Os britânicos iniciaram seus projetos de mísseis anti-navio no fim da Segunda Guerra Mundial. A ameaça principal para a Royal Navy era a marinha soviética que criou uma "blue water navy" após o fim da guerra.
Durante a Segunda Guerra os britânicos usaram foguetes contra navios com sucesso. Os foguetes permitiam que as aeronaves realizassem manobras evasivas no "run in" e era eficiente contra submarinos e navios escoltas. As cabeça de guerra penetradoras mostraram ser bem melhores que as auto-explosivas.
Depois da guerra desenvolveram o foguete pesado Red Angel com 478kg e uma cabeça de guerra de 40kg sendo uma medida barata e rápida. Uma salva de foguete 127mm era considerado equivalente a salva de contratorpedeiro. Foguete pesado seria como o disparo de um couraçado. A ameaça eram os canhões de 152mm dos cruzadores Sverdlov contra as linhas de comunicações britânicas e os foguetes ainda eram insuficientes.
Os ataques das bombas guiadas alemães modelo Firtz-X contra os couraçados Roma e Waspite também impressionou a Royal Navy e queriam uma arma semelhante. No fim da Segunda Guerra desenvolveram um kit de guiamento para a bomba Tallboy, mas não tiveram sucesso.
Como os seus porta-aviões estavam sendo descomissionados, e eram poucos, precisavam de um míssil para uma aeronave anti-navio baseada em terra. Primeiro estudaram o projeto Blue Slug, uma versão do Sea Slug com a cabeça de guerra do foguete Red Angel. O projeto não passou do papel.
A Blue Boar de 1947 era uma bomba pesada guiada por TV com um campo de visão de 27,5 graus. O uso primário seria contra navios, mas virou uma arma do bombardeiro Valiant. Iniciou como Project G para uma bomba de 2270kg. A Blue Boar planaria em um angulo de 40 graus com alcance de 46 km. Podia ser disparada cega acima das nuvens, mas temiam que as contramedidas eletrônicas pudessem jamear o link de dados. Foi cancelada por ser pesada para ser levada no Gannet da Royal Navy.
A Yellow Sand também era uma bomba planadora "homing bomb" baseada na FritzX. Foi testada no bombardeiro Valiant, mas ainda era inadequada para o Gannet por ser grande.
Na década 50 os britânicos iniciaram o desenvolvimento da Green Cheese para os Valiant e depois foi pensada para equipar a aeronave que se tornou o Buccaneer. O alvo eram os cruzadores Sverdlov soviéticos. Adicionaram um motor foguete para mergulhar em um angulo de 30 graus. As asas eram dobráveis para caber no compartimento de armas do Buccaneer e Gannet. O sensor radar ativo ficava no nariz dando capacidade "dispare-e-esqueça". A bomba ficou cara e pesada (1.724kg) e foi cancelada.
Junto com a Green Cheese a Fairey estava desenvolvendo um míssil anti-navio com capacidade sea-skimming equipado com um motor turbojato Rolls-Royce Soar. A Green Cheese parecia uma aeronave pequena. Usaria um radar operando na banda X com capacidade de trancar no alvo após o disparo e podia voar bem baixo. O problema era o motor Soar que precisava de 30 segundos para acionar. Se aeronave tinha um radome atrás então tinha que retrair como Shackleton.
A Royal Navy gostava da idéia de um míssil com capacidade "sea-skimming" por ter mais chances de não ser atingida pelas defesas comparado com a Green Cheese. O alcance de 64km era bem maior e manteria os Gannet fora do alcance das defesas do alvo. O guiamento foi o maior problema e por isso foi cancelado.
A solução provisória foi a compra dos caças Scimitars equipados com o míssil AGM-12 Bullpup. O Bullpup tinha que ser disparado em mergulho com a aeronave em direção ao alvo e entrando no alcance das defesas. Era pouco confiável e pouco preciso sendo pouco usado em raros treinos na década de 1960. Então a RAF lançou os requerimentos OR.1168/GDA.101 em 1962 para desenvolver uma arma com capacidade stand-off e disparo baixa altitude. Os alvos possíveis incluíam pontes, aeronaves em bases aéreas e navios. Contra navios a capacidade desejada era de desabilitar as defesas do navio e afundar um navio pequeno. A capacidade anti-radar foi adicionada assim como um sensor passivo.
A Bristol propôs a bomba Tychon que era uma versão propulsada da Momentum. Era disparada a baixa altitude e subia para depois mergulhar no alvo. A Tychon teria projeto modular podendo receber sensores e cargas diversas incluindo ogiva nuclear e sensores de reconhecimento. Foi estudado até uma versão disparada de terra e uma versão naval disparada do lançador do Sea Slung. Os almirantes britânicos não gostaram da idéia.
Propostas estudadas pela Royal Navy para equipar suas aeronaves anti-navio. O exemplos acima foram todos cancelados.
Detalhes dos projetos propostos para a Royal Navy para um mísil anti-navio e os mísseis que foram usados no projeto Martel (AS.30 e RG.10).
Queriam um míssil com variantes com guiamento anti-radar e TV. Já pensavam em diminuir os riscos e custos e se juntaram aos franceses. A Matra estava desenvolvendo o míssil AS.37 com sensor passivo AD.37.
O projeto que foi adiante foi o AJ.168 que era um projeto anglo-francês e depois foi chamado de Martel. O Martel Iniciou como um projeto da Havilland chamado RG10 e da Matra R630 para um míssil anti-radar. O RG10 tinha asas cruciformes para ser levado internamente com duas asas dobradas. Era um projeto que participou da concorrência vencida para armar o Buccanneer.
Em 1963 a Havilland virou a Hawker Siddeley Dynamics e iniciou o desenvolvimento de uma versão com guiagem por TV do AS.37 que foi chamado de AJ.168. A Marconi desenvolveria o sensor de TV e o casulo de datalink. A imagem de vídeo do míssil seria passada para o datalink e o navegador usaria um joystick para controlar o míssil e ajustar a trajetória. Para disparos a longa distância usaria pontos de referência em terra. A altitude seria mantida por um barômetro.
MARTEL
O míssil passou a se chamar MARTeL Missile, Anti-Radiation. Television. O Martel foi introduzido no meio da década de 70 e afetou o conceito de ataque naval com a capacidade de disparar fora da área do alvo (stand-off) e alta precisão.
O Martel pesa 550kg e uma cabeça de guerra semi-perfurante de 150kg com raio de destruição de 30 pés. Tem 4,18 metros de comprimento e 40 cm de diâmetro. O Martel usa um motor foguete solido de dois estágios para aceleração e sustentação. Inicialmente foi equipado com um motor foguete de aceleração da Pheasant, mas a Basilie foi escolhida por já equipar o AS.37. O motor de aceleração Cassandra queima por 2,4 segundos e o de sustentação por 22,2 segundos. O alcance máximo é de 60km voando a Mach 0.9, mas o alcance efetivo é determinado pelos sensores sendo de 12 milhas para o Martel TV e 22 milhas para o Martel anti-radar.
Os testes de voo iniciaram em fevereiro de 1970 e até julho de 1973 foram disparados um total de 25 Martel TV. Os testes com o AS.37 iniciaram em setembro de 1974. Os testes com o Martel TV e Martel radar juntos foram em outubro de 1975 juntos provando o conceito.
O Martel foi produzido até a década de 70 com o Martel TV sendo produzida menos de mil unidades. O Martel operou até 1988 quando foi substituído pelo Sea Eagle. O último disparo foi nas Bermudas em exercícios pouco antes da guerra do Golfo iniciar em 1990.
O Martel atuou na Royal Navy no Buccanner até 1978 quando foram transferidos para a RAF. O Esquadrão 12 da RAF era um esquadrão de Vulcan e virou uma força dedicada para ataque marítimo. Os Buccanners tiveram seus cabides alterados pois as asas do Martel eram grandes. O trem de pouso foi reforçado pois voltaria com os mísseis enquanto a bombas seriam alijadas antes de pousar.
Em um disparo do Martel TV usaram um Phantom para tentar detectar o míssil no radar pois tinha o mesmo tamanho de vários mísseis soviéticos. Havia uma camada de nuvens no estande de tiro de 1.500 a 2.600 pés com o Martel disparado abaixo e o Phantom em direção contraria cima da camada a 3 mil pés. O navegador conseguiu trancar no míssil e na fase terminal a TV apagou e o Martel subiu na vertical e mergulhou errando o Phantom por pouco nas duas trajetórias.
O Martel entrou em serviço na Royal Navy em outubro de 1973 no Buccaneer S.Mk.2. Não foi instalado do F-4 Phantom para evitar duplicar a capacidade do Buccanner. Foi proposto a instalação no Nimrod e chegou a receber a fiação, mas nunca voou operacional. Os fios foram usados para apoiar a instalação dos mísseis Sidewinder para auto-defesa durante a guerra das Malvinas.
A França só usou o AS.37 e não o AJ-168. A França usa os AS.37 nos seus Jaguar e Mirages contra alvos no mar e em terra. O Iraque usou o Armat nos seus Mirage F1 e talvez o AS.37 contra radares iranianos. A França usou o AS.37 contra a Líbia na Operação Epervier. No dia 7 de janeiro de 1987 quatro caças Jaguar dispararam um Martel cada. Três falharam e um atingiu um míssil SA-6 líbio.
A RAF pensou em usar o Martel radar contra argentinos com as incursões Black Buck dos Vulcan, mas não confiavam que aguentaria um voo longo e alto pois não foi projetado para isso.
Foram propostas várias variantes como o Megaton Martel com ogiva nuclear e o Cluster Martel com dispensador de munição. O Active Radar Materl teve boa aceitação e acabou levando ao projeto Sea Eagle.
A RAF nunca gostou do Martel e considerou um fracasso. O datalink ocupava um cabide diminuindo a carga para três mísseis. O sensor de TV com datalink era fácil de jammear e não tinha capacidade qualquer tempo. Voava a média altitude sendo vulneráveis as defesas e só podia disparar uma arma de cada vez. Foi considerado sem validade como arma stand-off. Mesmo assim ainda era melhor que os perfis de ataque toss com bombas convencionais.
Diagrama de instalação do Martel nos Buccaneer.
Um Buccaneer equipado com dois Martel TV, um Martel anti-radar e um casulo de datalink.
Imagem de um Martel atingindo um alvo durante um teste em 7 de maio de 1968.
Operação do AJ.168
O Martel TV permite ver que o navegador veja o alvo com uma câmera vidicon da Marconi montada no nariz do míssil. O Buccanner recebeu uma TV na cabine que tinha sido projetada para o Phantom e F-111K. É necessário trancar no alvo antes do disparo, e precisa de muito treino. O navegador usa um joystick para centralizar a cruz de pontaria na TV e mantém o míssil no alvo até o impacto. A precisão é considerada muito alta. A precisão tinha um requerimento de um CEP de 10 pés, mas 20 pés era obtido facilmente.
Enquanto o Martel Radar dependo da emissão de um radar para guiar o AJ.168 não tem esta limitação. Por outro lado o Martel TV dependo de bom tempo e não opera a noite. O tempo necessário era 4/8 ou menos, com teto acima de 2 mil pés, e visibilidade mínima de 3 milhas. Geralmente opera de dia, 30 minutos após o nascer do sol ou antes do pôr do sol. Em céu claro a TV pode detectar um navio 15 minutos após o por do sol.
A TV tem maior contraste disparando direto para o sol tendo maior contraste entre o navio e o mar, mostrando uma boa silhueta do navio. Um disparo diagonal também aumenta o efeito da silhueta. O tamanho e o tipo de alvo também alteram o desempenho da TV assim como a velocidade e estado do mar. O rastro de um navio é fácil de ver na TV e pode ser vista antes do navio e antes mesmo de disparar. Os navios soviéticos podem lançar cortina de fumaça, mas pode até favorecer o ataque se demorar muito a ser criada.
O Martel TV voa a 2 mil pés mantendo altitude com um barômetro mas varia muito. De 18 mísseis disparados apenas cinco atingiram a altitude correta e o resto voou a cerca de mil pés com erro médio de 300 pés. O míssil pode voar mais alto ou menos dependendo do teto das nuvens.
Operação do AS.37
A versão anti-radar tem duas opções de sensores passivos. A aeronave leva os dois para aumentar as chances de sucesso. Os sensores podem detectar radares de vigilância primário, mas nenhum detecta radares de controle de tiro. Cada sensor faz busca em uma banda pré-programada ou uma frequencia se não conhece o radar.
Os testes mostraram capacidade de trancar em alvos logo acima do horizonte radar e bem antes de ser detectado. Como detecta um radar bem mais longe que é detectado os pilotos usam o radar da aeronave para determinar a melhor posição de disparo para evitar disparar fora do alcance do míssil.
O alcance útil a baixa altitude é de 17 milhas e atinge uma velocidade de cruzeiro a Mach 0,9. A versão anti-radar é disparado apenas a baixa altitude, mas acredita-se que possa ser disparado até 35 mil pés. O alcance estimado depende da natureza do trancamento, horizonte radar calculado e altitude da antena. O ataque terá muito alerta pois um Buccaneer voando a 200 pés pode ser detectado a 30nm bem antes de disparar a 16-17 nm. O AS.37 tranca no alvo antes do disparo e depois é lançado. O Martel anti-radar opera em qualquer tempo, como os modos de disparo toss, mas o sensor pode ser degradado em péssimas condições atmosféricas. O Martel anti-radar segue as emissões do radar inimigo, mas não tem garantia que irá emitir até atingir alvo. O Martel TV mais consistente neste aspecto.
O Martel anti-radar tem espoleta de proximidade ou impacto. O raio de destruição de 30 pés era considerado suficiente. Pode atingir um radar de navio e causar danos ao redor.
Depois do alvo ser adquirido o giroscópio leva três minutos para armar com o Buccaneer tendo restrição de manobras. Voando a 420 kts a sequência tem que iniciar a 38 nm do alvo para disparo a 17,5nm. A aeronave fica com restrição de manobras táticas e diminui a surpresa pois precisa usar o radar Blue Parrot bem antes do disparo. Com o disparo sendo realizado em um alcance menor o Martel terá menos erros de alinhamento e menos chances de ser atacado por um míssil do navio. O motor ainda estará funcionando e aumenta a energia e a capacidade de destruição.
Disparo de um AS.37 de um Mirage F1C frances durante testes.
Táticas do Martel
O Martel entrou em serviço em 1972/1973 e teve muitos problemas. O míssil criava muitas tarefas e modos de ataque e teve que ser levado por poucas aeronaves. O navegador ficava sobrecarregado em navegar, operar os mísseis, gerenciar o ataque, contramedidas eletrônicas e o alerta radar. Então tem que navegar, coordenar o ataque e monitorar as funções dos mísseis. Então só levava o míssil guiado por TV ou anti-radar.
Um ataque com o Buccaneer usando Martel considera a saturação das defesas do alvo coordenando um ataque múltiplo. Um Martel é disparado de cada ver por cada aeronave e fica vulnerável a todas defesas do alvo. Um ataque múltiplo pode saturar as defesas e garante pelo menos um acerto.
Geralmente o ataque é feito por pelo menos quatro aeronaves mais um Buccaneer atuando como Attack Director. Podem combinar os disparos de Martel TV e anti-radar. Pode ser dois com TV e dois com o anti-radar, em dois pares. O sucesso é maior com quatro mísseis por TV. O Martel anti-radar é usado mais para supressão de radar e o Attack Director pode levar dois. O objetivo é forçar o inimigo a manter seu radar em silêncio ou danificar as defesas do navio. Para confundir o ideal é atacar de uma direção diferente do ataque com os Martel TV.
O Attack Director é responsável pela coordenação geral do ataque, indicando o posicionamento, disposição e identificação positiva do alvo e manter o quadro tático geral antes, durante e após o ataque do Martel. O Attack Director opera como um scout destacando da formação a 100nm da posição do alvo. Fica mais tempo na área do alvo, mas a manobrabilidade, uso do alerta radar e de contramedidas eletrônicas pode dar imunidade razoável.
Após a identificação do alvo o Attack Director deve estar em posição para determinar a direção ideal do ataque e atuar como engodo. Sua presença pode compelir os navios inimigos a ligarem seus radares deixando vulneráveis aos Martel anti-radar. O Attack Director deve estar leve, mas leva dois Martel anti-radar para atacar radares de vigilância. O risco é perder a surpresa.
Táticas de disparo do Martel com um Attack Director coordenando e suprimindo as defesas. O Martel tem sensor passivo, mas foi usado apenas em operações anti-navio nos Buccaneer da RAF. Os Buccaneer que operavam na Alemanha não foram equipados com o Martel. Nos treinos os Buccaneer "disparam" seus mísseis e depois continuam voando em direção ao alvo simulando o míssil para treinar os tripulantes dos navios. Eram chamados de ataques ASMD (Anti-Ship Missile Defence).
Um ataque com o Martel TV poderá ser atrapalhado por contramedidas eletrônicas. O radar Blue Parrot é usado para designação e também poderá ser jameado para negar informações de distância. Os Buccaneers ainda podem ser aproximar para usar a potencia do radar para "burnthrough", mas com risco de entrar no alcance das defesas. Então o alvo tem que ser designado na aproximação com poucas varreduras do Blue Parrot.
No ataque com os Martel TV a formação fica em padrão de espera em um ponto de controle designado pelo Attack Director a 60-70nm do alvo voando a 200 pés. Quando chamados se espalham distantes 1-2 milhas um do outro. Fazem manobra pop up para dar uma ou duas varrida com o radar e determinar a posição do alvo e descem novamente. Voam a 420kts para ter uma melhor manobrabilidade caso o alerta radar de um alerta.
O disparo é feito a 200 pés esta altitude dá imunidade contra os mísseis SA-N-1 e SA-N-3. Se existem mais navios ameaçando podem fazer o "run in" a menos de 200 pés. Depois do disparo o Buccaneer inicia a manobra pós lançamento (Post Launch Manoeuvre - PLM) a 420kts e está bem mais próximo do alvo. Disparando no alcance máximo tem que subir para 500 ft para manter o alinhamento com o datalink, mas não consideram que diminui as chances do Buccaneer de sobreviver.
A distância ótima para disparo do Martel TV é de 8-10 milhas diminuindo as chances aquisição por radares de defesa e diminui o disparo de mísseis SAM. Então o Martel tem que ter o giroscópio calibrado a 31 nm. O radar Blue Parrot é usado para marcar alvo em um grupo a 40nm. O disparo a 8-10 nm ainda deixa a aeronave longe do alcance dos mísseis SA-N-4. A manobra pós disparo é feita com facilidade para fugir da área do alvo.
Os Buccaneer geralmente levam dois Martel anti-radar dois pois a maioria dos alvos tem dois radares de vigilância. O sensor passivo pode conseguir trancamento intermitente já a 25-30nm. O disparo é feito a 12-15 e deve atingir o alvo antes dos Martel TV.
A versão anti-radar pode operar com "run-pairs" com dois mísseis em cada asa do Buccaneer, mas apenas um é disparado. A outra opção é um par de Buccaneer com um míssil anti-radar e um com guiamento por TV. O Martel TV é selecionado primeiro e logo está pronto para disparo.
Dois mísseis anti-radar são usados para atacar os radares de vigilância soviéticos tipo Topsail e Headnet enquanto as outras partes do navio seria atacado pelo Martel TV. Cada navio soviético teria um ponto de pontaria. Provavelmente seria uma instalação de mísseis anti-navio ou o centro de operações de Combate. Outro ponto ideal seria no logo da acima linha d'água para evitar erro. O Buccaneer ainda pode levar mais quatro bombas de 454kg no compartimento interno de armas para um ataque subsequente contra alvos com defesas já degradas pelo Martel.
Closes do míssil Martel.
Aviation Art de um Buccaneer S.Mk 2BG disparando um Martel.
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