quarta-feira, 7 de junho de 2017

Classe "Argos"





    A Armada tem atribuídas, também para patrulha, um conjunto de lanchas. A classe “Argos” (1ª Série) dispõe de cinco navios, de projecção e construção nos estaleiros do Arsenal de Afeite. Com menos de dez anos de serviços, os navios de 90 toneladas têm uma tripulação de oito homens e autonomia para 1.350 milhas, podendo atingir os vinte e oito nós. São navios armados com duas MG-42 e projectados para operar em condições de mar mais adversas que os seus sucessores.



Tipo
Lancha de Fiscalização
Comprimento
27m
Tonelagem
94 toneladas
Velocidade Máx.
26 nós
Guarnição
8

Classe "Viana do Castelo"



    Esta classe - de concepção e construção portuguesa - foi projectada na década de 90 com o fim de substituir um grande número de navios que eram usados, de forma inadequada e custosa, na patrulha da ZEE portuguesa (corvetas das classes "João Coutinho" e "Baptista Andrade" e patrulhas "Cacine"). O programa prevê um total de doze navios cuja construção em estaleiros portugueses se iniciou em 2003 com a entrega dos dois primeiros navios prevista para 2005. Dez navios serão configurados para patrulha costeira, havendo dois optimizados para operações de balizagem e combate à poluição. Além de equipamento adicional, estes receberão provavelmente algumas alterações no casco e no projecto e uma motorização diferente. Aos navios desta classe caberão as seguintes missões: patrulhar, vigiar e fiscalizar as águas costeiras e oceânicas de jurisdição nacional; apoiar e controlar actividades económicas, cientificas e culturais ligadas ao mar; executar operações de busca e salvamento (SAR) no mar; colaborar na defesa do ambiente, nomeadamente na prevenção e combate à poluição marítima.
    Em 2004, o primeiro navio da classe foi baptizado "Viana do Castelo", em homenagem à cidade e a sua vocação marítima, bem como, ao facto de ser nos Estaleiros Navais de Viana do castelo (ENVC) que se leva a cabo a construção de tais navios.
    O primeiro NPO 2000 terá um custo aproximado de 35 milhões de euros, sendo previsível uma redução de preço para os seguintes. O navio deslocará 1.600 toneladas e terá cerca de 79 metros de comprimento. Com uma guarnição de apenas trinta e dois homens poderá receber provisoriamente outras trinta e duas pessoas, o que o torna particularmente útil para missões de busca e salvamento e apoio a operações anfíbias. O navio armado com uma peça de 40mm disporá de capacidade de comando e controlo, comunicações de concepção nacional e de pista para helicóptero. A sua autonomia é de cerca de trinta dias de operação ou cinco mil milhas à velocidade de quinze nós (pode atingir os vinte nós).
    Recentemente, no decurso de visita oficial do Ministro da Defesa português à Tunísia foi discutida a possibilidade deste país adquirir navios da classe NPO 2000 para a sua Marinha. Anteriormente outras nações - nomeadamente a Argentina, Marrocos e a Argélia - haviam mostrado, igualmente, interesse no projecto dos ENVC.

Tipo
Navio de Patrulha Oceânico (NPO 2000)
Comprimento
83,1m
Tonelagem
1.600 toneladas
Velocidade Máx.
20 nós
Autonomia
5.000 milhas a 15 nós
Armamento
1 reparo de 40mm
SensoresOs radares dos NPO serão 2 Manta 2000A fornecidos pela Kelvin Hughes, usados como radar de navegação e de apoio de aproximação ao helicóptero.
Guarnição
35 (apto a receber mais 32 elementos)
Número de Unidades
12 (dois navios em construção de doze encomendas firmadas)

Classe "Cacine"



    Para patrulha costeira a Armada dispõe de uma frota de cerca de quatro navios da classe “Cacine” - estes navios que operam, por vezes, no ambiente oceânico, ainda que de forma limitada. Inicialmente, existiam dez patrulhas, de construção nacional, projectados na década de 60 e destinados a operar nas calmas águas costeiras africanas. Por isso, a sua operação nos arquipélagos dos Açores e Madeira tem-se revelado, por vezes, difícil.
O seu armamento e tonelagem restringem-nos a missões de patrulha e fiscalização, não tendo, assim, qualquer função de combate ou apoio.
São navios dispendiosos no tocante à sua operação e com tripulação excessiva. Por tais motivos, optou-se, em sua substituição, pelo projecto de concepção nacional NPO 2000 (Navio de Patrulha Oceânica).

Tipo
Navio de Patrulha
Comprimento
44m
Tonelagem
310 toneladas
Velocidade Máx.
20 nós
Autonomia
4.400 milhas a 12 nós
Armamento
2 peças Bofors de 40mm em reparo simples
2 MG-42 de 7,62mm
SensoresRadar de navegação Kelvin Hughes 1007
Guarnição
 33
Número de Unidades
4

Classe "João Coutinho"



    A corveta "João Coutinho" é o primeiro da série de seis navios construídos em estaleiros estrangeiros, com base num projecto nacional. A urgência na construção ditou, em parte, a atribuição da encomenda a estaleiros estrangeiros. Assim, os três navios primeiros foram entregues aos estaleiros Blohm & Voss na Alemanha e os outros três na empresa Nacional Bazan (actual IZAR) de Construções Navais Militares em Espanha. Os navios possuem pista para helicóptero, podendo servir como navio de apoio a operações anfíbias. Como armamento principal contam com um reparo duplo de 76,2mm.
    Entre os anos de 1970 e 1975 levaram a cabo diversas missões em África, nas ex-colónias portuguesas de Angola, Moçambique, Guiné e Cabo Verde.
    Com a descolonização, em 1975, as corvetas passam a desempenhar actividades na ZEE nacional: busca e salvamento, vigilância e fiscalização das águas territoriais, participando ainda em exercícios nacionais e viagens de instrução.
    Em 1998, duas corvetas - "Honório Barreto" e "João Coutinho" - desta classe fizeram parte da força naval que Portugal enviou para resgatar civis nacionais e guineenses durante a guerra civil na Guiné-Bissau.


Tipo
Corveta
Comprimento
85m
Tonelagem
1.380 toneladas
Velocidade Máx.
22 nós
Autonomia
5900 milhas a 18 nós
Armamento
1 reparo duplo de 76mm US Mk33
1 reparo duplo Bofors de 40mm/60
SensoresRadar de navegação RM 1226C
Radar de navegação KH1007
Guarnição
72
Número de Unidades
4

Classe "Baptista Andrade"



  As corvetas “Baptista Andrade” resultam de uma evolução das “João Coutinho” com vários avanços tecnológicos e algum armamento e sensores mais sofisticados. A nova classe foi concebida para missões de escolta oceânica. A deia original era usar esta classe em missões da NATO, mas restrições financeiras impediram a aquisição do armamento e equipamento inicialmente desejados.
    Na década de 80 ainda se estudou a instalação de mísseis anti-navio Exocet nas “Baptista Andrade”, mas por falta de verbas tal acabaria por não ocorrer. Para além do seu armamento contam com uma pista que permite receber um helicóptero abordo.
    Em 2000 os navios foram alvo de remodelação, que consistiu entre outras coisas, na degradação da sua capacidade como navios de combate, adequando-os, essencialmente, para o desempenho de missões de patrulha e busca e salvamento na ZEE.  A sua substituição está prevista a curto prazo, com a construção em estaleiros portugueses dos patrulhas oceânicos (NPO 2000).

Tipo
Corveta
Comprimento
84,5m
Tonelagem
1.400 toneladas
Velocidade Máx.
23 nós
Autonomia
5.900 milhas a 18 nós
Armamento
1 peça de 100mm Mod 68  (Creusot-Loire)
2 reparos Bofors de 40mm para luta anti-aérea
lançadores triplos de torpedos Mk 32 (desactivado)
Sensores
Radar de busca aérea Plessey AWS-2
Radar de navegação Decca RM-316P
Direcção de Tiro Thomson-CSF Pollux
Guarnição
107
Número de Unidades
3

Classe "Albacora"



Esta classe foi projectada na década de 50  para complementar a classe Narval na armada francesa. Actualmente as marinhas do Paquistão, Espanha, Portugal e África do Sul continuam a operar submarinos desta classe.
Em 1964, Portugal encomendou um total de quatro submarinos desta classe, tendo posteriormente o quarto sido vendido ao Paquistão. Os equipamentos e características destes submarinos eram os ideais para o cenário onde operava, as colónias africanas, contudo com o aparecimento de novas tecnologias os submarinos mostravam-se inadaptados às novas missões que lhes eram impostas, assim nos anos 80 estas unidades receberam uma modernização nos seus sensores.
Em Julho de 2000 o N.R.P. "Albacora" (S-163) foi desactivado, totalizando 33 anos de serviço. Desde 1995 que se vem equacionando um sucessor para esta classe. Espera-se o abate do último submarino em 2009, com a chegada do primeiro dos dois U-209PN em Janeiro do mesmo ano.
Entre as suas missões mais marcantes destaca-se a sua participação nas operações da Guiné-Bissau, em 1998, e na operação "Sharp-Guard" durante o embargo imposto à antiga Jugoslávia.
Um dos dois submarinos da marinha portuguesa, o N.R.P. "Barracuda", iniciou em Janeiro de 2004 um novo ciclo operacional, após ter sido sujeito a um período de revisão geral que durou um ano e meio. Nos finais de 2003, o N.R.P. "Delfim" esteve, por sua vez, atribuído ao Flag Officer Sea Training. No mesmo ano, durante o exercício Swordfish 2003, um submarino português permitiu um maior realismo num cenário de luta ASW, actuando, igualmente, em operações de transporte e colocação em território hostil de forças especiais.
Em Janeiro de 2004, um submarino da Armada Portuguesa participou - oficialmente - pela primeira vez numa missão de combate ao tráfico droga, tendo vigiado e seguido uma embarcação suspeita e recolhido informações e dado úteis para uma força que abordou o mesmo, na qual se incluíam elementos do DAE (Destacamento de Acções Especiais) do Corpo de Fuzileiros da Armada e, mesmo, um helicóptero e uma corveta.

Tipo
Submarino Convencional a Diesel (Classe Dapnhé)
Comprimento
57,8m
Tonelagem
Superfície- 869 toneladas
Submerso- 1.042 toneladas
Velocidade Máx.
Superfície- 13 nós
Submerso- 16 nós
Profundidade Máx.
300m
Autonomia
4.500 milhas
Armamento
Torpedos "L3" e "E14", 12 tubos de lançamento (8 a ré e 4 a vante)
Guarnição
54
Número de Unidades
2

Classe "João Belo"



Constituem juntamente com as fragatas Meko 200 os principais meios de combate da Armada. Inicialmente foram recebidos quatro navios, porém, actualmente apenas se encontram na activa três fragatas.
Estes navios pertencem à classe  "Comandant Rivière" de construção francesa e foram encomendados pelo governo português na década de 1960 e construídos nos estaleiros franceses de Nantes. Atendendo aos requisitos da Armada para operar nos combates nas colónias africanas as fragatas foram equipadas para realizar estas missões.
Com o fim da Guerra Colonial, ficou patente que o seu armamento era incapaz de fazer frente às mais recentes ameaças de mísseis de cruzeiro. A capacidade de defensiva (principalmente anti-míssil) e ofensiva (que não incluía mísseis de cruzeiro) tinham sido neglicenciadas a favor de outras mais indicadas para operações ao largo da costa. Uma modernização envolvendo a capacitação destas fragatas com novos sensores e sistemas de armas deveria ter sido feita, mas acabou por não se realizar e apenas com a chegada de novos navios se veria estas necessitadas colmatadas.
A modernização destes navios apenas ocorreria no final da década de 1990 (quando tinham já uma vida operacional de 30 anos), com a modernização a ocorrer em apenas três dos quatros navios iniciais, visto que a N.R.P. "Roberto Ivens" tinha sido abatida em 1998.  A falta de verbas implicou apenas algumas alterações: foram modernizadas as acomodações e instalações para tripulantes, a capacidade para armazenamento de água doce foi aumentada, os sensores e sistemas electrónicos modernizados, e retiraram-se a terceira peça de 100mm (Mod55) e o morteiro anti-submarino. Esta modernização permitiu essencialmente capacitar o navio para o cumprimento de missões de manutenção de paz e prolongar a sua vida operacional.
Actualmente cumprem na Armada as missões de treino e luta ASW, embora mais recentemente tenham participado em missões de paz e em vários exercícios. 
Em 2000,  no âmbito da missão da UNTAET, parte para Timor-Leste a N.R.P. "Hermenegildo Capelo", tendo como função render a N.R.P. "Vasco da Gama" (Meko 200), prestando auxílio à população timorense durante o processo de transição.
Recentemente, em 2001, a fragata N.R.P. "Sacadura Cabral" integrou a EUROMARFOR uma frota constituída por vasos de guerra de Portugal, França, Espanha e Itália. No âmbito desta missão participou entre outros, nos exercício Trident d'Or e Tapon cujo fim é avaliar as prestações dos navios nas missões de luta ASW.
Espera-se que estes navios continuem a navegar até 2010, altura em que se pensa virem a ser substituídos por unidades novas ou usadas que correspondam aos requisitos da Armada para um navio com capacidade de defesa de área.

Tipo
Fragatas de Luta ASW (Classe Commandant Rivière)
Comprimento
102m
Tonelagem
2.230 toneladas
Velocidade Máx.
26 nós
Autonomia
7.500 milhas
Armamento
2 peças de 100mm Mod55
2 peças de 40mm Bofors para luta anti-aérea
2 lançadores triplos de torpedos Mk 32
Torpedos Mk 46
Guarnição
197
Número de Unidades
3

Classe "Vasco da Gama"



Presentemente as fragatas da classe "Vasco da Gama" são os navios mais modernos e capazes da Armada Portuguesa. As três fragatas foram encomendadas na década de 1980, tendo sido entregues ao longo de 1991. Cabe a estes navios a missão principal de luta ASW, embora possuam capacidade para realizar outras missões. 
A sua aquisição significou um grande avanço tecnológico com a  introdução de sofisticados armamentos e sensores, como mísseis, e permitiu a operação de helicópteros a partir dos navios da Armada Portuguesa, já que até aí as plataformas existentes não possuíam hangar. 
Os navios estão capacitados para conduzir modernas operações militar (inclusive de manutenção de paz), para as quais estão equipados com modernos sensores e equipamentos electrónicos, como o MCCIS (Mariteme Comand and Control Information System) e um sistema de comunicações de concepção portuguesa, o SICC (Sistema Integrado de Controlo de Comunicações).
As fragatas embarcam no seu hangar dois helicópteros Westland Super Lynx Mk 95, que são usados principalmente para missões de lutas ASW para as quais podem ser armados com os torpedos Mk 46.
Cabe também a estes navios a patrulha da costa portuguesa, garantindo quando necessário a busca e salvamento na ZEE, assim como a fiscalização das pescas nesta. 
Após ter participado nas operações de embargo naval à Jugoslávia, a fragata N.R.P. "Vasco da Gama" esteve em missões na Guiné em 1998 aquando do resgate de portugueses durante a guerra civil, e em 2000 deslocou-se a Timor para apoiar as populações durante o período de transição. Mais recentemente coube a Portugal o comando da Stanavforlant e durante este período foram as fragatas da classe "Vasco da Gama" que serviram como navio de comando da restante esquadra. Convém referir que Portugal mantém permanentemente nesta esquadra da NATO uma fragata desta classe.

Tipo
Fragatas de Luta ASW (Meko 200)
Comprimento
115m
Tonelagem
3.300 toneladas
Velocidade Máx.
32 nós
Autonomia
4.100 milhas 
Armamento
1 peça de 100mm Mod68 CADAM
2 lançadores quadrúplos de mísseis Harpoon
1 lançador óctuplo de mísseis Sea Sparrow
1 sistema de defesa de ponto Vulcan Phalanx 20mm
2 lançadores triplos de torpedos Mk 32
Torpedos Mk 44 e Mk 46
Helicópteros
2 Westland Super Lynx Mk 95
Guarnição
180 (inclui grupo aéreo)
Número de Unidades
3

Caça-bombardeiro Dassault/Dornier Alpha-Jet



    É um caça-bombardeiro subsónico destinado a treino avançado e apoio aéreo próximo. Portugal recebeu a sua frota – que totaliza quase cinquenta aeronaves – em 1993. A frota nacional foi usada anteriormente pela Alemanha que a cedeu a Portugal em troca da utilização da base aérea de Beja pela Luftwaffe. Por isso, as aeronaves nacionais são destinadas essencialmente a missões de ataque, ao contrário da versão ao serviço do Armée de l'Air - usada para treino e instrução.
   O número de aeronaves operacionais não é constante, já que nenhuma aeronave foi definitivamente abatida ao serviço. Os aparelhos estão atribuídos às Esquadras 301 e 103, baseadas em Beja. A Esquadra 301 tem como missões o apoio aéreo próximo e ataque ao solo. A Esquadra 103 utiliza as suas aeronaves na conversão operacional de pilotos e treino avançado. Paralelamente, foi formada a Parelha da Cruz de Cristo - cuja primeira exibição se deu em 2002, durante o 50º aniversário da FAP, então, como o nome de Flying Display Team - que tem actuado em algumas cerimónias do ramo e que é constituída por dois instrutores da Esquadra 103.
    O primeiro acidente com estas aeronaves ocorreu em Outubro de 2003, fruto da colisão no ar entre dois aviões Alpha-Jet. Como consequência deste ocorreu a perda de um deles, tendo o outro ficado seriamente danificado - mas conseguindo aterrar em segurança. Do acidente não, porém, resultaram vítimas mortais.

Motor2 SNECMA-Turbomeca Larzac 04-C20
Autonomian.d.
Velocidade Máxima1018 km/h
Altitude Operacional1.4021 m
Peso Máximo7.500 kg
ArmamentoPara ataque ar-solo: o canhão Mauser de 27mm (num pod amovível), bombas para fins gerais (Mk-82 HD/LD, Mk-20 e Cluster BL 755) e foguetes (LAU-51A e LAU-3 B/A)
Para guerra electrónica: pods de guerra electrónica EL-70-72, que podem ser instalados no banco traseiro dos Alpha-Jet (seis pods no total).
Para reconhecimento fotográfico: pod de reconhecimento fotográfico equipado com 3 câmaras VINTEN de 70 mm
Número de Aeronaves19

Caça-bombardeiro Lockheed Martin F-16


    Com o abate dos F-86 Sabre, em Junho de 1980, a FAP ficou sem um caça destinado à defesa do espaço aéreo nacional. Para colmatar tal lacuna, o ramo esperava receber caças F-5E Tiger II. No entanto, tal aquisição não foi efectuada, tendo sido adquiridos caça-bombardeiros A-7P Coisair II - óptimas aeronaves para missões de ataquee e apoio aéreo, mas bastante limitadas no combate ar-ar. Assim, somente com a chegada dos caças F-16 OCU Block 15 - em Julho de 1994 - Portugal voltaria a dispôr de uma frota apta a realizar missões de defesa aérea.
    Foram, assim, recebidos um total de vinte caças ao abrigo do programa Peace Atlantis I, de 1990. Para operar estas aeronaves, a Esquadra 201 foi reactivada. Presentemente, esta mantém permanentemente duas aeronaves armadas e prontas a descolar - em QRA (Quick Reaction Alert).  A Esquadra 201 possui como missões principais: defesa aérea, luta aérea defensiva e intercepção, realizando, também, as missões secundárias de interdição aérea, apoio aéreo ofensivo e missões TASMO.
    Até ao momento, o único conflito bélico em que o F-16 participou, sob as insígnias da FAP, foi em 1999, nos Balcãs. Para o mesmo foram destacados três caças e respectivos pilotos e pessoal de apoio.
    A primeira e única perda de um F-16 ocorreu a 8 de Março de 2002, num trágico acidente que provocou a morte do piloto e a destruição do aparelho.
    Paralelamente às operações da Esquadra 201, a FAP pretende vir a constituir-se uma segunda esquadra, passando, então, a FAP a contar com duas esquadras de caças modernizados. Por agora, os F-16 modernizados serão operados pela Esquadra 201. Para isso, a partir de Outubro de 1999, foram recebidas - ao abrigo do programa Peace Atlantis II - 25 células de F-16 OCU provenientes da USAF. Uma aeronave adicional (monolugar) irá ser modernizada para compensar o F-16 acidentado.
    A entrega oficial do primeiro F-16 modernizado (um monolugar) deu-se, a 26 de Junho de 2003, nas instalações das OGMA.

Motor1 Pratt & Whitney F100-PW-220E
Autonomia3.891 km
Velocidade MáximaMach 2.05
Altitude Operacional16.750m
Peso Máximo10.594 kg
RadarAN/APG-66
Armamento
Para ataque ar-solo: mísseis Maverick (de guiagem por infra-vermelhos e câmara), bombas para fins gerais e rockets. Em fase de integração/aquisição encontram-se as JDAM (Joint Direct Attack Munition) e a JSOW (Joint Standoff Weapon).
Para defesa aérea: o canhão M-61 A1 de 20mm e mísseis AIM-9 Sidewinder e AIM-120 AMRAAM. Refere-se o interesse do ramo pelo AIM-9X.
Para guerra electrónica: pods AN/ALQ-131 para guerra electrónica e interferência.
Número de Aeronaves20

Avião de Patrulha e Fiscalização Marítima CASA C-212-100 Aviocar





    Aquando da sua aquisição, Portugal planeava utilizar a frota de aviões Aviocar de fabrico espanhol, essencialmente, em missões de transporte e ligação no Ultramar e de curto alcance. Porém, o fim do conflito nas ex-colónias ditou a utilização, já em território português, da frota noutras missões, como a patrulha e vigilâncias marítima.
    A Esquadra 401 possui, hoje, sete aeronaves C-212 série 100 e outras duas da série 300. Utiliza-as em missões de buscava e salvamento e apoio à vigilância marítima. Paralelamente, as mesmas são empregues em missões de reconhecimento fotográfico.


Motorn.d.
Autonomia5h de voo/7h de voo com depósitos auxiliares
Velocidade Máxima370 km/h
Altitude Operacional6.600 m
Peso Máximo6.500 kg
Número de Aeronavesn.d.

Avião de Patrulha e Fiscalização Marítima CASA C-212-300 Aviocar



    Os Aviocar portugueses da série 300 foram recebidos em 1994 e estão integrados na Esquadra 401. Até então a componente aérea do Sistema de Fiscalização e Controle das Actividades de Pesca (SIFICAP) era assegurada por três C-212-100. Em relação aos anteriores, os novos Aviocar são aeronaves mais modernas, com maior autonomia e um radar mais potente, destinadas a patrulha marítima, fiscalização de pescas e combate à poluição. A sua operação está atribuída à Esquadra 401, tendo como missões: a patrulha da costa portuguesa, vigilância marítima, fiscalização das pescas, busca e salvamento, fotografia aérea, guerra electrónica e reconhecimento.
    Como curiosidade: em 1995, um Aviocar da FAP (C-212-300 – matrícula 17201) esteve presente no stand da CASA do Salão de Le Bourget. Foi aliás, o primeiro avião com a Cruz de Cristo a estar presente no mesmo.
    Apesar da substituição da frota principal, os Aviocar série 300 permanecerão em serviço.

Motor 2 motores turbo hélice Garret (modelo - ?)
Autonomia7h de voo
Velocidade Máxima370 km/h
Altitude Operacional7.620 m (para velocidade de cruzeiro)
Peso Máximo8.100 kg
Número de Aeronaves2

Avião de Patrulha/Luta Anti-Submarina Lockheed P-3P Orion



    Os actuais cinco avião da frota nacional estão integrados na Esquadra 601. Como missões cabe-lhes a patrulha marítima, luta anti-submarina, operações de busca e salvamento, luta anti-navio e de minagem da costa. Paralelamente, levaram já a cabo missões de vigilância e combate à poluição, tráfico de droga e participaram em operações nos PALOP.
    As células nacionais pertenceram à Austrália, tendo sido dotadas de novos sensores e modernizadas - originando a versão P.
    A sua operação inicia-se no ano de 1988. Desde então, um Orion esteve destacados entre 1992 e 1996  unas operações de embargo à Federação Jugolávia e um outro apoiou as operações de resgate  na Guiné-Bissau (1998).
    Em Setembro de 2004, o Ministro da Defesa anunciou que numa parceria com a Alemanha, Portugal adquiriu a frota de aviões P-3C Orion da Holanda, cabendo-lhe um lote de cinco aviões de um total de treze. O negócio no valor de 70 milhões de euros vem, assim, cancelar os planos da FAP para modernizar a actual frota - modernização para a qual tinham sido feitos contactos com a Lockheed Martin. As aeronaves adquiridas serão recebidas a partir de 2005, estando prevista a sua modernização nas OGMA, recorrendo-se, para tal, a verbas inscritas na LPM (Lei de Programação Militar). Por sue turno, as actuais células serão, segundo a mesma fonte, ou vendidas a outros países ou usadas para fornecimento de sobresselentes.

Motor4 Allison T56-A-14
Autonomia16h de voo
Velocidade Máxima760 km/h
Altitude Operacional8.900 m
Peso Máximo64.410 kg
Armamento
Para luta anti-navio: mísseis AGM-84D Harpoon
Para luta anti-submarina: torpedos Mk 46, apto a lançar minas
Número de Aeronaves(uma aeronave - 14801 - desactivada)

Westland Super Navy Lynx Mk95



Presentemente, os helicópteros Lynx constituem um importante sistema de armas na Armada portuguesa. Equipando as fragatas Meko 200 estas aeronaves fornecem às forças navais capacidade para realizar missões de luta ASW para lá do alcance dos sistemas de armamento dos navios dos quais são orgânicos, e graças à sua reconhecida polivalência são igualmente usados pelo ramo na execução de outras missões e no apoio a outras unidades operacionais.
O Lynx teve origem num acordo entre a França e Inglaterra em 1968, com o qual ambos os países produziram conjuntamente três modelos de helicópteros. As primeiras entregas deram-se em 1974.
A Guerra das Malvinas em 1982, foi o primeiro conflito bélico deste helicóptero, onde obteve enorme sucesso na destruição dos navios argentinos. Na Guerra do Golfo, repetiu-se o sucesso, os Lynx destruíram várias lanchas iraquianas usando mais uma vez os mísseis Sea Skua. 
Na marinha portuguesa, a sua aquisição deu-se com a chegada das três fragatas da classe "Vasco da Gama", tais navios possuem capacidade para transportar e operar até dois helicópteros, para equipar os navios foi escolhido o modelo britânico Westland Super Lynx. O contracto para aquisição de cinco aparelhos foi assinado em 1990, tendo as cinco unidades (três novas e duas modernizadas) foram recebidas entre Agosto e Novembro de 1993, sendo incorporadas à Esquadrilha de Helicópteros da Armada. Assim, as Meko 200 apenas passaram a dispor das aeronaves embarcadas operacionais a partir de Janeiro de 1995.
Operacionalmente os Lynx são também usados pelo Corpo de Fuzileiro da Armada, permitindo o treino dos militares em operações de transporte táctico e heli-assalto. Os mergulhadores e o Destacamento de Acções Especiais (DAE) são outras forças que podem recorrer aos helicópteros Lynx, como já o faz em exercícios, para realizar incursões em território inimigo e transporte de tropas.
Uma das mais importantes participações destas aeronaves num cenário bélico foi em 1998, na Guiné-Bissau. Tendo sido usadas no resgate dos civis. Em Timor, embarcados nas fragatas Meko 200 realizaram missões de apoio às populações locais.
Para luta ASW, os os Lynx recorrem aos seus modernos sensores, como o sonar acústico Bendix AQS-18, ou sendo guiados pelo sonar das fragatas. Como armamento estão armados com os modernos torpedos Mk 46, dando a estes helicópteros capacidade quer contra submarinos, quer contra navios de superfície.
No futuro existe a intenção de adquirir mais 3 unidades de modo a garantir um total emprego destes meios nas fragatas (dois em cada fragata) e manter uma capacidade treino em terra. Certo é que os Lynx continuaram a ser um dos mais importantes meios da Armada garantido uma rápida e eficaz resposta a qualquer missão para a qual sejam chamados.

Peso Máx.
5.126 kg
Armamento
Torpedos Mk 46
Velocidade Máx.
400 km/h
Autonomia
593 km
Tripulação
3
Número de Unidades
5

Helicóptero Utilitário Ligeiro Sud-Aviation/Aerospatiale SE-3160 Alouette III


    O Alouette III é um helicóptero ligeiro polivalente e com uma sólida experiência bélica. Esta aeronave resulta de uma evolução do Alouette II, desenvolvido pela Sud-Aviation, de modo a atender às exigências dos militares franceses de um helicóptero ligeiro polivalente. O primeiro protótipo fez o seu primeiro vôo em 1959.
    Portugal adquiriu as primeiras unidades em 1963, e desde logo se tornou num dos maiores operadores deste helicóptero com um total de 142 aparelhos encomendados e foi o primeiro país a usá-lo em combate. Durante os vários anos em que actuaram nas colónias ultramarinas realizaram vários tipos de missões, desde transporte ou evacuação médica até apoio de fogo e escolta. No total perderam-se 30 aparelhos. Com o fim da Guerra Colonial a maior parte destas aeronaves foram vendidas ou canibalizadas para fornecerem peças sobresselentes aos Alouette III operacionais. 
    Presentemente servem na Esquadra 552 destacada na Base Aérea nº11- Beja. Das 18 aeronaves existentes, foram destacadas 4 para a missão da ONU em Timor em 2000. Durante esta missão, num trágico acidente que vitimou aos dois ocupantes, tendo a tripulação saído ilesa, foi perdido um Alouette III. Em Abril de 2002 ocorre um novo acidente, desta vez em Portugal, que provoca a perda de um aparelho e dos ocupantes. 
    A Esquadra 552 conta com um total de 16 aeronaves operacionais. Às quais cabem as missões de transporte aéreo táctico, escolta, apoio de fogo e evacuações médicas e actuando conjuntamente com os helicópteros SA-330 Puma e forças militares do Exército. 

Peso Máx.
2.200 kg
Armamento
Variável
Velocidade Máx.
210 km/h
Autonomia
520 km
Tripulação
1+6
Número de Unidades
16

Helicóptero de Transporte Médio Sud-Aviation/Aerospatiale SA-330H Puma



    O Puma teve o início do projecto na década de 60, quando o Exército Francês requeriu um estudo para o desenvolvimento de um helicóptero táctico de transporte. O primeiro protótipo voou em 1965,  e após algumas modificações no projecto original e testes com o novo protótipo o Puma começou a ser entregue em 1969.
    Em Portugal a aquisição do Puma teve origem na necessidade de complementar os Alouette III em serviço. Foram recebidos um total de 13 aeronaves do tipo SA-330C entre 1969 e 1971. Posteriormente foram destacados para missões em Angola e Moçambique, tendo sido inclusive os primeiros Puma a entrar em combate.
Com o fim dos conflitos em África, os helicópteros foram destacados de novo em bases aéreas portuguesas. Em 1979 os Puma recebem uma modernização nas OGMA para os padrões SA-330H com a instalação de modernos equipamentos de navegação (incluindo um radar) e flutuadores insufláveis necessários às missões de busca e salvamento. Posteriormente em 1988 os Puma sofreram uma remotorização, as turbinas Turboméca Turmo IV de 1.400 hp foram substituídas pelas Turboméca Makila A1A de 1.990 hp.
    Presentemente executam missões de busca de salvamento e de combate SAR, estando as 10 aeronaves existentes atribuídas às Esquadra 751 da Base Aérea nº6- Montijo e Esquadra 711 da Base Aérea nº4- Lajes. As actuais aeronaves serão substituídas pelos novos EH-101, um total de 12 aeronaves adquiridas em 2001, estando prevista a chegada destas primeiras aeronaves a partir de 2004.
    O abate dos Pumas ocorrerá, gradualmente, entre 2004 e 2006. Eventualmente, alguns poderão ser adaptados para apoio ao combate a incêndios, mantendo-se a sua operação e manutenção a cargo da FAP.

Peso Máx.
6.400 kg
Velocidade Máx.
310 km/h
Autonomia
560 km
Tripulação
3+16 
Número de Unidades
10

Helicóptero Médio/Pesado Polivalente Agusta/Westland EH-101 Merlin



    Em Dezembro de 2001 foi concluído o concurso para a substituição dos helicópteros SA-330 Puma da Força Aérea e anunciada a aquisição de doze helicópteros Agusta/Westland EH-101 por 446 milhões . Lançado em 1999, o concurso havia seleccionado, anteriormente, três concorrentes: o norte-americano S-92 pela Sikorsky, o EH-101 pela Agusta/Wstland e o Cougar pela Eurocopter.
Refira-se que a aquisição pelo GALE de um número suplementar de helicópteros EH-101 foi, na altura, equacionada pelo Ministro da Defesa (ver notícia), Dr. Rui Pena. Contudo, tal opção foi descartada face à conclusão que o EH-101 constituía uma opção mais dispendiosa e menos eficiente que a oferecida pelo NH-90.
    Para fiscalização de pescas estarão disponíveis duas aeronaves com equipamentos compatíveis com as restantes aeronaves do SIFICAP (Sistema de Fiscalização e Controlo das Actividades da Pesca). Os EH-101 para CSAR (Combat SAR) poderão integrar o agrupamento aéreo do futuro LPD da Armada portuguesa e terão instaladas metralhadoras lateralmente e na rampa da aeronave, assim como, equipamento de detecção e protecção contra guerra electrónica, mísseis e blindagem nos pontos vitais da aeronave.
    Para missões SAR, a aeronave pode realizar missões até 1.750km, isto sem recorrer a reabastecimento aéreo. Para missões CSAR o raio operacional do EH-101 situa-se nos 750km (com 5.550kg de combustível). Tanto os helicópteros para busca e salvamento, como os para CSAR terão capacidade de receber um kit especial que lhes possibilita serem reabastecidos em voo.
    A nível mundial o EH-101 foi adquirido por vários países: Canadá, Itália, Reino Unido, Japão e Dinamarca. Em Janeiro de 2005, foi anunciado que o helicóptero US-101 (versão norte-americana do EH-101 comercializada nos Estados Unidos) fora seleccionado como o novo “Marine One” - aeronave encarregue do transportar do Presidente norte-americano - vencendo a competição com o S-92.
    A 22 de Dezembro de 2004, foi entregue oficialmente, em Itália, o primeiro helicóptero EH-101 da Força Aérea. A entrega dos restantes aparelhos far-se-á ao ritmo de um por mês. A recepção dos primeiros helicópteros em território nacional deu-se em Fevereiro de 2005. A sua operação caberá à esquadra 751, baseada no Montijo, que garantirá, igualmente, dois destacamentos - um nas Lajes (dois helicópteros) e outrro em Porto Santo (um helicóptero). Entretanto, a esquadra 711 (Lajes, Açores) irá ser extinta. Os actuais SA-330 Puma serão abatidos gradualmente até 2005, sendo que estão ser realizados estudos para que possam vir a ser usados no combate a incêndios.

Peso Máx.
14.600kg
Motores
3 RTM322 (o terceiro motor é usado apenas para aterragens, descolagens ou em emergências)
Sistemas
Sistema de busca FLIR/LLTV (Looking Infra-Red/Low-Level Television) Star Saphire II
Radar APS-717P com cobertura a 360º.
Velocidade Máx.
309 km/h
Autonomia
648 km
Capacidade de Carga
30 passageiros
45 militares
16 macas e pessoal médico
1 viatura ligeira
Número de Unidades
2 helicópteros para fiscalização de pescas
6 helicópteros para busca e salvamento (SAR - Search And Rescue)
helicópteros para Combate SAR (CSAR)
Total: 12 helicópteros

Obus M-114


Este modelo, cujo desenvolvimento remonta à década de 40, é ainda hoje usado em inúmeros países do mundo, incluindo em algumas unidades da Guarda Nacional dos EUA. Com a sua produção iniciada em 1941, mais de seis mil peças foram produzidas. Esta peça pode disparar uma vasta gama de munições, das quais a mais regularmente empregue é o projéctil HE M107. O seu alcance de mais de 14 mil metros e calibre tornam esta peça particularmente indicada para apoio de fogo a unidades de retaguarda, já que embora menos móvel que os obuses auto-propulsados, garante um significativo poder de fogo.
O exército português possui 6 unidades rebocadas operacionais, que inicialmente foram atribuídas ao RALIS. Com a sua extinção, foram atribuídos à Escola Prática de Artilharia em Vendas Novas. Actualmente são usados para instrução, embora possam constituir uma bateria operacional da Unidade para as Brigadas de Defesa Territorial. É possível que existam ainda mais peças em reserva.

Peso 
5.760 kg
Calibre
155mm
Alcance
14,6 km
Tripulação
11
Tipo
Rebocado
Número de Unidades
6

Obus OTO Melera/Otobreda Model 56



Esta peça de artilharia teve o seu início de produção em 1967. Fabricada pelo OTO Melera (actualmente Otobreda) para o exército italiano esta foi exportada e operada por mais de 30 nações, com um total de perto de 2.500 peças produzidas. Caracterizada pelos seus ângulos de elevação e capacidade para combate contra carros de combate - através do emprego de munições especiais - tornaram-na predilecta entre as unidades de infantaria ligeira, nomeadamente entre unidades aero-transportadas e forças da NATO.
Em Portugal foram adquiridos um total de cerca de 24 peças. Serviram no Regimento de Artilharia nº4 até à chegada dos Light Gun, em 1998. 
Actualmente encontram-se em serviço no Grupo de Artilharia de Campanha da BLI (Reg. de Artilharia nº5), embora o grau de operacionalidade destas peças seja bastante reduzido. Estão incorporadas na 2º BBF (Bateria de Bocas de Fogo) perto de 12 peças, utilizadas em conjunto com viaturas tácticas Unimog.

Peso 
1.290 kg
Calibre
105mm
Alcance
10,5 km
Tripulação
7
Tipo
Rebocado
Número de Unidades
12