Batalha de 4 de Maio
Batalha de 4 de Maio | |||||||
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Parte da(o) Guerra da Independência do Brasil | |||||||
Batalha de 4 de Maio | |||||||
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Combatentes | |||||||
Império do Brasil | Reino de Portugal | ||||||
Líderes e comandantes | |||||||
Thomas Cochrane | João Félix Pereira de Campos | ||||||
Forças | |||||||
1 Navio de linha 2 Fragatas 2 Corvetas 2 Brigues | 1 Navio de Linha 1 Escuna 1 Brigue 1 Lugre 1 Sumaca 2 Fragatas 3 Charruas 3 Corvetas | ||||||
Vítimas | |||||||
Nenhuma perda | Nenhuma perda | ||||||
A Batalha de 4 de maio de 1823 foi um combate naval ocorrido durante o bloqueio do porto de Salvador imposto pelo Almirante Thomas Cochrane, no contexto da Guerra de Independência do Brasil. As frotas brasileira e portuguesa se enfrentaram, resultando num empate. Não houve mortos.[1][2][3]
Antecedentes[editar | editar código-fonte]
Desde que o novo governador da Bahia o brigadeiro Madeira de Melo assumiu o cargo em fevereiro de 1822, as tensões entre brasileiros e portugueses aumentaram estourando revoltas na capital Salvador que foram reprimidas por Madeira de Melo, quando D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, os brasileiros baianos já haviam abandonado Salvador indo para o Recôncavo Baiano, onde em Cachoeira os fazendeiros e comerciantes doaram grandes quantias em dinheiro para a criação de um exército voluntário para tomar Salvador que estava sob controle português. Em 1823, as lutas continuavam e na Batalha de Pirajá os brasileiros conseguem uma importante vitória sobre os portugueses isolando-os em Salvador. O isolamento causou crises alimentícias, pois a capital era a segunda mais rica e importante do país servindo como entreposto comercial e militar sendo abastecida pelas fazendas do Recôncavo, mas como esse território estava em mãos brasileiras, a capital ficou sem abastecimento gerando uma grande fome, obrigando os portugueses a lançarem 8 ataques à Ilha de Itaparica, porém também fracassaram. Em 1 de abril de 1823, no Rio de Janeiro, D. Pedro I enviou uma frota comandada pelo Almirante Thomas Cochrane para bloquear Salvador impedindo que reforços chegassem por mar.
A Batalha[editar | editar código-fonte]
Durante o caminho, outras embarcações se juntaram à frota. Em 30 de abril, os portugueses perceberam a frota brasileira e se prepararam. Em 4 de maio de 1823, logo após o nascer do Sol, a esquadra brasileira lançou-se sobre a esquadra portuguesa formada em duas colunas, para compensar a inferioridade numérica de 7 navios brasileiros contra 13 navios portugueses, Cochrane decide cortar a linha inimiga colocando a nau-capitânea Pedro I entre a charrua portuguesa Princesa Real e a fragata Constituição envolvendo assim a retaguarda inimiga antes que a vanguarda pudesse manobrar para socorrê-la, com isso a inferioridade numérica foi compensada.
O combate se iniciou ao meio-dia, minutos depois a linha portuguesa foi cortada, quando o Pedro I, um navio de linha, ficou em frente à charrua Princesa Real, a munição acabou por causa de dois portugueses que atrasaram a entrega dos cartuchos, com isso os brasileiros corriam o risco de serem envolvidos pela vanguarda portuguesa, Cochrane então ordena uma retirada, deixando a batalha sem um vencedor. Ele se estabelece no Morro São Paulo de onde planeja e cumpre o bloqueio, assim Madeira de Melo decide abandonar a capital na madrugada de 2 de julho de 1823, ele e os soldados portugueses embarcam, mas Cochrane percebe e os persegue até Portugal, conseguindo capturar 7 navios durante a perseguição. Salvador foi tomada pelas tropas brasileiras aderindo ao Império do Brasil.
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