longa distâncias e recordes no seu crédito, o quadrimotor Focke-Wulf Fw 200 Condor foi projetado por Kurt Tank em 1936 e entrou num projeto de conversão para vir a ser um potente bombardeiro naval a serviço da Luftwaffe. Dez modelos da linha de pré-produção, Fw-200C-0, de reconhecimento marítimo foram entregues a Luftwaffe em 1939. O Fw 200C-1 tinha quatro motores de BMW132 de 830hp e era equipado com uma arma de 20mm no nariz, metralhadoras de 7,92mm montadas em outras posições e podia levar até 250kg de bombas. Além das missões de reconhecimento de longo alcance sobre o Atlântico, o Fw 200C-1 também foi extensivamente usado em colocação de minas em águas Britânicas no ano de 1940. Muitas variações da série C apareceram, entre elas o Fw 200C3 com motores radiais Bramo 323R-2 de 1000hp. Mais tarde foram produzidos o Fw 200C6 e Fw 200C8 num esforço de aumentar o potencial operacional do Condor ao adaptarem a capacidade de carregar dois mísseis Henschel Hs 293 e o controlador de mísseis via rádio FuG 203b.


Duras condições de operações pioravam as fraquezas estruturais do Condor e muitos acidentes ocorreram em serviço. Durante um curto tempo na guerra, os Condor foram utilizados como aeronaves de transporte militar e muitos serviram de apoio ás tropas Alemãs cercadas em Stalingrado. Outros Condor eram utlizados para o transporte pessoal de Hitler e Himmler. O número de unidades produzidas chegou a 252 entre 1940 e 1944.

Especificações do Focke-Wulf Fw 200C-3

Tipo: aeronave de bombardeio e reconhecimento marítimo de longo alcance de sete tripulantes
Motor: quatro motores radiais BMW Bramo 323R-2 desenvolvendo 1.000hp cada
Performance: velocidade máxima: 360km/h a 4.700 metros de altura; teto operacional: 6.000 metros; alcance: 3560km
Dimensões: envergadura: 32,84 metros; comprimento: 23,85 metros; altura: 6,30 metros; área da asa: 118m²
Pesos: vazio: 17.000kg; máximo na decolagem: 22.700kg
Armamento: uma arma de 7,92mm na torre superior traseira, uma arma de 13mm na parte traseira, uma arma de 20mm na frente, duas armas de 13mm mais uma arma de 7,92mm em baixo e provisão para 2.100kg de bombas

Focke Wulf Fw 200 em Ação