5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado
5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado | |
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Estado | Paraná |
Subordinação | 5ª Brigada de Cavalaria Blindada |
Sigla | 5º GAC AP |
Criação | 1894 |
Comando | |
Comandante | Coronel João Gustavo Barbosa de ALBUQUERQUE |
Sede | |
Endereço | Marechal Floriano Peixoto , 9090, Boqueirão - Curitiba - CEP 81730-000 |
O 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (5º GAC AP) é uma unidade de artilharia autopropulsada, do Exército Brasileiro, aquartelada em Curitiba (Paraná). O Grupo tem por missão fornecer apoio de fogo de artilharia à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada. Possui a denominação histórica de Grupo Salomão da Rocha, em homenagem ao Capitão Salomão da Rocha, que sob o comando do Coronel Moreira César tombou na Campanha de Canudos.
Histórico[editar | editar código-fonte]
A Unidade tem origem no 6° Regimento de Artilharia Montada, criado em 1894 e enviado para Curitiba a fim de reforçar as tropas do governo contra a ameaça federalista que vinha do Sul do País.
Conforme o contexto histórico do Exército da época, teve diversas denominações na primeira metade do século XX: 6º Regimento de Artilharia de Campanha, 3° Regimento de Artilharia Montada e 9° Regimento de Artilharia Montada. No entanto, conservou sempre a mesma raiz, tendo como armamento principal os canhões Krupp alemães tracionados por cavalo.
Com o passar do tempo e a evolução da Arte da Guerra, os pesados canhões de posição tiveram que se desaferrar do terreno. Toda a Artilharia, cada vez mais, deveria acompanhar o crescente dinamismo das “armas-base” e suas manobras. Para isso, em um primeiro estágio, lançou-se mão do “nobre amigo”, o cavalo, leal companheiro de inúmeras gerações de artilheiros. Posteriormente, o material passou a ser tracionado por viaturas motorizadas.
A partir de 1958, o então 5° Regimento de Obuses recebeu o obuseiro 105 mm M101, iniciando-se nova etapa de modernização de seu material, caracterizada pela maior rapidez na entrada em posição para a realização de seus fogos largos, densos e profundos.
Em 1972, a Unidade foi o primeiro Grupo de Artilharia brasileiro a receber o material norte-americano 105 mm Autopropulsado M 108. Dava-se um passo importante para a modernização da Artilharia brasileira, dotando-se de material compatível com o apoio a tropas caracterizadas pela proteção blindada e pela mobilidade. Recebeu, então, sua denominação atual.
Desde sua origem, o Grupo participou de diversas operações: Guerra do Contestado (1912-1916), Revolução de 1924, Revolução de 1930, Revolução de 1932, Missões de vigilância do litoral brasileiro durante a 2ª Guerra Mundial, missões de manutenção da ordem interna nos atribulados anos de 1954, 1956 e 1964.
O 5° GAC AP, forma, nos dias de hoje, jovens cidadãos conscientes da importância da sua história, mantendo-se fiel ao legado de destacadas contribuições para a Artilharia e para o Brasil.[1]
Emprego e composição[editar | editar código-fonte]
Apoiar pelo fogo a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e suas peças de manobra, manutenção de viaturas blindadas de combate e de seus obuseiros, além de excelente nível de instrução para a execução do tiro de artilharia.
O 5º GAC AP é integrado por 4 Baterias a 6 canhões autopropulsados cada, totalizando 24 equipamentos M-108 de 105 mm.
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