Artilharia Divisionária da 1.ª Divisão de Exército
Artilharia Divisionária (1ª Divisão de Exército) | |
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Brasão da AD/1 | |
País | Brasil |
Corporação | Exército Brasileiro |
Subordinação | 1ª Divisão de Exército |
Denominação | Artilharia Divisionária Cordeiro de Farias |
Sigla | AD/1 |
Criação | 1915 |
Comando | |
Comandante | Gen Bda Antonio Ribeiro da Rocha Neto[1] |
Comandantes notáveis | |
Sede | |
Sede | Niterói - Rio de Janeiro |
Endereço | Fortaleza de Santa Cruz da Barra |
Internet | www.ad1de.eb.mil.br/ |
A Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército (AD/1), conhecida também pelo nome histórico Artilharia Divisionária Cordeiro de Farias, é um Grande Comando de Artilharia subordinado à 1ª Divisão de Exército.[2] Sua sede localiza-se em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Seu nome histórico é uma homenagem ao marechal Osvaldo Cordeiro de Farias,[3] comandante da Artilharia Brasileira na Segunda Guerra Mundial.
História[editar | editar código-fonte]
Criada em 23 de fevereiro de 1915 com a denominação de 3ª Brigada de Artilharia, englobava o QG, o 1º RAM, o 6º RAM e o 3º GO (3º Gp Art Pesada), todos no Rio de Janeiro. Em 1919, a 3ª Brigada de Artilharia passou a denominar-se 1ª Brigada de Artilharia, englobando novas OM.
Na década de 1930, ocorreu a substituição da 1ª Brigada de Artilharia pela Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Infantaria. Em 1943, com a criação da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, constituiu o núcleo da Artilharia Divisionária da 1ª DIE, sendo responsável pelo apoio de fogo que tornou possível as vitórias da Força Expedicionária Brasileira nos campos da Itália.
Em 1971, o Decreto n.º 01 mudou a denominação da 1ª DIE para Primeira Divisão de Exército, razão pela qual passou a denominar-se Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.
Em 26 de junho de 1981, pela Portaria Ministerial 638, o Exército atribuiu à AD/1 a denominação histórica de Artilharia Divisionária Cordeiro de Farias, em homenagem ao Marechal Oswaldo Cordeiro de Farias, seu Comandante durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 31 de dezembro de 2005, transferiu-se para as instalações da histórica Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em Niterói, onde se encontra atualmente.[4][5]
Organizações Militares Subordinadas[editar | editar código-fonte]
- Comando Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército - Niterói
- Bateria de Comando da Artilharia Divisionária da 1ª DE (Bateria Gaggio Montano) - Niterói
- 11º Grupo de Artilharia de Campanha (Grupo Montese) - Rio de Janeiro
- 14º Grupo de Artilharia de Campanha (Grupo Fernão Dias) - Pouso Alegre
- 21º Grupo de Artilharia de Campanha - (Grupo Monte Bastione) - Niterói[6]
Comandantes[editar | editar código-fonte]
Desde a sua criação até a presente data, a Artilharia Divisionária Cordeiro de Farias já teve 58 Comandantes. Dentre eles, podem-se destacar os seguintes:
- João Batista Mascarenhas de Morais, 8º Comandante (entre 10 de agosto de 1938 e 8 de abril de 1940)[7], Comandante da Força Expedicionária Brasileira.
- Salvador César Obino, 10º Comandante (entre 21 de julho de 1941 e 24 de março de 1943)[8], ex-Ministro-Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas;
- Oswaldo Cordeiro de Farias, 12º Comandante (entre 16 de novembro de 1943 e 10 de outubro de 1945)[9], Comandante da Artilharia na Força Expedicionária Brasileira, governador do Rio Grande do Sul e de Pernambuco, patrono da AD/1.
- Octávio Saldanha Mazza, 14º Comandante (entre 30 de janeiro de 1946 e 10 de dezembro de 1948)[10], ex-Chefe do Estado-Maior do Exército[11] e ex-Ministro-Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas;
- Vicente de Paulo Dale Coutinho, 26º Comandante (entre 1 de dezembro de 1965 e 27 de janeiro de 1967)[12], ex-Ministro do Exército.
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