Sem dúvidas o melhor avião de combate da atualidade é o Lockheed Martin F-22 Raptor, pois com sua tecnologia stealth é muito mais difícil de ser detectado que qualquer outro modelo de aeronave de combate. Por ser uma aeronave furtiva, ele tem como se aproximar de seus adversários antes de ser detectado e lançar seus 6 mísseis AIM-120 AMRAAM cada qual com 180 km de alcance. O desempenho do Raptor é ainda otimizado pelo radar AN/APG-77 com 400 km de alcance máximo.
Porém como nada é perfeito, o Raptor tem alguns problemas devido à utilização da tecnologia stealth, além do altíssimo preço e complexidade operacional, o Raptor aumenta seu RCS (seção transversal de radar) quando abre a baia de armas para disparar seus mísseis, perdendo assim parte de sua furtividade. Para manter sua seção reduzida de assinatura por radar de 0,01m² o Raptor deve permanecer totalmente limpo, isto é, com o trem de pouso recolhido, com a baia fechada e sem tanques ou mísseis externos.
Devido as duas baias internas, o Raptor perde espaço para combustível interno, sendo assim em missão real de combate, o Raptor deve utilizar dois tanques auxiliares externos, como pode ser visto na foto acima e aqui. Mesmo com os dois tanques externos seu alcance ainda é o menor dentre os Top 10 dessa lista. Com os tanques externos de 2270 litros, a assinatura do Raptor cai significativamente perante os novos radares russos Irbis-E e BARS.
É importante dizer também que sua furtividade é relacionada à detecção por radar, pois sua assinatura infra vermelha é igual a de outras aeronaves de combate. Em pós combustão um Raptor pode ser atingido por um míssil russo Vympel R-27ET a 120 km de distância.
Mesmo com a tecnologia do super cruise, que permite o Raptor atingir velocidade supersônica sem o uso de pós combustão, o motor ainda emite calor, hoje mísseis mais avançados de médio e curto alcançe são sensíveis ao ponto de "enxergar" alvos do tamanho de um cigarro aceso. Devido ao alto custo de produção e operação, o Raptor parou de ser produzido em 2009, mesmo com a encomenda ainda incompleta. Hoje os EUA operam 167 F-22, apesar de ainda controversa, a continuidade de sua produção ainda é discutida pelo governo e militares.
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