Astros II
ASTROS II é um Sistema Universal de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área que começou a ser produzido em 1983 sendo fabricado pela empresa brasileira Avibras.
É o primeiro sistema de artilharia a foguete, com uma lançador modular, que permite disparar foguetes de diferentes calibres pela simples mudança dos contentores dos foguetes.
Sistema Astros II operado pelo Exército da Arábia Saudita | |
Tipo de armamento: | Sistema de artilharia terra-terra |
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Construído por: | Avibras[1] |
Tipo de motor: | Mercedes OM422 8cyl V Potência: 280 cv |
Origem: | Brasil |
Utilizadores: | Brasil Arábia Saudita Malásia |
Tempo de serviço: | 28 anos |
Unidades Produzidas: | Cerca de 100 |
Conflitos de atuação: | Guerra do Golfo |
Alcance: | 30/45/60/120 e 300 KM |
Armas Principais: | Mísseis FOG-MPM e ASTROS TM |
Armas Secundárias: | 1 metralhadora Browning M212,7 mm (Calibre: 12.7mm - Alcance estimado de 1.5Km a 2.4Km) |
Descrição
O ASTROS dispõe de início de um sistema de controle de tiro Field Guard de origem suíça e fabricação nacional. Esse sistema analisa a trajetória de um foguete de teste que explode no ar, longe do alvo, para não alertar o inimigo e calcula automaticamente a posição dos lançadores![2][3]
Versões dos veículos do sistema:
- VBA - Viatura basica Avibras
- AV-LMU - Veículo lançador
- AV-RMD - Veículo de transporte de munição
- AV-UCF - Unidade electrónica de controlo e monitorização de tiro
- AXV-VCC - Veículo de comando e controlo ao nível de batalhão
[editar]Uso no Exército Brasileiro
O sistema ASTROS é a resposta da AVIBRÁS à necessidade do exército brasileiro, do fim da década de 70, de um sistema de foguetes de saturação mais eficiente que o lançador rebocado para foguetes, pois seu alcance era limitado a 9Km.
Nos últimos anos, parte dos ASTROS II brasileiros estiveram distribuidos ao 6º e 8º Grupos de Artilharia de Costa Motorizados, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo a ultima reestruturação do exército, essas unidades ASTROS II foram transferidas para o estado de Goiás, próximo de Brasilia, onde se vão concentrar todos os equipamentos junto com um centro de formação para artilharia a foguete.
Antes da transferência, cada um dos grupos estava equipado com:
- 4 lançadores AV-LMU
- 2 Veículos AV-RMD de transporte de munição
- 1 Veículo AV-VCC de comando e controlo da unidade
- 1 Veículo AV-UCF de controlo de tiro
- 1 AV-VBA - de manutenção
- 1 AV-CBO - Unidade de pesquisa, adaptada para utilização do ASTROS II contra unidades navais.
Além dos 20 veículos lançadores, estão em serviço mais 23 veículos de apoio entre diretores de tiro e veículos remuniciadores e de comando.
[editar]Defesa de Costa
Utilizado para defesa costeira por saturação, com eficiência anti-navio.
[editar]Guerra no Iraque
O maior elogio ao sistema ASTROS foi feito pelas forças americanas quando da primeira guerra do golfo. Nessa altura, quando se tentava encontrar as posições dos tanques e carros de combate do Iraque, era da maior importância, para os militares norte-americanos, ter a garantia de que o Iraque não poderia utilizar os seus ASTROS, ou que a sua capacidade para os utilizar estava muito debilitada.
Esta atuação por parte dos americanos foi um reconhecimento da capacidade e letalidade do sistema que, podendo ser utilizado, poderia com o seu alcance e enorme capacidade destrutiva, bombardear as grandes unidades que se preparavam para a operaçãoTempestade no Deserto. Essa operação só teve o seu inicio quando os comandos americanos receberam confirmação da Força Aérea de que não teriam que enfrentar os ASTROS.
[editar]Principais Operadores
- Brasil - O brasil tem cerca de 20 Lançadores Astros II além de outras versões de comando e remuniciamento.
- Arábia Saudita - A Arábia Saudita ainda tem operacionais um total de 60 veículos. Os sauditas têm em operação tanto unidades equipadas com o SS-30[4] como com o SS-40.[5][6]
- Malásia - A Malásia foi um dos primeiros clientes da Avibrás, no periodo que se seguiu à recupareção da empresa. Foram adquiridos 18 sistemas ASTROS que estão presentemente ao serviço.
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