quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Regimento de Cavalaria Mecanizado

1.º Regimento de Carros de Combate

1º Regimento de Carros de Combate
Ficheiro:1º RCC.gif
Estado Rio Grande do Sul
Sigla1º RCC
Criação1944
Comando
ComandanteCel Cav Emerson Luis de Araújo Pângaro
Sede
EndereçoAv do Exército 2390
1º Regimento de Carros de Combate (1º RCC) tem a denominação histórica de Regimento Vanguardeiro, sendo uma Organização Militar do Exército Brasileiro subordinada à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, aquartelado na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

História[editar | editar código-fonte]

Em 19 de Setembro de 1944 foi criado o Primeiro Batalhão de Carros de Combate. O 1º BCC era então integrante da Divisão Motomecanizada (DMM). A localização inicial foi no quartel situado na antiga Avenida Derby Club, à Rua Matta Machado, onde é localizado atualmente o Estadio do Maracanã. A DMM era integrada pelos 2º e 3º BCCs, então em quartéis onde hoje se situa a UERJ. No dia 29 de abril de 1948, o 1º BCC da DMM foi transferido para a Av. Brasil, 5292, Bonsucesso, Rio de Janeiro. Na ocasião o BCC era integrado por companhias de comando e serviço, e pela 1ª e 2ª Companhias de Carros Médios, além da Companhia de Carros Leves. Em 18 de janeiro de 1972, foi modificada a denominação desta organização militar, passando a ter a denominação de 1º Regimento de Carros de Combate.

Subunidades e equipamentos[editar | editar código-fonte]

Atualmente o 1º RCC está organizado em um Esquadrão de Comando e Apoio e quatro Esquadrões de Carros de Combate. Opera um total de 54 unidades do carro de combate Leopard 1A5.

3º Regimento de Carros de Combate

3º Regimento de Carros de Combate
Ficheiro:3oRCC.gif
Estado Paraná
Sigla3º RCC
Criação1944
Sede
EndereçoAv Gen Aldo Bonde, nº 333 - Núcleo Santa Terezinha
3º Regimento de Carros de Combate (3º RCC) é uma Organização Militar do Exército Brasileiro subordinada à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, e sendo aquartelado na mesma cidade da sede da Brigada, em Ponta Grossa, no Paraná.

História[editar | editar código-fonte]

Em 19 de setembro de 1944, em acordo com o Decreto-Lei Nº 6.813, de 21 de Agosto de 1944, foram criados o Primeiro, o Segundo, e o Terceiro, Batalhões de Carros de Combate. O 1º BCC, o 2º BCC, e o 3º BCC eram então integrante da Divisão Motomecanizada. A localização inicial do 1º BCC foi no quartel situado na antiga Avenida Derby Club, à Rua Matta Machado, na localização que, atualmente é o Estadio do Maracanã. A DMM era ainda integrada pelos 2º e 3º BCCs, então em quartéis onde hoje se situa a UERJ. Em 21 de dezembro de 1971 o 3º BCC foi denominado 3º RCC. A Portaria 770 de 11 de dezembro de 2003 extinguiu o 3º RCC no rio de Janeiro. Em 19 de setembro de 2008 o 3ºRCC foi reativado na sede da 5ª Bda C Bda, modificando a composição desta OM, passando a mesma a ser quaternária.

Subunidades e equipamentos[editar | editar código-fonte]

Atualmente o 3º RCC está organizado a um Esquadrão de Comando e Apoio e quatro Esquadrões de Carros de Combate. Um total de 54 unidades de carro de combate, atualmente Leopard 1A5.

4º Regimento de Carros de Combate


4º Regimento de Carros de Combate
4rcc.png
Estado Rio Grande do Sul
Sigla4º RCC
Criação1941
4º Regimento de Carros de Combate (4º RCC), conhecido como Regimento Passo do Rosário, é uma Organização Militar do Exército Brasileiro, sediada em Rosário do Sul, no Rio Grande do Sul.

História[editar | editar código-fonte]

O regimento foi criado em 19 de Abril de 1939, data em que a extinta 3ª Companhia de Infantaria Motorizada, já transformada em I/3º RCT, deslocou-se de sua sede, na cidade de Bagé, passando a constituir o 2º Regimento de Cavalaria Transportado.
Pelo Decreto-lei nº 2.872, de 14 de Dezembro de 1940, o 2º RCT foi instalado provisóriamente, a partir de 1 de Janeiro de 1941, na cidade de Rosário do Sul. A sua organização foi oficializada por Ordem publicada no Boletim Regional nº 9, de 11 de Janeiro de 1941, sendo constituído pelo I/3º RCT (já aquartelado em Rosário do Sul), acrescido do I/2º RCT (da cidade de Santa Maria, cujos efetivos chegaram a 6 de Junho), e do I/1º RCT (da cidade de Itaqui, cujos efetivos chegaram a 6 de Julho desse ano).
Em cumprimento ao Decreto-lei nº 4.327, de 8 de Abril de 1942, procedeu-se a criação do Esquadrão de Metralhadoras e Engenhos (Petrecho Pesado) e do IV Esquadrão de Fuzileiros que, junto com os outros três Esquadrões e o Extra Numerário (Comando e Serviços), constituíram, pela convocação de reservistas, a Primeira Organização de Guerra do 2º RCT.
Pouco depois, em 12 de Abril de 1943, conforme determinado pela Lei nº 5.338/A, modificou-se a denominação de Regimentos de Cavalaria Transportados para Regimentos de Cavalaria Motorizados (RCMs), passando assim, o Regimento a denominar-se 2º Regimento de Cavalaria Motorizado (2º RCM).
Em 1946, o Regimento teve a sua organização modificada pelo Boletim Reservado nº 6, de 13 de Dezembro de 1945 do 1º Corpo de Cavalaria, mediante a redução do 2º Esquadrão de Fuzileiros, ao passo que, por ato anterir, o 4º Esquadrão de Fuzileiros não mais existia.
Entretanto, o 2º RCT apenas teve a sua Unidade Administrativa criada a 18 de Abril de 1948, ocasião em que o Tenente-coronel Manoel de Azambuja Brilhante recebeu o Comando do 3º Esquadrão (ex-I/3º RCT) do 1º Tenente Mezofante Gomes Pinto.
Em 1952, o 2º RCM teve uma vez mais modificada a sua organização, quando o 1º e o 3º Esquadrão de Fuzileiros foram transformados em Esquadrão de Petrecho Pesado e Esquadrão de Comando e Serviços.
Tendo sido encontrados, em 1957, os despojos dos combatentes da batalha do Passo do Rosário (1827), por uma comissão composta por civis e militares na região denominada "Mão Preta", esses despojos permaneceram sob a guarda do Regimento até 21 de Março de 1968, quando o Exército Brasileiro ergueu um monumento aos heróis daquela batalha.
30 de Setembro de 1958 foi obtida para uso do Regimento uma área de cem hectares na região da "Invernada Passo da Divisa", no campo nacional da Coudelaria do Saicã. Posteriormente, em 14 de Outubro de 1964 o Regimento recebeu a invernada do "Barro Vermelho", com uma área de 747,83 hectares, que somou-se à anterior.
Em 22 de Dezembro de 1971 foi criado o 4º Regimento de Carros de Combate por transformação do 2º RCM (Portaria Ministerial nº 040-GB/Reservada), com subordinação à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, com sede em Santa Maria.
Anualmente, o 4º RCC realiza uma formatura aos heróis mortos na batalha do Passo do Rosário.
O 4º RCC foi o primeiro órgão público a ser finalista do Prêmio Nacional da Qualidade, de 2008. Este prêmio é o maior reconhecimento à excelência na gestão das organizações sediadas no Brasil. No ano de 2008 o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) chega a sua 17ª edição.

Subunidades e equipamentos[editar | editar código-fonte]

O 4º RCC está organizado a 1 Esquadrão de Comando e Apoio e 4 Esquadrões de Carros de Combate. Um total de 54 unidades de carro de combate, atualmente Leopard 1A5.

5.º Regimento de Carros de Combate

5º Regimento de Carros de Combate
Entrada do Regimento
País Brasil
Estado Paraná
CorporaçãoExército Brasileiro
Subordinação5ª Brigada de Cavalaria Blindada
DenominaçãoRegimento Tenente Ary Rauen
Sigla5º RCC
Criação3 de abril de 1944
PatronoTenente Ary Rauen
Lema"A força do aço e a fibra dos heróis"
Insígnias
Distintivo da OM
Símbolo do Regimento
Comando
Tenente-CoronelGustavo Henrique Araújo Pereira Machado[1]
Sede
GuarniçãoRio Negro - PR
EndereçoAvenida Deputado Ivan Ferreira do Amaral, s/nº, Bom Jesus. CEP 83880-000. Telefone: (47) 3642-7032
Internet5rcc.rp@gmail.com
5º Regimento de Carros de Combate (5º RCC) é uma Organização Militar do Exército Brasileiro subordinada à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e estrategicamente posicionada na região sul do país, sendo aquartelado na cidade de Rio Negro, no Paraná. Tem como atividade-fim a Segurança Nacional, particularmente a defesa do território e a proteção de militares, civis e instalações patrimoniais presentes na área de atuação do Regimento.

História[editar | editar código-fonte]

O 5º Regimento de Carros de Combate foi criado pelo Decreto nº 6.400 em 3 de abril de 1944, com a denominação de 1º Regimento Motomecanizado. Seu primeiro comandante foi o Coronel Cyro Riopardense de Resende, tendo o Regimento se instalado em Santo Ângelo-RS, ocupando o antigo aquartelamento do 4º Regimento de Cavalaria Independente.
Em virtude da reestruturação ocorrida no Exército, no ano de 1946, o Regimento passou a denominar-se 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado. Em maio de 1954, recebeu a denominação de 1º Regimento de Reconhecimento Mecanizado e, em 1971, a Unidade passou a denominar-se 5º Regimento de Carros de Combate, modificando sua natureza e organização. Transferida de Santo Ângelo para Rio Negro em 1973, a Unidade ocupou as instalações que abrigaram o 2º Batalhão Ferroviário (Batalhão Mauá) e o 3º Batalhão de Comunicações do Exército.[2]
Em 2005, o Regimento recebeu seu estandarte histórico e a denominação histórica de “Regimento Tenente Ary Rauen”, em homenagem ao ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira Ary Rauen, que tombou em combate durante o ataque à Montese, na Segunda Guerra Mundial.
Ao longo dos anos, várias viaturas foram empregadas no Regimento. Até a década de 70, utilizou-se a Viatura M3A1 Stuart. Em 1973, esta foi substituída pelo Carro de Combate M41, utilizado até o final da década de 90. Já em 1997, o Regimento recebeu os Carros de Combate M-60 A3 TTS, versão que pertence a geração dos blindados computadorizados, todos eles de origem norte-americana.
Em 2012, começou a receber as Viaturas Blindadas de Combate - Carro de Combate - (VBC-CC) Leopard 1A5 BR, da empresa alemã Kraus-Maffei Wegmann. Hoje, o 5º RCC conta com 54 VBC-CC Leopard 1A5 BR, além de uma Viatura Blindada Especial Socorro Bergepanzer e uma Viatura Blindada Especial Escola.[3]
Neste mesmo ano, foi iniciada a construção das novas instalações às margens da BR-116. Visando atender aos requisitos contratuais do Projeto Leopard, a nova estrutura do 5º RCC atende as principais demandas da tropa blindada.
No ano de 2016, o 5º Regimento de Carros de Combate foi condecorado com a Ordem do Mérito de Defesa[4], em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados às Forças Armadas do Brasil.

Subunidades[editar | editar código-fonte]

Atualmente o 5º RCC está organizado com um Estado-Maior, um Esquadrão de Comando e Apoio, quatro Esquadrões de Carros de Combate e um Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR).

Patrono[editar | editar código-fonte]

Ary Rauen nasceu em 20 de maio de 1922 na cidade de Papanduva - SC, que na época, era um distrito da cidade de Canoinhas. É filho de Alfredo Rauen e de Maria Werber Rauen. Seus pais trabalhavam com comércio, exploração de erva-mate, pecuária e lavoura. Morou na cidade de Mafra - SC de 1927 a 1934, onde estudou na escola paroquial "São José" e no antigo grupo escolar "Professor Luiz Eves". Concluiu o curso de formação de oficiais da reserva em 1942, classificando-se em primeiro lugar, sendo orador de sua turma e recebendo como prêmio a espada que hoje repousa no salão de honra do 5º Regimento de Carros de Combate e que todo ano é entregue, simbolicamente, ao primeiro colocado entre os aspirantes formados pelo Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva.
Foi convocado para integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB) no 11º Regimento de Infantaria (atual 11º Batalhão de Infantaria de Montanha) com sede em São João Del-Rei - MG. Participou, dentre várias outras, das campanhas de Monte CastelloCastelnuovo e Montese.
Sua atuação na Batalha de Monte Castello o fez reconhecido e respeitado por outros militares da Força Expedicionária Brasileira, incluindo o General Carlos de Meira Mattos[5]. Segundo o General, "o Tenente Ary Rauen era a mocidade em ação, era entusiasmo, energia e coragem. Todos nós confiávamos nele, estávamos certos de que, dentro de minutos, aquele reduto seria mais uma vitória das armas brasileiras, pois, face a ele e lutando contra ele, estava o Pelotão do Tenente Ary".[6]
Após o ataque a Monte Castello, em 11 de abril de 1945, chegou a ordem para o ataque a Montese, com a ofensiva tendo início em 14 de abril. O pelotão do Tenente Ary Rauen atacava pelo flanco direito e era detido por fogos de artilharia alemães. Fruto da ação inimiga, o Tenente Ary Rauen foi mortalmente atingido na cabeça[7]. Tombou dando sua última ordem ao sargento adjunto, que ele não parasse até que o objetivo fosse alcançado.
Em 2005, o 5º Regimento de Carros de Combate recebeu a denominação histórica "Regimento Tenente Ary Rauen", em homenagem a este ex-combatente.[8]

Seção de Instrução de Blindados[editar | editar código-fonte]

O emprego de simuladores tem trazido benefícios extraordinários e há unanimidade de opiniões quanto à sua capacidade de alavancar as capacidades dos recursos humanos em relação ao poder de combate, especialmente de tropa blindada. O simulador permite treinar as guarnições CC tanto em condições normais, quanto em situações extremas, que somente poderiam ser vivenciadas em combates reais. 
A simulação para adestramento da tropa no 5º RCC abrange os seguintes simuladores virtuais: Simulador de Procedimento de Torre (SPT), Simulador de Procedimento de Motorista (SPM), Treinador Sintético Portátil (TSP), Dispositivos de Simulação de Engajamento Tático (DSET) e Steel Beasts. O SPT é um equipamento que treina a guarnição CC, com exceção apenas do motorista. O SPM é o equipamento de simulação virtual destinado ao treinamento do motorista da VBC Leopard 1 A5. O TSP é um equipamento que permite simular uma guarnição de carros de combate com a particularidade de poder treinar cada militar na sua determinada função dentro da VBC Leopard 1 A5. O DSET tem a capacidade de simular, através de feixes de raios laser, a trajetória balística da munição e a confirmação do impacto. Este equipamento permite o treinamento com engajamento tanto de alvos estáticos, como em movimento, assim como o duelo entre blindados. Cabe ressaltar que este simulador é que proporciona a maior proximidade com a realidade. O Steel Beasts é um software de simulação virtual excelente no adestramento tático das guarnições de carros de combate, uma vez que permite integrar em um ambiente virtual sistemas de armas, carros de combate, aeronaves e diversos outros meios de emprego militar.

Novas Instalações[editar | editar código-fonte]

O Regimento passou a ocupar uma nova instalação, às margens da BR-116, dotada de uma moderna estrutura adequada ao emprego do sistema de armas Leopard 1A5 BR. O novo aquartelamento conta com uma estrutura de manutenção com oito boxes, sendo quatro para o chassi e quatro para torre, além de uma estrutura operacional e administrativa que otimizam o trabalho das subunidades.
Foi inaugurado no ano de 2016 o terceiro bloco de apartamentos do Residencial Araucária, melhorando as condições de moradia da família militar.
O projeto contempla, ainda, quadras poliesportivas, um ginásio coberto, um campo de futebol com pista de atletismo, pista de pentatlo militar e um novo Hotel de Trânsito para a guarnição.

20º Regimento de Cavalaria Blindado


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20º Regimento de Cavalaria Blindado
20rcb.png
Estado Mato Grosso do Sul
Subordinação4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
Sigla20º RCB
Criação1988
Comando
ComandanteTen Cel Túlio Endres Da Silva Gomes [1]
Sede
EndereçoAvenida Presidente Vargas, 2516

20º Regimento de Cavalaria Blindado (20º R C B), conhecido como Regimento Cidade de Campo Grande, é uma unidade do exército brasileiro, localizado no município de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul, vinculado à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.

História[editar | editar código-fonte]

O 20º Regimento de Cavalaria Blindada foi criado em 1985 e a sua inauguração ocorreu em 1988. Teve como primeiro comandante o então Coronel de Cavalaria Roberto Schifer Bernardi.
Teve origem no 1º Esquadrão do 4º Regimento de Reconhecimento Mecanizado, localizado à epóca na cidade de Campo Grande, esquadrão que teve suas viaturas empregadas durante a Segunda Guerra Mundial, e no 1º Esquadrão do 4º Regimento de Cavalaria Motorizado, sediado, então, em Três Lagoas.
O 20º Regimento de Cavalaria Blindada completou a estrutura organizacional da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, que tem sede em Dourados, e é originária da 4ª Divisão de Cavalaria, última Grande Unidade do Exército Brasileiro totalmente hipomóvel. Essa Brigada é denominada Brigada Guaicurus, em homenagem aos índios Guaicurus, exímios cavaleiros que habitavam a região entre os Rios Apa e Miranda, área atualmente sob a responsabilidade dessa Brigada.
Em 1998, o 20° Regimento de Cavalaria Blindada recebeu a denominação histórica de “Regimento Cidade de Campo Grande”, em homenagem à cidade onde está sediado e que tão fraternalmente o acolheu.
Em 2006, integrou por seis meses o 6° Contingente da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti, MINUSTAH, enviando 42 militares para aquele país amigo.

Organização[editar | editar código-fonte]

Sua estrutura organizacional compreende: duas subunidades escolares (o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva e o Núcleo de Subunidade Escolar do Curso de Formação de Sargentos Armas), um Esquadrão de Fuzileiros Blindado, equipado com 14 viaturas blindadas de transporte de pessoal M113, dois Esquadrões de Carros de Combate, equipados com 32 carros de combate M60 – Patton e um Esquadrão de Comando e Apoio.
Além das missões típicas de uma unidade blindada da Arma de Cavalaria, o “Regimento Cidade de Campo Grande” tem a incumbência da formação de oficiais temporários de Cavalaria no Estado de Mato Grosso do Sul e é, ainda, uma das organizações militares do Exército responsáveis pela formação básica de sargentos das Armas.
O 20° Regimento de Cavalaria Blindado foi agraciado com as seguintes condecorações: a Medalha do Pacificador (em 2005), a Medalha Internacional do Veteranos das Nações Unidas e dos Estados Americanos (em 2007) e a Ordem do Mérito Militar (em 2008).

1.º Regimento de Cavalaria de Guardas


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1º Regimento de Cavalaria de Guardas
1rcgda-dragões da independência.png
Brasão
País Brasil
EstadoDistrito Federal
CorporaçãoExército Brasileiro
SubordinaçãoComando Militar do Planalto
Missão
Denominação1º Regimento de Cavalaria de Guardas (Dragões da Independência)
Sigla1º RCGd
Criação13 de maio de 1808 como um corpo de cavalaria, o 1º Regimento de Cavalaria do Exército
Comando
ComandanteTen Cel Cav Flávio Benzi Braga[1]
Sede
SedeBrasíliaDF
BairroSetor Militar Complementar
1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG), oficialmente denominado como Dragões da Independência, é uma unidade do Exército Brasileiro, cuja missão principal é guarnecer as instalações da Presidência da República.

História[editar | editar código-fonte]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

O atual 1º Regimento de Cavalaria de Guardas tem origem no Esquadrão de Cavalaria Ligeira da Guarda do Ilustríssimo e Excelentíssimo Vice-Rei do Estado, criado no Rio de Janeiro pela ordem régia de 31 de janeiro de 1765 do Rei D. José I de Portugal. A unidade foi organizada segundo o modelo dos esquadrões de dragões do Rio Grande do Sul e com oficiais destes.
O Esquadrão da Guarda do Vice-Rei foi reorganizado pelo então Príncipe Regente D. João, em 13 de maio de 1808 - quando a Corte Portuguesa transferiu-se para o Brasil, fugida da invasão napoleônica em Portugal - como 1º Regimento de Cavalaria do Exército.
Com a independência do Brasil, em 1822, e proclamação do Império brasileiro (1822-1889), transformou-se na Imperial Guarda de Honra (1822-1831).

O resgate da tradição histórica[editar | editar código-fonte]

Dragões da Independência em guarda no Palácio do Planalto, Brasília (DF).
Em 1911, o deputado e historiador Gustavo Barroso iniciou uma ação no sentido de exaltar as tradições militares do Brasil. Após uma análise da cronologia do 1º RCG, apresentou em 1917 à Câmara dos Deputados um projeto de lei de sua autoria solicitando permissão para resgatar as tradições do regimento.
Senado brasileiro conferiu aprovação final ao projeto de lei no ano de 1927, tendo o uniforme histórico da Imperial Guarda de Honra voltado a ser envergado pela unidade no desfile de comemoração do 7 de setembro daquele mesmo ano.
O 1º RCG participou dos principais momentos da História do Brasil, dentre eles a Independência do Brasil, a Guerra Cisplatina e a Proclamação da República. A origem do dístico histórico do Regimento é a solicitação pelo Marechal Deodoro da Fonseca de um cavalo, por ocasião da Proclamação da República. Neste evento o Alferes Eduardo José Barbosa entregou o baio de nº 6, sobre o dorso do qual o Marechal extinguiu o Império. Assim, historicamente, o Comandante do 1º RCG monta, tradicionalmente, um cavalo baio, identificado como o de nº 6.
Uniforme da guarda da honra de Imperador em 1825. (imagem: acervo da Biblioteca Pública de Nova Iorque, EUA).

Organização[editar | editar código-fonte]

O 1º RCG é uma unidade híbrida do Exército Brasileiro sendo motorizado e hipomóvel.
As subunidades integrantes do Regimento são as seguintes:
  • Esquadrão de Comando e Apoio (Esq C Ap)
  • Esquadrão Cerimonial (Esq Crm)
  • 1º Esquadrão de Dragões (1º Esq Drg)
  • 2º Esquadrão de Dragões (2º Esq Drg)
  • Centro Hípico Dragões da Independência(CHDI)

O uniforme histórico[editar | editar código-fonte]

Cerimônia de passagem de comando do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas - Dragões da Independência
Para a confecção dos uniformes, em 1927 foram tirados moldes de peças autênticas pertencentes a antigos oficiais da Imperial Guarda de Honra no acervo do Museu Histórico Nacional, como as do barão de Sabará, tendo se recorrido à estampa de Jean-Baptiste Debret, que foi devidamente estudada e interpretada.
Algumas modificações foram introduzidas na ocasião: a sigla "PI" (Pedro I), que era usada como tope do capacete, foi substituída por uma estrela, e as Armas do Império, estampadas nos talins, foram substituídas pelas Armas da República. A cor dos penachos dos capacetes, que sofreu alterações também em dias mais atuais, ficou distribuída da seguinte forma:
  • O branco é reservado ao comandante do regimento;
  • O verde é utilizado pela Banda Musical;
  • O amarelo é utilizado pelos oficiais até o posto de subcomandante;
  • E o vermelho pelos praças.

3º Regimento de Cavalaria de GuardasO 3º Regimento de Cavalaria de Guardas, Regimento Osório é um regimento de cavalaria de dragões, localizado atualmente em Porto Alegre.

Surgiu como esquadrão, criado pelo brigadeiro José da Silva Pais, no presídio Jesus-Maria-José, no porto de Rio Grande, e seu primeiro comandante foi o capitão Francisco Pinto Bandeira, em 1737. Foi depois transferido para Rio Pardo, sob o comando do coronel Tomás Luís Osório, instalado na Fortaleza Jesus, Maria, José. Permaneceu em Rio Pardo por mais de 80 anos, celebrizando-se com a denominação de "Regimento de Dragões de Rio Pardo". [1]
O Regimento participou na Guerra da Cisplatina, no cerco a Montevidéu, na Batalha de Sarandi e na Batalha do Passo do Rosário[1]
Em 1834, foi deslocado para Bagé, tendo em vista a perda da importância de Rio Pardo. Em 1839 foi reorganizado, como 2º Regimento de Cavalaria Ligeira. Em 1851, participou da Guerra contra Rosas, sob comando do então tenente-coronel Manuel Luís Osório, e atuou na Batalha de Morón e de Monte Caseros. Na Guerra do Paraguai, participou de quase todas as batalhas importantes: Tuiuti, Itororó, combate contra a Fortaleza de Humaitá, Avaí, Angostura, Peribebuí, dentre outras. Em maio de 1876, recebeu ordens de deixar o Paraguai. Em maio de 1878 é deslocado para Jaguarão[1]
Em 1889 o Regimento mudou a denominação para 2º Regimento de Cavalaria. De 1893 a 1895, participou da Revolução Federalista. Em 1908, mudou sua denominação para 12º Regimento de Cavalaria, em 1919 para 9º Regimento de Cavalaria Independente, de novo em 1924 para 3º Regimento de Cavalaria Divisionário, participando da Revolução de 1930 e da Revolução de 1932.[1]
Em 1933 recebeu a denominação histórica de Regimento Osório. Em 1937 foi transformado em 18º Regimento de Cavalaria e a partir de 1947 foi extinto. Em 1951 o 13º Regimento de Cavalaria de Jaguarão recebeu a denominação de Regimento Osório, o acervo histórico e o patrimônio do extinto 18º Regimento de Cavalaria.[1]
Em 1970, passou a ser chamado 3º Regimento de Cavalaria de Guarda e teve sua sede transferida para Porto Alegre.

10.º Regimento de Cavalaria Mecanizado


10º Regimento de Cavalaria Mecanizado
Estado Mato Grosso do Sul
Subordinação4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
Sigla10º R C Mec
Criação1839
Comando
ComandanteTen Cel Ivan DIAS Fernandes Junior[1]
Sede
EndereçoPraça Comandante Pedro Rufino, 627
10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (10º R C Mec), também conhecido como Regimento Antônio João é uma unidade do exército brasileiro, localizado no município de Bela Vista, no estado de Mato Grosso do Sul.
A organização militar é subordinada ao Comando Militar do Oeste, pertencendo à 9ª Região Militar e orgânica da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada com sede em Dourados.

11.º Regimento de Cavalaria Mecanizado


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11º Regimento de Cavalaria Mecanizado
Estado Mato Grosso do Sul
Subordinação4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
Sigla11º RC Mec
Criação1919
Comando
ComandanteCel CARLOS ANDRÉ MACIEL LEVY
Sede
EndereçoPraça Duque de Caxias, S/Nr

11º Regimento de Cavalaria Mecanizado (11º RC Mec) é uma unidade do Exército Brasileiro, localizado no município de Ponta Porã, no estado de Mato Grosso do Sul. Criado em 11 de dezembro de 1919, neste ano completará 100 anos de existência. A comemoração será realizada em uma solenidade militar no quartel, no dia 11 de dezembro de 2019.
A organização militar é subordinada ao Comando Militar do Oeste, pertencendo à 9ª Região Militar e orgânica da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede em Dourados.
Maiores informações podem ser obtidas no site oficial do Onze: www.11rcmec.eb.mil.br .

13.º Regimento de Cavalaria Mecanizado


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13º Regimento de Cavalaria Mecanizada ou Esquadrão Anhanguera, sediado na cidade de Pirassununga, é uma unidade militar emblemática do Exército Brasileiro. A sua história não se resume apenas como uma unidade de Cavalaria Mecanizada do Comando Militar do Sudeste, sendo este comando com sede na cidade de São Paulo.
Desde a suas origens esteve presente em inúmeros acontecimentos da história brasileira

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Pode-se considerar como origem do Esquadrão Anhanguera o 9° Regimento de Cavalaria Ligeiro, sediado em Ouro Preto - MG, criado pelo Imperador D. Pedro II, em 18 de agosto de 1888, onde no ano seguinte a sua denominação foi alterada para 9° Regimento de Cavalaria. Em 1894, no regime do Presidente Prudente de Moraes, é transferido para o Rio de Janeiro, e quatro anos mais tarde, é criado o 13° Regimento de Cavalaria, constituído inicialmente com o 1° e o 2° Esquadrões originários do 9° Regimento de Cavalaria.
Blindados leves de transporte e reconhecimento EE-11 UrutuEE-9 Cascavel e o Agrale Marruá.
Em 1919 a denominação do 13° Regimento de Cavalaria é alterada para 2° Regimento de Cavalaria Divisionária (2° R.C.D.), e transferido para a cidade de Pirassununga, Estado de São Paulo. Em 1929, o 2º R.C.D. é desmembrado, nascendo assim o 4º Esquadrão, e novamente transferido, desta vez para a área Quitaúna-SP, hoje, município de Osasco da Grande São Paulo.
A necessidade de ter uma unidade de Cavalaria nas cercanias de São Paulo, em virtude das turbulências políticas do país, foi o motivo de tal desmembramento. Em 1930, o país foi palco uma revolução culminada por diversos fatores dentre os quais pode-se citar:
" A vitória do paulista Julio Prestes na eleição Presidência da República rompendo o acordo da "política do café-com-leite", gerando insatisfação principalmente do governo mineiro; " A bancarrota dos barões do café, em virtude da quebra da bolsa de valores dos Estados Unidos em 1929; " O veto do Presidente Washington Luís na segunda metade da década de 20 a anistia aos revoltosos da coluna Prestes.
Durante a Revolução de 1930, o 4° Esquadrão foi acionado com a finalidade de manter a ordem ficando acantonado no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo. Tanto o 2° R.C.D. como o 4° Esquadrão figuram entre as unidades que defenderam as forças legais.
Foi na Revolução Constitucionalista de 1932, que o 4º/2º R.C.D. combateu ao lado dos paulistas, com intensas atividades. Lutando lado a lado com voluntários civis paulistas, o 4° Esquadrão teve importante papel, uma vez que a tropa hipomóvel se mostrava altamente flexível, passando de uma posição a outra, vencendo obstáculos com velocidade. O 4°/2° R.C.D. realizou uma série de ações, tanto na linha de frente como na retaguarda, serviu como tropa de reserva e também agiu nos flancos como tropa de cobertura para outras unidades, principalmente quando as tropas constitucionalistas começaram a recuar. Ao longo do conflito, seguiu de Taubaté para Lorena visando reforçar a retaguarda das áreas conquistas pelos constitucionalistas.
Em meados de julho, o 4° Esquadrão se posicionou em Piquete, para marchar sobre a Serra da Mantiqueira para fazer frente às tropas governistas que vinham de Itajubá. Logo depois recebem a missão de ocupar o posto avançado de Eugênio Pessoa (RJ), visando a defesa da Ponte de Salto para passagem do trem blindado e outras comunicações ferroviárias. Com o avanço das tropas governamentais em agosto, junto com duas companhias do 5° B.C., se posicionaram em Pinheiros onde rechaçaram ataques inimigos com sucesso. A partir de 25 de agosto, o 4°/2° R.C.D. passou a atuar na defensiva. A superioridade numérica do inimigo não mostrava alternativa. A última grande ação foi a de dar cobertura para as unidades em ordem de evacuação.
Em 1935, ocorreu a tentativa de um golpe comunista no Brasil, Intentona Comunista, tendo como foco principal os Estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro. Apesar disto, o 4º/2º R.C.D., assim como outras unidades do Exército, estiveram em prontidão, pois guarnecia São Paulo, o centro econômico da nação.

A Cavalaria Hipomóvel passa a ser Mecanizada[editar | editar código-fonte]

2ª Guerra Mundial trouxe importantes conceitos de combate, dentre elas a importância da cavalaria mecanizada, instrumento primordial para ponta de lança e apoio de tropas da infantaria.
O engajamento do Brasil no lado dos Aliados possibilitou receber uma grande quantidade de equipamentos militares modernos através do programa "Lend-Lease". Além disto, terminado o conflito mundial, em vista da disponibilidade de equipamentos excedentes de guerra a preços a reduzidos, o Brasil adquiriu equipamento adicional em condições muito vantajosas.
A experiência bem sucedida na participação na 2ª Guerra Mundial com o 1º Esquadrão de Reconhecimento Mecanizado equipado com blindados sobre rodas 6x6 e de veículos meia-lagarta na Itália, influenciou na aquisição de um lote adicional de blindados sobre rodas 6x6 M-8 Greyhound e M-20, além de veículos meia-lagarta M-2, M-2A1, M-3, M-3A1 e M-5.
Pelo "Lend-Lease Act" o Brasil recebeu 20 blindados 6x6 M-8 Greyhound, 8 meia-lagartas M-2 e 3 M-3A1. Destes 15 M-8 e 5 meia-lagarta foram recebidos diretamente na Itália, e muitos deles retornaram ao país após o fim das hostilidades. "A introdução em numero significativo do M-8, M-20 e meia-lagarta viabilizou equipar várias unidades com equipamentos característicos de missões de reconhecimento.
Blindado EE-9 Cascavel do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada no evento Arraiá Aéreo na cidade de Pirassununga.
O 4º/2º R.C.D. foi um deles, e no final de 1947, 6 dos 8 blindados leves M-3A1 Stuart (Matrículas EB-11 600, 601, 603, 610, 613 e 614) foram descarregados e transferidos para a 7ª Região Militar passando a ficar baseados no Forte de 5 Pontas em Recife-PE. Em seu lugar recebem 8 blindados sobre rodas M-8, um M-20, e 5 meia-lagarta M-2A1.

Nasce o Esquadrão Anhanguera[editar | editar código-fonte]

Após o recebimento dos veículos, o 4º/2º R.C.D. passa a se denominar 2º Esquadrão de Reconhecimento Mecanizado, mais conhecido como 2º Rec. Mec.
Em 15 de janeiro de 1954, pelo decreto nº 34.946 sancionado pelo Presidente Getúlio Vargas, o 2º Rec. Mec. recebe o nome de Esquadrão Anhanguera. Inspiradas nas Bandeiras Paulistas foi homenageado o bandeirante paulista Bartolomeu Bueno da Silva conhecido como Anhanguera, que na língua tupi-guarani significa Diabo Velho.
Como distintivo do esquadrão, foi adotado a figura de um demônio com barba branca, empunhando um facho aceso, numa alusão a façanha do bandeirante que atemorizou os indígenas da tribo Goiá, ameaçando incendiar as fontes de água caso não revelassem as jazidas de ouro em Serra Dourada - Goiás. Para tanto, ele pôs fogo em aguardente, fazendo com que os índios achassem que ele poderia por fogo na água.
O Esquadrão Anhanguera ficou sediado na cidade de São Paulo, no bairro do Paraíso. Sempre participou nas mais importantes manobras militares do Estado, assim como integrante de destaque nos desfiles do 7 de Setembro na cidade de São Paulo, se apresentando com M-8, M-20 e meia-lagartas, ostentando o brasão do Anhanguera pintados em suas laterais. Nos anos 60 o Esquadrão Anhanguera recebe mais veículos, entre eles pelo menos mais dois carros de combate M-3A1 Stuart (matrículas EB11-489 e 491).
São Paulo, por ser um importante Estado agro/industrial e financeiro, foi palco de inúmeras manifestações, greves e guerrilhas urbanas. A ausência de unidades especializadas para situações como estas, obrigava o Exército a atuar de forma ostensiva com a missão de garantir a ordem.
O Esquadrão Anhanguera, em virtude de estar sediado na capital do Estado, foi acionado diversas vezes para realizar estas missões que embora menos gratificantes, foram de suma importância. As suas ações, porém não se restringiram somente a missões para garantir a ordem. Em 1974, o Esquadrão Anhanguera foi acionado para auxiliar no resgate das vítimas de um dos piores incêndios já ocorridos na cidade de São Paulo: o do Edifício Joelma, com 179 vítimas fatais.
Participou também em inúmeras manobras militares, destacando a de dezembro de 1964 em Pindamonhangaba-SP, envolvendo 8 mil homens ,com a supervisão direta do então comandante do II Exército General Amauri Kruel e do General Costa Braga.
No final dos anos 60, era inevitável a obsolescência dos veículos militares recebidos na década de 40. A não disponibilidade de substitutos a preços acessíveis obrigou o Exército a procurar alternativas visando a revitalização e modernização da frota.
Em 11 de fevereiro de 1971 sua denominação foi alterada para 1º Esquadrão do 5° Regimento de Cavalaria Mecanizado (1°/5° R. C. Mec.). Durante este período, o Anhanguera operou temporariamente, ao menos, dois blindados M-113 em substituição aos meia-lagartas M-2A1, sendo que estes constantemente realizavam manobras na Represa Billings, na cidade de São Paulo.
Em janeiro de 1979, sua denominação é novamente alterada, desta vez para 11° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado.
Com o desenvolvimento da indústria nacional de blindados o Esquadrão Anhanguera, também se modernizou. No dia 28 de julho de 1986, numa cerimônia que contou com a presença do então Ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves, foram aposentados oficialmente os últimos veículos M-8 da unidade substituindo-os por EE-9 Cascavel e EE-11 Urutu da ENGESA.
Em julho de 1995, o Esquadrão Anhanguera foi novamente transferido, de volta para a cidade de Pirassununga. Todos os incorporados do ano de 1995 foram obrigados a demolir o quartel e juntar os restos de obra que pudessem ser aproveitados.
Em 2005, diante de uma reformulação nas unidades do Exército Brasileiro o Esquadrão Anhanguera é oficialmente extinto, sendo absorvido pelo 13° Regimento de Cavalaria Mecanizada (13º R. C. Mec.), com sede em Pirassununga.

Atualmente[editar | editar código-fonte]

O 13º RCMec é uma unidade hoje voltada para operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), e tem o seu 4º Esquadrão de Fuzileiros Mecanizado operando no Haiti, na Missão de Paz da ONU. Utiliza os seguintes carros: a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (sobre rodas) EE-11 Urutu e a Viatura Blindada de Reconhecimento e Combate EE-9 Cascavel.
Nas instalações que hoje ocupa, estavam baseados até 2005 o 2º Regimento de Carros de Combate, equipado com carros Leopard 1A1 e o 11º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, com equipamento similar ao da unidade atual, no nível esquadrão. Da junção de ambos, nasceu o 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, tendo os Leopard 1A1 de sua dotação sido transferidos para unidades no sul do País.
O 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada (13º RCMec) posicionando as viaturas para a exibição no Domingo Aéreo na Academia da Força Aérea em Pirassununga-SP. (2015)
O Quartel ainda realiza anualmente o Encontro Anhanguera de Viaturas Militares Antigas, no mês de setembro.

Formação de Sargentos[editar | editar código-fonte]

No ano de 2009, o 13º RC Mec foi escolhido para ser Organização Militar de Corpo de Tropa, o que o qualifica para abrigar a Escola de Sargentos das Armas (EsSA). Em razão disso, o quartel entra para o seleto grupo de 13 unidades de Corpo de Tropa existentes em todo o território nacional.
A Unidade recebeu o aval do Cmt da EsSA para que, a partir do próximo concurso, os interessados possam incluir Pirassununga nas suas opções para realizar o período do Curso de Formação de Sargentos (CFS). O local selecionado se deve pelo fato de ser bem servido por rodovias, a infraestrutura da cidade, a capacidade existente no quartel, por estar no estado de São Paulo, e a distância física da EsSA, o que contribuiu para que Pirassununga fosse escolhida como sede.
Tudo isso faz parte da nova sistemática que o Exército adotou desde 2005. A formação dos sargentos, que anteriormente era de um ano, passou a ter 34 semanas a mais. Esse período é realizado numa organização militar chamada de Organização Militar de Corpo de Tropa, que é uma extensão da Escola de Sargentos das Armas. Ou seja, é o local onde o aluno que se candidatar a sargento vai fazer o seu período de instrução individual básica.

14.º Regimento de Cavalaria Mecanizado


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A principal função da Unidade, é fazer a segurança e o patrulhamento de toda a fronteira catarinense com a Argentina. O Regimento trabalha também, em parceria com o Governo Federal e Estadual, em Operações Sanitárias, fazendo o controle das rodovias.

História[editar | editar código-fonte]

A história do 14º começa com a criação do Corpo de Guarnição da Província de Goiás, em 20 de Agosto de 1842. No dia 10 de novembro de 1917 passou-se a chamar 10° Regimento de Cavalaria e foi transferido de Livramento para Dom Pedrito. Em 23 de novembro de 1923 sob o comando do coronel José Ricardo Abreu Salgado, mudou novamente de denominação, virando 14° Regimento de Cavalaria Independente. Somente no ano de 1969 recebeu a denominação de 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado com a incorporação dos carros de combate leve M3A1. No dia 6 de dezembro de 1988, o 14º RC MEC deixou Dom Pedrito e desde então está na cidade catarinense de São Miguel do Oeste.

15º Regimento de Cavalaria Mecanizado (Escola)


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15º Regimento de Cavalaria Mecanizado (Escola)
15rcmec.png
Estado Rio de Janeiro
SubordinaçãoGrupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada
Sigla15º R C Mec (Es)
Criação1942
Comando
ComandanteCEL PAULO CAMPOS
Sede
EndereçoDuque de Caxias N° 2486- Vila Militar
15º Regimento de Cavalaria Mecanizado (Escola) (15º R C Mec (Es)), também conhecido como Regimento General Pitaluga, é uma unidade do Exército Brasileiro, localizada no Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro e vinculada ao Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediado na mesma cidade. Seu nome histórico evoca ao General Plínio Pitaluga, que lutou na Segunda Guerra Mundial e comandou o Regimento. O seu atual comandante e o Cel Paulo Campos

História[editar | editar código-fonte]

Originário da Ala Motomecanizada do 7º Regimento de Cavalaria Divisionária, situado em Recife, o Esquadrão de Reconhecimento surgiu em 1942, situado no Rio de Janeiro. Em 1943, surge o 7º Grupo Moto-Mecanizado de Reconhecimento, com sede em Recife, sendo transferido para o Rio de Janeiro no ano seguinte, auartelado onde funcionava o 1º Grupo de Aartilharia Divisionário. Ainda em 1944, passa a denominar-se 1º Grupo Moto-Mecanizado de Reconhecimento da Divisão Moto-Mecanizada.
Em 1946, passa a denominar-se 1º Grupo de Reconhecimento Mecanizado. Em 1952, novamente tem sua denominação alterada, agora para Regimento de Reconhecimento Mecanizado. Em 1971, pela Portaria Ministerial nº 37, passa a denominar-se 15º Regimento de Cavalaria Mecanizado.
O regimento por muitos anos era aquartelado na região do Campinho, próximos aos bairros de Vila Valqueire, Madureira e Cascadura, com sua entrada principal para a Av. Ernani Cardoso e fundos para a Rua Maria Lopes, funcionando como laboratório pirotécnico e como vários grupos de artilharias, com a transferência do 1º Grupo de Artilharia de Campanha para Marabá. Ainda em 2005, passa a denominar-se 15º Regimento de Cavalaria Mecanizado (GLO). Pela Portaria nº 172, de 3 de abril de 2007, o Regimento passa a ter sua atual denominação, mudando a sua vinculação da 1ª Divisão de Exército para a Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada.
No ano de 2005, o terreno do quartel foi permutado com grupo de empresas que administra a rede de hipermercados Guanabara, fazendo com que todo o regimento fosse transferido para a região de Duque de Caxias, seu atual endereço.

Emprego[editar | editar código-fonte]

Atualmente, está vinculado ao Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada, servindo como batalhão preparatório de Cavalaria e como unidade de pronto-emprego.

17º Regimento de Cavalaria Mecanizado


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17º Regimento de Cavalaria Mecanizado
Estado Mato Grosso do Sul
Subordinação4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
Sigla17º R C Mec
Criação1888
Comando
ComandanteTen Cel Leandro Noveli Espindola [1]
Sede
EndereçoAvenida General Osório, S/N

17º Regimento de Cavalaria Mecanizado (17º R C Mec) é uma unidade de cavalaria do exército brasileiro, localizado no município de Amambai, no estado de Mato Grosso do Sul. A Organização militar destaca-se por suas constantes atuações em operações de controle e proteção das fronteiras no cone sul do território sul matogrossense e por possuir a equipe de pólo que mais vezes venceu torneios no âmbito do Exército Brasileiro.
O 17° R C Mec destaca-se ainda por sua grande quantidade de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) disponibilizados tanto para oficiais quanto para Subtenentes e Sargentos abrangendo ainda os Cabos da OM.
Possui 3 destacamentos militares nas cidades de Coronel Sapucaia, Iguatemi e Mundo Novo, todas no Mato Grosso do Sul.

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