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Tipo | Fuzil automático |
País | Bélgica |
Inventor | Dieudonne Saive e Ernest Vervier |
Data de projecto | 1947-1953 |
Período de produção | 1953-act. |
Tempo em serviço | 1953—act. |
Características | |
Calibre | 7,62 mm NATO |
Operação | Acção direta de gases sobre êmbolo(pistão); |
Cadência do Tiro | 650-700 tpm |
Velocidade de saída do projéctil | 850 m/s |
Alcance eficaz | 900 m |
Peso | 4,93 kg (FAL) 6 kg (FALO/FAP) |
Comprimento total | 1,10m |
Alimentação | carregador de 20 tiros |
Miras | alça e ponto de mira |
Variantes | FAL 50.41 (FALO/FAP), FAL 50.42 (FALO), FAL 50.61, FAL 50.63 E FAL 50.64 |
FN FAL
Variantes
Durante o tempo o FAL foi produzido em várias versões, no entanto existem quatro configurações básicas do FAL:
- FAL 50,00, ou simplesmente FAL com coronha fixa feita em plástico e cano padrão de 533mm;
- FAL 50,63 ou Para-FAL, com coronha dobrável feita em aço com cano padrão de 431mm;
- FAL 50.64 com coronha da versão Para e cano 533mm; e os FAL 50,41 com cano pesado também conhecido como FAL Hbar, FALO ou FAP essa para tiros automáticos como arma leve de apoio de fogo.
- FAL 50.41 (FALO): Também conhecido como FAL Hbar, versão de coronha plástica, com cano pesado e bipé, permitindo alguma capacidade de fogo sustentado, destinada a ser utilizada como arma de apoio colectivo das fracções elementares de infantaria. Também denominada C2A1 (no Canadá), L2A1 (em alguns países da Commonwealth) e FAP - Fuzil Automático Pesado (no Brasil); FAL 50.42 (FALO): igual ao FAL 50.41, mas com coronha de madeira;
Histórico
O FN FAL (Fuzil Automático Leve), é um dos desenhos de fuzil militar mais famosos e usados no mundo, Desenvolvido pela empresa belga Fabrique Nationale, é fabricado pelo menos em 10 países, incluindo o Brasil. Seus dias de serviço estão no fim, mas ainda é amplamente utilizado em muitas partes do mundo, principalmente no Brasil. A história do FAL começou perto de 1946, quando a FN começou a desenvolver um novo fuzil de assalto. Usando o cartucho intermediário alemão 7,92X33mm, o projeto foi liderado pela equipe de Dieudonne Saive, que ao mesmo tempo trabalhou no fuzil SAFN-49. Portanto não surpreende que ambos sejam mecanicamente bem semelhantes. Em finais de 1940 os engenheiros belgas foram aInglaterrae passaram usar o cartucho britânico 208 (7,43x43mm) que também é um cartucho intermediário, mas de desenvolvimento melhor.
Em 1950 o engenheiros belgas e ingleses criaram umprotótipo em formato bullpup o EM-2 esses fuzis foram testados pelo exército americano, esses protótipo impressionaram muito os americanos, mas a idéia de se usar um cartucho intermediário não era muito bem compreendida pelos americanos, que ainda usavam fuzis semi-automáticos, os M1 Garand em calibre 30.06e .308 Winchester e insistiram para que a OTANpadroniza-se o cartucho de alta potencia T65/ 7,62x51mm similar ao .308 em 1953-1954. A FN modificou o FAL por causa dessa padronização, os primeiros FAL’s 7,62 estavam prontos na Bélgica em 1953, mas a Bélgica não foi o primeiro pais a aprovar o FAL como fuzil padrão o país que provavelmente aprovou-o foi o Canadá, com ligeiras modificações sobre o nome C1, em 1955 os canadenses começaram a produzir os fuzis C1 e C2, esse último uma versão com cano pesado, conhecido no Brasil, como FAP, em 1957 o exercito inglês seguiu o exemplo canadense e adotou o FAL com o nome L1A1, que eram fornecidos normalmente com miras ópticas de 4x. Em seguida foi a Áustria sobre o nome Stg.58 fabricado pela Steyr. O FAL foi adotado pelo exercito brasileiro em 1964.
Varias versões do FAL também foram aprovadas na Turquia, Austrália, Israel, África do Sul, Alemanha ocidental e vários outros países. O sucesso do FAL poderia ser maior ainda se a FN tivesse vendido os direitos de produção do FAL para a Alemanha ocidental, onde era conhecido como G-1, mas a FN rejeitou o pedido, por isso a Alemanha que comprou os direitos do CETME espanhol, com algumas modificações a Heckler & Koch criou o HK G3, o mais notável rival do FAL.
[editar]Parte tecnica
A única deficiência do FAL é que em Fogo automático, pois os tiros se espalham muito, mas independente disso, o FAL é um dos fuzis mais conhecidos, confiáveis e precisos, ele é um pouco sensível a areia fina e a poeira, mas é uma grande arma. Os únicos países que ainda produzem o FAL são o Brasil que fabricado pela Imbel sobre o código M964 e surpreendentemente os EUA onde uma serie de empresas privadas fabricam diversas versões e kit de peças recém-fabricadas, a maioria desses FAL’s são limitados a fogo semi-automático e disponíveis apenas para o mercado civil. O FAL é operado a gás, possui um seletor de fogo de três posições: segurança, semi-automático e fogo completamente automático. É alimentado por carregador e usa um pistão de gás alocado acima do cano. O pistão tem sua própria mola de recuperação. Após o disparo o gás empurra o pistão faz um rápido toque no transportador do ferrolho, o resto da operação é dado apenas pela inércia. O conjunto do ferrolho, possui ainda um regulador de gás para que ele possa ser facilmente adaptado para as diversas condições ambientais, ou para o lançamento de granadas de bocal de forma segura. O sistema de trancamento do ferrolho utiliza uma cabeça de trancamento basculante com isso a parte traseira encosta-se na caixa da culatra que era feita, inicialmente, em aço forjado, mas em 1973 começou-se a testar vários tipos de metal na fabricação da caixa da culatra, afim de se reduzir o custo de produção e o peso, mas sua fabricação ficou presa ao aço usinado por causa de seu sistema basculante que encosta na caixa da culatra.
[editar]Utilização no Brasil
O FN FAL, no Brasil chamado Fuzil Automático Leve ou Fuzil de Assalto Ligeiro, é fabricado integralmente pela IMBEL. É utilizado pelo Exército Brasileiro e recebe nomenclatura de Fuzil 7,62mm M964 – FAL e Fuzil 7,62mm M964 A1(Para-FAL)
A IMBEL fabrica também o PARA FAL, que é usado por polícias militares, pára-quedistas militares e outras forças especiais por ser mais leve. Também fabrica um modelo adaptado ao FAL em calibre 22, para treinamento militar.
O FAL tem vantagens e desvantagens sobre o AK-47, já que usa um calibre parecido. O FAL por ser um armamento mais longo do que o AK-47 tende a ser mais preciso nos seus disparos e o Cal. 7,62 x 51 mm tem um projétil mais rápido do que o 7,62 x 39 mm do AK-47 que por sua vez perde em impacto do alvo. As vantagens do AK-47 para o FAL limitam-se as características operacionais de maneabilidade pelo seu tamanho, curto, mais adequado ao assalto e a sua manutenção incomparável entre os fuzis de assalto de todo o mundo. O FAL também é bastante utilizado por polícias militares de quase todo o Brasil e visto com frequência nas incursões do BOPE no Rio de Janeiro, em sua maioria com coronha rebatível.
Modernização das armas para o Exército Brasileiro proporciona maior portabilidade a baixo custo
Atendendo contrato com o Exército Brasileiro, a IMBEL está transformando um primeiro lote de Fuzis FAL 7,62mm em Fuzis PARAFAL 7,62mm M964 A1 MD1. A transformação é feita pela substituição de uma série de peças do FAL, por um kit de peças novas do PARAFAL, além da recuperação das peças antigas que irão compor o novo armamento. Algumas peculiaridades desta transformação são a substituição do cano longo por um cano curto e da coronha de alumínio por uma de polímero de alta resistência, desenvolvida pela IMBEL.
Com esta transformação, o Exército Brasileiro consegue recuperar fuzis com idade média de 30 anos, obtendo uma arma nova a um baixo custo, além de garantir para suas tropas maior mobilidade com um fuzil de peso e tamanho reduzidos. Por essas características, conferem maior portabilidade e mantém o alto de fogo.
O PARAFAL 7,62mm vai equipar as tropas de operações pára-quedistas, aerotransportadas, de selva, blindadas e mecanizadas. Em razão da aceitação do PARAFAL 7,62mm M964 A1 MD1, existe a perspectiva de que esse modelo se torne padrão para o Exército Brasileiro e de que outros dois lotes de FAL M964 venham a ser contratados para sofrerem essa recuperação e transformação.
A IMBEL continua, ainda, a modernização do FAL e do Fuzil para atender novos requisitos operacionais fuzis, que têm lançamento previsto para 2010, contarão com nova ergonomia, coronha retrátil e/ou extensível, trilho de suporte para instrumentos óticos já no modelo standard e aperfeiçoamento da engenharia dos componentes.
NOTA DO EDITOR: Essa é uma excelente notícia, nós teremos um novo fuzil, o MD97-A2, o qual será, provavelmente, empregado primeiro nas unidades de ponta e depois por toda a tropa. Mas para que as nossas unidades não sofram com fuzis antigos e pesados até a chegada do MD97, elas estarão bem supridas com PARAFAL “MLU” (Mid Life Update), que foi modernizado para um padrão mais leve, com um cano menor e com coronha em material composto.
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