Gálea (em latim: Galea) era o capacete utilizado pelos soldados romanos. Alguns gladiadores, também usava um Gálea de bronze com uma máscara de rosto e uma decoração, muitas vezes um peixe em sua crista. A forma exata ou o design do capacete variou significativamente ao longo do tempo, entre os diferentes tipos de unidades, e também entre os exemplos individuais - a produção pré-industrial era feita a mão - por isso não é certo até que ponto houve uma padronização, mesmo sob o Império Romano.
Originalmente, os capacetes romanos foram influenciados pelos etruscos, povo que utilizava as "Nasua", um outro tipo de capacete. Os gregos, no sul também influenciaram o design romano no início da história de Roma. Por exemplo, o ancestral do capacete calcídico, foi amplamente utilizado pelos oficiais até o fim do império. Por fim, os gauleses foram os povos que mais impactaram o design do capacete romano, os populares capacete do tipo gaulês imperial. Além disso, é comum pensar que os gauleses também introduziram as roupas de malha para os romanos. A principal evidência, são dispersos achados arqueológicos, que muitas vezes estão danificados ou incompletos. Há semelhanças entre a forma e a função entre eles.
Descobertas recentes[editar | editar código-fonte]
Historiadores analisaram um capacete de cavalaria romano datado de 13 d.C., dez anos após sua descoberta em um santuário da Idade do Ferro e dizem que ele pode trazer novas descobertas sobre a conquista da Grã-Bretanha.[1]
O capacete e suas peças foram restaurados a partir de mil fragmentos ao longo de três anos por especialistas do Museu Britânico. Construídas a partir de folhas de ferro, o capacete, é o único a ter sido encontrado na Grã-Bretanha com o seu revestimento de prata dourada intacta e é também um dos mais antigos já encontrados no país. O capacete dourado de prata romana foi descoberto em um campo de Leicestershire e meticulosamente restaurado.[1]
Um especialista em metais, Marilyn Hockey, iniciou a escavação há três anos, onde descobriu alguns achados. O capacete carrega várias cenas de vitória militar romana, incluindo o busto de uma mulher ladeada por leões e um imperador romano a cavalo com a deusa Vitória voando para trás, enquanto uma figura encolhida, possivelmente um nativo britânico, está sendo esmagado sob os cascos do cavalo. Acredita-se que o capacete foi enterrado nos anos em torno da invasão do imperador Cláudio da Grã-Bretanha em AD43. Especialistas afirmam que existe uma "possibilidade distinta" que pertencesse a um britânico servindo na cavalaria romana antes da conquista da Grã-Bretanha.[1]
Os pesquisadores afirmam que esse capacete muda a nossa compreensão da relação entre romanos e britânicos e como o país era pouco antes da invasão. Acredita-se também que o capacete pode ter sido enterrado como um presente aos deuses em um santuário local sobre o retorno do britânico de East Midlands.
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