domingo, 15 de abril de 2018

Mísseis Superfície-Ar (SAMs)




Os mísseis superfície-ar (SAM – surface-to-air-missile) são um sistema de armas destinado a destruir aeronaves e outros alvos “voadores”, a partir de lançamentos feitos da superfície, seja de bases em terra, veículos, reparos móveis, do ombro de seus operadores ou a bordo de navios de guerra. Eles dominam, na maior parte dos exércitos o papel de defesa antiaérea, sendo complementados pelo armamento de tubo que hoje já desempenham papel secundário de defesa de ponto.

Os primeiros projetos começaram seu desenvolvimento durante a Segunda Guerra Mundial, porém sem ter neste conflito seu emprego efetivo, sendo que foi a década de 1950 que viu nascer os primeiros sistemas operacionais, protagonizado por armas de grande porte. Estes anos ainda não permitiam o emprego de sistemas diretores compactos, o que inviabilizava os sistemas menores existentes na atualidade. Em paralelo aos terrestres, os sistemas navais seguiram os mesmos passos. Os primeiros sistemas SAM operacionais foram o norte-americano Nike Ajax (1954) e o Berkut S-25 (SA-1 Guild) soviético (1955).





Os “Flaks” alemães abateram os bombardeiros americanos B-17 Flying Fortress à média de 2.805 disparos para cada aeronave, um número considerado insuficiente pelos defensores. Esta baixa média levou aos primeiros estudos para desenvolvimento de projéteis de tecnologia de autopropulsão para abater alvos voadores. A baixa eficiência das armas de tubo também se deu aos claramente débeis sistemas de pontaria usados, baseados no olho humano. O B-29 Superfortress chegou tarde demais para ser empregado na Europa, porém contra eles os lançadores alemães seriam inúteis, devido a sua altitude de operação, cerca de 9.700 metros no seu teto máximo. Sistemas de tubo (7.600 metros para os Flaks 88 mm alemães) para serem minimamente efetivos nestas novas altitudes seriam excessivamente onerosos com conseqüente cadência de tiro menor.



Em 1941 foi solicitado a Werner Von Braun o estudo de um projétil para atingir até 18.000 metros. Braun sugeriu um projétil foguete tripulado, que não despertou interesse na Luftwaffe e atrasou desenvolvimentos poteciais por dois anos. A base de Peenemunde  produziu a partir de 1940, os foguetes Feuerlilie, Wasserfall e Henschel Hs 117, sem que nenhum deles experimentasse um desenvolvimento real até 1943, quando começaram os bombardeios aliados. Novos projetos como o Enzian, Rheintocher e Taifun (não guiado) foram aparecendo a medida que a situação começou a se deteriorar.

Os projetos Feuerlilie, Schmetterling e Enzian seriam impulsionados até o nível dos bombardeiros e voariam de encontro a eles à baixas velocidades como aeronaves. Um segundo grupo incluindo os projetos Wasserfall e Rheintocher eram de alta velocidade (supersônicos) que procuravam seus alvos de baixo para cima. Ambos obedeciam comandos de rádio orientados pelo olho humano ou comparando retornos em uma tela de radar. Estes sistemas experimentaram empenhos simultâneos e não chegaram a condição operacional em tempo, ademais disputas internas entre militares antagônicos contribuíram para o atraso destes desenvolvimentos. Os britânicos desenvolveram os “Z Battery”, que eram foguetes não orientados, mas devido a contarem com a superioridade aérea sobre seu território, estes sistemas não eram tão importantes.


Com o afundamento de navios aliados em 1943 por bombas Henschel Hs 293 e mísseis Fritz X, o interesse dos aliados pelos SAMs mudou. Com a liberação “stand-off” destas armas, fora do alcance das AAé dos navios, além do pequeno tamanho destes projéteis e a conseqüente dificuldade de interceptá-los a luz vermelha acendeu. A US Navy lançou um programa para desenvolver um projétil movido a ramjet para atingir 16 km a uma altitude de até 9 km operacional depois de 16 anos de desenvolvimento, como RIM-8 Talos. Os ataques “kamikaze” incentivaram os britânicos Fairey Stooge e Brakemine.

O pós-guerra assistiu o desenvolvimento de projetos SAM em todo o mundo. O US Army iniciou em 1944 o projeto Nike, resultando no Nike Ajax operacional em 1954, e em 1958 uma versão muito modificada com ogiva nuclear chamada Nike Hercules para lidar com formações de bombardeiros. A US Army Air Force lançou projeto Thumper em 1946, que combinado com outro projeto, o Wizard, resultou no dispendioso e pouco confiável CIM-10 Bomarc de mais de 500 km.

Em 1947 a Contraves desenvolveu o Oerlikon RSD58 com guiagem “beam riding” disponível já em 1952, porém com desempenho limitado devido a sua incapacidade de guiar-se ao “ponto futuro” onde o alvo estará. Várias forças o testaram, mas nenhuma venda operacional foi feita.


A URSS também seguiu o mesmo rumo e em 1951 iniciou o desenvolvimento do S-25 Berkut (SA-1) que entrou em serviço em 1955 depois de um programa apressado, e até 1956 todo o sistema defensivo de Moscou estava operacional. Era um sistema estático, e um sistema semimóvel, menor, surgiu ainda em 1957 com os S-75 Dvina (SA-2) que foi um grande sucesso e permaneceu em operação na Rússia até o ano 2000, além de vários outros países.

Os britânicos iniciaram alguns desenvolvimentos bem sucedidos, mas o fim da guerra diminuiu seu ritmo. O advento da “Guerra Fria” resultou nos sistemas Bristol Bloodhound para a RAF e no English Eletric Thunderbird para o Royal Army, em 1958 e 1959, e em 1961 a Royal Navy botou em serviço o Sea Slug.



A Guerra do Vietnam trouxe os SAMs ao enfrentamento real de aeronaves de alto desempenho, onde os mísseis soviéticos enfrentaram os mais avançados caças e bombardeiros americanos, servindo como um avançado campo de provas para as grandes potências. Cerca de 7.650 SAMs soviéticos foram fornecidos aos norte-vietnamitas, operados por artilheiros locais e técnicos da URSS, com 5.800 lançamentos e 205 aeronaves abatidas. A USAF reagiu com o ataque direto aos sítio SAMs com resultados desanimadores. Foi então que se criaram unidades especializadas “Wild Weasel” com mísseis ARM, novas táticas, coleta de inteligência eletrônica (Elint) e ECM que mudaram radicalmente a situação. O emprego dos B-52 em ambientes saturados de SAMs inicialmente não foi bom, com 3 aeronaves perdidas e várias outras avariadas em uma única missão. O aperfeiçoamento da tática e da tecnologia mudou o cenário, sendo que os defensores usaram quase todo seu estoque de mísseis para atingirem apenas mais 2 B-52 em várias missões, depois que a USAF aprendeu a lição.

Estes sistemas SAMs de primeira geração possuíam mobilidade limitada, devido ao seu tamanho, com tempo de entrada em posição demasiado longo para aqueles não fixos. Devido a ameaça que estes sistemas representaram e sua eficácia demonstrada, os vôos de alta velocidade e altitude passaram a enfrentar um grau de risco altíssimo, obrigando os bombardeiros a voarem abaixo dos horizontes-radar dos sistemas. Projetos como o F-111, TSR-2 e Panavia Tornado surgiram para suprir esta demanda. Com seus alvos voando baixo em curtas e rápidas aparições, os SAMs evoluíram rapidamente na década de 1960 para modelos menores, com conseqüente reflexo em seus níveis de mobilidade. Ao longo desta década a maioria das forças armadas já contavam com projéteis de curto alcance montados em plataformas móveis, blindadas ou não, que podiam acompanhar as forças que protegiam. Dentre os modelos existentes podemos citar o 2K12 Kub (SA-6), o 9K33 Osa (SA-8), o MIM-23 Hawk, O BAC Rapier, o Euromissile (Aerospatiale/MBB) Roland e Thomson CSF Matra Crotale.




O surgimento dos mísseis “Sea Skimming” (antinavio) no final dos anos 1960 e 1970 fez surgir outros projetos de médio e curto alcance visando a defesa antinavio, como o Sea Cat britânico que foi concebido para substituir os Bofors 40 mm nos navios da Royal Navy, tornando-se o primeiro SAM operacional de defesa de ponto. O RIM-7 Sea Sparrow dos EUA também se proliferou rapidamente, entre outros.


A medida que as aeronaves voavam mais baixo e modelos mais compactos tornaram-se possíveis, chegou-se ao ponto de modelos portáteis se tornarem viáveis. Denominados MANPADS, o primeiro modelo foi um sistema da Royal Navy conhecido como Holman Projector, usado como uma arma de último recurso em navios menores. Os alemães também produziram uma arma conhecida domo Fliegerfaust, que não entrou em operação. Estes ainda durante a guerra. O desempenho destas armas não se comparava ao de seus alvos a jato do pós-guerra, e se mostraram pouco efetivos.

A década de 1960 trouxe o FIM-43 Redeye dos EUA, o 9K32 Strela-2 (SA-7) dos soviéticos e o Blowpipe britânico. A miniaturização da eletrônica da década de 1980 produziu o FIM-92 Stinger dos EUA, o 9K34 Strela-3 (SA-14) e o Starstreak britânico, com desempenho drasticamente melhorado. Estes mísseis relegaram a artilharia de tubo a papéis secundários como a defesa de aeródromos e navios, estes especialmente contra mísseis de cruzeiro. Na década de 1990 mesmo este papéis estavam sendo ocupados pelos MANPADS como o General Dynamics (Raytheon) RIM-116. Todos eles valendo-se da guiagem IR que dispensa acompanhamento e sistemas diretores.



Características

Os mísseis SAMs enquadram-se e 3 categorias principais: Sistemas pesados e de longo alcance, geralmente instalados em sítios fixos ou em condições semimóveis; sistemas montados em veículos com alta mobilidade, de médio alcance e capazes de disparar em movimento e acompanhar forças mecanizadas em marcha e sistemas portáteis ou MANPADS.


Os SAMs de longo alcance modernos estão representados nos sistemas MIM-104 Patriot dos EUA e S-300 dos russos, este com alcance bem superior ao primeiro, ambos com boa mobilidade em contraste aos antigos Nike Hercules e S-75. Seus alcances giram na ordem dos 80 km aos 300 km ou mais, notadamente superiores aos seus antecessores principalmente devido aos combustíveis de nova geração e sistemas eletrônicos cada vez menores e mais capazes. O sistema S-400 russo pode alcançar até 400 km. O projeto David’s Sling de Israel veio para substituir no exército judeu o MIM-104 Patriot e MIM-23 Hawk e se propõem a interceptar mísseis balísticos táticos em baixa altitude. É um veículo de vários estágios e combustível sólido e interceptador com características de supermanobrabilidade.

Os engenhos de médio alcance Rapier e 2k12 Kub (SA-6) foi concebidos para serem altamente móveis, prontos para disparo imediato e em movimento, montados em viaturas e capazes de acompanhar composições altamente móveis de blindados. A década de 1990 deu menos importância a esta categoria, onde o foco mudou para a guerra assimétrica e os sistemas MANPADS.

Estes sistemas de mísseis portáteis e lançados do ombro do atirador ou de reparos leves provaram-se em batalha durante a década de 1970.  Possuem alcances da ordem de 3 km e são eficazes contra helicópteros de ataque e aeronaves em vôo baixo. Uma de suas qualidades é forçar aeronaves de asas fixa voarem fora de seu envelope, com conseqüente “downground” em seu desempenho. Alguns sistemas são montados em veículos como o Avenger, preenchendo o nicho anteriormente ocupado pelos sistemas médios.



Os SAMs montados em plataformas navais, além da ameaça aérea, devem contrapor os sistemas antinavio “sea skimming”, e muitos são especialmente concebidos para esta finalidade. São de fácil montagem, tanto em navios grandes como em muito pequenos. Navios altamente especializados na operação de SAMs e na guerra antiaérea como os norte-americanos que operam com o sistema Aegis, como por exemplo a classe Ticonderoga e Arleigh Burke, e a classe russa Kirov que opera o S-300PMU, equipam as marinhas mais poderosas. Alguns navios estão armados com 3 tipos para defesa milticamadas.

Os SAMs utilizam basicamente 2 tipos de sistemas de orientação. O principal deles é a orientação por radar, seja na vigilância e detecção, seja na orientação, sistema este usado na maioria dos mísseis. Alguns usam o controle via rádio e os modelos mais avançados possuem radar orgânico para orientação final. Durante a década de 60 usava-se o radar semi-ativo (SARH), onde o emissor ficava no chão e o equipameto do míssil apenas encarregava-se de receber o sinal refletido e corrigir sua trajetória.

O sistemas MANPADS usam a orientação IR e IIR com os mísseis apenas lançados na direção do alvo. Operam no envelope “dispare e esqueça”, e em contraponto aos sistemas SARH não necessitam de sistemas de acompanhamento. Existem sistemas mistos, mas estes são pouco usados. Alguns sistemas usam uma variação da técnica SARH, com iluminação laser no lugar do radar, sendo pequenos e de reação muito rápida, além de altamente precisos. O sistema mais conhecido de orientação por comando (rádio) é o Rapier, que inicialmente tinha acompanhamento puramente ótico com alta precisão.



Os sistemas SAMs contam ainda com dispositivos IFF para diferenciar alvos inimigos de aeronaves amigas, a exceção dos MANPADS onde o alvo é identificado visualmente e sua existência não é tão importante, sendo que a maioria não os possui.

Os sistemas de longo alcance usam radares para detecção de seus alvos, e em alguns sistemas podem entregar para um radar de rastreamento o endereçamento do SAM até seu destino. Os sistemas de alcance menor tendem a ter detecção visual, podendo também se valer dos radares de vigilância, principalmente os mais recentes. Existem também os sistemas híbridos como o MIM-72 Chaparral disparado oticamente, mas com um radar de alerta antecipado e guiagem final a IR. 



Modelos de Mísseis SAM
  • Segunda Guerra Mundial
    • Enzian - Alemanha
    • Wasserfall - Alemanha
    • Rheintochter - Alemanha
    • Funryu - Japão

Sistemas Modernos

  • África do Sul
    • Umkhonto
    • Marlin
  • Alemanha
    • Roland
    • IDAS
    • LFK NG
  • China
    • TY-90
    • HQ-2
    • HQ-7
    • HQ-61
    • HQ-6
    • HQ-64
    • HQ-16
    • HQ-17
    • FL-3000N
    • KS-1/HQ-12
    • FM-3000
    • Sky Dragon 12
    • Sky Dragon 50
    • DK-10
    • FK-3
    • HQ-9
    • HQ-22
    • HN-5
    • QW-1
    • QW-2
    • QW-3
    • FN-6
    • KS-1 
  • Coréia do Norte
    • KN-06
  • Coréia do Sul
    • Chiron
    • KM-SAM
  • EUA
    • FIM-43 Redeye
    • FIM-92 Stinger
    • MIM-3 Nike Ajax
    • MIM-14 Nike-Hercules
    • CIM-10 BOMARC
    • MIM-14 Nike Hercules
    • MIM-23 Hawk
    • MIM-72 Chaparral
    • MIM-104 Patriot
    • RIM-24 Tartar
    • RIM-2 Terrier
    • RIM-8 Talos
    • RIM-7 Sea Sparrow
    • RIM-50 Typhon
    • RIM-66 Standard (SM-1MR/SM-2MR)
    • RIM-67 Standard (SM-1ER/SM-2ER)
    • RIM-113
    • RIM-116 
    • RIM-161 (SM-3)
    • RIM-162 ESSM
    • RIM-174 Standard ERAM (SM-6)
    • THAAD
  • França
    • Masurca
    • AS-20
    • Roland
    • Crotale
    • Mistral
    • MICA
    • PARS 3 LR
  • Grécia
    • Aris AA
  • Índia
    • Akash
    • Barak 8
    • Maitri
    • Trishul
    • Pradyumna 
    • Ashwin 
    • PDV 
  • Iran
    • Bavar 373
    • Fajr
    • Mehrab
    • Shahin
    • Shalamche
    • Misagh-1
    • Misagh-2
    • Qaem
    • Taer-I
    • Taer-II A, B e S
    • Sayyad-1
    • Sayyad-1A
    • Sayyad-2
    • Sayyad-3
    • Sayyad-4
    • Shahab Thaqeb
    • SM-1
    • Ya Zahra
    • Herz-e-nohom
    • Raad
    • Iraq
    • Al Arq
    • Al Hurriyah
  • Israel
    • Arrow 2
    • Arrow 3
    • Barak 1
    • Barak 8
    • David's Sling
    • Iron Dome
    • SPYDER
  • Itália
    • Aspide
  • Iugoslávia
    • R-25 Vulkan
  • Japão
    • Type 91
    • Type 03 Chu-SAM
    • Type 81 Tan-SAM
    • Type 93 "Closed Arrow" SAM
    • Type 11 Tan-SAM Kai II
  • Noruega
    • NASAMS
    • NASAMS 2
  • Paquistão
    • Anza I, II, III
  • Polônia
    • GROM
  • Reino Unido
    • Thunderbird
    • Blowpipe
    • Bristol Bloodhound
    • English Electric Thunderbird
    • Javelin
    • Rapier
    • Sea Cat
    • Sea Slug
    • Sea Dart
    • Sea Wolf
    • Starstreak/laser
    • Starburst/laser
    • CAMM
  • Romênia
    • CA-94
    • CA-95
  • Rússia
    • 2K11 Krug/SA-4 "Ganef"
    • 2K12 Kub/SA-6 "Gainful"
    • 2K22 Tunguska/SA-19 "Grison"/SA-N-11
    • Kashtan CIWS (naval gun-missile system including SA-19/SA-N-11)
    • 9K33 Osa/SA-8 "Gecko"/SA-N-4
    • 9K31 Strela-1/SA-9 "Gaskin"
    • 9K32 Strela-2, a.k.a. SA-7 Grail
    • 9K34 Strela-3/SA-14 "Gremlin"/SA-N-8
    • 9K38 Igla/SA-16 "Gimlet"/SA-18 "Grouse"/SA-24 "Grinch"/SA-N-10/SA-N-14
    • 9K333 Verba
    • 9K35 Strela-10/SA-13 "Gopher"
    • 9K37 Buk/SA-11 "Gadfly"/SA-17 "Grizzly"/SA-N-7/SA-N-12
    • Pantsir-S1/SA-22 "Greyhound"
    • 9K330 Tor/SA-15 "Gauntlet"/SA-N-9
    • 42S6 Morfey
    • S-25 Berkut/SA-1 "Guild"
    • S-75 Dvina/SA-2 "Guideline"/SA-N-2
    • S-125 Neva/Pechora/SA-3 "Goa"/SA-N-1
    • S-200 Angara/Vega/Dubna/SA-5 "Gammon"
    • S-300/SA-10 "Grumble"/SA-12 "Gladiator/Giant"/SA-20 "Gargoyle"/SA-N-6
    • S-350 (50R6) Vityaz
    • S-400 Triumf/SA-21 "Growler"
    • S-500 55R6M "Triumfator-M."
    • Strela 2/SA-7 "Grail"/SA-N-5
    • M-11 Shtorm/SA-N-3 "Goblet"
  • Suécia
    • RBS-70
    • RBS-23
  • Suíça
    • RSA
    • RSD-58
  • Tailândia
    • DTI-1G
  • Taiwan
    • Antelope
    • Sky Bow
  • Turquia
    • Atilgan PMADS
    • Zipkin PMADS
    • HiSAR
  • Multinationacionais
    • Aster  - França/Itália
    • RIM-116 EUA/Alemanha
    • Roland - França / Alemanha
    • MEADS - EUA/ Alemanha / Itália

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